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Bolsa cai e dólar é recorde; país aprova economia, diz Mantega
Um dia após a reeleição de Dilma, moeda dos EU A atinge o maior valor em mais de nove anos. Guido Mantega, afirmou que estava “feliz com o resultado da eleição” porque “mostra que a população está aprovando a política econômica”. Mas… assessores presidenciais manifestaram preocupação com os rumos da política econômica…
Reconstruir base aliada é desafio para Dilma
Apoio ao governo na Câmara cai de 340 deputados para 304 deputados. No Senado, queda é de 62 para 52 aliados…
SINAIS DE DECADÊNCIA
Em primeiro lugar, uma correção necessária: não foi a menor diferença de votos desde a volta da democracia em 1989. Ao derrotar Aécio Neves pela exígua margem de 3,2%, Dilma Rousseff tornou-se a presidente eleita com a vantagem mais baixa de toda a história republicana, a contar de 1894…
Bolsa cai e dólar é recorde; país aprova economia, diz Mantega
Um dia após a reeleição de Dilma, moeda dos EU A atinge o maior valor em mais de nove anos…
O Globo
Manchete : Congresso já reage a proposta de plebiscito
Dilma volta a pregar diálogo e anuncia mudanças na economia ainda este ano
Presidente reeleita também diz que não deixará ‘pedra sobre pedra’ na investigação sobre corrupção na Petrobras e insiste na reforma política, que sofre resistência de aliados e da oposição na Câmara e no Senado
A proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito para a reforma política já enfrenta resistências da oposição e de partidos da base aliada, especialmente o PMDB. Ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a reforma, mas se opôs ao plebiscito. Para ele, o melhor caminho seria primeiro o Congresso aprovar e depois fazer um referendo. Em entrevista ao ‘Jornal Nacional’, Dilma voltou a pregar amplo diálogo com a sociedade, disse que apoiará a investigação sobre corrupção na Petrobras “doa a quem doer” e prometeu anunciar, até o fim deste ano, mudanças na economia. (Págs. 3 a 5)
Bancos elogiam chamado ao diálogo
Mantega diz que reeleição da presidente mostrou que a população aprova a atual política econômica
Bradesco, Itaú e Santander, além de entidades de diversos setores produtivos, divulgaram ontem notas dizendo confiar na capacidade da presidente Dilma Rousseff (PT) para encarar os desafios da economia no próximo mandato. Os bancos elogiaram o tom conciliador das falas de Dilma após a vitória. Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) comemorou o resultado das eleições: “Isso mostra que a população está aprovando a política econômica que nós estamos praticando”. (Pág. 4)
Pezão: pacote de pedidos para Dilma
O governador reeleito do Rio, Luiz Fernando Pezão, já tem uma lista de pedidos que levará à presidente Dilma, como investimentos para recuperar os hospitais federais e na Linha 3 do metrô. Pezão fará ainda proposta de parceria inédita da PM com a Polícia Rodoviária contra o tráfico nas estradas. (Pág. 18)
Bolsa cai 2,77% e dólar vai a R$ 2,523
As ações da Petrobras recuaram 12% e a Bolsa chegou a cair 6%. Dólar é o maior desde 2008. (Pág. 27)
Após eleição, Petrobras anuncia investigação
A Petrobras contratou duas empresas na sexta, para apurar corrupção, mas anunciou ontem. (Pág. 6)
PSDB admite desastre em Minas
Partido atribuiu à escolha do candidato ao governo e a má condução da campanha a derrota de Aécio no estado. (Pág. 10)
Na Zona Sul, Dilma venceu só na Rocinha e no Vidigal (Pág. 16)
Obama busca agora aproximação com governo (Pág. 7)
Virada que só 30 acompanharam
Virada de Dilma sobre Aécio ocorreu às 19h32m. Só 30 técnicos do TSE sabiam. (Pág. 14)
Light quer aumentar conta de luz em 25%
A Light pediu um reajuste de 25% nas tarifas no Rio a partir de 7 de novembro, segundo a Aneel. A agência não informou o índice proposto para residências e qual será o reajuste para indústrias, apenas o valor médio. (Pág. 30)
Caças vão custar US$ 1 bi a mais
A sueca Saab fornecerá 36 caças Gripen ao Brasil por US$ 5,4 bilhões, mais que os US$ 4,5 bilhões inicialmente divulgados. O governo alega que o preço subiu porque houve inovações tecnológicas no projeto. (Pág. 29)
Ilimar Franco
“Já dei o que tinha que dar”, diz Gilberto Carvalho. (Pág. 2)
Merval Pereira
Novo governo terá um mandato dificílimo. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Presidente precisa dar sinais de como crescer. (Pág. 28)
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Zero Hora
Manchete : Planalto reafirma alívio na dívida do RS
Um dos homens fortes do próximo governo Dilma, Miguel Rossetto assegura cumprimento de acordo que muda a correção do valor devido. medida reduz desembolso dos Estados. (Notícias | 6 e 7)
Festa na Serra para o gringo
O dia seguinte do governador eleito José Ivo Sartori começou com entrevistas na Capital e se encerrou em Caxias, onde foi prefeito duas vezes. (Notícias | 16)
Bolsa cai 2,77%, dólar sobe 2,68%
Como efeito da eleição, moeda americana teve a maior alta desde 2008 e fechou a R$ 2,52. (Notícias | 20)
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Brasil Econômico
Manchete : Petrobras contrata investigação em resposta a SEC e CVM
A estatal contratou duas empresas independentes para apurar as denúncias de corrupção feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. Pressionada pelos órgãos de controle do mercado financeiro, a empresa diz que está cumprindo seu “dever de diligência”. Para o representante dos trabalhadores no Conselho, Silvio Sinedino, a medida é tardia. (Pág. 10)
Guido Mantega – Mobilização para crescer
O ministro da Fazenda diz que para o Brasil voltar ao ritmo de crescimento será necessária a participação de todos os agentes econômicos — trabalhadores, empresários e governo —, já que o ambiente externo será desfavorável. (Pág. 5)
Mastercard quer facilitar pré-pagos
A empresa negocia parcerias para facilitar a recarga de cartões pré-pagos que usam sua bandeira. O objetivo é tornar o carregamento tão acessível quanto o dos celulares pré-pagos. (Pág. 22)
Reconstruir base aliada é desafio para Dilma
Apoio ao governo na Câmara cai de 340 deputados para 304 deputados. No Senado, queda é de 62 para 52 aliados. (Pág. 3)
Dívida pública federal do país cresceu 0,65% em setembro
Desvalorização do real em relação à moeda americana foi uma das causas da expansão, fazendo com que o débito público externo, contabilizado originalmente em dólares, desse um salto ao ser convertida em reais. (Pág. 11)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
HERDEIRA EM PERNAMBUCO
O PSB do ex-governador Eduardo Campos fica enfraquecido em Pernambuco depois da vitória expressiva da presidenta Dilma Rousseff, anteontem, no Estado. No primeiro turno, o partido comemorou a eleição de Paulo Câmara ao governo e de Fernando Bezerra ao Senado. Ambos estavam bem atrás quando Campos ainda era vivo e viraram a disputa de forma surpreendente. (Pág. 2)
Relatório D.C.
Rogerio Studart
AS URNAS E OS AJUSTES NECESSÁRIOS
O que marcou a campanha presidencial não foi uma divergência sobre a realidade e sobre a importância de dar continuidade a um processo de inclusão socioeconômica reconhecido no Brasil e no mundo, mas, sim, uma divergência sobre os diagnósticos e formas de encarar os desafios que se impõem. (Pág. 12)
E$porte Clube
Chico Silva
A REELEITA E O ESPORTE
Após a apertada vitória do último domingo, a presidenta reeleita Dilma Rousseff começa agora a enfrentar os desafios do novo governo, que, na prática começou ontem.(…) Mas a escolha do novo timoneiro da economia não é a única prioridade de uma gestão que tem dois anos para organizar os Jogos Rio 2016. (Pág. 21)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
À ESPERA DO “PT DE LULA”
Quem esperava uma “Black Monday” frustrou-se, já que os pregões de câmbio e juros futuros de ontem foram bem convencionais. O dólar meramente voltou ao patamar em que estava na quinta-feira, antes da queda de 2,26% forjada na sexta-feira por falsas “revelações”. (Pág. 24)
Ponto Final
Octávio Costa
SINAIS DE DECADÊNCIA
Em primeiro lugar, uma correção necessária: não foi a menor diferença de votos desde a volta da democracia em 1989. Ao derrotar Aécio Neves pela exígua margem de 3,2%, Dilma Rousseff tornou-se a presidente eleita com a vantagem mais baixa de toda a história republicana, a contar de 1894. (Pág. 32)
Valor
– Lula faz três indicações de nomes para a Fazenda
O nome de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, é uma das indicações do ex-presidente Lula para ocupar o cargo de ministro da Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff. Além dele, Lula indicou dois outros nomes: Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, e Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
– Reeleição garante apoio a montadoras
O ruído que se propaga no mercado financeiro em torno da reeleição da petista Dilma Rousseff dificilmente atingirá os escritórios de Detroit, Turim, Wolfsburg, Paris e Tóquio, onde se concentra o principal comando da indústria automobilística. Ao longo das últimas seis décadas, muitos governantes brasileiros concederam vantagens ao setor automotivo. Mas poucos garantiram programas de benefícios que permitem planejamento de prazo tão longo como o que foi firmado por Dilma há dois anos.
– Empresas pedem definições a Dilma
A expectativa de mudanças na política econômica do governo federal marcou o dia seguinte à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Indústria e varejo adotaram o discurso de mudanças urgentes no rumo do país. “Os desafios continuam os mesmos, independentemente de quem ganhou a eleição. A inflação está alta, déficit público está cada vez maior, a indústria está desaquecendo, o saldo da balança comercial é negativo. Tudo isso precisa ser resolvido”, disse José Galló, presidente da Lojas Renner,.
– Empreiteira vai colaborar na Lava-Jato
Denunciante com problemas financeiros está na iminência de ser a primeira a colaborar com a Justiça. A força-tarefa da operação Lava-Jato está a um passo de firmar acordo de leniência com uma das empreiteiras investigadas por indícios de integrar cartel e praticar corrupção ativa em licitações e contratos terceirizados com a Petrobras.
– Aquisição da Chiquita leva Cutrale a novo patamar
Maior exportadora de suco de laranja do Brasil e do mundo, a Cutrale, com sede em Araraquara (SP), concluiu ontem outro movimento ousado em sua trajetória de mais de 60 anos. Em parceria com o Grupo Safra, chegou a um acordo definitivo para incorporar a americana Chiquita Brands International, uma das quatro líderes globais do mercado de bananas, e pavimentou mais uma rota alternativa para impulsionar os negócios e o crescimento do patrimônio de seus controladores…
O Estado de S.Paulo
– Dilma insiste em diálogo e evita antecipar medidas econômicas
– Aliados vetam plebiscito para reforma política
– Bolsa cai e dólar vai a R$ 2,52 após eleição
– Petrobrás contrata auditoria externa
– Número de roubos subiu 20% em SP
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Folha de S. Paulo
Manchete : Bolsa cai e dólar é recorde; país aprova economia, diz Mantega
Um dia após a reeleição de Dilma, moeda dos EU A atinge o maior valor em mais de nove anos
O mercado financeiro reagiu negativamente à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). No primeiro dia após a eleição, o principal índice da Bolsa caiu 2, 77%, para a menor pontuação desde abril. Durante o dia, a queda chegou a 6%. As ações da Petrobras fecharam com desvalorização de 12%. O dólar à vista (referência do mercado financeiro) chegou a bater nos R$ 2, 56, mas fechou a R$ 2, 52, com alta de 2%. É a maior cotação da moeda desde abril de 2005. Para analistas, o pessimismo foi aliviado durante o dia com a expectativa de que haverá mais diálogo da presidente com o mercado. De saída do governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que estava “feliz com o resultado da eleição” porque “mostra que a população está aprovando a política econômica”. Ele disse que o Planalto prepara medidas de estímulo à indústria para recuperar a atividade econômica. Apesar do discurso otimista de Mantega, assessores presidenciais manifestaram preocupação com os rumos da política econômica. Para eles, a população aprovou a política social do governo. A presidente deve buscar um representante do mercado financeiro para assumir o Ministério da Fazenda. Na lista de cotados, há nomes como Rossano Maranhão, executivo do Banco Safra, e Luiz Trabuco, presidente do Bradesco. O anúncio da equipe deve ocorrer até o fim do próximo mês. (Mercado B1 e Eleições 2014 pág. 1)
Vinicius T. Freire
Reação à reeleição não foi extravagante nem acontece em um contexto de debandada.(b4)
PMDB resiste à proposta de Dilma para a reforma política
Defendida pela presidente Dilma, a ideia de um plebiscito sobre o sistema político enfrenta resistência no PMDB, maior aliado do PT. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL ), cabe ao Congresso aprovar a reforma para depois submetê-la a um referendo. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), defendeu esse mesmo rito. (Eleições 2014 pág. 5)
Festa petista tem euforia, alívio e ‘Macho Man’
O PT fechou restaurante em Brasília para celebrar a vitória eleitoral com festa “open bar”. A euforia se misturou a alívio. Nas rodinhas, desabafo pelo receio de derrota. Animados, ministros dançavam suados. O hit “Macho Man” perdeu só para o jingle “Coração V alente”. (Eleições 2014 pág. 10)
Roubos em SP aumentam pelo 16º mês consecutivo
Os roubos em São Paulo, no Estado e na capital, cresceram pelo 16º mês seguido. Em setembro, o ritmo da alta, que caíra nos três meses anteriores, subiu 16,7% no Estado e 20% na cidade. O número de homicídios no Estado caiu 11,9% em um ano. “SP é um dos Estados mais seguros do país”, afirmou em nota o governo Alckmin (PSDB). (Cotidiano C1)
Foto-legenda : ‘Musa da derrota’
Ana Claudia Maffei, que virou símbolo da frustração tucana ao ser fotografada chorando anteontem à noite; para ela, um ‘sonho de país foi adiado’ (Eleições 2014 pág. 8)
Abilio Diniz
Presidente, o gosto da vitória traz responsabilidades ainda maiores (Opinião A3)
Mauricio Puls
Total de siglas com seus dissidentes expõe a força e as limitações do PT (Eleições 2014 pág. 8)
Caças suecos custarão US$ 1 bi acima do previsto ao Brasil (Poder A4)
Editoriais
Leia “Devassa na Petrobras”, a respeito de problemas da estatal, e “Pouco espaço para errar”, acerca de resultado das eleições nos Estados. (Opinião A2)
EBC
Edição: Equipe Fenatracoop