Manchete nos Jornais desta Terça-Feira, 11 de Fevereiro de 2014

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A selvageria. Em texto em rede social, a jornalista Vanessa Andrade, filha de Santiago, emocionou internautas ao falar do pai (leia abaixo). O caso põe em xeque a capacidade dos governos federal e estaduais de garantir a segurança da população em manifestações. E justamente em ano de Copa do Mundo e de eleições…

Seca afeta economia e mobiliza empresas; Estiagem fora de época está fazendo com que indústrias intensivas no uso de água, como a química, utilizem seus estoques e busquem soluções para manter a produção no resto do ano. Na agricultura, o prejuízo maior é na lavoura de milho, o que pode contaminar a inflação. Já o comércio trabalha para reduzir a utilização de água em 60%…

Copa e eleições travam projetos no Congresso; Mundial e campanha vão “encurtar” ano legislativo, e propostas polêmicas ou que representem aumento das despesas públicas serão deixadas de lado…

Nas páginas do Correio Braziliense

Manchete: Black blood

A selvageria que expulsou das ruas manifestantes pacíficos atingiu o ápice ontem com o anúncio da morte cerebral de Salvador Andrade. Cinco dias atrás, o cinegrafista de 49 anos filmava passeata contra aumento em passagens de ônibus, no Rio, quando rojão disparado por um mascarado o acertou em cheio na cabeça. Um Jovem que carregava o artefato está preso. Outro, que acionou o explosivo, já foi identificado pela polícia. Suposta ligação do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol) com black blocs provocou discussão ontem entre o parlamentar e advogado que se desculpou por haver divulgado a informação sem comprovar a veracidade. Em texto em rede social, a jornalista Vanessa Andrade, filha de Santiago, emocionou internautas ao falar do pai (leia abaixo). O caso põe em xeque a capacidade dos governos federal e estaduais de garantir a segurança da população em manifestações. E justamente em ano de Copa do Mundo e de eleições. “Meu nome é Vanessa Andrade, tenho 29 anos e acabo de perder meu pai. Quando decidi ser jornalista, aos 16, ele quase caiu duro. Disse que era profissão ingrata, salário baixo e muita ralação. Mas eu expliquei: vou usar seu sobrenome. Ele riu e disse: então pode! Quando fiz minha primeira tatuagem, aos 15, achei que ele ia surtar. Mas ele olhou e disse: caramba, filha. Quero fazer também. E me deu de presente meu nome no antebraço. Quando casei, ele ficou tão bêbado, que na hora de eu me despedir pra seguir em lua de mel, ele vomitava e me abraçava ao mesmo tempo. Me ensinou muitos valores. A gente que vem de família humilde precisa provar duas vezes a que veio. Me deixou a vida toda em escola pública porque preferiu trabalhar mais para me pagar a faculdade. Ali o sonho dele se realizava. E o meu começava. Esta noite eu passei no hospital me despedindo. Só eu e ele. Deitada em seu ombro, tivemos tempo de conversar sobre muitos assuntos, pedi perdão pelas minhas falhas e prometi seguir de cabeça erguida e cuidar da minha mãe e meus avós. Ele estava quentinho e sereno. Éramos só nós dois, pai e filha, na despedida mais linda que eu poderia ter. E ele também se despediu. Sei que ele está bem. Claro que está. E eu sou a continuação da vida dele. Um dia meus futuros filhos saberão quem foi Santiago Andrade, o avô deles. Mas eu, somente eu, saberei o orgulho de ter o nome dele na minha identidade. Obrigada, meu Deus. Porque tive a chance de amar e ser amada. Tive todas as alegrias e tristezas de pai e filha. Eu tive um pai. E ele teve uma filha. Obrigada a todos. Ele também agradece. Eu sou Vanessa Andrade, tenho 29 anos e os anjinhos do céu acabam de ganhar um pai.” (Págs. 1, 2 a 4 e Visão do Correio, 14)

Médico cubano foge do Brasil

O médico cubano Ortelio Jaime Guerra, que há uma semana abandonou um posto de trabalho do programa Mais Médicos em Pariquera-Açu, interior de São Paulo, fugiu do Brasil para os Estados Unidos com o auxílio da organização não governamental (ONG) Solidariedade sem Fronteiras. Julio Cesar Alfonso, presidente da entidade que ajuda cubanos da área de saúde que desertaram de missões pelo mundo, confirmou ao Correio o auxílio prestado a Ortelio. A ONG tem sede em Miami. Cubanos “resgatados” pela entidade conseguem uma espécie de visto humanitário para entrar nos Estados Unidos. Trata-se do Cuban Medical Professional Parole (CMPP), criado pelo governo George W. Bush em 2006.

Desde a semana passada, o Ministério da Saúde havia sido notificado pela prefeitura de Pariquera-Açu do desaparecimento de Ortelio. O município comunicou que o profissional cubano tinha abandonado o serviço e que não possuía informações sobre o paradeiro dele. Ontem, em sua conta no Facebook, o médico informou aos amigos que já estava em solo norte-americano. (Págs. 1 e 6)

A resistência do governo em pedir à população que colabore com o atual momento de estresse do setor elétrico e economize na conta de luz está custando caro ao país. Analistas estimam que pelo menos R$ 8 bilhões anuais gastos com termelétricas — acionadas para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas — poderiam ser poupados caso houvesse uma campanha de redução de consumo. Além disso, o risco cada vez maior de racionamento seria totalmente afastado se as famílias e as empresas ajudassem com uma singela economia média de 5%.

Mesmo sabendo disso, e apesar do crescente custo da eletricidade, prevalece o receio da presidente Dilma Rousseff de esvaziamento do seu discurso político caso um pedido de cooperação do público seja associado ao plano de racionamento de 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “Seria bem mais barato à população e ao próprio governo reconhecer que a saída mais óbvia está num ajuste espontâneo da demanda”, afirmou ao Correio o dirigente de uma entidade do setor elétrico.

Na terça-feira da semana passada, curto-circuitos em duas linhas de transmissão que trazem energia do Norte para Sudeste resultaram em um apagão que atingiu 13 estados e o Distrito Federal, afetando cerca de 6 milhões de pessoas. Em nota, o Ministério de Minas e Energia reafirmou ontem que o abastecimento está assegurado “na quantidade e na qualidade necessárias a todos os consumidores”, apesar da queda dos níveis dos reservatórios. (Págs. 1 e 10)

Sem-terra: Mais governista, MST terá 16 mil em protesto na Esplanada amanhã

Depois de quase sete anos, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) volta a se reunir em Brasília para realizar seu VI Congresso Nacional. Os integrantes organizaram uma enorme estrutura no estacionamento do ginásio Nilson Nelson que acolherá os cerca de 16 mil participantes do evento até a sexta-feira. Para marcar o início do encontro, uma grande marcha está agendada para amanhã na Esplanada dos Ministérios, a partir das 14h. Figuras emblemáticas da esquerda brasileira, como o frei Leonardo Boff, participarão do Congresso.

Ontem, durante coletiva de imprensa, a presença de personalidades ligadas ao Partido dos Trabalhadores não impediu que os discursos tivessem tom de crítica ao governo federal. “A nossa posição enquanto MST é de que, principalmente nos últimos anos de governo Dilma, houve um retrocesso em relação à reforma agrária. O governo é formado por uma ampla aliança que impede que haja o avanço, inclusive por envolver setores do agronegócio”, critica o integrante da coordenação nacional do movimento Diego Moreira. Ele cita a PEC do trabalho escravo e o novo Código Florestal como momentos em que a base aliada impôs derrotas ao movimento. (Págs. 1 e 8)

Desrespeito às leis trabalhistas

O depoimento prestado ontem em Brasília pela cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o Mais Médicos em 1º de fevereiro, reforçou a constatação do Ministério Público do Trabalho (MPT) de que as leis trabalhistas brasileiras não são respeitadas no programa. O texto da legislação que criou o projeto diz que “o aperfeiçoamento dos médicos participantes ocorrerá mediante oferta de curso de especialização”. Por esse modelo, os participantes têm direito a um mês de descanso remunerado, mas não recebem 13° salário nem têm Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sob o argumento da União de se tratar de uma modalidade de “ensino-serviço”.

Desde o ano passado, o MPT elabora um inquérito que avalia as relações de trabalho no programa. Segundo o procurador Sebastião Caixeta, depois de inspeções feitas nas unidades de saúde pelo país e outras informações colhidas, ficou claro que o Mais Médicos configura uma prestação de serviço.

“A iniciativa é estruturada no sentido de afastar uma relação de emprego. Agora, na prática, essa relação de emprego existe, então, férias, por exemplo, precisam ser pagas, como todos os trabalhadores têm direito. O 13º salário também é uma questão prevista na Constituição que esse projeto não contempla”, disse Caixeta. O procurador disse que tentará “uma correção extrajudicial” com a União.

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Nas páginas do Estado de Minas

Manchete: Santiago morreu. E agora, Brasil?

Atingido na cabeça por um rojão, o cinegrafista Santiago Andrade não resistiu. Foi a primeira morte em confronto direto entre black blocs e a polícia nos protestos de rua que começaram em junho do ano passado – outras ocorreram por razões indiretas, como quedas de viaduto ou atropelamentos. A polícia já tem o nome do lançador do foguete, que não havia se entregado. Outro envolvido na agressão foi preso. A presidente Dilma condenou a violência nas manifestações e mandou a Polícia Federal entrar nas investigações. Com a morte de Santiago, perde a democracia, perde o país, perdemos todos nós. Gritar contra opressão e injustiça é direito sagrado. Mas sem nunca perder o respeito à vida humana e à sociedade. (Págs. 1, 6, 7 e o Editorial ‘Por trás das máscaras’, 8)

Crimes ao volante: Pena severa não emplaca com Lei Seca

BH teve nos últimos quatro anos 13 detenções em flagrante, seguidas por denúncia de homicídio com dolo eventual, de motoristas que mataram no trânsito. Nenhum ficou preso. O estudante Germano Pena, que atropelou e matou um entregador de pães no Estoril, ficou menos de 48 horas na cadeia. (Págs. 1 e 17)

Outro cubano abandona o Mais Médicos (Págs. 1 e 5)

Vida a conta-gotas: Seca já afeta municípios e safra em MG

Estiagem prolongada mudou a rotina da população no Sul e na Zona da Mata, onde racionamento e multa por desperdício são realidades. Perdas em lavouras na Grande BH devem encarecer hortaliças, situação que se repete pelo país. Especialistas cobram campanha nacional de economia de água. (Págs. 1, 10, 12 e 21)

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Nas páginas do Jornal do Commercio

Manchete: Domingo do Carnaval

Era Dia do Frevo e o aniversariante deu as ordens no Recife e em Olinda, Na Praça do Arsenal, o Paço do Frevo encantou os visitantes. Na Cidade Alta, prevaleceram as cores dos passistas. A três semanas da festa oficial, nada segurou o folião. (Págs. 1 e 10)

Manifestante do rojão é preso no Rio

Tatuador assumiu que entregou a “estranho” artefato que feriu cinegrafista e promete ajudar investigação. (Págs. 1 e 4)

Sai segunda restituição da malha fina

Receita libera hoje a consulta para 67.480 contribuintes, que vão receber um volume total de R$ 137,18 milhões. (Págs. 1 e 7)

Sucessão estadual

Eduardo Campos diz que primeiro discutirá propostas e, só depois, nomes. (Págs. 1 e 3)

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Nas da páginas da Zero Hora

Manchete: Copa e eleições travam projetos no Congresso

Mundial e campanha vão “encurtar” ano legislativo, e propostas polêmicas ou que representem aumento das despesas públicas serão deixadas de lado. (Págs. 1 e 8)

Ato violento: Dilma pede que PF investigue episódio no Rio

Cinegrafista atingido por um artefato em manifestação teve morte cerebral declarada. (Págs. 1 e 26)

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Nas páginas do Brasil Econômico

Manchete: Seca afeta economia e mobiliza empresas

Estiagem fora de época está fazendo com que indústrias intensivas no uso de água, como a química, utilizem seus estoques e busquem soluções para manter a produção no resto do ano. Na agricultura, o prejuízo maior é na lavoura de milho, o que pode contaminar a inflação. Já o comércio trabalha para reduzir a utilização de água em 60%. (Págs. 1, 4 e 5)

Tecnologia para questões sociais

A subsidiária brasileira da gigante Google anunciou ontem o lançamento de uma competição para incentivar projetos de organizações não-governamentais que usem a tecnologia para resolver problemas sociais. Serão distribuídos R$ 4 milhões. (Págs. 1 e 29)

Afif promete menor prazo para micros

O secretário Afif Domingos informou que o governo trabalha para que a abertura de pequenas e microempresas seja feita em apenas 5 dias. Hoje são necessários 150 dias. (Págs. 1 e 6)

E-commerce: Mulheres vão às compras na internet

Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico mostra que a presença feminina predomina entre os 10 milhões de consumidores que fizeram sua primeira compra na web em 2013. A categoria moda e acessórios já é a primeira no ranking de vendas. (Págs. 1, 10 e 11)

Imigração limitada: Empresas da Suíça temem reação da UE

As companhias suíças preocupam-se com danos a acordos bilaterais, após a imposição de cotas para entrada de estrangeiros ter sido apoiada pela população. Hoje, cerca de 20% dos habitantes do país são imigrantes. (Págs. 1 e 60)

Clipping Radiobrás

Edição: Equipe Fenatracoop

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