Manchete nos Jornais para esta Sexta-Feira 21 de Janeiro de 2011

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BB no crédito imobiliário – Falta global de mão de obra – Economia chinesa volta a dar sinais de superaquecimento – Copel muda e quer realismo tarifário – Empregados no conselho das estatais – Meritocracia ganha espaço na educação – Brasil rejeita controle de preço de matérias-primas – BNDES fará concurso para engenheiros – Tarifa local nas ligações do Entorno- Novo Código Florestal pode multiplicar catástrofes – Sobem 24% os gastos com cartão corporativo …

O Globo

Manchete: Governo vetou a inclusão de plano de alerta no PAC

‘Falamos muito e não fizemos nada’, diz secretário no Congresso

O secretário demissionário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, disse ontem, em audiência no Congresso Nacional, que o governo falou muito e não fez nada para impedir tragédias como a da Região Serrana do Rio, que deixou 762 mortos e 400 desaparecidos. Barreto revelou que não conseguiu incluir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investimentos de R$ 115 milhões para a implantação de um sistema de alerta com radares que ajudaria a prever desastres ambientais em áreas de risco. “Eu venho aqui dizer isso mesmo, falamos muito e não fizemos nada”, disse Barreto. A queda de um helicóptero do Exército, que, trabalha nas operações de resgate na serra, deixou ontem cinco feridos, em Teresópolis. (Págs. 1 e 11 a 16)

Cedae segura água para facilitar remoção

O presidente da Cedae, Wagner Victer, disse que a Defesa Civil de Teresópolis orientou que a água não seja religada em áreas de risco para facilitar a remoção dos moradores. (Págs. 1 e 13)

Tornado no Rio espanta até os especialistas

Pela primeira vez o Estado do Rio registrou um tornado que atingiu parte da Baixada Fluminense e da Zona Oeste do Rio. O fenômeno – que destruiu casas – surpreendeu até especialistas. (Págs. 1 e 17)

ONU: 2010 prova caos climático

A Organização Mundial de Meteorologia (OMM), ligada à ONU, alertou ontem que o calor extremo de 2010 é uma prova de que o aquecimento global está em curso, e a tendência é de que o problema se agrave. Segundo a OMM, 2010 foi o ano mais quente da década mais tórrida registrada na História. O ano passado foi marcado por desastres climáticos e 2011 começa com um cenário semelhante. (Págs. 1 e 26)

Dias pede pensão retroativa

Vinte anos após deixar o cargo de governador do Paraná, a senador tucano Álvaro Dias requereu, ano passado, aposentadoria vitalícia de R$ 24,1 mil e retroativa por cinco anos, o que daria R$ 1,56 milhão de atrasados. O governo do estado ainda analisa o pedido, já que não há casos semelhantes de pedido de retroatividade. Como senador, ele tem subsídio de R$ 26,7 mil. “Acho que o governo usa muito mal um dinheiro que me pertence”, justificou o tucano. (Págs. 1 e 5)

Confusão marca o último dia do Sisu

Até no último dia de inscrições, estudantes enfrentaram confusões no Sistema de Seleção Unificada (SIsu) para vagas nas universidades públicas. A Justiça Federal no Rio determinou, por liminar, que o prazo de inscrição seja prorrogado até o dia 26, mas só para residentes no estado. O MEC, no entanto, anunciou o fim das inscrições. (Págs. 1 e 3)

Suíço preso fez acusações a Roseana

O executivo suíço Rudolf Elmer, preso esta semana, entregou ao WikiLeaks documentos que mostram que a governadora Roseana Sarney e o marido dela têm empresa em paraísos fiscais. O casal nega qualquer irregularidade. (Págs. 1 e 4)

Arrecadação fechou 2010 em R$ 805 bi

Com a expansão da economia em 2010, Lula terminou o governo com arrecadação recorde: R$ 805 bilhões. Na era Lula, as receitas subiram 54% e o brasileiro pagou R$ 3.545 em tributos por ano. (Págs. 1 e 20)

Petrobras conclui captação recorde de US$ 6 bi no exterior (Págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma vai propor redução de tributo pago para o INSS

Objetivo é fazer com que a contribuição de empresas à Previdência recue de 20% para 14% de forma escalonada

A presidente Dilma Rousseff vai propor uma redução escalonada na alíquota de contribuição previdenciária, atualmente em 20%. A intenção do governo é diminuir custos com a folha de pagamento das empresas para incentivar as contratações com carteira assinada.
Dilma quer uma baixa, no primeiro ano, de ao menos dois pontos percentuais, para 18%. Depois, a ideia e fazer outros cortes anuais, que também podem ser de dois pontos, até que a contribuição patronal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) fique em 14%.
Centrais sindicais querem compensação para a Previdência pela perda de receita. O Ministério da Fazenda concorda, mas não com a vinculação direta de um outro imposto. (Págs. 1 e A4)

Análise
Previdência Social perderia R$ 9,2 bilhões com a medida, escreve Gustavo Patu. (Págs. 1 e A5)

Lula terminou governo com novo recorde de impostos

O governo Lula bateu todos os recordes de coleta de impostos federais em 2010, com uma arrecadação de R$ 826 bilhões – ganho real de 9,85% sobre 2009. O resultado foi inflado por recolhimento, também recorde, de R$ 91 bilhões em dezembro.
Segundo a Receita, o desempenho se deve ao crescimento econômico e a mais de R$ 6 bilhões de receitas extraordinárias. (Págs. 1 e B3)

Tércio S. Ferraz Junior

Medida da Anatel faz do Estado um espião potencial (Págs. 1 e A3)

Google não é responsável por abuso no Orkut, diz STJ

O Superior Tribunal de Justiça estabeleceu que provedores de internet não podem ser responsabilizados por abusos dos usuários.
A decisão foi tomada no julgamento de ação contra o Google, movida por mulher que pedia indenização por ter sido alvo de ofensas no Orkut. Cabe recurso. (Págs. 1 e B6)

Larry Page, 37, assumirá a presidência executiva do Google no lugar do “adulto” Eric Schmidt, 55. (Págs. 1 e B6)

PIB chinês superou previsão e subiu 10% ano passado

Empurrado por desempenho acima do previsto no trimestre passado, o Produto Interno Bruto da China fechou 2010 com alta de 10,3%. O resultado voltou a alimentar temores de superaquecimento e de inflação.
Nos EUA, o presidente chinês, Hu Jintao, negou interesse do país em corrida armamentista. (Págs. 1, A12 e B12)

Foto legenda: O Haiti é aqui

Haitianos em Brasiléia, no Acre; conselho de refugiados estima que 150 tenham entrado no Estado ilegalmente após o terremoto que atingiu aquele país; autoridades atribuem entrada à falta de fiscalização. (Págs. 1 e A14)

Leia mais/Cotidiano

Justiça prorroga até quarta seleção de vagas via Enem. (Págs. 1 e C1)

Ciência

Mercadante quer interação com empresas em pesquisas.(Págs. 1 e C13)

Rio dará ajuda a desabrigado para aluguel, mas faltam casas

O governo do Estado do Rio anunciou a liberação de R$ 40 milhões para o pagamento de aluguel às vítimas desabrigadas ou desalojadas par causa da chuva. Serão até R$ 500 por família.
O mercado imobiliário de Teresópolis, na região serrana fluminense, avisou, porém, que não haverá casa para todos. Os imóveis disponíveis começam a ter o valor de locação reajustado.
O benefício será pago ao desabrigado por 12 meses.
Balanço da Defesa Civil apontou ontem 759 mortos, 400 desaparecidos e mais de 26 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. (Págs. 1 e C3)

Estados gastam R$ 31,5 mi com pensão para ex-governador

O Brasil despende pelo menos R$ 31,5 milhões por ano com pensões a ex-governadores e viúvas. A cifra, que renderia aposentadoria no valor de um mínimo para 5.150 pessoas, é gasta no pagamento de apenas 135.
A Carta de 1988 cortou a pensão para ex-presidentes, mas a dos ex-governadores vigora em ao menos dez Estados. A OAB quer questioná-la no Supremo. (Págs. 1 e Al0)

Abin amplia gastos secretos com cartões em 67% em 2010

A Agência Brasileira de Inteligência ampliou para R$ 11,2 milhões o total de despesas com cartões corporativos do governo no ano eleitoral de 2010, alta de 67% em relação ao ano anterior. Em todo o governo, essa variação chegou a 24%.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência afirmou que os gastos da Abin são sigilosos. (Págs. 1 e A6)

Editoriais

Leia “Questão de tempo”, sobre aposentadorias para ex-governadores; e “Fiscalizar o fiscalizador”, acerca de conselho para vigiar os tribunais de contas. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Minha Casa, Minha Vida sofre com calote e venda irregular

Apartamentos de projeto para baixa renda na Bahia chegam a ser negociados por R$ 500

Seis meses depois de entregues as chaves, o primeiro empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda sofre com comércio ilegal de apartamentos e abandono por inadimplência, relatam Edna Simão e Tiago Décimo. O Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA), foi apresentado no programa de TV da campanha presidencial de Dilma Rousseff como exemplo de política para os mais pobres. Das 440 unidades, 50 já foram ilegalmente negociadas pelos ocupantes de direito. “Houve quem vendesse por R$ 500″, disse representante dos moradores. Desde 2009, a Caixa assinou 1 milhão de contratos do Minha Casa, Minha Vida, mas o total de imóveis entregues não chegou a 300 mil. (Págs. 1 e Nacional A4)

Álvaro Dias agora quer aposentadoria retroativa

O senador Álvaro Dias (PSDB) requereu aposentadoria no fim de 2010 por ter governado o Paraná entre 1987 e 1991 e pretende receber valores retroativos dos últimos cinco anos. A iniciativa pode acrescentar R$ 1,6 milhão ao seu patrimônio declarado de R$ 1,9 milhão. A aposentadoria como ex-governador rende-lhe R$ 24,8 mil mensais. Os ex-governadores paranaenses Roberto Requião (PMDB) e Orlando Pessuti (PMDB) também entraram recentemente com pedido de aposentadoria. A solicitação de retroatividade feita por Dias deve ser analisada pela Procuradoria-Geral do Estado. (Págs. 1 e Nacional A7)

Sobem 24% os gastos com cartão corporativo

Os gastos do governo federal com cartões corporativos bateram recorde em 2010 ao atingir R$ 80 milhões, o que representa um aumento de 24% em relação a 2009, mostra levantamento da ONG Contas Abertas. (Págs. 1 e Nacional A6)

Pouso forçado em Nova Friburgo

Uma rajada de vento derrubou helicóptero do Exército ontem em Nova Friburgo, num acidente sem feridos graves; nas cidades da região serrana do Rio atingidas pelas chuvas, cresce a demanda por atendimento psicológico: “A capacidade de racionalizar a tragédia vai minguando”, diz a psicóloga da PM Renata Pereira da Silva. (Págs. 1 e Cidades C1)

China cresce 10,3% e reforça temor de aperto monetário

O PIB chinês cresceu acima do esperado no quarto trimestre de 2010 e fechou o ano com expansão de 10,3%, a maior desde 2007. O resultado consolida a posição da China como a segunda maior economia do mundo, posto ocupado pelo Japão por quatro décadas, até o ano passado. A aceleração e a inflação de 4,6% em dezembro reacenderam o debate sobre o risco de superaquecimento e a necessidade de novas medidas de aperto monetário, com potencial efeito negativo sobre a atividade produtiva. Os dados derrubaram as bolsas asiáticas. Em Xangai, a queda foi de 2,92%. (Págs. 1 e Economia B1)

Justiça garante acesso de alunos à correção do Enem

A Justiça Federal no Ceará determinou que o Ministério da Educação mostre aos estudantes que fizeram a Enem imagens das provas corrigidas, para que possam entrar com recurso. A medida não suspende o Sistema de Seleção Unificada, encerrado ontem e marcado por problemas. (Págs. 1 e Vida A17)

Alta de preço agrícola opõe Brasil e UE no G-20 (Págs. 1 e Economia B4)

Ministro quer benefício fiscal para tablets (Págs. 1 e Negócios B12)

Fernando Gabeira

Chovendo na política

Toda uma política jaz sob os escombros das recentes tragédias que chamamos de naturais, sabendo que a natureza não existe sem nós. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Celso Ming

Vem mais

A alta dos juros, que não vai parar por ai, não ajuda na obtenção de outro objetivo do governo, que é o de conter a valorização do real. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

A Anatel ameaça o sigilo

A pretensão da Anatel é claramente contrária a um direito consagrado pela Constituição. (Págs. 1 e A3)

Parlamento Europeu cobra volta de Battisti (Págs. 1 e Nacional A9)

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Jornal do Brasil

Manchete: Os primeiros espinhos

O mandato nem bem começou, e Dilma já enfrenta problemas como barganha com a base aliada e discordâncias entre membros do primeiro escalão. Para o governo, são coisas normais. (Págs. 1, 3 e 4)

Novo Código Florestal pode multiplicar catástrofes (Págs. 1, 10 e 11)

Militar brasileiro se choca com a miséria em país africano (Págs. 1, 23 e 24)

Anna Ramalho

Governo do Rio cobra dívida astronômica da Rede Globo por não recolhimento do ICMS. (Págs. 1, 19 e 20)

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Correio Braziliense

Manchete: Balançou

Ponte JK passa por inspeção

Inaugurada em 2002, a Ponte JK ficou totalmente interditada durante seis horas ontem. Os motivos do fechamento foram uma fissura na pista e as oscilações acima do normal identificadas na estrutura da construção. Alertados por um ciclista, os bombeiros contataram equipes da Novacap, da Defesa Civil e da Universidade de Brasília. “Encontramos um desnível entre 3cm e 4cm. O ideal é que a dilatação seja mínima”, afirmou o professor Guilherme Sales Melo, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB. Especialistas farão hoje uma vistoria na Ponte JK. Pelo menos até amanhã, somente veículos leves poderão passar pelas vias que ligam a L4 Sul à QL 26 do Lago Sul. A velocidade máxima permitida é 40km/h. (Págs. 1, 28 e 29)

Hospital aberto

Justiça autoriza o GDF a renovar contrato e manter o centro de Santa Maria em funcionamento (Págs. 1 e 23)

Câmara em guerra

Distritais dizem que reduziram gastos e querem a volta dos comissionados. Sindicato denuncia manobra (Págs. 1 e 26)

Tarifa local nas ligações do Entorno

Dentro de quatro meses, os telefonemas entre Brasília e Águas Lindas, Cabeceiras, Cristalina, Formosa, Padre Bernardo, Planaltina e Santo Antônio do Descoberto, cidades de Goiás, deixarão de ser interurbanos. A regra, que já valia para Valparaíso, Luziânia, Novo Gama e Cidade Ocidental, foi definida ontem pela Anatel. (Págs. 1 e 13)

BNDES fará concurso para engenheiros (Págs. 1 e 14)

Governo Lula bateu recorde em impostos (Págs. 1 e 12)

Aristide segue Baby Doc e quer voltar ao Haiti (Págs. 1 e 18)

A sigilosa gastança da Abin

A Agência Brasileira de Inteligência elevou em 66% os gastos sigilosos por meio de cartões corporativos, no total de R$ 11,2 milhões em 2010. O aumento de despesas contrasta com o redirecionamento da Abin, que pode ser desvinculada do comando militar. Governo Lula gastou R$ 80 milhões com cartões corporativos em 2010, um recorde. (Págs. 1 e 2)

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Valor Econômico

Manchete: Brasil rejeita controle de preço de matérias-primas

O Brasil quer matar no nascedouro propostas de criação de estoques reguladores internacionais de commodities agrícolas ou de controle de preços. O país já avisou o G-20 que não aceitará limites ou controles. Tampouco apoiará criação dos estoques regionais de alimentos, tema que a França planeja colocar nu centro da agenda do grupo, junto com a questão cambial. Para os franceses, a alta dos alimentos, que causou revoltas há dois anos e agora ajudou a derrubar o ditador da Tunísia, exige estrita regulação dos mercados de commodities.
O Brasil sinalizou que concorda com a discussão, por exemplo, para evitar que especuladores adquiram posição dominante no mercado. Mas excluiu a possibilidade de controle de cotações. “Quando os preços estão baixos, ninguém fala disso”, disse uma fonte brasileira. (Págs. 1 e B12)

Banqueiros embolsarão garantias

Donos de bancos em liquidação que entregaram propostas de parcelamento de suas dividas ao Banco Central no fim do ano para encerrar os processos estão com a expectativa de embolsar milhões. A1em de permitir o parcelamento em ate 180 meses das dividas com 0 BC, a lei 12.249 abre a possibilidade de que os antigos controladores dos bancos em liquidação recuperem ao menos parte das garantias que hoje estão atreladas às dívidas. Tudo vai depender da resposta do BC às propostas feitas pelos bancos.
Dependendo do novo valor das dívidas que será calculado pelo BC, com desconto, garantias apresentadas por banqueiros poderão cobrir todo o passivo, com sobras. Esse pode ser o caso do Banco Mercantil de Pernambuco, que deve RS 2 bilhões ao BC. O banco optou pelo pagamento à vista, que dá desconto de 45% sobre todos os encargos. (Págs. 1 e C8)

Empregados no conselho das estatais

Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras, são algumas das companhias abertas que passarão a ter obrigatoriamente um representante dos empregados no conselho de administração a partir deste ano. A exigência, válida para todas as empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, consta da lei 12.353, publicada no dia 29 de dezembro no Diário Oficial da União.
Os empregados conselheiros serão eleitos em votação direta de seus pares, em um processo que será organizado pela própria empresa e pelas entidades sindicais que os representam. A responsabilidade desse membro será igual a dos demais, eleitos por controladores ou minoritários. (Págs. 1 e D3)

Meritocracia ganha espaço na educação

Assim como na iniciativa privada, a maioria dos governos estaduais neste início de gestão planeja adotar a remuneração vinculada ao desempenho e ao cumprimento de metas no ensino público. Quinze secretarias de Estado da Educação querem implantar a meritocracia para professores e outros profissionais que conseguirem melhorar indicadores de qualidade. As medidas podem afetar a carreira de mais de 500 mil trabalhadores do setor.
Embora exista um claro movimento em direção a meritocracia, o assunto é polêmico e sofre resistência dos governos do PT. “Não sei porque no Brasil setores da economia e do empresariado insistem nisso. É uma forma de perceber apenas o resultado final na educação”,critica o petista José Clóvis de Azevedo, secretário de Educação do Rio Grande do Sul. (Págs. 1 e A12)

Gestores novatos obtêm alguns dos melhores retornos da praça

Um seleto grupo de gestores de fundos multimercados e long/short conseguiu em 2010 retornos que ultrapassaram com folga o CDI (9,75%) e, em alguns casos, atingiram até 18% em um ano em que o Índice Bovespa ficou perto de zero. A maioria dos bem-sucedidos conseguiu tirar proveito da péssima fase da Petrobras – transformando a queda de mais de 20% das ações da estatal em lucro para o investidor. Viu também nos efeitos da alta da inflação nos títulos do governo uma boa fonte de ganhos.
Estudo feito pela Economática apedido do Valor mostra grande quantidade de gestores independentes entre os melhores resultados. Mais surpreendente é que muitos deles são novatos. É o caso da Equitas Investimentos, cujo fundo Equity Hedge fechou 2010 com rendimento de 11,34%. Ele é gerido por Felipe Zaghen, filho do ex-diretor do Banco Central Paulo Zaghen, e Luiz Felipe Teixeira do Amaral. (Págs. 1 e D1)

STJ exime Google de dano moral

O Google Brasil Internet obteve no Superior Tribunal de Justiça importante precedente contra ações que buscam responsabilizar a empresa por material publicado no Orkut. A 3ª Turma do Tribunal negou pedido de indenização por danos morais de uma mulher que disse ter sido alvo de ofensas no site de relacionamentos. Os ministros entenderam que não há como obrigar um provedor a realizar uma prévia fiscalização do conteúdo das informações.
Para a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, o controle editorial prévio do conteúdo se equipara à quebra de sigilo de correspondência e comunicações, vedada pelo artigo 5º da Constituição. Mas ela também entendeu que o Google deve manter um sistema eficaz de identificação de seus usuários, sob pena de responder por danos causados a terceiros. “Qualquer um pode se expressar livremente, desde que se identifique”, afirmou. Com a decisão, os ministros mantiveram acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo favorável ao Google. (Págs. 1 e E1)

Copel muda e quer realismo tarifário

A Copel, empresa estatal de energia do Paraná, quinta maior distribuidora e nona maior geradora do país, muda de orientação após oito anos sob o comando do polêmico ex-governador, Roberto Requião (PMDB). O novo presidente, Lindolfo Zimmer, indicado pelo governador Beto Richa (PSDB), dá o primeiro tom da mudança: reajustes tarifários refletem a real necessidade da empresa de investir e serão aplicados em sua integridade.
Em 2011, a Copel deve investir RS 2 bilhões em função dos leilões que venceu e também na atividade de distribuição de energia. Para isso, tem forte caixa e pouca dívida – só 20% de seu patrimônio líquido. (Págs. 1 e B1)

Economia chinesa volta a dar sinais de superaquecimento (Págs. 1 e A8)

Barreira à desoneração

A desoneração de tributos na exportação deve esbarrar na dificuldade de pôr em prática a recuperação integral pelos exportadores do ICMS e PIS/Cofins pagos na cadeia de produção. (Págs. 1 e A3)

Exportação de software

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação, o Brasil exportou US$ 4 bilhões em softwares em 2010, com um crescimento de 33,3% em relação a 2009. (Págs. 1 e B3)

Previ na Elektro

Um dia depois do anúncio da compra da Elektro pela Iberdrola por US$ 2,4 bilhões, persistem dúvidas de como a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vai se posicionar. (Págs. 1 e B7)

Importação de aço reflui

Com os aumentos no exterior e a manutenção de preços do aço nacional, as siderúrgicas brasileiras começam a reverter a invasão de produtos siderúrgicos importados, que marcou 2010. (Págs. 1 e B8)

Brasil vence França

O Brasil já chegou neste começo de ano a representar menos risco de crédito do que a França. Essa situação inédita confirma que a Europa deve continuar sendo o epicentro do risco financeiro em 2011. (Págs. 1 e C2)

Previsões para a Selic

A elevação da taxa Selic em 0,50 ponto percentual, na quarta-feira, reforçou a projeção majoritária do mercado de ciclo de alta de 1,50 ponto no ano. (Págs. 1 e C2)

BB no crédito imobiliário

Uma das maiores apostas do Banco do Brasil para este ano é o crédito imobiliário. A instituição quer ultrapassar seus concorrentes diretos nos próximos anos. Em 2011, pretende dobrar sua carteira, chegando a R$ 6 bilhões até dezembro, disse Aldemir Bendine. (Págs. 1 e C4)

Falta global de mão de obra

Até 2020, a escassez de talentos deve atingir todos os níveis profissionais em quase todo o mundo, particularmente nos Bric, diz o estudo Global Talent Risk (Págs. 1 e D10)

Ideias

Cláudia Safatle

Bônus demográfico está chegando ao fim sem que o país tenha sua maior vantagem: o aumento da poupança doméstica. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Simon Johnson

Os beneficiados por todo tipo de ‘inovações financeiras’ não foram os pobres, nem a classe média, mas os ricos. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Justiça manda abrir provas do ENEM e prorrogar o SISU

Inscritos na UFMG com problemas no exame podem fazer 2ª etapa do vestibular

Justiça Federal do Ceará determinou que o MEC dê aos estudantes acesso aos testes corrigidos, com a justificativa da pontuação recebida, e autorizou os candidatos que se sentirem prejudicados a entrar com recurso, no prazo de 10 dias, questionando a nota. Já a Justiça Federal de Minas expediu liminar garantindo aos inscritos na UFMG que não tiveram nota lançada ou cuja presença foi anulada o direito de fazer a segunda etapa do vestibular. A decisão também exige que as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seriam encerradas ontem, sejam prorrogadas até o dia 31. O Sisu oferece 83 mil vagas em universidades federais com base no Enem. (Págs. 1, 21 e o editorial ‘Arrogância infrutífera’, na 10)

Estado espera 500 mil casos de dengue

Projeção do número de infectados este ano dobra em relação a 2010. Uso mais intenso da internet para mobilizar a população é a nova arma no combate à doença. (Págs. 1 e 23)

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Jornal do Commercio

Manchete: Governo vai reequipar Corpo de Bombeiros

Corporação receberá R$ 21 milhões par a compra de 76 veículos de incêndio, salvamento e resgate, além de embarcações operacionais. Denúncias de sucateamento publicadas pelo JC, ontem, não foram contestadas em nota oficial. (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Três dias numa cadeira

Falta de leitos do SUS convulsiona hospitais

Macas e poltronas nos corredores, médicos exaustos e enfermeiras correndo de um lado para outro são o retrato das emergências superlotadas da Capital. (Págs. 1, 26 e Editorial, 16)

Novo perfil

A sofisticada classe C da Região Sul. (Págs. 1, 4 e 5)

Estiagem: Produtores têm dívidas prorrogadas

Governo concede adiamento por 180 dias para atingidos. (págs. 1 e 21)

Clipping Radiobras

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