Manchete nos Jornais para este Domingo 22 de Abril de 2012

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Apuração de negócios do Cachoeira começará com bagagem maior de depoimentos – Isolada, Argentina assusta os empresários – Após pressão por queda de juros, agora é a vez das tarifas – Manifestações pedem celeridade no julgamento do mensalão – Infraero nem sequer conhece as plantas dos terminais que administra – Aumenta a impunidade no trânsito – Trânsito: Celular ao volante rendeu 45 mil autuações em 2011 no DF  – Passageiros sofrem mais em solo do que em voo

O Globo

Manchete: Brasil ajudou a traficar armas para a Argentina

Rede clandestina foi montada pela União Soviética; aviões saíam da Líbia

Na Guerra das Malvinas, em 1982, o Brasil participou de complexa operação clandestina de suprimento de armas para a Argentina, montada pela União Soviética e apoiada por Cuba, Peru, Líbia e Angola, revelam José Casado e Eliane Oliveira. Com base em documentos do Conselho de Segurança Nacional e do Itamaraty, foi possível montar o quebra-cabeça que mostra como a ditadura argentina se valeu de uma ponte aérea de armamento com destino a Buenos Aires, com escalas nos aeroportos de Recife e do Galeão, que chegou à média de dois voos diários. Do outro lado da guerra, a Grã-Bretanha recebia ajuda dos EUA, o que motivou os soviéticos a mobilizarem o ditador cubano Fidel Castro para atuar em favor dos argentinos. E o Brasil, enquanto mantinha o discurso oficial de neutralidade, ajudava o governo do general-ditador Leopoldo Galtieri a receber mísseis e aviões russos procedentes da Líbia. (Págs. 1, 22 e 23)

Posto de gasolina no laranjal de Cachoeira

Citado pela Polícia Federal como parte do esquema de Carlinhos Cachoeira, o posto T10, em Goiânia, tinha outro papel: lá, parlamentares como Demóstenes Torres e Jovair Arantes justificavam gastos com verba indenizatória do Congresso. O posto fez doações de campanha a políticos ligados a Cachoeira. (Págs. 1 e 3 a 13)

Governo vai baixar tarifas de bancos

BB e Caixa serão usados para forçar a queda de taxas cobradas nas instituições privadas

Após usar os bancos públicos para derrubar juros e taxas de administração dos fundos, o governo quer agora baixar as tarifas bancárias. O Planalto avalia que BB e CEF podem liderar movimento de queda generalizada das taxas cobradas. Segundo estudo, os custos administrativos e operacionais dos bancos são quase o dobro de Europa, EUA e Ásia. (Págs. 1 e 41)

Foto-legenda: Jardim suspenso na Zona Portuária

Tombado como patrimônio histórico, o Jardim do Valongo, na encosta do Morro da Conceição, será reinaugurado em junho, após passar por revitalização. (Págs. 1 e 29)

Rio+20: Geração 92 prega hábitos sustentáveis

A dois meses da conferência Rio+20, jovens nascidos no ano da Rio-92 falam dos hábitos ecologicamente corretos de uma geração crescida na era dos debates ambientais, mas admitem os “pecados” de uma juventude cercada de grifes e tecnologia. (Págs. 1 e 47)

França julga Sarkozy hoje nas urnas

O presidente Nicolas Sarkozy enfrenta o socialista François Hollande, buscando a difícil vitória que lhe permitirá sonhar reverter o favoritismo do rival no 2º turno. (Págs. 1, 48 e 49)

A história de mora

No discurso da anticandidatura, a inspiração de Ulysses para “Navegar é preciso” não foi Pessoa, mas Caetano. (Págs. 1 e 20)

Caetano Veloso

O novo filme com Camila Pitanga, o lamento por ter perdido Bob Dylan e até um palpite sobre o destino da CPI do Cachoeira. (Pág. 1 e Segundo Caderno)

Ilhas Malvinas: Brasil apoiou tráfico de armas para Argentina
As nuvens prenunciavam chuva forte em Brasília na noite da sexta-feira 9 de abril de 1982. O chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro assistia ao “Jornal Nacional”, quando recebeu um telefonema do brigadeiro Saulo de Mattos Macedo, chefe do Comando Aéreo Regional: um avião cubano invadira o espaço aéreo brasileiro.

No mundo da Guerra Fria, Brasil e Cuba não mantinham relações diplomáticas. Por esse motivo, pela manhã, o Itamaraty negara permissão a um voo da Cubana de Aviación rumo a Buenos Aires. Às 20h40m, o chanceler telefonou para o presidente da República, general João Figueiredo. Minutos depois, dois caças decolaram da base de Anápolis — com alguma dificuldade porque a iluminação da pista fora afetada por raios — em direção ao ponto indicado pelos radares, 300 quilômetros a oeste de Brasília.

Seguiu-se um tenso balé noturno a oito mil metros de altitude. Durou tensos 82 minutos. Só acabou quando os pilotos brasileiros anunciaram a decisão de atirar. O jato russo Ilyushin II 62-M, matrícula CUT-1225, aterrissou em Brasília às 22h12m. Impressionou agentes da Aeronáutica por um detalhe: tinha capacidade para decolar com 165 toneladas de peso e 180 passageiros, mas na cabine estavam apenas três pessoas — o diplomata cubano Emilio Aragonés Navarro, mulher e neto. Só puderam seguir viagem depois de seis horas de negociações entre os governos do Brasil e da Argentina. Nada se sabe sobre a carga.

(…)

“Gradualmente” — registrou o Conselho de Segurança Nacional em memorando ao presidente Figueiredo—-, a Argentina estreitava “seus contatos com o Brasil, em graus diversos de formalidade”. E requeria “cooperação em termos mais concretos”. Brasília começou a receber lista de pedidos: créditos e facilidades para operações triangulares de comércio com a Europa; aviões para entrega imediata; bombas incendiárias e munição para fuzis; sistemas de radar e querosene de aviação, entre outras coisas. O Itamaraty recomendava “tratamento favorável” a quase tudo, enquanto a tensão aumentava no ritmo da marcha da frota britânica pelo Atlântico Sul.

Verba indenizatória é gasta em posto de gasolina ligado a Cachoeira
Um posto de gasolina, em Goiânia, que financiou a campanha do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), depois de receber indiretamente recursos da Delta Construções via empresas de fachada, também foi usado pelo senador e por dois deputados para justificar altos gastos com combustíveis. O Posto T-10 foi acusado pela Polícia Federal de receber recursos das empresas de fachada Brava Construções e Alberto & Pantoja, ligadas a Carlinhos Cachoeira. As duas, por sua vez, receberam repasses da Delta Construções.

O estabelecimento fez doações para campanhas eleitorais ao mesmo tempo em que forneceu a parlamentares notas fiscais para reembolso do Congresso, a título de verba indenizatória, que totalizam R$ 381,5 mil. O valor é referente a pagamentos dos últimos três anos. Do total, R$ 133 mil foram apresentados pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Os gastos do senador goiano tornaram o posto um dos 20 maiores prestadores de serviço do Senado Federal desde abril de 2009, mês em que começou a ser divulgado o inteiro teor das notas fiscais entregues pelos senadores.

Nas eleições de 2010, Demóstenes recebeu doação de R$ 32,6 mil do posto, dinheiro que teria como origem a Construtora Delta, no entendimento da Polícia Federal. As relações de Demóstenes com o posto vão além da doação e dos gastos com a verba indenizatória. Em 2010, o senador também apresentou notas fiscais do posto para prestar contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de R$ 165,3 mil que teriam sido gastos na sua campanha.

Na Câmara dos Deputados, dois parlamentares apresentaram as maiores notas com grandes valores do posto desde 2009, ano em que a Câmara também começou a detalhar em seu portal a destinação da verba extra para o exercício do cargo: Jovair Arantes (PTB-GO) apresentou notas do Posto T-10 que totalizam R$ 140,4 mil e Sandro Mabel (PMDB-GO) apresentou notas que somam R$ 103,8 mil.

Manifestações pedem celeridade no julgamento do mensalão
Na semana em que o Judiciário dominou o noticiário – por causa da dança das cadeiras no comando das principais instituições e também por farpas trocadas por autoridades – as pessoas elegeram o Poder como um dos principais alvos do protesto que levou 12 mil manifestantes à Esplanada dos Ministérios. A estimativa da Polícia Militar é maior do que esperava a organização: 11 mil haviam confirmado presença pelo Facebook. Eles exigiram do Supremo Tribunal Federal (STF) a votação do processo do mensalão.

No Rio, cerca de 50 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado em frente ao posto 9, em Ipanema, também para cobrar dos ministros do STF celeridade no julgamento do mensalão. Quem passou pela praia foi convidado a assinar uma petição pública que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski no dia 25, quando integrantes dos grupos Transparência Brasil e Queremos Ética na Política têm audiência marcada com o ministro. Lewandowski é revisor do processo, que tem o Joaquim Barbosa como relator.

Ministro da Saúde nega reunião com auxiliar de Cachoeira
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou ontem que teve contato com o ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Wladimir Garcez, flagrado em conversa telefônica com o chefe falando sobre reunião com o ministro para discutir negócios do grupo na área da saúde. — Já falei que não (tive contato), nunca — disse Padilha, neste sábado, em evento da campanha de Fernando Haddad (PT) no auditório do Sindicato dos Engenheiros, no centro de São Paulo.

Foi a primeira vez que o ministro falou publicamente sobre sua citação nos grampos da Operação Monte Carlo, revelada na última semana pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Na gravação registrada em março de 2011, Garcez diz a Cachoeira que Padilha teria autorizado seu grupo a dar sequência a um negócio na área da saúde.

“Teve a conversa com o Padilha, todos os outros lá, o chefe de gabinete, e [ele] achou interessante: faz o projeto, mostra o que que é, ele fala o que que é possível lá dentro e dá para nós um veredicto lá. Mas que autorizou a gente a tocar pra frente o negócio, que eles têm condição de ajudar”, diz Garcez a Cachoeira no áudio.

No evento em São Paulo, o ministro ficou irritado com as perguntas dos repórteres sobre o tema e houve tumulto quando um de seus assessores empurrou jornalistas para que o petista passasse sem responder os questionamentos. — Não vim como ministro, hoje é o Haddad — justificou Padilha.

Maior empreiteira do PAC, Delta será alvo de investigação na CGU
Empresa suspeita de ter ligações com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta será alvo de um processo administrativo da Controladoria Geral da União (CGU). A decisão foi tomada na sexta-feira pelo órgão e pela Casa Civil da Presidência da República. A portaria determinando a investigação será publicada na segunda-feira. Ao final do processo, se considerada inidônea, a Delta será proibida de firmar novos contratos com a administração pública.

Na última sexta-feira, foi divulgado que a Delta Construções vai sair do Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela reforma do estádio. Neste sábado, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que a saída da empreiteira do consórcio não vai afetar o cronograma das obras. No caso dos contratos antigos, haverá uma análise caso a caso. Uma obra que esteja perto de ser concluída, por exemplo, poderá ser mantida. Segundo a CGU, nesses casos a interrupção da obra pode representar mais custos do que a sua conclusão.

A CGU tem conhecimento de irregularidades envolvendo a Delta pelo menos desde 2010, quando a Polícia Federal, em conjunto com a própria CGU, deflagrou a Operação Mão Dupla. “Segundo as investigações, que se iniciaram no primeiro semestre de 2009, constatou-se a existência de esquema criminoso voltado à prática de fraude em procedimentos licitatórios, superfaturamento, desvio de verbas e pagamentos indevidos em obras de infraestrutura rodoviária realizadas pelo Departamento Nacional de InfraEstrutura de Transportes no Estado do Ceará – DNIT/CE”, diz a CGU em seu site a respeito da Operação Mão Dupla.

Em Pernambuco, juíza pede ajuda para não morrer
Às voltas com a tramitação de 3.400 processos no fórum da cidade sertaneja de São José do Belmonte — no qual, na última quinta-feira, faltava até água nas torneiras —, a juíza Fabíola Michele Muniz Mendes de Moura enfrenta outro problema na justiça: quer provar que realmente foi vítima de tentativa de homicídio por parte de três policiais militares que faziam sua própria segurança. Dois deles foram escalados para protegê-la mesmo tendo integrado um grupo de 19 PMs que respondem por crime de tortura em processo à época sob responsabilidade da juíza.

O inquérito contra os PMs foi arquivado, mas ela não se conformou. Diz que muita coisa está sem explicação e afirma que ainda corre risco. O Tribunal de Justiça de Pernambuco, porém, não concorda: não só lhe negou escolta como já quis aposentá-la, apesar da pouca idade: 35 anos. E tentou provar sua insanidade mental, submetendo-a a dois exames médicos. Mas os resultados mostraram que Fabíola está apta para exercer suas funções.

Até 2011, ela respondia pelo fórum de Tabira, a 405 quilômetros de Recife, no sertão do Pajeú. Lá, diz Fabíola, há muitos assassinatos que indicam a ação de grupos de extermínio. Na comarca, ela diz que recebia recados como: “diga à juíza que quem manda na cidade somos nós”.

Após pressão por queda de juros, agora é a vez das tarifas
O governo prepara uma nova ofensiva para reduzir o custo financeiro no país. Depois da estratégia bem-sucedida de usar os bancos públicos para derrubar os spreads (diferença entre o custo de captação e as taxas cobradas pelos bancos) e os juros, o Palácio do Planalto tem como próximo alvo as tarifas bancárias.

Um estudo do Banco Central (BC) mostra a enorme diferença entre as tarifas cobradas por bancos privados e públicos, mas, ainda assim, o governo avalia que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal podem liderar um movimento de queda generalizada dos valores cobrados por esses serviços, como aconteceu com os juros. O estudo do BC revela, por exemplo, que para fazer um cadastro e abrir uma conta em um banco público, os correntistas desembolsam, em média, R$ 31,67, enquanto esse mesmo serviço custa, em média, R$ 390 nas instituições privadas. Nos extremos, dependendo do perfil do cliente e do banco, esta mesma tarifa pode variar de zero a R$ 5 mil.

Segundo dados do BC, um DOC custa, em média, R$ 15,31 nas instituições públicas e R$ 81,34 nos bancos privados. Já o turista que pretende viajar ao exterior tem de pagar uma tarifa de R$ 62,86 para comprar moeda estrangeira nos bancos públicos. O custo médio desse serviço nas instituições privadas chega a R$ 145,60.

Isolada, Argentina assusta os empresários
O clima de mal-estar em muitos países, até mesmo de sócios da Argentina no Mercosul, em relação a políticas e atitudes do governo de Cristina Kirchner não começou com a expropriação de 51% da Repsol-YPF. Em março passado, por exemplo, um grupo de 40 países apresentou uma queixa por escrito à Organização Mundial de Comércio (OMC) pelas barreiras impostas pela Casa Rosada ao comércio.

O crescente protecionismo argentino também gerou críticas formais e enfáticas por parte dos governos do Uruguai e Paraguai e, menos ruidosas, do Brasil. A estratégia econômica e comercial da administração K provoca temor entre empresários locais e estrangeiros e, segundo analistas argentinos, poderia aprofundar o isolamento de um país que hoje está em quinto lugar no ranking de investimentos estrangeiros diretos na América Latina, abaixo dos vizinhos Brasil, Chile, Peru e Colômbia.

O jornalista argentino Fernando Laborda publicou semana passada um artigo no “La Nación” intitulado “Brigados com o mundo”. No texto, Laborda comparou a expropriação da Repsol à invasão das Malvinas, comandada pelos militares argentinos em abril de 1982. “As comparações costumam ser odiosas. Mas vale lembrar que, durante os preparativos para a Guerra das Malvinas, muitos militares imaginaram que só enfrentariam o Reino Unido. Rapidamente descobriram que por trás dos britânicos estavam Estados Unidos e Otan.”

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Delta obteve aumento de preço em 60% dos contratos

Um dos alvos da CPI do Cachoeira, construtora teve aditivos em l54 das 265 obras com Dnit

Um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, a Delta Construções obteve aditivos que alteraram o valor de quase 60% dos contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos responsáveis pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De um total de 265 empreendimentos, 154 sofreram mudanças no valor original, aumentando o custo das obras em cerca de R$ 400 milhões, informa o repórter Fábio Fabrini. Compilados pelo Estado, os dados se referem a manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Desde 2004, a Delta obteve 52 contratos sem licitação, cujos valores alcançam cerca de R$ 328 milhões. (Págs. 1 e Nacional, A4)

400 milhões
é o aumento do custo das obras após os aditivos dos contratos.

Personagens da CPI

Carlinhos Cachoeira

Filho de bicheiro, Cachoeira foi aos poucos assumindo os negócios do pai, mas a guinada ocorreu nos anos 90, quando ganhou a concessão da Loteria de Goiás. (Págs. 1 e Nacional, A8)

Fernando Cavendish

O dono da Delta mistura comportamento informal nos contatos pessoais com agressividade peculiar nos negócios. Simpático, aproximou-se de políticos. (Págs. 1 e Nacional A9)

Foto-legenda: Fim do maior lixão do continente

Aterro sanitário do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, será desativado em maio para impedir a contaminação da Baía de Guanabara. A montanha de lixo, de 60 metros, será transformada em fonte de energia. As 1,4 mil pessoas que sobrevivem da separação de lixo serão indenizadas. (Págs. 1 e Vida A22)

Sarkozy e Hollande revivem na França disputa direita-esquerda

A França realiza hoje o primeiro turno das eleições presidenciais, em clima de rivalidade entre a esquerda e a direita e o discurso antagônico dos dois principais candidatos, o presidente Nicolas Sarkozy e o socialista François Hollande, relata o correspondente Andrei Netto. (Págs. 1 e Internacional A12)

DNA argentino

Nacionalização da YPF é cortina de fumaça para esconder incompetência de Cristina Kirchner, diz o historiador Luis Alberto Romero. (Págs. 1 e Aliás)

Contribuição do País ao FMI ainda é segredo (Págs. 1 e Internacional A21)

SIP alerta sobre risco à imprensa na Argentina (Págs. 1 e Nacional A11)

Brasil sai na frente na ‘guerra cambial’

Há sinais de que o governo pode estar vencendo algumas batalhas importantes na “guerra cambial”. Desde novembro, o real foi a moeda do G-20 que mais se desvalorizou. (Págs. 1 e Economia B1)

Dora Kramer

Baixeza na Corte

As brigas recorrentes no Supremo Tribunal Federal nivelam a instituição ao desatino geral e ferem sua credibilidade. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Os ladinos, os bobos e a esperança

Na CPI, cada banda pretende colocar a outra na linha de fogo. (Págs. 1 e A3)

Delta obteve aumento de preço em 60% dos contratos firmados com Dnit
Suspeita de montar uma rede de influência tanto em governos estaduais como na União, a Delta Construções obteve aditivos que alteraram o valor de suas obras em quase 60% dos contratos firmados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos órgãos que concentram os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De um total de 265 empreendimentos tocados pela empreiteira a serviço da autarquia responsável pelas rodovias federais, 154 sofreram mudanças no valor originalmente previsto, custando mais caro na maioria dos casos e aumentando o valor das obras em cerca de R$ 400 milhões.

Compilados pelo Estado com base em balanço do Dnit sobre os contratos com a Delta, os dados se referem às obras de manutenção, adequação, duplicação e implantação de estradas, concluídas ou ainda em andamento. Da relação, constam intervenções iniciadas de 1996 a 2012. Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões de lá para cá, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União. O protagonismo da Delta no carro-chefe do programa de infraestrutura da presidente Dilma Rousseff e a existência, segundo a Polícia Federal, de um “deltaduto” que se aproveitou do circuito financeiro de empresas de fachada do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, colocaram a empresa como alvo da CPI a ser instalada na quarta-feira.

Instrumentos previstos para ajustar o preço dos serviços à realidade encontrada em campo, os aditivos contratuais acrescentaram R$ 395,5 milhões aos valores originais – aumento de 9,1%. A Lei de Licitações determina limite de 25%, exceto nos casos de conservação ou prestação contínua, cujos acréscimos podem ser maiores. Técnicos do Dnit sustentam que o porcentual referente à Delta está dentro do padrão de obras rodoviárias citado na literatura técnica, que prevê margem de erro de até 15% no preço de intervenções iniciadas a partir de projetos básicos.

O ‘garotão’ que levou a Delta à esfera nacional
Jeito de garotão, simpatia de carioca e leve sotaque que denuncia o nascimento em Pernambuco. O empresário Fernando Cavendish mistura comportamento informal nos contatos pessoais com agressividade peculiar nos negócios. O estilo do dono da Delta Construções, brindado com muitas das obras do governo do Rio e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), confunde-se com a ascensão da empresa que, de modesta visibilidade em Pernambuco, em 15 anos galgou posto de destaque no País. O bom relacionamento com sucessivos governos fluminenses – Anthony Garotinho (1999-2002), Rosinha Garotinho (2003-2006) e Sérgio Cabral Filho (a partir de 2007) – foi importante na trajetória, agora sob investigação da Polícia Federal e da CPI do Cachoeira.

Até os anos 1990, porém, a Delta e Cavendish viveram trajetórias distintas. A empresa foi fundada em Recife, em 1961, por seu pai, Inaldo Soares. O jovem Cavendish vivia no Rio, onde, de 1986 a 1990, estudou engenharia civil nas Faculdades Integradas (hoje Universidade) Veiga de Almeida. Festeiro e boa-pinta, aproveitou a juventude na noite carioca, mas, após formado, assumiu, aos 27 anos, o Conselho de Administração da Delta, em 1.º de dezembro de 1990. Em 1995, transferiu a matriz para o Rio – sempre que pode, demonstra a paixão pelo Estado. “Gosto de praia”, diz o empresário, que esbanja informalidade e sorrisos. Ele completará 49 anos em 17 de junho.

Sem alarde, PMDB paulistano convoca convenção para garantir apoio interno a Chalita
Para assegurar a pré-candidatura do deputado federal Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, o PMDB paulistano convocou uma convenção municipal para esse domingo. A intenção é eleger um novo diretório na capital paulista, formado por 45 membros ligados a Chalita – que preside o partido provisoriamente. Todos terão direito a voto posterior na próxima convenção do partido, quando estará em jogo a homologação da candidatura de Chalita a prefeito. Peemedebistas vinculados ao deputado querem evitar qualquer racha interno, sobretudo com as alas históricas que apoiavam o ex-governador Orestes Quércia. Parte deles integra a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD) – a quem Chalita destila críticas – e por isso deve ser excluída da direção do PMDB.

No encontro, os 116 delegados de diretórios zonais do PMDB na capital paulista elegerão os 45 membros e 15 suplentes do diretório municipal. Além disso, serão eleitos 5 titulares e 5 suplentes da Comissões de Ética e Disciplina e mais 30 delegados e 30 suplentes à convenção estadual. O diretório municipal deve nomear depois a comissão executiva com Chalita na presidência. Serão eleitos 11 nomes para a executiva, que atualmente tem apenas cinco por ser provisória.

Os 45 membros do diretório municipal, somados aos 116 delegados, têm direito a voto na convenção de junho, quando o partido homologa seu candidato a prefeito e a chapa de vereadores. Para evitar surpresas na convenção de junho, quer garantir a eleição de membros pró-chalita. Também votam na próxima convenção de homologação das candidaturas os deputados membros do diretório estadual com domicílio eleitoral em São Paulo.

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Correio Braziliense

Manchete: As boas faces de Brasília

A rural

Agronegócio local possui um dos maiores índices de produtividade do país e movimenta R$ 1,2 bilhão por ano. (Págs. 1 e 35 a 37)

A esportiva

Maratona de Revezamento leva 5 mil pessoas às ruas. Confira encarte com o tempo e a colocação de todos os competidores. (Págs. 1 e Super Esportes, Capa e 2 a 10)

A festiva

O brasiliense, de nascença ou de coração, deixa a formalidade de lado e vai declarar, nos parques e na Esplanada, seu amor pela cidade. O dia, lindo, ajudou. (Págs. 1 e 31 a 33)

A contestadora

Três mil jovens vão à Esplanada protestar contra a corrupção e pedir pressa no julgamento do mensalão. (Págs. 1 e 6)

A digital

Torre que garantirá tevê em alta definição é inaugurada. Projetada por Oscar Niemeyer, servirá como o mais alto mirante da capital. (Págs. 1 e 40)

A da moda

A vestimenta do brasiliense não é só à base do terno e da gravata. Exemplo dessa capital despojada e elegante? O sambista Carlos Elias, que nunca perde a majestade. (Págs. 1 e Revista Correio, 22 a 29)

Passageiros sofrem mais em solo do que em voo

Foi-se o tempo em que o medo de avião era a única angústia enfrentada pelos usuários de transporte aéreo. Atualmente, a saga do brasileiro começa antes do embarque, continua na espera por teto para decolar e vai até as esteiras que devolvem a bagagem. (Págs. 1 e 16)

Poupança

Mudança na caderneta atingirá casa própria e Fundo de Garantia. (Págs. 1 e 21)

Delta era balcão de negócios para Cachoeira

Diálogos presentes no inquérito da PF deixam claro que o contraventor tratava as sedes da empreiteira em Goiânia e no DF como uma extensão do seu escritório. (Págs. 1, 2, 4 e 5)

Trânsito: Celular ao volante rendeu 45 mil autuações em 2011 no DF (Págs. 1 e 19)

França: Esquerda e direita se enfrentam nas urnas

François Hollande e Nicolas Sarkozy são as duas faces de uma eleição polarizada. O favoritismo dos socialistas, porém, só deve se confirmar no segundo turno. (Págs. 1 e 24)

Escutas desmontam esforço de construtora em negar ligação com o bicheiro
A análise de 4 mil páginas do inquérito da Polícia Federal e de diálogos telefônicos autorizados pela Justiça sobre as atividades do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, comprovam que ele transformou as sedes da empreiteira Delta Engenharia, em Goiânia e em Brasília, em um gabinete de despacho com os colaboradores da sua organização criminosa.

Além disso, alguns dos integrantes do grupo usaram para operacionalizar suas negociatas veículos arrendados em nome da Delta, conforme registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). E não fica só nisso: planilha de movimentação financeira elaborada pelo delegado federal Deuselino Valadares, sócio oculto da empresa Ideal Segurança com o contraventor, revela intensa movimentação de valores do grupo de Cachoeira para a Delta Engenharia.

Apuração de negócios do Cachoeira começará com bagagem maior de depoimentos
Um grupo de parlamentares que integrará a CPI mista para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira vai iniciar uma peregrinação pelo Ministério Público Federal, Ministério da Justiça, Ministério da Fazenda e Tribunal de Contas da União (TCU) em busca de novos dados que possam contribuir nos trabalhos da comissão. Eles vão conversar com servidores que atuaram nas Operações Vega e Monte Carlos, deflagradas pela Polícia Federal, que culminaram na prisão do bicheiro em 29 de fevereiro.

A ação do grupo foi motivada por uma questão inusitada: diferente de outras comissões parlamentares de inquérito, a CPI mista do Cachoeira inicia após uma exaustiva investigação feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público desde 2009. Os principais envolvidos no episódio — que provavelmente serão ouvidos pela CPI ao longo dos próximos 180 dias — foram flagrados em conversas telefônicas autorizadas pela Justiça.

Arredores da capital federal transformam-se em uma nova fronteira agrícola
Do Plano Piloto, não se enxerga o horizonte das plantações e pastagens que fazem do Distrito Federal modelo de eficiência para a agropecuária brasileira. Com pouca terra e muita tecnologia, produtores e criadores transformaram o Planalto Central na região agrícola mais diversificada e próspera do país. Em solo brasiliense, os níveis de produtividade superam a média nacional e, em algumas culturas, até mesmo os registrados em países da Europa e nos Estados Unidos. A força do campo surpreende e indica um provável caminho para a diversificação da economia local, ainda muito dependente do setor público.

Praticamente todos os meses, comitivas internacionais formadas por agricultores e investidores de todos os continentes desembarcam em fazendas do DF para ver de perto o poder do agronegócio candango, que já movimenta — somente com produção — mais de R$ 1,2 bilhão por ano. Em 2011, a riqueza rural da capital do país avançou 6,5%, quase 2,5 vezes mais que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no mesmo período. O montante não inclui valores referentes às 173 agroindústrias e à prestação de serviços no campo.

Infraero nem sequer conhece as plantas dos terminais que administra
As pressões do calendário da Copa do Mundo de 2014 estão obrigando a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a criar um padrão nacional de planejamento e execução de obras nos seus terminais. Não sem motivo: só agora, diante da premência de melhorar os serviços, a companhia descobriu que nem sequer tem as plantas dos aeroportos que administra. A situação é tão complicada que quaisquer reparos e ampliações resultam em interrupções, atrasos e gastos adicionais. Uma simples manutenção nos banheiros no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, ficou seis meses parada porque a construtora responsável não tinha em mãos o mapa dos encanamentos existentes no local.

“Problemas desse tipo ocorrem com frequência porque não tínhamos centralizada na sede uma memória das obras feitas e muito menos o aprendizado com elas. A construção dos aeroportos e suas modificações físicas eram tocadas nas regionais e os planos tomavam rumos próprios”, explica José Eirado, diretor de Administração da Infraero. A estatal contratou a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), ligada à Universidade de São Paulo (USP), para atualizar as técnicas de gerenciamento de projetos em obras de 15 aeroportos prioritários, visando evitar surpresas ruins.
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Estado de Minas

Manchete: Jovens de negócios

Faixa dos 18 aos 24 anos é a que tem o maior aumento de empreendedores no país

Parcela da população nessa idade que abriu empresas com até três anos e meio de funcionamento saltou de 10% para 17,4% entre 2002 e 2010, um crescimento de 74%, conforme mostra estudo coordenado pela London Business Scholl, da Inglaterra, e pelo Babson College, dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, 17,5% do total de brasileiros adultos apostaram no empreendedorismo. O percentual, que representa 21,1 milhões de pessoas é o maior no G-20, o grupo dos países mais ricos do planeta. (Págs. 1, 17 e 18)

Aumenta a impunidade no trânsito

De acordo com levantamento do Tribunal de Justiça de Minas, dos 50.575 processos sobre crimes de trânsito em curso no ano passado, apenas 4.792 (9,5%) foram julgados. (Págs. 1, 25 e 26)

Ligação íntima

PF comprova que Carlinhos Cachoeira despachava na sede da Construtora Delta, que insiste em negar relações com o bicheiro. (Págs. 1, 3 a 5 e Editorial)

Efeito poupança

Mudança que o governo quer fazer no rendimento da caderneta terá imposto no financiamento da casa própria e no FGTS. (Págs. 1 e 20)

França às urnas

O socialista Francois Hollande é o favorito no primeiro turno da eleição para presidente hoje. Abstenção deve ser alta. (Págs. 1 e 22)

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Jornal do Commercio

Manchete: Com Rands, Mendonça lidera a nova pesquisa

Novidade no cenário da sucessão no Recife, Maurício Rands (PT) ficaria hoje na terceira colocação. Já se o candidato petista for o prefeito João da Costa, sondagem do Istituto de Pesquisa Maurício de Nassau aponta empate técnico com Mendonça Filho (DEM). (Págs. 1 e 8 a 10)

Descaso histórico deixa o Grande Recife na sujeira

JC abre hoje série sobre a realidade da RMR, que tem apenas 28% de área saneadas. Saída pode estar na transferência do setor para a iniciativa privada. (Págs. 1 e Economia, 4 e 5)

Petistas antecipam campanha na disputa pelo Recife (Págs. 1, 11 e 12)

Veículos do Sistema JC entram no debate sobre a Rio+20 (Págs. 1 e Cidades, 5)

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Veja

Manchete: Do alto tudo é melhor

A “evolução tecnofísica” explica por que as pessoas mais altas são mais saudáveis e tendem a ser mais bem-sucedidas.

O que essa nova ciência diz sobre obesidade, dieta, longevidade, puberdade precoce, metabolismo. (Pág. 1)

CPI do Cachoeira

Por que a construtora Delta, de Cavendish, vai estar no foco das investigações. (Pág. 1)

Argentina

O caminho sem volta de Cristina Kirchner rumo ao abismo populista. (Pág. 1)

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Época

Manchete: Como fazer

O guia prático para resolver as questões do dia a dia com a ajuda de quem sabe. (Pág. 1)

Aborto

Os juízes que autorizam interromper a gravidez em casos diferentes da anencefalia. (Pág. 1)

Próstata

Os novos remédios e tratamentos para a saúde do homem. (Pág. 1)

Exclusivo

O executivo demitido do Ministério dos Transportes diz que perdeu o cargo por contrariar Cachoeira. (Pág. 1)

E mais

Felipe Patury revela as novas articulações de Lula e Renan. (Pág. 1)

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ISTOÉ

Manchete: As pílulas da beleza

Vitaminas, minerais e outros nutrientes são o mais novo fenômeno dos tratamentos estéticos. Prometem suavizar rugas, proteger a pele do envelhecimento precoce, fortalecer unhas e cabelos e até reduzir a celulite.

Conheça a opinião dos especialistas e as contraindicações.

E mais: saiba quais são os melhores alimentos para recuperar e manter a saúde da pele. (Pág. 1)

Corporação Cachoeira

Conheça o império empresarial montado pelo bicheiro para corromper governos em todo o País. (Pág. 1)

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ISTOÉ Dinheiro

Manchete: O golpe de Cristina

A Argentina retrocede, estatiza a maior empresa do país e cria um foco de instabilidade econômica que gera reações negativas em todo o mundo.

– O que a presidente argentina Cristina Kirchner tem contra as empresas privadas?

– Qual o risco para os negócios brasileiros naquele país.

– A ameaça de contaminação nas outras economias do continente. (Pág. 1)

Começa a queda dos juros

Bancos privados sentem a pressão e reduzem taxas. Mas ainda há espaço
para muito mais. (Pág. 1)

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Carta Capital

Manchete: Brasil

Crescimento não é desenvolvimento. (Pág. 1)

The Economist

Em curso, a terceira revolução industrial. (Pág. 1)

Vem aí a CPI do Cachoeira…

Ou seria a CPI da Mídia? (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Obras injetarão no Estado R$ 14 bilhões até 2014

Grandes projetos revelam a nova face da economia gaúcha: empresas que não tinham o Rio Grande do Sul em seu radar passaram a conduzir investimentos robustos na região. (Pág. 1 e Dinheiro)

Armas fora de controle

Elas deveriam estar protegidas, mas perdem-se em meio à desorganização das delegacias.

Na capital, 106 sumiram e podem estar de volta às ruas, nas mãos de criminosos. (Págs. 1, 28 e 29)
Clipping Radiobrás

Edição: Equipe Fenatracoop

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