Manchete nos Jornais para esta Quinta-Feira 17 de Fevereiro de 2011

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Trabalhadores de obras da refinaria suspendem greve – Aposentados: INSS vai pagar até R$ 1,5 bi em atrasados – PAC da mobilidade: Governo terá R$ 18 bi para 24 cidades – Dilma vence fácil: novo mínimo será de R$ 545 – Réu do mensalão vai presidir Comissão de Justiça da Câmara  – Liberação de verba cresce 441% antes de votar mínimo…

O Globo

Manchete: Dilma vence 1ª batalha na votação do mínimo

Projeto que prevê R$ 545 é aprovado, mas destaques podem aumentar valor

No primeiro teste da presidente Dilma Rousseff no Congresso, a Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite o projeto que fixa o salário mínimo em R$ 545. O texto-base passou em votação simbólica, com voto contrário apenas do PSOL. Mas a fidelidade da base aliada seria colocada à prova, ainda ontem à noite, na votação de destaques ao texto: um deles fixava o mínimo em R$ 560, e outro, em R$ 600.

Durante os debates no plenário, houve uma inversão de papéis: ex-presidente da CUT, o deputado Vicentinho (PT-SP), relator do projeto apresentado pelo governo, foi vaiado por manifestantes da Força Sindical que lotavam as galerias. E parlamentares tradicionalmente rivais da esquerda, como Ronaldo Caiado (DEM-GO), ex-presidente da UDR, foram aplaudidos ao defender um valor maior. (Págs. 1 , 3 e 4)

Projeto do governo fixa mínimo por decreto (Págs. 1 e 3)

Planalto adverte que PDT será tratado ‘a pão e água’ (Págs. 1 e 4)

Foto legenda: Vicentinho discursa a favor dos R$ 545, enquanto, ao fundo, Paulinho da Força protesta

Foto legenda: Ronaldo Caiado, um dos parlamentares da oposição ovacionados pelas galerias

Allan é acusado de receber mensalão

Testemunha contou à PF que ex-chefe da Polícia ganhava R$ 500 mil para proteger milícia

Em depoimento à Polícia Federal, ao qual O Globo teve acesso, uma testemunha que era informante do grupo do delegado Carlos Oliveira – um dos 30 policiais presos na Operação Guilhotina – afirma que o ex-chefe da Polícia Civil Allan Turnowski recebia R$ 500 mil mensais para proteger uma milícia de Jacarepaguá, além de R$ 100 mil para não reprimir a venda de produtos piratas no camelódromo, no Centro.

Ainda segundo essa testemunha, sob proteção do Ministério da Justiça, Allan sabia de todas as ações criminosas do grupo preso pela Polícia Federal. Turnowski alega que as denúncias são infundadas. (Págs. 1, 12 a 15 e editorial “Alemão ensina na crise policial”)

PT escolhe réu do mensalão para CCJ

Réu no processo do mensalão, por lavagem de dinheiro, o deputado João Paulo Cunha foi escolhido pelo PT para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a mais importante da Casa. O PT fatiou o mandato de dois anos: João Paulo comandará a CCJ no primeiro ano e Ricardo Berzoini no segundo. (Págs. 1 e 9)

Governo vai ampliar o Bolsa Família

A ministra Tereza Campello (Desencolvimento Social) confirmou que, como parte do plano de erradicação da miséria no país, será ampliada a cobertura do programa Bolsa Família, e que o valor dos benefícios será reajustado. (Págs. 1 e 10)

Panamericano tem rombo maior: R$ 4,3 bi

O PanAmericano, banco que foi de Sílvio Santos e hoje é do BTG Pactual e da CEF, tem rombo de R$ 4,3 bi. Apesar do socorro de R$ 3,8 bi, balanço mostra que ele saiu quase sem patrimônio da crise. Tinha só R$ 197 milhões. (Págs. 1 e 21)

Proibição de remédio altera tratamento contra obesidade (Págs. 1 e 32)

Foto legenda: Berlusconi em maus lençóis

Um trio formado pelas juízas Carmen D’Elia, Giulia Turri e Orsolina De Cristo julgará o premier Silvio Berlusconi, que disse não ter motivos para renunciar (Págs. 1 e 31)

Três mortos em protestos na Líbia

Três pessoas morreram ontem na Líbia em manifestações contra o ditador Muamar Kadafi. No Irã, governo e oposição se enfrentaram durante funeral de estudante. (Págs. 1, 28 e 29)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Liberação de verba cresce 441% antes de votar mínimo

Pagamento de gastos para emendas parlamentares soma R$ 653,7 milhões nos primeiros dias de fevereiro

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo – que ocorreria ontem à noite -, o governo pagou R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação ao mês de janeiro inteiro. Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento de 2010 e equivalem a 7% do saldo deixado até o último dia do governo Lula das despesas que foram objeto de emendas parlamentares. Já os 282 deputados e senadores que tiveram emendas aprovadas ao Orçamento de 2011 mas não estão mais no Congresso são alvo preferencial do corte de R$ 50 bilhões que está em preparação no governo e deverá ser detalhado na semana que vem. Elas somam R$ 3,2 bilhões. Ao todo, o volume de emendas aprovadas ao Orçamento de 2011 é de R$ 21 bilhões. Dessas, serão cortados cerca de R$ 18 bilhões. (Págs. 1 e Nacional A4)

Jorge Boeira, deputado (PT-SC)
“Sempre fui governo e defendo esse governo” (ao negar que tenha negociado seu voto)

Réu do mensalão vai presidir Comissão de Justiça da Câmara

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) será o indicado do seu partido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara. Ele é réu no processo em andamento no Supremo Tribunal Federal que apura o mensalão. “Ser réu não significa ser culpado”, disse o petista. (Págs. 1 e Nacional A8)

Para BC, País se expandiu 7,8% em 2010, mas ritmo caiu

A economia brasileira cresceu 7,8% no ano passado, mas já rodava a um ritmo menor e mais próximo de sua capacidade no último trimestre. É o que apontou ontem o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que em dezembro ficou praticamente estável ante novembro. No último trimestre, houve crescimento médio de 1,02% em relação ao terceiro trimestre. Isso evidencia uma aceleração no final do ano, porque o crescimento do terceiro ante o segundo semestre foi de 0,3%. (Págs. 1 e Economia B1)

– EUA questionam ‘subsídios’
Os Estados Unidos cobram respostas do Brasil sobre a legalidade de mecanismos como o BNDES, programas de incentivo e isenção de impostos para a indústria nacional. (Págs. 1 e Economia B4)

Vereadores de SP congelam aumento

Sob a suspeita de aplicar norma inconstitucional para reajustar salários dos 55 vereadores paulistanos, a Mesa Diretora da Câmara Municipal decidiu congelar o aumento (de R$ 9.288 para R$ 15.013) por tempo indeterminado. O Ministério Público estudava entrar com ação de improbidade. (Págs. 1 e Cidades C1)

Ministro da Saúde amplia poderes

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conseguiu a primeira vitória de sua gestão. Ele foi eleito presidente do Conselho Nacional de Saúde, que formula políticas e fiscaliza a administração do setor. Com isso, Padilha torna mais difícil a oposição a propostas por ele formuladas. (Págs. 1 e Vida A20)

Zap e Fipe terão índice de preço de imóveis (Págs. 1 e Economia B17)

BC avalia que auditoria do Panamericano falhou (Págs. 1 e Economia B14)

Protestos por democracia chegam à Líbia

A onda de protestos no mundo árabe chgou ontem à Líbia. O ditador Muamar Kadafi, no poder há quatro décadas, reprimiu manifestações e discursou conclamando os árabes a “marchar sobre Israel”. Kadafi anunciou que vai dobrar o salário do funcionalismo. (Págs. 1 e Internacional A14)

‘Não estou preocupado’, diz Berlusconi sobre júri (Págs. 1 e Internacional A17)

Vida nova, com Copa e medalha

Ronaldo, com Ricardo Teixeira e Geraldo Alckmin, recebeu em SP medalha do mérito esportivo e foi convidado a integrar comitê da Copa de 2014. (Págs. 1 e Esportes E2)

Veríssimo

Acelera e freia

Como no futebol, o povo se interessa por resultados, não por contas ajustadas. Os resultados vieram com Lula, as contas ficaram para Dilma. (Págs.1 e Caderno2 D10)

Visão Global

A democracia no Egito

Os próximos tempos no Egito serão turbulentos, mas a turbulência é preferível à falsa estabilidade da autocracia, escreve Condoleezza Rice. (Págs. 1 e Internacional A18)

Notas e Informações

A trajetória do PT

Nada no Brasil mudou tanto, nessas três décadas, como a cara do próprio partido. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Governo garante mínimo de R$ 545

Foi uma vitória incontestável. O governo Dilma conseguiu aprovar na Câmara o salário mínimo de R$ 545, com uma votação coesa de boa parte dos aliados.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), fizeram um intenso trabalho de convencimento entre os dissidentes em favor da proposta do Planalto. As duas emendas com valores mais elevados, de R$ 560 e R$ 600, foram derrotadas por ampla maioria e demonstraram mais uma vez a fragilidade da oposição. “É o imperialismo de Dilma. Ela disse que quem não votar não terá cargos. É lamentável”, protestou Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). “Essas vaias vão se transformar em aplauso quando o mínimo chegar a R$ 616 daqui a 10 meses”, rebateu Vicentinho (PT-SP), relator do projeto de lei aprovado. A proposta segue para o Senado, onde também deve ter aprovação folgada. (Págs. 1, 2 a 6)

Dinheiro confirmado para aposentados

INSS anuncia hoje o calendário de pagamento dos retroativos para os segurados que tiveram as pensões calculadas erroneamente com base no teto de benefícios de 1998 e de 2003. É quase R$ 1,5 bilhão em devoluções.(Págs. 1 e 15)

Visita oficial: Olimpíada e Copa na pauta de Obama no Brasil

Além de acordos comerciais entre os dois países, o presidente dos EUA vai discutir a cooperação para os dois grandes eventos esportivos. O líder norte-americano, que chega em 20 de março, também deve conhecer o trabalho da Unidade de Polícia Pacificadora de uma favela do Rio (Págs. 1 e 25)

No rastro dos desaparecidos

A investigação sobre grupos de extermínio em Goiás e no Entorno vincula o desaparecimento de 29 pessoas à ação criminosa de policiais.Ontem,17 dos 19 presos, entre eles o subcomandante-geral da PM,foram transferidos de Goiânia para Campo Grande. (Págs. 1, 34 e 35)

Justiça: Animais apreendidos terão que voltar ao Le Cirque

Tribunal de Justiça do DF e Territórios inocenta os donos do circo da acusação de maus-tratos. Para o desembargador responsável pelo processo, os bichos pertenciam legalmente à empresa e não poderiam ter sido confiscados e enviados a zoológicos e santuários. (Págs. 1 e 37)

Transporte: Viajar de ônibus, martírio longe de acabar

Horários reduzidos, tarifas elevadas e desrespeito a idosos são as principais reclamações dos usuários de ônibus interestaduais. Processo de licitação de novas linhas só deve começar no fim do ano, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres. (Págs. 1 e 14)

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Valor Econômico

Manchete: Exigência ambiental a linhas de energia será amenizada

O governo federal vai editar em breve um decreto para simplificar o licenciamento ambiental de empreendimentos de transmissão no país. No início do ano, a presidente Dilma Rousseff pediu rapidez no procedimento, pois os gargalos no setor começam a ameaçar o fornecimento de energia. O decreto está sendo elaborado pelos ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Energia.

A usina de Dardanelos, no Mato Grasso, com capacidade para 300 MW, por exemplo, está pronta, mas não tem como escoar sua energia. Quase 7.000 mil km de linhas de transmissão e dezenas de subestações estão com obras atrasadas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Grande parte devido à demora na obtenção de licenças ambientais.

A maior preocupação gira em torno das usinas do rio Madeira. Uma fonte graduada do governo federal conta que o retorno do investimento em Jirau está seriamente comprometido em função do atraso da licença para a linha que vai conectar a hidrelétrica ao Sistema Interligado. A usina já trabalha com a possibilidade de começar a operar somente em julho de 2012, com três meses de atraso. Além disso, os dois linhões que vão ligar Porto Velho (RO) a Araraquara (SP) sequer começaram a ser construídos, apesar da usina de Santo Antônio começar a operar no fim deste ano. Inicialmente, a energia será escoada por meio de linhas regionais, que têm capacidade reduzida. (Pág. 1)

STF dá ganho de causa a seguradoras

Uma disputa que se arrastava há mais de dez anos nos tribunais brasileiros teve seu desfecho ontem. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou – e editou uma súmula vinculante nesse sentido – que as seguradoras de veículos não estão obrigadas a pagar ICMS sobre a venda de automóveis com perda total, tecnicamente conhecidos como salvados de sinistros. Esses veículos ficam com as próprias empresas de seguros, que os negociam, após o pagamento da indenização aos segurados. Apesar de não haver estatísticas, calcula-se que o fim dessa disputa signifique que os cofres dos governos estaduais deixarão de receber volumes consideráveis. Por ter sido editada uma súmula vinculante, a partir de agora todos os juízes do país devem seguir o entendimento do Supremo. (Págs. 1 e E1)

Empresa reduz dependência da Embraer

Passados dois anos do auge da crise mundial, que trouxe demissões e redução da produção para o setor aeronáutico brasileiro, as empresas do segmento experimentam uma face mais positiva dos seus efeitos, em especial no que se refere à redução da dependência de seu principal cliente, a Embraer. Um exemplo é a Globo Usinagem, que conseguiu se fortalecer por meio da diversificação da carteira de clientes e acaba de fechar contratos de exportação de peças aeronáuticas para os EUA e a Bélgica.

Até 2009, o nível de dependência das empresas do setor aeronáutico era de quase 100%. Hoje, elas também fornecem para os setores de petróleo e gás, automotivo e linha branca. Segundo o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista, de 59 empresas arroladas, 40% diversificaram as atividades e 70% retomaram o nível de produção pré-crise. (Págs. 1, B1 e B9)

Foto legenda: Lucro com centavos

A partir do Habib’s, o médico Alberto Saraiva construiu um grupo de nove empresas e duas redes que faturam cerca de R$ 800 milhões. Após tentativas frustradas de expandir para China, México e EUA, o foco é o Brasil, onde investe R$ 20 milhões para vender bolinhos de bacalhau em 330 lojas. (Págs. 1 e B6)

PanAmericano ignora o passado

O balanço do PanAmericano, divulgado às 23h58 da terça-feira, não dá pistas sobre as “inconsistências contábeis” que causaram um rombo de R$ 4,3 bilhões. A nova administração ignorou o passado e não foi feita nenhuma comparação com os demonstrativos apresentados anteriormente. A equipe comandada pelo ainda diretor-superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa, optou por apresentar só o balanço de um único mês, o de dezembro de 2010.

Para cumprir a exigência regulamentar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi enviado um balanço totalmente fictício referente ao terceiro trimestre, mas que não foi assinado pela atual direção do banco.

Foi uma solução inédita. As demonstrações anteriores a novembro de 2010, inclusive as de 31 de dezembro de 2009, não tinham qualidade e confiabilidade mínimas para serem utilizadas como demonstrativos contábeis. Eram pura ficção extraídas de sistemas de informática totalmente contaminados, onde ativos insubsistentes produziam receitas inexistentes. Receitas que, aliás, eram prejuízos. Se os dados fossem levados a sério para efeito do balanço, os administradores teriam de colocar uma nota de rodapé alertando que aquelas informações não podiam ser consideradas como expressão da situação do banco. (Págs. 1, D1 e D3)

Petróleo sobe com protestos na Líbia e Irã

As manifestações de protesto chegaram à Líbia e ao Irã e preocupam o mercado do petróleo. O barril chegou a US$ 104 em Londres. Ao contrário de Tunísia e Egito, onde os ditadores foram derrubados por manifestações populares, os dois países são grandes produtores. Na Líbia, governada por Muamar Gadafi há quatro décadas, os manifestantes convocaram para hoje um “dia de fúria”. Ontem, no Irã e na Líbia, manifestantes entraram em choque com forças de segurança e grupos pró-governo.

O clima de temor se ampliou quando Israel disse que navios de guerra iranianos teriam atravessado o Canal de Suez e entrado no Mediterrâneo. A agência que administra o Canal disse que não havia recebido notificação da passagem dos navios. O governo iraniano também não confirmou a informação. (Págs. 1 e A13)

Águas-vivas ameaçam a pesca e o turismo

Em duas décadas, a população de medusas – as águas-vivas – cresceu de forma geométrica e se tornou uma séria ameaça à indústria da pesca, ao turismo e à infraestrutura marinha.

Morrem mais pessoas queimadas por águas-vivas que em ataques de tubarão. Elas são um perigo também para a infraestrutura marinha. Em 2008, a usina nuclear Diablo Canyon, na Califórnia, teve as operações afetadas após centenas de medusas do tamanho de bolas de basquete entupirem os dutos de um de seus reatores. Quando um ecossistema é dominado por medusas, os peixes desaparecem. “Isso já aconteceu”, diz Antonio Carlos Marques, do Instituto de Biociências da USP. “Ao longo dos anos 80 e 90, a explosão de águas-vivas no Mar Cáspio levou à bancarrota a indústria pesqueira de anchovas”. A teoria mais forte para explicar essa proliferação é a do desequilíbrio ambiental. Décadas de pesca predatória retiraram de cena os grandes peixes, seus predadores naturais.

Uma espécie comum no Nordeste brasileiro apareceu no Golfo do México anos atrás e os cientistas suspeitam que seus pólipos foram transportados em plataformas de petróleo. Dessa forma, uma explosão de medusas pode ocorrer no Brasil, dado o aumento das prospecções na costa brasileira. (Págs. 1 e B14)

Gaia Energia, do grupo Bertin, deixa sociedade na usina de Belo Monte (Págs. 1 e B7)

Indústria sofre com a alta dos metais preciosos (Págs. 1 e B10)

Armínio diz que BC deveria elevar os juros em 0,75 ponto (Págs. 1 e C8)

Fim do Rodoanel amplia riscos

Além da ameaça à fauna e à flora da Serra da Cantareira, especialistas alertam que o trecho norte do Rodoanel poderá aumentar o risco de enchentes na capital. (Págs. 1 e A16)

Energia nuclear atrai a Rolls-Royce

Planos do governo para construir pelo menos mais de quatro usinas nucleares até 2030 atraem o interesse da britânica Rolls-Royce, que já atua no Brasil nas áreas de serviços, energia, aeroespacial e marítima (Págs. 1 e B7)

Plástico ‘inteligente’

Universidades, centros de pesquisa e grandes empresas como Dupont, Dow e Braskem investem na produção de embalagens plásticas
“inteligentes”. (Págs. 1 e B8)

Defensivos batem recorde

Em 2010, a indústria de defensivos teve o melhor ano de vendas de sua história no país. O setor faturou US$ 7,24 bilhões, 9% mais que em 2009. A expectativa para este ano é de crescimento entre 5% e 10%. (Págs. 1 e B12)

Silver Lake destina US$ 1 bi ao país

A silver Lake, uma das maiores gestoras de fundos de “private Equity” voltados para a área de tecnologia no mundo, pretende investir US$ 1 bilhão em empresas brasileiras de TI nos próximos cinco anos. (Págs. 1 e C1)

Oferta de acordo em ações do SFH

O governo federal e o Judiciário vão realizar um “mutirão” para encerrar milhares de ações que discutem contratos antigos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Os mutuários terão descontos de até 80%. (Págs. 1 e E1)

Ideias: Felipe Salto e Samuel Pessoa

Um forte ajuste fiscal, hoje, é condição necessária, mas não suficiente, para que Dilma termine o mandato de forma positiva. (Págs. 1 e A14)

Ideias: Pascal Lamy

Déficit dos EUA com a China cairia pela metade se fosse estimado com base no verdadeiro conteúdo nacional dos produtos. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Projeto dá nova cara ao mercado do Cruzeiro

O megaempreendimento, orçado em R$ 200 milhões, prevê a construção de dois hotéis, um shopping e um centro gastronômico no lugar do antigo mercado. Mas a associação de moradores do Cruzeiro não gostou.O Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) também teme o impacto no bairro residencial. O projeto, de um consórcio reunindo a empresa Santec, comerciantes do mercado e a Universidade Fumec, foi o único apresentado à prefeitura em resposta à consulta para a revitalização do espaço. No mês que vem, o Executivo decide se aceita a proposta. (Págs. 1 e 26)

Foto legenda: O Estado de Minas teve acesso à imagem da maquete do projeto, que impressiona pela grandiosidade, bem diferente do atual mercado distrital. (Pág. 1)

Dilma vence fácil: novo mínimo será de R$ 545

Na primeira votação importante para o governo Dilma, os deputados deram aval ao valor desejado pelo governo para o piso salarial. Depois de aprovado o texto base com os R$ 545, foram derrubadas as emendas do PSDB, propondo R$ 600, e do DEM, que fixava em R$ 560. Falta a votação no Senado, onde o governo tem folga da maioria.(Págs. 1, 3 a 6)

Justiça: Causador de tragédia no Anel volta à cadeia

Tribunal revoga decisão de juiz que havia mandado soltar o carreteiro Leonardo Hilário, pivô do acidente que matou cinco pessoas no Anel Rodoviário, em 28 de janeiro. (Págs. 1 e 23)

PAC da mobilidade: Governo terá R$ 18 bi para 24 cidades

BH pleiteará R$ 1,28 bilhão para o ônibus rápido (BRT), construção das vias 210 (Via do Minério-Tereza Cristina) e 710 (Andradas-Cristiano Machado) e ampliação da Central de Controle do Trânsito. (Págs. 1 e 7)

Aposentados: INSS vai pagar até R$ 1,5 bi em atrasados

Supremo reconheceu direito à diferença retroativa a cinco anos para cerca de 150 mil beneficiários prejudicados em cálculos de correção. INSS promete divulgar hoje nota oficial. (Págs. 1 e 14)

CONFINS: Infraero tenta evitar atraso em licitação

Edital com ajustes será entregue até o fim de semana ao TCU, que apontou indício de sobrepreço de R$ 46 milhões no projeto de reforma do terminal 1. Objetivo é manter abertura de propostas dia 21. (Págs. 1 e 13)

Greve suspensa: Rodoviários anunciam trégua e retomam diálogo com patrões (Págs. 1 e 22)

Basta! Escolas terão de apresentar plano contra violência (Págs. 1 e 24)

Oriente Médio: Onda de protestos chega à Líbia, mas Kadafi faz ameaças (Págs. 1 e 18)

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Jornal do Commercio

Manchete: Governo vence batalha do mínimo na Câmara

Sem rebeldia, deputados corresponderam à expectativa do Planalto, aprovando com folga, o novo salário mínimo de R$ 545. Proposta será enviada ao Senado. Os sindicalistas vaiaram o ex-presidente da CUT e aplaudiram o ruralista Ronaldo Caiado. (Págs. 1)

Trabalhadores de obras da refinaria suspendem greve (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Mínimo de R$ 545 passa na Câmara

Numa demonstração de força em seu primeiro teste, base de Dilma derruba com folga propostas que previam valores maiores. O texto vai para o Senado. (Págs. 4, 5 e 10)

Revolta árabe: Agitação chega à Líbia de Kadafi

Onda de protestos divide país que está há 42 anos sob ditadura. (Págs. 1 e 26)

Mais perto: Capital está em vantagem para o metrô, diz ministra

Miriam Belchior diz ao prefeito que que projeto gaúcho está mais adiantado do que os de outras cidades. (Págs. 1 e 30)

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