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Até agora nenhuma organização terrorista reivindicou o atentado, mas os militantes do grupo Boko Haram têm usado mulheres e meninas como bombas humanas para impor um estado islâmico na maior economia africana.
“A rapariga tinha mais ou menos dez anos e duvido muito que ela soubesse o que levava amarrado ao corpo”, disse o vigilante civil, Ashiru Mustapha. Segundo ele, o artefato detonou quando os vigilantes faziam o controle de entrada no mercado.
“O detetor de metais assinalou a presença de algo suspeito quando a menina foi revistada, mas, infelizmente, a explosão deu-se antes que ela pudesse ser isolada”, acrescentou, considerando ter “quase a certeza de que a bomba foi detonada por meio de um controle remoto”.
Em dezembro, outro ataque no mesmo mercado 10 pessoas morreram, e na semana anterior mais de 45 pessoas foram mortas no mesmo local.