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Dilma joga com as ruas, Presidente propõe a governadores e prefeitos pactos para atender a apelos das manifestações.; O Brasil nas ruas: Dilma propõe Constituinte e cria polêmica com Congresso e STF …- (Proposta) Política; Discussões sobre plebiscito para constituinte da reforma. Mais rigor contra a corrupção…Ajuste fiscal; Controle das contas públicas para combater a inflação e a estabilização da economia… Transporte; Mais R$ 50 bilhões para investimento em mobilidade urbana e criação de Conselho Nacional… Saúde; Contratação de médicos estrangeiros para locais onde faltam profissionais e verba para hospitais… Educação; Apoio para projeto, que está no Congresso, destinando 100% dos royalties do petróleo no setor…
O Globo
Manchete: O Brasil nas ruas: Dilma propõe Constituinte e cria polêmica com Congresso e STF
Presidente sugere plebiscito para reforma política profunda e punição da corrupção como crime hediondo.
Juristas consideram medida inconstitucional, e até aliados questionam proposta; oposição divulga manifesto pedindo combate à corrupção. Com temas diversificados, como transporte e impunidade, novos protestos estão marcados para hoje em todo o país.
Numa tentativa de responder aos protestos nas ruas do país, a presidente Dilma Rousseff reuniu ontem os 27 governadores e 26 prefeitos de capitais, no Palácio do Planalto, e propôs um pacto nacional em torno de cinco pontos: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, educação e transporte público. A proposta mais polêmica, que causou reações no Congresso e no STF, é a realização de um plebiscito para convocar uma Constituinte específica para fazer a reforma política. Dilma também cobrou punição mais dura contra a corrupção, que seria transformada em crime hediondo. Para ministros do Supremo Tribunal Federal e constitucionalistas, a ideia de Constituinte específica para a reforma política é inconstitucional, pois, se ela fosse criada, estariam abertas as portas para a mudança de toda a Constituição. Mesmo aliados do Planalto, que não veem ilegalidade na proposta, argumentam que ela seria inadequada, por avançar em atribuições dos parlamentares. O projeto do plebiscito será encaminhado ao Congresso neste semestre, mas ainda será elaborado pelo Planalto, em parceria com governadores e prefeitos. Com relação à mobilidade urbana, bandeira que desencadeou a onda de manifestações, Dilma prometeu liberar R$ 50 bilhões para o setor de transportes e ampliar as desonerações da União dos impostos sobre óleo diesel.
A repercussão das propostas da presidente
“Não passa de uma medida pra enganar a população. Não seria necessária Constituinte para fazer reforma política” Carlos Veloso Ex-ministro do STF
“Existem outras questões. Considero a proposta de Dilma um primeiro passo, não o esgotamento da pauta” Miro Teixeira Deputado federai
“É algo que pode ser resolvido sem necessidade de mexer na Constituição. Basta alterar a Lei das Eleições e a Lei dos Partidos” Marcus Vinícius Furtado Presidente da OAB
“A gente viu a Presidência completamente despreparada. Eles não mostraram pauta completa para modificar a situação” Marcelo Hotimsky Movimento Passe Livre
Os outros pactos
Responsabilidade fiscal Manter os gastos públicos sob controle para assegurar a estabilidade econômica.
Mobilidade urbana Ampliar desonerações da União para óleo diesel; mais R$ 50 bi para obras, com prioridade para metrôs.
Saúde Mais vagas de graduação em Medicina; contratação emergencial de médicos estrangeiros
Educação. Repassar ao setor 100% dos royalties do petróleo e 50% dos do pré-sal (União, estados e municípios). (Págs. 1 e 14 e editorial “A polêmica agenda do governo Dilma”)
Dois mortos em protesto de Goiás
Mulheres foram atropeladas em Cristalina (GO), elevando para quatro o número de mortes desde o início das manifestações. Em São Paulo, acesso ao Porto de Santos foi bloqueado. Em todo o país, novos protestos foram registrados, com confronto em Porto Alegre e Belém. Em Brasília, passeata acabou em vandalismo. (Págs. 1 e 12)
Colunistas
Merval Pereira
Democracia direta
Dilma tenta aproveitar-se para passar por cima do Congresso. (Págs. 1 e 4)
Pedro Doria
Constituinte do século XXI
On-line, Brasil poderá fazer a primeira reforma 100% transparente. (Págs. 1 e 29)
Artigo: Debate é saudável
José Casado
As salvaguardas aos interesses da população começaram a ser construídas nas ruas. (Págs. 1 e 4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma propõe plebiscito para reforma política; ação é atacada
Parlamentares e ministros do STF dizem que convocação seria ‘golpe’ à Constituição • Consulta popular é um dos cinco pontos propostos para tentar conter protestos • Saúde, educação e transporte são os outros focos • Manifestações continuam e 2 morrem.
A presidente Dilma Rousseff propôs ontem durante reunião emergencial com os 27 governadores e prefeitos de capitais a realização de plebiscito que autorize a convocação de Assembleia Constituinte específica para fazer a reforma política. O plebiscito é um dos cinco pactos sugeridos pela presidente à classe política para dar respostas aos brasileiros que foram às ruas. Parlamentares e ministros do STF levantaram questionamentos sobre a viabilidade do plebiscito e afirmaram que a convocação de constituinte exclusiva seria um “golpe” contra a Carta em vigor. Ao tratar da proposta de combate à corrupção, Dilma sugeriu uma nova legislação que classifique corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo.
Também foram propostos pacto pela saúde, com a contratação de profissionais estrangeiros, investimentos em transporte público e aplicação de verba dos royalties do petróleo em educação. Líderes da oposição criticaram as propostas e disseram que não atendem a sociedade.
Pactos propostos
Responsabilidade fiscal; Reforma política; Saúde; Transporte; Educação.(Págs. 1 e Política A4 a A9)
Alckmin cancela aumento de pedágios em SP
Após os protestos contra a alta das tarifas do transporte, o governador Geraldo Alckmin anunciou o cancelamento do reajuste de 6% do pedágio nas rodovias paulistas, que passaria a valer na próxima semana. O governo quer cobrar mais caro de caminhões. As ações das concessionárias caíram após o anúncio. (Págs. 1 e Política A10 e Economia B1)
Dora Kramer: Atos de impacto são armas antigas (Págs. 1 e A6)
Arnaldo Jabor: Um rio que passou em nossa vida (Págs. 1 e C10)
James Traub: Protestos no Brasil e na Turquia (Págs. 1 e A20)
Duas mulheres morrem em Goiás
A série de protestos pelo País fez mais duas vítimas ontem e elevou para quatro o número de mortos. Pela manhã, duas mulheres morreram atropeladas por carro que furou bloqueio na Rodovia BR-251 em Cristalina (GO). Na Baixada Santista, manifestantes fecharam estradas que dão acesso ao Porto de Santos e ao Polo Industrial de Cubatão. Eles pediam a redução da tarifa de transporte. Em Brasília, houve depredação de ônibus. No Rio, um protesto pacífico levou 2 mil pessoas às ruas da cidade. (Págs. 1 e Política A14 a A16)
Copa das Confederações: Fifa e governo tentam reduzir críticas à Copa
O governo negou ontem que tenha dado dinheiro para o torneio. (Págs. 1 e esportes D1)
Ex-agente da CIA some de novo
O governo americano culpou ontem a China pela fuga do ex-agente da CIA Edward Snowden, que se escondera em Hong Kong depois de denunciar um programa de espionagem dos EUA a telefonemas e e-mails. No domingo, ele fugiu para a Rússia e ontem deveria ter viajado para Cuba, mas não embarcou. O governo do Equador teria fornecido documentos novos a Snowden, que espera asilo político de algum país. (Págs. 1 e Internacional A19)
Cresce a crise na Comissão da Verdade
A Comissão dos Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos quer se reunir com a presidente Dilma para pedir a reestruturação da Comissão Nacional da Verdade. (Págs. 1 e Política A17)
José Paulo Kupfer: Tripé de quatro pernas
Sem a boa ajuda do setor externo, a combinação de ortodoxia cambial, fiscal e de contenção de preços não faz milagres. (Págs. 1 e Economia B5)
Luiz Zanin: Um passo de cada vez
Já tem muito brasileiro ansioso pela hipotética decisão da Copa das Confederações com a Espanha. Mas desde quando o futebol obedece à lógica?. (Págs. 1 e Esporte D2)
Notas & Informações: Para a rua ver
É natural que a rua queira para já as mudanças, mas o Estado não pode ser voluntarista. (Págs. 1 e A3)
Eike negocia venda de ativos do Grupo X (Págs. 1 e Economia B9)
Berlusconi é condenado a 7 anos de prisão (Págs. 1 e Internacional A20)
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Correio Braziliense
Manchete: Plebiscito para reforma política é alvo de críticas
A principal proposta da presidente Dilma Rousseff para frear a crise e controlar a onda de protestos que tomou conta do país foi recebida com entusiasmo pela base aliada, mas teve duras críticas da oposição e de juristas. A convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política — sugestão antecipada domingo, no Correio, pela colunista Tereza Cruvinel — foi considerada desnecessária. “0 povo está nas ruas pedindo reformas, inclusive a política. Não seria o caso, portanto, em termos políticos e jurídicos, de convocação de plebiscito”, destacou o ministro aposentado do STF Carlos Velloso. Ontem, Dilma Rousseff apresentou os cinco pontos da proposta de pacto nacional e dividiu com prefeitos de capitais e governadores, presentes no Planalto, e senadores e deputados federais a responsabilidade pela execução das metas. Numa reunião com os jovens integrantes do Movimento Passe Livre, houve poucos avanços.
“A presidente não apresentou nenhuma medida concreta”, disse Mayara Vívian, do MPL. (Págs. 1 e 2 a 10 e Visão do Correio, 16)
No Plano Piloto: Revoltados com a paralisação de motoristas e cobradores, usuários depredam 16 ônibus e param a Rodoviária.
Passageiros tentam derrubar ônibus no terminal: rodoviários denunciam “sabotagem” de empresas insatisfeitas com a mudança no sistema, GDF desmentiu boatos de que haveria aumento na tarifa. (Págs. 1 e 23)
Em Cristalina: Motorista fura barreira em rodovia, atropela e mata duas mulheres
Valdinete Pereira e Maria Aparecida foram atingidas por um Fiat Uno quando iniciavam uma manifestação na BR-251.0 motorista fugiu e o carro foi incendiado. (Págs. 1 e 25)
Em Taguatinga: Estudantes ocupam pacificamente a EPTG. Arruaceiros são presos
O número de manifestantes correspondia ao de policiais militares, 500 de cada lado. O grupo pretendia chegar à residência do governador, mas foi impedido pela polícia. (Págs. 1 e 24)
Governo quebra recorde de DAS
São mais de 22 mil cargos de confiança no Executivo federal, o maior número desde 1997. A média salarial desses funcionários chega a R$ 13,4 mil. (Págs. 1 e 15)
EUA fazem apelo para prender espião
A Casa Branca pediu a Moscou que desista de ajudar Edward Snowden, ex-funcionário da CIA que vazou documentos secretos. O paradeiro do espião ainda é mistério. (Págs. 1 e 18)
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Valor Econômico
Manchete: Dilma propõe cinco pactos para atender à voz das ruas
Em resposta às manifestações que varrem o país, a presidente da República, Dilma Roussef, reuniu ontem os 27 governadores e 26 prefeitos das capitais a quem anunciou sua disposição de propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de uma Constituinte específica para fazer a reforma política. Destacou, também, a necessidade de uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como crime hediondo. Ambas as iniciativas dependem de aprovação do Congresso Nacional.
Do governo federal, ela prometeu novas desonerações para transportes públicos. Apesar de, recentemente, o Ministério da Fazenda ter comunicado o fim do ciclo das desonerações de impostos, Dilma disse que vai estender a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica consumida por metrôs e trens e, também, destinar mais R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana. (Págs. 1 e A4 a A9)
Eike perto de vender MMX, a mineradora
O empresário Eike Batista está em negociações avançadas para vender a MMX, a empresa de mineração do grupo EBX cujo ativo mais valioso é o Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ). O porto deve entrar em operação no fim do ano com capacidade para embarcar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. A suíça Glencore Xstrata é a favorita para comprar a MMX em negócio que pode envolver parceria com o BTG Pactual. O Porto Sudeste, incorporado à MMX em 2012, é o melhor ativo do grupo EBX. Uma reunião entre a Glencore Xstrata e o BTG está prevista para amanhã, na Suíça. (Págs. 1 e B1)
Queda dos papéis do Brasil no exterior
Os preços dos títulos de dívida de empresas brasileiras negociados no exterior tiveram queda generalizada nos últimos dias, refletindo as perspectivas de fim do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
Os bônus da Vale com vencimento em 2042 – um dos títulos brasileiros de menor risco – tinham ofertas ontem a 84,75% de seu valor de face. Há uma semana, eram negociados a 93,3%. Os papéis da Petrobras que expiram em 2023, também classificados como grau de investimento, recuaram de 96,9% para aproximadamente 88,50% no mesmo intervalo, segundo operadores consultados pelo Valor. (Págs. 1 e C1)
Latam vai ao mercado por US$ 1 bilhão
O grupo Latam Airlines, associação entre LAN e TAM, definiu os bancos que vão coordenar a oferta de US$ 1 bilhão em ações e recibos, apontou as bolsas em que vai listar os ativos e confirmou a operação para o próximo trimestre. Os três bancos contratados para atuar na oferta são JP Morgan, IM Trust e BTG Pactual. A companhia vai emitir ações em Santiago e recibos nas bolsas de São Paulo (BDRs) e de Nova York (ADRs).
Os acionistas mantiveram o compromisso de subscrever cerca de 40% da oferta, ficando US$ 600 milhões a serem captados no mercado. Os recursos serão usados para fortalecer o caixa da companhia e investir na frota. (Págs. 1 e B4)
Exportação de plataforma
As exportações de plataforma de petróleo, aviões e etanol melhoraram os resultados da balança comercial na semana passada, que fechou com um superávit de US$ 1,29 bilhão. (Págs. 1 e A3)
As metas da Fiesp
Dobrar o PIB per capita e elevar o IDH brasileiro acima de 0,791 em uma década e meia são metas de um plano estratégico proposto em estudo encomendado pela Fiesp à Bain & Co. (Págs. 1 e A4)
Tupy susta oferta de ações
A Tupy, maior empresa de fundição da América Latina, interrompeu o processo de oferta pública de ações. A suspensão acontece menos de uma semana após a Votorantim Cimentos ter paralisado sua oferta por causa da piora do mercado. (Págs. 1 e B6)
Atraso no consumo de gás
A Amazonas Energia, braço da Eletrobras no Estado do Amazonas, prevê atraso de mais um ano para atingir o consumo de gás natural contratado com a Petrobras em 2006. (Págs. 1 e B7)
Muda o crédito rural
O Brasil começou a colocar um fim na sua longa tradição de calotes e renegociação de dívidas da agricultura com a decisão do governo de obrigar todos os tomadores de crédito rural a aderirem ao seguro. (Págs. 1 e B14)
Lucro da Icap
Com dois anos de atraso em relação ao plano, a corretora Icap Brasil registrou entre janeiro e março o seu primeiro lucro trimestral desde que aportou no país. Agora, seus diretores querem ampliar a distribuição e eficiência. (Pág. 1 e C11)
Fed alerta “porcos selvagens”
Richard Fisher, que preside o Federal Reserve de Dallas, alertou ontem os “porcos selvagens” dos mercados financeiros para que não tentem forçar o Fed a engavetar os planos de redução de suas compras de bônus. (Págs. 1 e C12)
Sem saída de estrangeiros
A forte instabilidade do mercado de títulos da dívida pública brasileira não resultou em fuga de investidores estrangeiros desses papéis. O governo não identificou tendência nesse sentido seja em maio ou em junho. (Págs. 1 e C12)
Clubes que viram fundos
Muitas gestoras de fundos de ações centradas em valor têm uma origem comum — começaram como um clube de investimento, no qual os fundadores reuniram familiares e amigos para montar uma carteira de ações. (Págs. 1 e Dl)
O longo processo da crise
A estrutura da oferta de bens no mercado internacional mudou irreversivelmente e a crise que começou em 2008 é apenas a manifestação de um processo que já vinha de muitos anos, defende o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, que lança “O Capital e Suas Metamorfoses”. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Delfim Netto O aumento dos gastos do governo que apenas estimulam o consumo tem que acabar em mais inflação. (Págs. 1 e A2)
Raymundo Costa O enxugamento do número de pastas está em discussão, mas a mudança que importa, se ocorrer, será na equipe econômica. (Págs. 1 e A10)
Brasil privilegia a produção nacional, sem abrir a economia, dizem parceiros na OMC (Págs. 1 e B3)
Construtoras de estádios na África do Sul são multadas (Págs. 1 e A13)
Merkel lança campanha de reeleição com promessa de gastos (Págs. 1 e A13)
Mobilidade tem R$9,5 bi não utilizados
Governadores e prefeitos que se reuniram ontem com a presidente Dilma Rousseff estão deixando de usar bilhões de reais em verbas carimbadas para investimentos em transporte público. O dinheiro está previsto no PAC Mobilidade Urbana — Grandes Cidades, lançado em abril de 2012, contemplando 44 projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidade. Quase nada saiu do papel. De um total de R$ 10,2 bilhões de repasse da União disponíveis a fundo perdido, menos de 7% foram contratados. Ou seja, há R$ 9,5 bilhões parados no Ministério das Cidades. (Págs. 1 e A16)
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Estado de Minas
Manchete: Um plebiscito, quatro pactos
Dilma faz cinco propostas, uma de consulta popular sobre constituinte para reforma política.
Numa reação aos protestos pelo país, a presidente recebeu os governadores e prefeitos de capitais e propôs cinco conjuntos de medidas. A principal delas é a convocação de um plebiscito para a instalação de uma assembleia constituinte destinada à reforma política juntamente com um projeto de lei para tornar a corrupção crime hediondo, com penas mais severas. Outro ponto é o controle fiscal para combate à inflação.
A presidente pediu ainda a aceleração dos investimentos em hospitais, defendeu a importação de médicos para o SUS e a ampliação de vagas em cursos de medicina e de residência médica. Prometeu também cortar impostos que oneram o transporte e destinar R$ 50 bilhões a novos investimentos no setor. E solicitou apoio ao projeto que obriga a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação. (Págs. 1 e 3 a 7 e o editorial “Uma boa medida”, na 8)
Militantes e PM já se preparam
A Polícia Militar deve repetir o cerco nos mesmos locais do sábado, porém, com maior efetivo. Diante da perspectiva de novos confrontos, parte dos manifestantes já cogita não seguir para o estádio, o que será decidido durante concentração na Praça Sete. (Págs. 1 e 17)
Vandalismo: Prejuízo com depredações na capital foi de R$ 1,6 mi
Estragos em lojas e bancos se equiparam ao que a PBH gasta em 10 meses para reparar danos de vandalismo. (Págs. 1 e 19)
Protestos paralisam rodovias
Trechos em Minas das BRs 040, 381 e 116 e da MG-050 ficaram bloqueados ontem por manifestantes, que reivindicavam desde melhorias na qualidade do transporte público a investimentos na educação e na saúde. (Págs. 1 e 20)
Confrontos preocupam torcedores
Risco de um terceiro embate da polícia com vândalos infiltrados entre manifestantes deixa a torcida receosa sobre ida ao Mineirão. Quem está disposto a ir planeja chegar cedo. Torcedores que participaram dos protestos e vão ao estádio defendem direito a passeatas. (Págs. 1 e 18)
Presidente da Fifa cancela presença em evento em BH por causa da onda de protestos. (Págs. 1 e 7)
Protesto na UFMG :: Alunos criticam presença de militares no câmpus (Págs. 1 e 25)
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Jornal do Commercio
Manchete: Dilma contra-ataca
Como resposta à onda de protestos que varre o País, a presidente anunciou pactos em cinco áreas e reuniu-se com governadores e prefeitos. Oposição criticou. Nas redes sociais, opiniões se dividiram.
Constituinte para reforma política Proposta é fazer um plebiscito em que a população diga se quer constituinte exclusiva.
Corrupção como crime hediondo Outro item da reforma política. Assim como o plebiscito, depende do Congresso para sair.
R$50 bilhões para a mobilidade Metrô, VLT e ônibus são prioridades. Também houve propostas para saúde e educação. (Págs. 1 e 4 a 7 e cidades 3)
Paradeiro de Snowden é desconhecido
Homem que denunciou espionagem virtual dos EUA pediu asilo ao Equador, Islândia e outros países. (Págs. 1 e 10)
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Zero Hora
Manchete: Um protesto em quatro atos
1. O começo em paz
No início do protesto de ontem, em Porto Alegre, milhares de pessoas se reuniram em frente à prefeitura, com cartazes expondo suas reivindicações.
2. A caminhada
Marcha percorreu ruas centrais e retornou à Borges de Medeiros (foto). Após as 20h, focos de violência dissolveram o grupo, com início de onda de depredações.
3. O vandalismo
Em ações isoladas, e contra a vontade de quem tentava impedir (ao fundo), vândalos começaram a destruição em locais como a Cidade Baixa e o Centro.
4. O confronto
Enquanto manifestantes se protegiam do conflito (à frente), a Brigada dispersava vândalos (ao fundo). Noite teve mais de 50 presos e dezenas de locais depredados.
Dilma propõe cinco pactos
Presidente apresentou a prefeitos e governadores propostas para responder às reivindicações das ruas, incluindo plebiscito para Constituinte exclusiva para fazer reforma política. Ideia divide partidos e juristas.
Constituinte para a reforma política;
Controle dos gastos públicos;
R$50 bilhões para mobilidade urbana;
10 mil vagas para médicos no interior;
Royalties do petróleo aplicados na educação. (Págs. 1 e 4 a 24)
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Brasil Econômico
Manchete: Dilma joga com as ruas
Presidente propõe a governadores e prefeitos pactos para atender a apelos das manifestações.
Política Discussões sobre plebiscito para constituinte da reforma. Mais rigor contra a corrupção.
Ajuste fiscal Controle das contas públicas para combater a inflação e a estabilização da economia.
Transporte Mais R$ 50 bilhões para investimento em mobilidade urbana e criação de Conselho Nacional.
Saúde Contratação de médicos estrangeiros para locais onde faltam profissionais e verba para hospitais.
Educação Apoio para projeto, que está no Congresso, destinando 100% dos royalties do petróleo no setor. (Págs. 1 e P3 a 5)
Feijão tem alíquota zero na importação
Ao dar maior flexibilidade às compras externas, a medida aumenta a oferta nacional e contribui para baixar o preço do produto, que subiu 40% no ano. (Págs. 1 e P11)
Em dólares, Ibovespa já caiu 31% este ano
A queda do índice deve continuar no curto prazo e é explicada pela valorização da moeda americana frente ao real e também pela fuga do capital estrangeiro. (Págs. 1 e P18)
ANP ameaça extinguir concessões da Petrobras
A Agência Nacional do Petróleo deu 90 dias para que a empresa apresente um plano de investimento em quatro concessões para produção de petróleo no sul da Bacia de Santos, em frente aos estados do Paraná e Santa Catarina. As concessões foram dadas à estatal antes do fim do monopólio,mas até hoje apenas uma delas teve aporte de recursos em produção. Área já chegou a produzir 15 mil barris por dia. (Págs. 1 e P12)
Clipping Radiobrás
Edição: Equipe Fenatracoop