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Adeyula Rodrigues, moradora de Vila Velha no Espirito Santo, está entre os mais de 46 milhões de brasileiros que deram entrada no pedido do Auxílio emergencial. A capixaba tem dois filhos, de 7 e 11 anos e está sem trabalho desde que foi exonerada do cargo de auxiliar de secretaria escolar da prefeitura de Vila Velha, em março de 2019.
Adeyula conta que teve seu auxílio emergencial negado e ao consultar a sua carteira de trabalho digital encontrou dois empregos em aberto, sendo um com o cargo de “presidente da República”.
De acordo com as regras para solicitação do benefíco, ela deveria estar habilitada para receber o auxílio, mas o aplicativo informa que ela é uma trabalhadora formal e, portanto, não tem direito aos R$600.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Espírito Santo informa que Adeyula está cadastrada como “cuidadora” e a opção “presidente da República” sequer consta no sistema.
Até o momento a capixaba já tentou resolver a sua situação com o Recursos Humanos da prefeitura, com a ouvidoria e com a SEDU (Secretaria de Estado da Educação), mas não teve sucesso.
Nas redes sociais os internautas estão perguntando o que ela faria como presidente e Adeyula já deu a sua resposta:
“Sou a favor do isolamento social. É a única forma de protegermos as nossas vidas. Assim, o auxílio emergencial é fundamental para nos mantermos neste momento. Mas quem devia receber não está recebendo. Se eu fosse presidente, iria regularizar essas informações, fazer uma análise decente e fazer esse dinheiro chegar a quem precisa. Porque sei que tem muitas pessoas precisando”.
HURB