Manchete nos Jornais para esta Quinta-Feira 09 de Junho de 2011

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Banco Central eleva juro básico para 12,25% – Plano Nacional de Educação recebe 2,9 mil emendas – Cade endurece e pede suspensão da fusão entre Sadia e Perdigão – Gripe A: Como evitar novos casos da doença – Battisti deixa a prisão por ordem do STF e causa revolta italiana – Escolas de rede particular em greve – PMs aprovam o reajuste dos salários – Reforma de Confins exigirá muita paciência – Algodão sustentável – Novellis usa mais material reciclado – Índios temem conflitos por terras na área de Belo Monte – Votorantim quer US$ 2,6 bi do exterior – Caixa de Pandora: Cassada pela ética…

O Globo

Manchete: PMs se unem a bombeiros para pressionar por reajuste

Reivindicação é elevar piso salarial para R$ 2.900, para as duas categorias

Após reunião com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, associações de cabos, soldados e oficiais da PM decidiram apoiar o movimento dos bombeiros, criando uma Frente Unificada das Entidades de Classe da Segurança Pública, com apoio também do Sindicato dos Policiais Civis. A reivindicação, agora de todos, é elevar o piso de R$ 1.190 para R$ 2.900 – R$ 900 acima do reivindicado inicialmente pelos bombeiros. Antes mesmo de oficializada a adesão dos PMs, mais de cem policiais participaram de uma carreata com bombeiros em Cabo Frio. De Campos, reduto eleitoral do ex-governador e deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), bombeiros partiram em caravanas para a invasão do QG na sexta-feira. Ontem, em seu blog, Garotinho acusou o governador Sérgio Cabral de “iniciar o processo de destruição do Corpo de Bombeiros”. (Págs. 1, 16 e 17)

Despedida de companheiro

Pela segunda vez, teve tom emocionado a despedida de Palocci de um governo petista. A presidente Dilma, com voz embargada, agradeceu ao “querido companheiro” e disse que “um amigo deixa o governo”. Gleisi Hoffmann assumiu a Casa Civil rejeitando a alcunha de “trator” que ganhou no Congresso. O PMDB reclamou de não ter side ouvido. (Págs. 1, 3 a 12 e editorial “Hora de começar o governo Dilma”)

Merval Pereira
O governo precisa de quem gerencie programas com energia. Mas a questão central é política. (Págs. 1 e 4)

De olho em 2012, BC sobe juros de novo

Apesar da trégua na inflação, o Banco Central manteve a estratégia de aperto monetário para tentar puxar o custo de vida para o centro da meta em 2012. O Comitê de Política Monetária (Copom) fez ontem a quarta elevação da taxa básica no governo Dilma e, por unanimidade, subiu os juros em 0,25 ponto, para 12,25%. (Págs. 1 e 25)

Supremo manda soltar Battisti

O Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 3, libertar o ex-ativista italiano Cesare Battisti, preso em Brasília. A Corte manteve a decisão do ex-presidente Lula de não extraditar Battisti, que deve ser solto hoje. (Págs. 1 e 13)

Conselho pede cassação de Jaqueline Roriz

Por 11 votos a 3, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o parecer que pede a cassação do mandato da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) por quebra de decoro parlamentar. Ela foi flagrada em vídeo recebendo R$ 50 mil. (Págs. 1 e 14)

Relator do Cade é contra Sadia-Perdigão

Após mais de cinco horas lendo seu voto, o conselheiro do Cade e relator da fusão entre Sadia e Perdigão, Carlos Ragazzo, recomendou o veto. Mas um colega seu pediu vistas e o processo parou. (Págs. 1, 28 e 29)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma nega imobilismo e diz que escolha de Gleisi foi sua

Presidente tenta mostrar comando, não cita Lula e afirma que foi ela quem definiu a substituta de Palocci

Após três semanas de desgaste, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a despedida de Antonio Palocci – ministro da cota do ex-presidente Lula e suspeito de enriquecimento ilícito – para tentar mostrar que ela é chefe de seu governo. Em solenidade no Planalto, Dilma fez questão de dizer que escolheu sozinha a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para substituir Palocci na Casa Civil e que não ficará “imobilizada”. Ela se disse “triste” pela saída de um “parceiro de luta”, mas afirmou estar “satisfeita” com a solução que encontrou para “assegurar a continuidade do trabalho” no ministério. Ao contrário de quase todos os seus outros pronunciamentos, ela não citou Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)

Presidente enfrenta PT
Dilma exige que petistas parem de brigar antes de trocar o ministro Luiz Sérgio. (Págs. 1 e Nacional A7)

Decisão do Supremo mantém Battisti no Brasil

O Supremo Tribunal Federal não aceitou a reclamação da Itália contra a decisão do então presidente Lula de manter o ex-ativista de esquerda Cesare Battisti no País, mesmo depois de o STF ter autorizado a extradição. Para a maioria dos ministros (6 votos a 3), essa é uma questão de política internacional na qual o STF não deve se intrometer. “É um ato essencialmente político, restrito, portanto, à atuação do Executivo”, argumentou o ministro Marco Aurélio Mello. Os magistrados ainda decidiriam ontem se mandariam libertar Battisti, que está preso no Brasil desde março de 2007 a pedido da Itália – cuja Justiça o condenou à prisão perpétua por quatro homicídios. Segundo o advogado de Battisti, o pleito italiano é “apenas uma vingança”. (Págs. 1 e Nacional A12)

Joaquim Barbosa
Ministro do STF
“Isso (a decisão de Lula sobre Battisti) não é matéria da nossa alçada”

Relator do Cade rejeita fusão de Sadia e Perdigão

Num dos votos mais duros da história do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o relator do caso Sadia-Perdigão, Carlos Ragazzo, reprovou a fusão que criou a Brasil Foods. O julgamento foi suspenso por pedido de vista de um conselheiro. O negócio vem sendo analisado há mais de dois anos e já passou pelo Ministério da Fazenda e pela procuradoria do Cade, que o aprovaram com sérias restrições. (Págs. 1 e Economia B1)

Carlos Ragazzo
Relator do Caso
“A fusão poderia provocar danos severos aos consumidores”

Como previsto, BC eleva juro em 0,25 ponto

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu elevar em 0,25 ponto porcentual a taxa Selic, para 12,25% ao ano. Foi a segunda alta consecutiva. Com isso, a taxa básica de juros da economia continua no nível mais elevado desde março de 2009, quando foi de 12,75% ao ano. (Págs. 1 e Economia B6)

Irã vai triplicar sua produção de urânio

O processamento de urânio enriquecido a 20% acontecerá em um bunker subterrâneo. A iniciativa deve piorar a tensão entre Teerã e as potências ocidentais. (Págs. 1 e Internacional A14)

Após derrota, governo tenta consenso sobre Código Florestal

Depois de sua maior derrota na Câmara, o Planalto quer conciliar interesses e corrigir as “imperfeições” do Código Florestal que tramita no Senado. Em reunião com a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), senadores disseram que as comissões vão tentar construir relatório conjunto. (Págs. 1 e Vida A19)

Fiscais da Justiça têm superpassaporte

Integrantes do Conselho Nacional de Justiça, que fiscalizam abusos no Judiciário, valeram-se de seus cargos para conseguir passaportes diplomáticos para si e para familiares. (Págs. 1 e Nacional A11)

Carteira de habilitação já vem pelo correio (Págs. 1 e Cidades C1)

José Serra

Pior ideologia é a incompetência

Em época de eleição, nada mais demonizado do que a ideia de privatizações. Depois, a mesma ideia se torna apreciada. Essa é especialidade do PT. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Demétrio Magnoli

Palocci como sintoma

Ao não abrir investigações sobre a parceria público-privada de Palocci, o procurador-geral diz que ele está acima da lei. Eis aí a enfermidade. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

Senhora da situação

A nomeação, de lavra própria, da senadora Gleisi indica que Dilma pode se tornar senhora da situação. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Economia ajuda Dilma a espantar a crise

Prévias dos índices de junho mostram a inflação em queda após as medidas adotadas para conter o consumo. Especialistas preveem que uma onda de otimismo entre os trabalhadores deve resgatar a popularidade do governo (Págs. 1 e 16)

Festa para Gleisi, choro para Palocci

A posse da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Casa Civil foi marcada pelo apoio da base aliada, numa demonstração de força da sucessora de Antonio Palocci. Com a voz embargada, a presidente Dilma Rousseff elogiou o ex-ministro (Págs. 1, 2 a 7 e Visão do Correio, 24)

Caixa de Pandora: Cassada pela ética

Por 11 votos a três, Conselho de Ética da Câmara aprova a cassação de Jaqueline Roriz (PMN), flagrada em vídeo recebendo maços de dinheiro de Durval Barbosa. Ela é a primeira deputada do DF a receber essa punição. No entanto, em votação secreta, o plenário da Casa precisa confirmar se houve quebra de decoro. (Págs. 1, 31 e 32)

Battisti sai da papuda

Depois de o STF negar sua extradição, por 6 votos a 3, o ex-ativista italiano, condenado por quatro assassinatos, deixou o presídio à 0h05 desta quinta-feira. (Págs. 1 e 12)

Saques de R$ 7,2 bi das aplicações

Retiradas dos trabalhadores provocam o maior saldo negativo dos fundos de investimento desde dezembro. O dinheiro será usado para quitar dívidas. (Págs. 1 e 17)

Engarrafamento no site da Receita

Muitos contribuintes tiveram dificuldades para conferir o primeiro lote do Imposto de Renda. Cerca de 1,5 milhão receberão a restituição no dia 15. (Págs. 1 e 22)

Copom sobe os juros de novo

O mercado já esperava a alta de 0,25 ponto percentual da Selic, anunciada ontem. Com o aumento, a taxa chega a 12,25% ao ano. (Págs. 1 e 18)

Justiça impõe teto salarial a inativos do DF

Decisão do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF impede que servidores aposentados acumulem benefícios acima do patamar de R$ 26,7 mil. (Págs. 1 e 36)

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Valor Econômico

Manchete: Fusão da Perdigão com a Sadia corre risco no Cade

O início do julgamento da compra da Sadia pela Perdigão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu forte indicação de que o órgão pode vetar o negócio que criou a BRF – Brasil Foods. O relator do processo, conselheiro Carlos Ragazzo, reprovou a operação e indicou que, se o seu voto prevalecer, a união entre as empresas deverá ser desconstituída em dez dias após a publicação do resultado do julgamento no “Diário Oficial”. O voto fez a cotação das ações da BRF cair 6,3% e o valor de mercado da empresa encolher em R$ 1,5 bilhão, retornando a R$ 22,8 bilhões, o mesmo da época da fusão, em setembro de 2009.

Segundo Ragazzo, com a operação haveria risco de aumentos nos preços dos produtos vendidos pelas duas empresas aos consumidores, como carnes, frangos, perus e outros. Todos os conselheiros fizeram elogios à conclusão, mas houve pedido de vista do conselheiro Ricardo Ruiz. “Eu não tenho dúvidas sobre a conclusão, mas são 500 páginas e vou pedir vista para ler o voto”, disse Ruiz.

Com isso, a BRF terá mais uma semana para apresentar uma nova proposta ao Cade. Ou a Brasil Foods apresenta um plano aceitável, ou sua criação será reprovada. Essa proposta deve ser apresentada antes do dia 15, quando o julgamento será retomado. (Págs. 1 e C1)

Gleisi já era a preferida de Dilma

A escolha da senadora Gleisi Hoffmann para substituir o ministro Antonio Palocci na Casa Civil foi uma decisão solitária da presidente Dilma Rousseff. Ela consultou na segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desde a transição de governo sabia que Gleisi era a opção de Dilma para o cargo.

A nova ministra é respeitada no PT e deve compor com Dilma e com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio Nóbrega, o triunvirato que vai se ocupar da coordenação política do governo a partir de agora. Por enquanto, Luiz Sérgio (PT-RJ) fica, mas não é aposta de longo prazo.

A prioridade política do Planalto, agora, é acabar com o clima de guerra no PT da Câmara e reconciliar o vice, Michel Temer (PMDB-SP), com a presidente. Em seu discurso de posse, Gleisi Hoffmann mencionou pelo menos duas vezes o nome do pemedebista. (Págs. 1 e A6 a A9)

Votorantim quer US$ 2,6 bi do exterior

A Votorantim sonda bancos para definir qual deles vai liderar um empréstimo de US$ 2,65 bilhões com prazo de até nove anos. A empresa está se aproveitando da grande liquidez no mercado de crédito externo para melhorar o perfil de seu endividamento, além de liberar o caixa para investimentos.

A empresa pretende que uma parcela de US$ 1,5 bilhão corresponda a uma linha de crédito rotativo, com vencimento em cinco anos. Nessa linha, semelhante a um cheque especial, a companhia paga uma comissão para ficar com os recursos disponíveis, mas só saca se precisar. Além disso, faz parte do planejamento da Votorantim obter um empréstimo vinculado à exportação com parcelas de sete, oito e nove anos, no total de US$ 1,15 bilhão.

Outras empresas brasileiras, como a Samarco, também estão em busca de recursos no exterior. (Págs. 1 e C1)

Rio Bravo faz sua estreia no setor elétrico

O fundo de “private equity” Rio Bravo, do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, vai estrear no setor elétrico. Ele fechou parceria com o grupo mineiro Orteng para juntos investirem R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos na construção de 11 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), em um movimento semelhante ao de outros fundos brasileiros com peso no mercado. Na semana passada, a gestora de outro ex-presidente do BC, a Gávea, de Armínio Fraga, oficializou um aporte de R$ 200 milhões na MPX Energia, empresa de geração do empresário Eike Batista.

O sócio e cofundador da Orteng, Ricardo Vinhas, diz que das 11 PCHs que serão transferidas à RBO Investimentos, que já nasce como sociedade anônima, duas terão a construção iniciada em 2012. A estratégia é vender a energia no mercado livre, que dá incentivos aos consumidores que compram o insumo desse tipo de empreendimento. (Págs. 1 e B1)

Índios temem conflitos por terras na área de Belo Monte

A violência que atinge o Pará começa a se aproximar das aldeias indígenas do complexo do Xingu, região onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte. A pressão sobre as aldeias é feita por grileiros e fazendeiros da região. As terras indígenas Juruna do Km 17, Apyterewa, Arara da Volta Grande do Xingu e Paquiçamba, todas na área de influência da hidrelétrica, são os principais alvos dos possíveis conflitos. O presidente da Associação dos Índios Moradores de Altamira, Luiz Xiporia, disse ao Valor que os índios que vivem no entorno de Belo Monte passaram a ser constantemente ameaçados de morte. “Se nada for feito, poderá haver uma catástrofe na região”, afirmou. A construção de Belo Monte vai aumentar a grilagem de terras e os conflitos com as tribos que vivem próximas ao local da hidrelétrica.

Os próprios índios estão divididos em relação ao projeto e divergem até dentro das etnias. Os caiapós, por exemplo, que vivem em aldeias do baixo, médio e alto Xingu, não se entendem sobre o que pensam da hidrelétrica. O principal símbolo da reação indígena contra o projeto, a índia caiapó Tuire, que em 1989 ameaçou com um facão o então presidente da Eletronorte e hoje presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, agora é favorável ao projeto. (Págs. 1 e A16)

Novellis usa mais material reciclado

O desequilíbrio entre oferta e demanda de matéria-prima levou a Novellis, maior fabricante mundial de produtos laminados de alumínio, a planejar um aumento do uso de material reciclado. A meta é chegar a 2020 com 80% da produção sendo feita a partir de alumínio reutilizado. Hoje, mundialmente, a proporção é bem menor, de 34%. A maior parte do material é proveniente da coleta de latinhas de cerveja e refrigerantes, refundidas e transformadas em lingotes.

A empresa está aumentando a capacidade de produção da sua fábrica de Pindamonhangaba (SP), mas também houve redução na oferta porque no ano passado o próprio grupo teve de fechar a fundição de Aratu (BA), que fornecia mais de 50 mil toneladas de metal por ano. O custo da energia reduziu a competitividade da produção da fábrica, explicou Alexandre Almeida, presidente da Novelis na América do Sul. (Págs. 1 e B1)

Escalada da energia

O aumento do custo da energia elétrica tem feito grandes indústrias concentrarem esforços na busca da eficiência energética, mas esses investimentos não têm compensado o aumento do preço do insumo nos últimos anos. (Págs. 1 e A3)

Brasil reage à taxação de aéreas

Sem interesse em adotar controles nas emissões de carbono do setor aéreo idênticas às normas europeias, o Brasil busca apoio de outros países emergentes para uma reação conjunta às exigências dos europeus. (Págs. 1 e B7)

DHL também aposta no pré-sal

A DHL, uma das maiores empresas de logística do mundo, aposta no transporte de cargas pesadas para companhias do setor de petróleo e gás para aumentar o seu faturamento no mercado brasileiro. (Págs. 1 e B11)

Algodão sustentável

O Brasil se prepara para colher a primeira safra de algodão segundo os padrões “better cotton”, que visam colocar no mercado fibras produzidas de acordo com critérios de sustentabilidade, diz Andréa Aragón. O projeto-piloto inclui dez grandes propriedades em quatro Estados. (Págs. 1 e B13)

Embarques de trigo

Segundo maior importador mundial de trigo, o Brasil passou também à lista dos dez maiores exportadores do cereal, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. O principal destino foi o continente africano, com 69,5% do total embarcado. (Págs. 1 e B14)

Sem surpresa, Selic vai a 12,25%

Em decisão já esperada pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou ontem a elevação da taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano, o maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%. (Págs. 1 e C2)

Investimentos responsáveis

Uma nova classe de ativos, os “investimentos de impacto”, ganha força no portfólio de empreendedores brasileiros. A proposta é injetar recursos em empresas ou projetos inovadores, com reflexos claramente positivos em termos sociais e ambientais. (Págs. 1, D1 e D2)

Ideias

Robinson Borges

Na era digital, a legislação brasileira ainda precisa redefinir o conceito de “livro” de uma forma mais abrangente. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Marcio Pochmann

O Brasil ainda não está condenado a ter de participar da nova onda de desindustrialização em favor dos países asiáticos. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Começar de novo

Dilma empossa Gleisi em lugar de Palocci e busca dar outro rumo ao governo

Ao dar posse à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) como ministra da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff tenta superar a crise deflagrada pelas suspeitas em torno do rápido enriquecimento do ex-ministro Antonio Palocci e recolocar o governo nos trilhos. Gleisi, que foi ao Palácio do Planalto acompanhada dos filhos, Gabriela Sofia e João Augusto, rejeitou o rótulo de “trator” e se propôs a manter uma “convivência respeitosa” com os parlamentares.

“Ao escolher uma senadora, a presidente Dilma manifesta apreço ao Congresso”
Gleisi Hoffmann, nova ministra da Casa Civil

Palocci diz que sai para preservar o diálogo político (Págs. 1 e 3 a 5)

Biombo nos caixas para evitar assalto

Lei estadual dá prazo até 12 de julho para que os bancos instalem as barreiras para garantir privacidade aos saques e reduzir os roubos aos clientes quando saem como dinheiro, as chamadas saidinhas. Lei municipal sancionada ontem reforça a exigência. O uso de celular já é proibido dentro das agências bancárias. A fiscalização para fazer cumprir a legislação é o desafio. A PM tem reforçado o policiamento nos dias de pagamento (E). (Págs. 1, 21, 22 e editorial, na 6)

Supremo liberta ativista italiano Cesare Battisti

Ministros votam pela não extradição de Battisti, acusado de homicídios na Itália. Ele saiu do presídio da Papuda, em Brasília, no início da madrugada de hoje. (Págs. 1 e 12)

Reforma de Confins exigirá muita paciência

Empresário do consórcio vencedor da licitação admite que para fazer as obras como terminal em funcionamento precisará de muita logística e umbom entrosamento com a Infraero. Intervenção começa em outubro. (Págs. 1 e 14)

PMs aprovam o reajuste dos salários (Págs. 1 e 23)

Juro básico sobe para 12,25% ao ano (Págs. 1 e 13)

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Jornal do Commercio

Manchete: Dilma busca recomeço

Presidente aproveitou posse de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, ontem, para demonstrar força. Diversos setores vêem demissão de Antonio Palocci como o início da gestão Dilma, mas os problemas na articulação política do governo permanecem. (Pág. 1)

Foto legenda: Troca – Ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, cumprimenta Gleisi Hoffmann durante a posse, ao lado de Michel Temer e Dilma Rousseff

Escolas de rede particular em greve (Pág. 1)

Battisti deixa a prisão por ordem do STF e causa revolta italiana (Pág. 1)

Juros mais altos (Pág. 1)

Fiat pode suspender compra na Argentina (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: STF solta Battisti e desagrada à Itália

Para ministra italiana, a não extradição do exativista, solto à 0h7min, é “ato indigno de nação civilizada”. (Págs. 1 e 8)

Metáforas na posse: Trator, iPad e delicadezas

Foto legenda: Na cerimônia , a sucessora de palocci, Gleisi Hoffmann, recebe o carinho da filha Gabriela

Troca de articulador vai opor Dilma e PT

Como é o estilo da nova ministra (Págs. 1, 4 a 6 e Rosane de Oliveira (10))

Estado apoia aeroporto com parceria privada

Secretário Beto Albuquerque defende em Brasília projeto de novo terminal na Região Metropolitana. (Págs. 1 e 23)

Gripe A: Como evitar novos casos da doença

Tire suas dúvidas sobre o vírus que causou morte em Três Passos. (Págs. 1 e 32)

Prorrogação: Governo Tarso adia o fim da escola de lata (Págs. 1 e 34)

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Brasil Econômico

Manchete: Cade endurece e pede suspensão da fusão entre Sadia e Perdigão

Contrariando pedido de vistas do Ministério Público, relator vota pelo fim da Brasil Foods, em julgamento adiado até o dia 15

Na mais emblemática votação dos últimos anos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o relator Carlos Ragazzo propôs a rejeição total da união das duas companhias na Brasil Foods (BRF). O julgamento incomodou representantes do Ministério Público, que haviam pedido seu adiamento, e acabou suspenso por pedido de vistas pelo conselheiro Ricardo Ruiz. Segundo parecer de 500 páginas de Ragazzo foi pautado pelo extremo rigor técnico. (Págs. 1 e 34)

Empresa atacou “radicalismo” do relator e pretende chegar à solução negociada com o Cade. (Pág. 1)

Gleisi assume disposta a ser a ‘Dilma da Dilma’

Nova ministra-chefe da Casa Civil diz no discurso de posse que quer trabalhar e agir como a presidente age, “da maneira certa, com clareza, razão e sentido público”. Antonio Palocci foi interrompido três vezes em seu discurso pelos aplausos de uma plateia formada por membros do alto escalão do governo, banqueiros e empresários. A incógnita agora é a permanência do ministro Luiz Sérgio nas Relações Institucionais. (Págs. 1 e 4)

Plano Nacional de Educação recebe 2,9 mil emendas (Págs. 1 e 10)

Indefinição em licitação freia vendas de ônibus (Págs. 1 e 18)

Bancos americanos estão ainda maiores pós-crise (Págs. 1 e 28)

Banco Central eleva juro básico para 12,25%

O Comitê de Política Monetária decidiu aumentar 0,25 ponto percentual a Selic. Foi a quarta elevação seguida da taxa na gestão de Alexandre Tombini no BC. (Págs. 1 e 40)
Grupo alemão Freudenberg avalia novos negócios no Brasil, diz Juan Carlos Borchardt, presidente da empresa para a América do Sul. (Págs. 1 e 20)

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