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Presidente deve vetar anistia a caixa 2
Depois da repercussão negativa da discussão da anistia para o caixa 2 na Câmara e do agravamento da crise política, o presidente Michel Temer disse a ministros que “vai vetar” qualquer proposta desse tipo. Esse seria o primeiro sinal de mudança de Temer em relação ao Congresso, já que sempre defendeu o que chama de “independência do Legislativo”….
PF examina gravações feitas por Calero
A PF analisa as gravações feitas por Marcelo Calero como prova de que foi pressionado a tomar decisão que favorecia interesses pessoais de Geddel Vieira Lima. Calero informou que gravou o presidente Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel, além de outros servidores do Planalto. Ele entregou uma série de áudios que comprovariam suas acusações…
O Globo
Manchete : Contra crise, Temer acena com veto a anistia a caixa 2
Acusação de tráfico de influência derruba Geddel, o 6º a cair em 6 meses
Demissão de ministro da Secretaria de Governo não encerra episódio, e procurador-geral da República pretende ouvir também Padilha, titular da Casa Civil, sobre pressão por liberação de imóvel polêmico
A demissão de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo não foi suficiente para estancar a crise provocada pela denúncia de tráfico de influência feita pelo ex-ministro Marcelo Calero (Cultura), que envolveu também o presidente Michel Temer. Na tentativa de reduzir o impacto negativo da nova crise, Temer disse a interlocutores que vai vetar, caso seja aprovada no Congresso, a anistia a crimes eleitorais, como o de caixa dois. Também acusado por Calero de pressioná-lo, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) será ouvido pela Procuradoria- Geral da República, que pode estender a investigação a Temer. O PSDB defendeu o presidente e criticou Calero. (Págs. 3 a 6)
MÍRIAM LEITÃO
O país em crise, e o governo mobilizado por um prédio (Pág.28)
JORGE BASTOS MORENO
Temer tratou o caso como coceira no pé, mas teve de amputá-lo (Pág.3)
JOSÉ CASADO
Saída de Geddel não liquida crise porque Temer é o dono dela (Pág.5)
ZUENIR VENTURA
Queda de ministro mostra que alívio é temporário (Pág.17)
Cabral teria comprado R$ 4 milhões em joias em nome do motorista (Págs.8 e 9)
Recessão joga mais 3,6 milhões na pobreza
Em 2015, famílias de todas as classes sociais amargaram perda de renda, o primeiro recuo em 11 anos
A recessão na qual o país mergulhou em 2015, no governo Dilma, levou à primeira queda de renda dos brasileiros em 11 anos, revela a mais nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Revertendo tendência de uma década, o número de pessoas vivendo em situação de pobreza aumentou em 3,6 milhões, ou 19,3%, calcula o economista Marcelo Neri. Um terço dos lares continua sem rede de esgoto, mas o Brasil já tem mais de 100 milhões de internautas. (Págs. 27 a 30)
Parcela de jovens na escola estaciona no patamar de 2009 (Pág.30)
TJ exige lista de dez anos de isenções
A Justiça deu dez dias para o estado fornecer a lista de empresas que tiveram isenção de tributos nos últimos dez anos. Segundo o TCE, só entre 2008 e 2013, o governo abriu mão de R$ 138 bi. O governador Pezão foi intimado a explicar benefício retroativo dado este mês a uma joalheria. (Pág. 12)
Como na recuperação judicial – A União estuda plano para o Rio no modelo usado para empresas em recuperação judicial
‘Carregamos dois Estados nas costas’
ENTREVISTA EDUARDO GIANNETTI
Para o economista, que participa do Fórum do Amanhã em Tiradentes, o tamanho do governo federal precisa encolher para liberar recursos a estados e municípios. (Pág. 31)
O Estado de S. Paulo
Manchete : Temer promete ‘alguém que não esteja metido em nada’ para lugar de Geddel
Após saída de sexto ministro em seis meses, presidente nega ter ‘enquadrado’ Calero para ajudar aliado; mercado teme por reformas
Geddel Vieira Lima se tornou o sexto ministro a deixar o cargo em seis meses de governo Michel Temer. Ele se demitiu da Secretaria de Governo menos de 24 horas após ser divulgado o depoimento em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusa Temer de tentar “enquadrá-lo” para favorecer o aliado num caso que envolve autorização para erguer em área histórica de Salvador um arranha-céu em que Geddel comprou apartamento. “Ora vejam, quem me conhece sabe que eu não sou de sair ‘enquadrando’ ninguém. O que eu falei a ele foram coisas absolutamente normais”, disse Temer a Eliane Cantanhêde. “Não sei por que esse rapaz (Calero) reagiu dessa forma.” Sobre o substituto de Geddel, disse que terá de ser “alguém que não esteja metido com nada de nada”. O presidente do PSDB, Aécio Neves, defendeu que Calero seja investigado. A crise política afetou ontem o mercado, preocupado com a capacidade de o governo avançar nas reformas. (Política A4 a A8 e Economia B1 e B3)
João Domingos
Saída de Geddel Vieira Lima do governo não é suficiente para tirar Michel Temer do centro da crise. (A6)
Eloísa Machado de Almeida
Caso Geddel cresceu quando o governo decidiu abraçar condescendentemente o suspeito. (A6)
PF examina gravações feitas por Calero
A PF analisa as gravações feitas por Marcelo Calero como prova de que foi pressionado a tomar decisão que favorecia interesses pessoais de Geddel Vieira Lima. Calero informou que gravou o presidente Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel, além de outros servidores do Planalto. Ele entregou uma série de áudios que comprovariam suas acusações. (A8)
Presidente deve vetar anistia a caixa 2
Depois da repercussão negativa da discussão da anistia para o caixa 2 na Câmara e do agravamento da crise política, o presidente Michel Temer disse a ministros que “vai vetar” qualquer proposta desse tipo. Esse seria o primeiro sinal de mudança de Temer em relação ao Congresso, já que sempre defendeu o que chama de “independência do Legislativo”. (A10)
Disque-Maia
Grupos contra anistia a caixa 2 de políticos divulgam número do celular do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (A10)
Brasileiro ficou mais pobre em 2015, diz IBGE
O brasileiro ficou mais pobre em 2015, quebrando ciclo de uma década em expansão, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem pelo IBGE. Inflação e desemprego ajudaram a derrubar em 5,4% o rendimento médio. Com isso, 3,2 milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza, segundo a Fundação Getúlio Vargas. (Economia B6 a B10)
Justiça bloqueia R$ 1,2 bi de Cabral, Michelin e mais 5 (Política A14)
Laranja tem maior risco de intoxicação, diz Anvisa (Metrópole A28)
Supermercados lotam na Black Friday da crise (Economia B5)
Notas&Informações
As doações lícitas e as ilícitas – Quando políticos manobram por anistia ao caixa 2 estão admitindo a tipificação desse crime (A3)
O STF e o foro privilegiado – Beneficiando mais de 620 pessoas, ele sobrecarrega a mais alta Corte do Poder Judiciário (A3)
Folha de S. Paulo
Manchete : Geddel cai, e Temer perde o 6º ministro em 6 meses
Demissão ocorre um dia após Folha revelar que presidente pediu solução para caso de imóvel embargado
Com o intuito de contornar a crise política, o presidente Michel Temer (PMDB) definiu nesta sexta (25) a saída de Geddel Vieira Lima, um de seus braços direitos, da Secretaria de Governo. O aliado cedeu ã pressão de membros do governo e se demitiu. Em carta, disse ter chegado ao “limite da dor”. É o sexto ministro a deixar a função em pouco mais de seis meses de gestão Temer. O afastamento ocorreu um dia após a Folha revelar que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou à PF que o presidente o pressionou a achar uma saída para um imóvel de Geddel. Na semana passada, Calero deixou o cargo e, em entrevista à Folha, disse que o colega lhe cobrou a reversão do veto de órgão federal a edifício na Bahia em que havia adquirido apartamento. Para o lugar do articulador político, Temer escolherá nome capaz de negociar no Congresso o avanço da reforma da Previdência e da emenda constitucional do teto dos gastos. (Poder A4 a A11)
ÍNDEX – crise no governo
PAINEL
Demissão foi um dos momentos mais difíceis do presidente (a4)
ANDRÉ SINGER
Planalto desconhece o humor da atual opinião pública brasileira (A2)
HÉLIO SCHWARTSMAN
Difícil não é achar razão para impeachment, mas haver consenso político (A2)
Depois de 11 anos de alta, renda dos brasileiros recua
Após 11 anos de ganhos de renda, os brasileiros ficaram mais pobres em 2015, diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O valor caiu 5,4% em relação a 2014 — R$ 1.845 para R$ 1.746. Segundo a sondagem, a fatia de pardos autodeclarados passou a ser igual à dos que se dizem brancos. (Mercado A24)
Justiça intima o governador Pezão, do Rio, por causa de isenção a joalheria (Mercado A22)
Cigarro com sabor voltará, depois de três anos, à pauta de ministros do STF (Saúde b13)
Vendas crescem e queixas diminuem na Black Friday
A Black Friday faturou mais e teve menos reclamações que a de 2015, segundo levantamentos de empresas. Atê as 14h, as vendas on-line somaram R$ 1,1 bilhão, 75% acima das do ano passado, e as queixas caíram 17% até as 16h. (Mercado A26)
Editoriais
Leia “Terapia federativa”, acerca de desajustes financeiros nos Estados, e “Sem apedrejamento”, a respeito de permissão aos padres de perdoar aborto. (Opinião a2)
Edição: Equipe Sintracoop, 26 de Novembro de 2016