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Freio na moeda: BC injeta US$ 1 bilhão para tentar conter o real – Manchete: Dor e solidariedade na catástrofe – Professores de MG recebem aumento – Mais frangos a explorar – Alimentos sem selo – Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil – Exército vai iniciar obras do terminal 3 de Cumbica – 501 mortes no Rio e um país em comoção – Dívidas da campanha de 2010 serão pagas com dinheiro público – Salário mínimo em SP será de ao menos R$ 600 …
O Globo
Manchete: Estado não tem sistema de alerta contra catástrofes
Radar detectou início da maior tragédia climática do país. Informação não foi usada
O maior desastre natural do Brasil, que já custou a vida de pelo menos 470 pessoas e deixou mais de 5 mil desabrigados, mostrou que falta ao Rio coordenação de nível básico para impedir que uma tempestade faça vítimas. Na esfera municipal, o novo radar, instalado ano passado, teve alcance para captar a formação da tempestade. Mas o equipamento só emite dados que não foram analisados, nem repassados, por falta de técnicos. No estado, a Defesa Civil transmitiu com horas de antecedência um aviso do Inmet para prefeituras serranas, mas a mensagem se perdeu. Teresópolis, por exemplo, nega ter sido avisada. Especialistas dizem que sobra a certeza de que mais chuvas virão e que faltam equipamentos, meteorologistas em todo o estado e até mesmo um sistema de comunicação e alerta que reduza os danos e salve vidas. Cidade com o maior número de mortos (208), Nova Friburgo ainda tem muita gente isolada em diversos pontos. A reconstrução de Teresópolis custará R$ 590 milhões. Acompanhada do governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma visitou Friburgo. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Foto legenda: Carros enterrados na lama na rua Teresópolis, em Nova Friburgo, que ainda tem muita gente isolada e registra o maior número de mortos: 208
Foto legenda: Dilma e Cabral em Friburgo: cidade ainda isolada
Um socorro sem hora para chegar
Cidades serranas ainda têm regiões onde bombeiros não conseguiram entrar
Vítimas das chuvas, moradores áreas rurais de Teresópolis e Petrópolis vivem um outro drama: a espera por socorro que eles não sabem quando chegará. Há bairros complemente isolados, onde nem os bombeiros conseguiram entrar. A ajuda, de muitas vezes, parte dos vizinhos, de forma improvisada. Foi assim no resgate da dona de casa Ilair Pereira, de São José do Vale do Rio Preto. Registradas em vídeo, imagens de seu dramático salvamento, em meio a enxurrada, comoveram o país. (Pág. 1)
Marcos Sá Correa
O remédio é responsabilizar homens públicos pelos crimes que cometem contra a vida. (Págs. 1 e 6)
Francis Bogossian
Projeto de “emergência” contra enchentes tramita há 40 anos, de Negrão de Lima a Eduardo Paes. (Págs. 1 e 7)
Filha de Lula também tem passaporte diplomático (Págs. 1 e 11)
Hospitais universitários podem ter nova gestão (Págs. 1 e 11)
Teste do MEC reprova 39% das universidades (Págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Corte de água e luz e risco de falta de alimentos agravam tragédia
Mortos no RJ passam de 500, e desabrigados são mais de 13 mil
Dilma visita área e critica a ocupação irregular de encostas;
Cabral culpa municípios
Governo autoriza uso do FGTS
O dia seguinte à maior tragédia que já atingiu o Estado do Rio, com 508 mortos contados ate às 22h50, foi marcado por saques, cortes de água e luz e risco de falta de alimentos. Na região serrana, desabrigados e desalojados já superam 13 mil.
Em Nova Friburgo, moradores buscavam no lixo comida e remédios jogados fora por comerciantes que tiveram lojas inundadas. Telefones não funcionavam.
Em Petrópolis, casas e pousadas de luxo foram saqueadas. Em Teresópolis, onde falta água, a prefeitura estima que haja mais mortos em lugares ainda inacessíveis; a identificação é difícil, e famílias chegaram a brigar pelo mesmo corpo.
O governador Sérgio Cabral (PMDB), que sobrevoou a área com a presidente Dilma Rousseff (PT), voltou a culpar as cidades pela ocupação irregular das encostas. Em 2010, Estado e União gastaram muito mais para remediar desastres do que para preveni-los – o Rio investiu em prevenção só um décimo do despendido com os estragos em Angra.
O governo autorizou trabalhadores de áreas afetadas pelas chuvas a sacar até R$ 4.650 do FGTS. (Págs. 1 e Cotidiano)
Foto legenda: Pessoas recolhem alimentos e produtos de higiene pessoal descartados pelo comércio no centro de Nova Friburgo (RJ) (Pág. 1)
Foto legenda: Dilma durante visita a locais prejudicados pelos temporais na região serrana fluminense. (Pág. 1)
Teresópolis: Por rombo na parede, casal vê vizinhança sumir nas águas (Págs. 1 e C3)
Petrópolis: Em haras, tratador desaparece, e oito cavalos morrem (Págs. 1 e C3)
Leia mais/Chuvas
‘La Niña’ explica as inundações no globo, dizem estudos (Págs. 1 e Cl9)
Leia mais/Chuvas
Congresso propõe, mas não vota projeto sobre enchentes (Págs. 1 e C5)
Leia mais/Chuvas
Alckmin isenta a Sabesp de cheia em Franco da Rocha (Págs. 1 e C7)
Ruy Castro: Atuais ministérios não ajudam; que tal o da Catástrofe?
Funcionários de ao menos cinco ministérios já deviam ter observado que a ocupação das encostas não podia acabar bem. A solução pode estar na criação do Ministério da Catástrofe. (Págs. 1 e A2)
Eliane Catanhêde: Presidente mostrou que não fará tudo como Lula fazia (Págs. 1 e C4)
Justiça derruba trecho de lei que dava imunidade a Berlusconi
A Suprema Corte da Itália derrubou trecho de lei que dava imunidade judicial ao premiê Silvio Berlusconi, sustando ações contra ele.
A suspensão de processos agora será avaliada caso a caso. A decisão abre caminho para que ações contra o premiê, acusado de suborno e fraude fiscal, sejam retomadas no futuro. (Págs. 1 e A10)
Engenheiros aumentam 67% no Brasil, mas ainda é pouco
O número de formados em engenharia subiu 67% em cinco anos, chegando a 55 mil em 2009, mostra o Ministério da Educação. O total, porém, é insuficiente segundo as empresas, que contratam estrangeiros.
No país, só 15% dos jovens estão no ensino superior. A meta do governo é somar 33% até 2022. (Págs. 1 e C12)
Fundo compra 50% de terminal de porto no PR (Pags. 1 e B5)
Salário mínimo em SP será de ao menos R$ 600 (Págs. 1 e A6)
Editoriais
Leia “A maior tragédia”, sobre as mortes na região serrana do Rio; e
“Consulta disciplinada”, acerca de resolução do Conselho Federal de Medicina. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Total de mortos supera 440 no RJ; destruição atrapalha buscas
Deslizamentos na região serrana são considerados pela ONU os maiores já ocorridos no Brasil
A tragédia na região serrana do Rio, provocada pelo maior deslizamento de terra da história do Brasil, segundo a ONU, ganha contornos cada vez mais dramáticos. Até as 19 horas de ontem, as prefeituras contabilizavam 446 mortos em quatro municípios: Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e Petrópolis. Há 8.320 pessoas desalojadas (retiradas de casa) e 6.270 desabrigadas (que perderam as casas). Como as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar a todas as áreas atingidas pelas chuvas de anteontem, o número de vítimas deve crescer. Há distritos devastados e completamente isolados, como São José do Vale do Rio Preto, e já há desabastecimento. Voltou a chover ontem e a Defesa Civil de Friburgo interrompeu as buscas diante da ameaça de novos deslizamentos. A previsão é de mais chuva nos próximos dias. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6)
Depois da tragédia, o colapso
A Prefeitura de Teresópolis abriu 180 novas covas no cemitério municipal para as vítimas da enchente que atingiu a região serrana do Rio. O IML da cidade teve de improvisar um contêiner para abrigar os corpos, que começaram a ser sepultados ontem. (Págs. 1 e Cidades C5)
Dilma promete ‘ações concretas’
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou Nova Friburgo e prometeu “ações concretas” em benefício dos atingidos pela tragédia. Ela destacou a liberação de R$ 11 bilhões do PAC. (Págs. 1 e Cidades C6)
Colunista: Marcos Sá Corrêa
Não é a chuva que deve ir para a cadeia. (Págs. 1 e Vida A18)
Com nota baixa, 1.696 cursos perdem crédito universitário
Cerca de 25% dos cursos superiores perderão o direito de participar do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A punição é consequência do baixo desempenho obtido por 1.696 graduações particulares em avaliação do Ministério da Educação. (Págs. 1 e Vida A16 e Al7)
Indústria tem déficit recorde com o exterior (Págs. 1 e Economia B1)
Cristina amplia órgão de propaganda oficial (Págs. 1 e Internacional A9)
Dívidas da campanha de 2010 serão pagas com dinheiro público
A maior parte das dívidas das campanhas presidenciais de 2010 deveria ser paga com dinheiro publico. Uma manobra dos líderes dos partidos no Congresso, no fim do ano passado, elevou em 62%, o equivalente a R$ 100 milhões, a destinação de recursos para o Fundo Partidário este ano. (Págs. 1 e Nacional A4)
Dora Kramer
Liturgia do cargo
Um acerto a ida de Dilma ao Rio. Prova de que pode se sair muito melhor o governante obediente ao regulamento que o que não ouve ninguém. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Tragédia fluminense
Foi graças a imprevidência das autoridades – para não dizer descaso – que a tragédia se repetiu. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Planeta água
Não é só o Rio que sofre com as chuvas. Pelo mundo, inundações em vários países mostram que, a cada ano que passa, o clima na Terra torna-se mais inóspito e imprevisível. (Págs. 1 e 3 a 13)
Rio de Janeiro, Brasil // Alemanha // Austrália // França // Sri Lanka // Colômbia (Pág. 1)
Evangélicos protestam contra inseminação para casal gay (Págs. 1, 20 e 21)
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Correio Braziliense
Manchete: 501 mortes no Rio e um país em comoção
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro matou pelo menos 501 pessoas, segundo dados oficiais. Mas em Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e outras localidades, as equipes de resgate ainda procuram corpos e sobreviventes. A presidente Dilma Rousseff visitou as regiões atingidas e prometeu cooperar nas ações de salvamento e de reconstrução nas cidades. A análise dos recursos orçamentários para desastres revela, porém, que o governo federal age quando a catástrofe está consumada. Nos últimos sete anos, a União gastou R$ 4,8 bilhões em medidas emergenciais para grandes tragédias. E aplicou R$ 539 milhões em obras de contenção de encostas e canalização de rios — apenas 23% do que estava previsto. (Págs. 1 e 6 a 11)
Foto legenda: A presidente – Dilma andou pelas áreas atingidas após sobrevoo de helicóptero. (Pág. 1)
Foto legenda: Os desabrigados – Ginásio de Teresópolis: vítimas das chuvas recebem abrigo e doações. (Pág. 1)
Foto legenda: A brasiliense – Daniele Barreto aguarda notícias do pai, que mora em Nova Friburgo. (Pág. 1)
Mínimo do PT é de R$ 550
Partido do governo se une às centrais sindicais e à oposição por um valor maior para o salário. Decisão contraria o Planalto. (Págs. 1 e 2)
Menos 10 mil comissionados
Agnelo Queiroz promete reduzir à metade os servidores sem concurso no GDF. Levantamento mostra que o quadro era de 20 mil cargos. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico
Manchete: Exército vai iniciar obras do terminal 3 de Cumbica
Vai sair do papel o projeto do terceiro terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica, que foi seguidamente adiado nos últimos anos. Segundo a Infraero, as obras em Guarulhos (SP) vão começar em duas semanas, após contrato no valor aproximado de R$ 350 milhões ser assinado com a Exército. “Nossa meta é que a primeira etapa das obras comece já em fevereiro”, disse ao Valor Jaime Parreira, diretor de engenharia e meio ambiente da Infraero.
A primeira etapa refere-se aos serviços de terraplenagem, que serão feitos pelo Exército e por empreiteiras privadas. Até meados de abril, a Infraero quer lançar os editais para a contratação das empresas que executarão parte da terraplenagem do terminal. O orçamento total estimado para essas obras é de R$ 800 milhões. Até julho, será licitada toda a parte de infraestrutura do terminal, que envolve desde construção civil até aquisição de equipamentos. A meta da Infraero é que até novembro de 2013 o terminal 3 de Cumbica esteja operando com 45% de sua capacidade total, que será de 11 milhões de passageiros por ano – hoje Cumbica pode atender 24,9 milhões de pessoas por ano. (Págs. 1 e A3)
Foto legenda: ‘Desleixo levou à tragédia’
A presidente Dilma Rousseff, ao lado do governador Sérgio Cabral, visitam Nova Friburgo, na região do Rio castigada pelas chuvas que já deixaram 470 mortos. Tragédia foi causada por décadas de desleixo e de falta de programas habitacionais para a baixa renda, disse Dilma. (Págs. 1 e A4)
Petróleo e gás unem Landim e Santander
O Banco Santander e a Mare Investimentos, de Rodolfo Landim (ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora), Demian Fiocca (ex-presidente do BNDES e Nossa Caixa), Nelson Guitri (ex-MMX e BR) e Claudio Coutinho (ex-BBM e controlador do Banco CR2), se uniram para criar e gerir dois fundos de “private equity” destinados a investir em ó1eo e gás.
Marcus Vieira, diretor-executivo de Planejamento do Santander, afirma que o projeto é ter R$ 2 bilhões sob gestão no primeiro momento, divididos nos dois fundos ainda em estruturação. O que será voltado para investidores nacionais deverá captar entre R$ 400 milhões e RS 600 milhões, enquanto o fundo para estrangeiros terá de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Rodolfo Landim diz que o grupo analisa empresas de equipamentos, serviços, logística e infraestrutura, mas que pode começar do zero colocando projetos de pé. (Págs. 1 e C1)
Adecoagro abre capital em Nova York
Com atividades operacionais concentradas no Brasil e na Argentina, a empresa do setor agrícola Adecoagro SA, com sede em Luxemburgo, entrou ontem com um pedido para fazer uma oferta pública inicial de ações na Bolsa de Nova York. O maior acionista da companhia, com uma fatia de 34%, é o fundo administrado pelo bilionário húngaro George Soros.
Conforme documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americana, a oferta de ações poderá movimentar até US$ 493 milhões. A maior parte dos recursos será usada para construção da terceira usina sucroalcooleira do grupo. Além da oferta, a companhia negociou com uma empresa de investimento do Qatar um aporte de US$ 100 milhões, nas mesmas condições da distribuição pública. (Págs. 1 e D9)
Os pessimistas não têm vez na Bovespa
Não foi fácil ser pessimista no mercado acionário nos últimos dez anos – em apenas quatro deles o Ibovespa caiu. Em 2011, o mundo é mais uma vez dos otimistas. Há motivos reais e psicológicos para isso, desde a grande melhora dos fundamentos da economia brasileira até a atitude dos investidores de esperarem um retorno alto para compensar o risco mais alto da renda variável. “A essência da bolsa é ganhar dinheiro na alta”, diz o professor de Finanças da ESPM-RJ e economista-chefe da Way Investimentos, Alexandre Espírito Santo.
Mas os pessimistas existem. Um dos mais famosos é a chefe de analise da Fator Corretora, Lika Takahashi. Ela desconfia das projeções do índice acima dos 80 mil pontos para 2011 – acha que chegará a 75 mil. Ela se diz cética. “Eu simplesmente coloco em dúvida tudo o que está sendo cogitado. Muitos analistas não colocam na conta os riscos não mensuráveis”. (Págs. 1 e D1)
Quanto vale a marca Paulo Coelho?
Antes de comparecer ao aconchegante Restaurant du VaUon, em Genebra, Paulo Coelho decidiu anunciar no Twitter o almoço para a seção “À Mesa com o Valor”. Pediu a seus milhões de seguidores que o ajudassem a responder a um dos temas da pauta: o valor de sua marca. Manifestações inundaram a rede social com comentários diversos e inusitados.
Mestre na arte de autopromover-se, Coelho não arrisca um valor, mas garante que é alto. Muito alto. Com 145 milhões de livros vendidos pelo mundo, o autor estima ter 500 milhões de leitores e uma comunicação direta com 7 milhões de pessoas por meio de redes sociais, onde mantém seu reinado. Segundo a “Forbes”, é a segunda celebridade mais influente do Twitter. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil
A gestora de fundos de “private equity” Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil com a aquisição de 50% do Termça na América Latina em infraestrutura por meio dos investimentos em aeroportos, a Advent vinha fazendo no Brasil aquisições mais ligadas a área de consumo. O Valor apurou que o TCP foi avaliado em US$ 1 bilhão ou R$ 1,67 bilhão. À vista, a Advent desembolsará R$ 700 milhões. Os R$ 135 milhões restantes serão pagos em etapas, nos próximos dois anos. O investimento total virá de dois fundos da Advent voltados para a América Latina, o Lapef IV, de US$ 1,3 bilhão, e 0 LapefV, de US$ 1,65 bilhão, que fará seu primeiro aporte.
Uma parcela do dinheiro vai servir para comprar parte das acões dos atuais acionistas do TCP: Pattac, TUC Participações Portuárias, Soifer, Grup Maritim TCB e Galigrain, sendo que todos permanecem na atividade. Outra fatia dos recursos vai para o caixa da companhia, que tem planos de acelerar seus investimentos. Com a capacidade de movimentação hoje no limite, o TCP tem desde novembro planos de passar dos atuais 700 mil TEUs para 1,2 milhão de TEUs. (Págs. 1 e B1)
BC retorna com o swap reverso e leiloa US$ 1 bi
Na segunda ação em menos de uma semana para tentar conter a apreciação do real frente ao dólar, o Banco Central (BC) retoma hoje os leilões de contrato de swap cambial reverso, que não realizava desde maio de 2009. Serão ofertados até 20 mil contratos, a US$ 50 mil cada, com três vencimentos diferentes. No total, serão vendidos US$ 1 bilhão. Com a operação, que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro, o BC oferece liquidez às instituições que queiram reduzir posições vendidas em dólares. (Págs. 1 e C2)
Como V.G. Siddhartha se tornou o milionário rei do café na Índia, a terra do chá (Págs. 1 e B11)
Basileia define norma para incluir dívidas como capital (Págs. 1 e C2)
Brasil versus EUA
O governo brasileiro reagiu às acusações dos Estados Unidos de que Brasília tem “tomado diversas medidas ao longo das duas últimas semanas para aumentar as tarifas” de importação. (Págs. 1 e A3)
Companhias aéreas avançam
Foram as empresas de médio porte as maiores responsáveis pelo aumento de 23,4% no transporte aéreo de passageiros no país no ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. (Págs. 1 e B5)
Alimentos sem selo
Apenas 10% dos 100 a 150 alimentos e bebidas que tentam conseguir o selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia são aprovados. “A maior barreira para certificação dos produtos é o nível de sódio”, diz o cardiologista Dikran Armanadejan, diretor da entidade. (Págs. 1 e B5)
Fundo do BB investe
O fundo de investimentos Brasil Agronegócios, lançado pelo Banco do Brasil, aplicou R$ 100 milhões para deter 42% do capital da empresa florestal paulista Amata, de produção de madeira certificada. (Págs. 1 e B12)
Mais frangos a explorar
Depois de fechar 2010 com exportações recordes em volume, o setor de frango espera um avanço de 3% a 5% na produção e nas vendas ao exterior neste ano, informou a União Brasileira de Avicultura. (Págs. 1 e B12)
Seguradoras mais robustas
As companhias de seguros ampliaram em 55% o patrimônio nos últimos dois anos. Em outubro, tinham um patrimônio líquido ajustado de R$ 32,7 bilhões. (Págs. 1 e C6)
Ideias
Elena Landau
Política tarifária da energia é contraditória: governo reduz preço nos leilões, mas aumenta sem justificativa os encargos. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Marcio Garcia
Há sérias dúvidas sobre a capacidade de se reverter a política fiscal expansionista dos dois últimos anos do governo Lula. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: Brasil se une pelo Rio
Número de mortos já passa de 490 no maior desastre natural da história do Brasil;
Donativos chegam de todo o país. Força Nacional é acionada para ajudar no socorro;
Vítimas poderão sacar parte do FGTS e terão parcelas extras do seguro-desemprego.
Até o início da noite de ontem, Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeiro, contavam pelo menos 490 mortos. A presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral visitaram áreas atingidas e prometeram ações conjuntas de socorro às vítimas e reconstrução das cidades. A Federação Brasileira de Bancos recomendou a suspensão das execuções e dos encargos de dívidas da população afetada. O governador de Minas, Antonio Anastasia, ofereceu apoio da infraestrutura médico-hospitalar das cidades mineiras próximas ao Rio. No Sul de Minas, também castigado pelas tempestades, há localidades isoladas, mas não houve mortes. Em todo o estado, 71 municípios decretaram calamidade. (Págs. 1, 8 a 11 e 27)
Professores de MG recebem aumento
Segundo o governo, o reajuste, retroativo a 1º de janeiro, é de pelo menos 5% para os 310 mil professores ativos e inativos. Custará R$ 1,2 bilhão por ano. Remuneração será unificada por carreira. Sindicato afirma que apenas 234 mil servidores terão alta no contracheque. (Págs. 1 e 6)
Educação: Estado tem 6 universidades de excelência
Minas tem seis universidades entre as 25 do país que obtiveram nota máxima do Ministério da Educação. Mas 10,5% (74 de 699) das faculdades e centros universitários que tomaram bomba estão abaixo da média são do estado. (Págs. 1, 23, 24 e Editorial, 12)
Salário mínimo
Até a base governista quer elevar piso acima de R$ 545. (Págs. 1 e 3)
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Jornal do Commercio
Manchete: Drama, mortes, dor e solidariedade no Rio
As pessoas caminham atônitas pelas ruas de Teresópolis. Longe de ser vencida, a tragédia já havia deixado, até ontem, mais de 500 mortos e milhares de desabrigados. Estes números ainda podem crescer dramaticamente. (Pág. 1)
Dilma fica muito sensibilizada (Pág. 1)
Muitos gestos de coragem (Pág. 1)
Aflição também a distância (Pág. 1)
Feras já podem acessar resultado do Enem na internet (Pág. 1)
Dilma fixa limite para o mínimo em R$ 545 (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Dor e solidariedade na catástrofe
A serra do Rio de Janeiro não vive uma tragédia, vive mil. Cada encosta e cada margem de córrego revela devastação e sofrimento. Os mortos, até a noite de ontem, eram contados em mais de 500. Entre os sobreviventes, histórias de coragem e resistência durante uma das maiores catástrofes naturais já vividas no país. (Págs. 1 e 4 a 14)
Só restou um casal em bairro.
O incrível resgate de dona Ilair.
Improviso e demora no socorro.
A comoção de Dilma na área atingida.
O culpado: a natureza ou o homem?
Como ajudar as vítimas da tragédia. (Pág. 1)
Freio na moeda: BC injeta US$ 1 bilhão para tentar conter o real
Governo Dilma adota terceira medida do ano para evitar especulação que reduz cotação do dólar. (Págs. 1 e 25)
Acesso à universidade
MEC divulga o resultado do Enem (Págs. 1 e 38)
Clipping Radiobras