Manchete nos Jornais desta Sexta-Feira, 17 de Junho de 2016

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Lava Jato derruba 3º ministro e delações preocupam governo
Citado por Sérgio Machado, Henrique Alves deixa Turismo; delator rebate Temer e reafirma propina
Um dia após a divulgação da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Henrique Eduardo Alves (PMDB) pediu demissão do Ministério do Turismo. A informação foi antecipada pela coluna Direto da Fonte. É o terceiro ministro a deixar o governo Michel Temer por causa da Lava Jato. Antes, caíram Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência). A saída ocorreu mais em razão de denúncias que estão por vir do que a de Machado em si, que disse ter dado a Alves R$ 1,55 milhão em propina. O receio no Planalto é com as delações de Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, da OAS, e Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa. Ontem, Temer disse que a acusação de Machado de que ele pediu R$ 1,5 milhão em 2012 para campanha de Gabriel Chalita é “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa”.Em nota, Machado rebateu o presidente…


O Globo

Manchete: Ministro se antecipa a nova acusação e pede demissão
Henrique Eduardo Alves é o 3º auxiliar de Temer a cair em um mês
Aliados dizem que novas provas revelariam repasses numa conta não declarada na Suíça; presidente interino afirma que acusações contra ele, se fossem verdadeiras, o impediriam de presidir o país
O ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) pediu demissão ontem, tornando-se o terceiro auxiliar do governo Temer a sair em um mês. Investigado na Lava-Jato, Alves foi acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber R$ 1,5 milhão de propina para campanhas. Uma nova prova contra ele, ainda não revelada, precipitou a demissão, como informou o blog de JORGE BASTOS MORENO. Segundo aliados, Alves teria recebido recursos ilícitos na Suíça. Acusado por Machado de pedir R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita, Temer disse que a citação é “leviana” e “mentirosa” e que, se tivesse cometido tal crime, não teria condições de presidir o país. (Págs. 3 e 4)

Editorial
‘Resta a Temer e a todos responder de forma convincente’ (Pág. 16)

Troca de mensagens do EI em português alerta Abin
Às vésperas dos Jogos, a Abin confirma a existência de um grupo do Estado Islâmico que se comunica em português por um aplicativo de troca de mensagens. Segundo a agência, que já estaria investigando o caso, a estratégia usada pelos extremistas torna o combate ao terrorismo mais complexo e facilita a “radicalização de cidadãos brasileiros”. Ontem, em reunião no Rio sobre segurança na Olimpíada, foi decidido que as Forças Armadas vão ocupar as vias expressas. (Pág. 9)

ANCELMO GOIS
Para evitar protestos nos Jogos, governo do Rio deve pagar a servidores em dia. (Pág. 12)

Merval Pereira
Certas denúncias de Sérgio Machado não batem com a realidade política. (Pág. 4)

FAB diz não ter registro de reunião citada por delator (Pág. 5)

Renan agora ameaça abrir impeachment de Janot (Pág. 5)

Padilha sugere à Lava-Jato que caminhe para o fim (Pág. 7)

Teto para gastos terá pouco efeito
Estudo mostra que proposta do governo para limitar as despesas públicas reduziria os gastos em só três pontos percentuais do PIB em nove anos. A dívida pública continuaria subindo. (Pág. 19)

JOSÉ PAULO KUPFER
Teto para gastos será prova dos nove para Temer. (Pág. 17)

‘Os mais pobres têm de ser preservados’
O economista Marcos Lisboa defende que gastos com saúde e educação básicas sejam preservados. (Pág. 19)

Fies terá 75 mil novas vagas
Governo anuncia 75 mil vagas de financiamento estudantil para o segundo semestre e eleva para três salários mínimos a renda familiar para concessão do benefício. (Pág. 26)

Autopeças na mira do Cade
A Superintendência do Cade recomendou a condenação de Volkswagen, Fiat e Ford por impedir a venda de autopeças de reposição por fabricantes independentes. (Pág. 22)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Lava Jato derruba 3º ministro e delações preocupam governo
Citado por Sérgio Machado, Henrique Alves deixa Turismo; delator rebate Temer e reafirma propina
Um dia após a divulgação da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Henrique Eduardo Alves (PMDB) pediu demissão do Ministério do Turismo. A informação foi antecipada pela coluna Direto da Fonte. É o terceiro ministro a deixar o governo Michel Temer por causa da Lava Jato. Antes, caíram Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência). A saída ocorreu mais em razão de denúncias que estão por vir do que a de Machado em si, que disse ter dado a Alves R$ 1,55 milhão em propina. O receio no Planalto é com as delações de Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, da OAS, e Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa. Ontem, Temer disse que a acusação de Machado de que ele pediu R$ 1,5 milhão em 2012 para campanha de Gabriel Chalita é “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa”.Em nota, Machado rebateu o presidente. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A6)

Para Renan, Janot ‘extrapolou’
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que Rodrigo Janot “extrapolou” ao pedir prisão de senadores e não vai rejeitar pedidos de impeachment do procurador-geral da República. (PÁG. A8)

Delator diz que PMDB e PSDB fizeram ‘pacto’ contra operação
Sérgio Machado contou à Procuradoria- Geral da República que políticos do PMDB e PSDB articularam o “pacto Caxias” para barrar a Lava Jato. Ele envolveria o salvamento do ex-presidente Lula, para evitar que todos os políticos fossem alcançados, “haja vista o modelo de financiamento de campanhas”. Caxias é referência ao patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, conhecido como Pacificador. (PÁG. A8)

Padilha cobra final da Lava Jato
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha defendeu que agentes envolvidos na Operação Lava Jato tenham “sensibilidade” para “caminhar para definição final”.(PÁG. A7)

Análises
Marco Antonio C. Teixeira

Crise e incerteza
Maior erro de Temer foi ignorar que, no imaginário da sociedade, a corrupção levou ao afastamento de Dilma. (PÁG. A4)

Eliane Cantanhêde
O que se vê, o que não se vê
A delação de Machado reforça questões: qual a alternativa ao governo Temer?Que candidatos teremos em 2018? (PÁG. A6)

Receita vê brecha para sonegação
Para a Receita Federal, modelo que permite a empresas desonerar folha de pagamentos abriu brechas para fraudes tributárias e sonegação fiscal. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Haddad desiste de tirar colchão de morador de rua
O prefeito Fernando Haddad promete editar decreto sobre ações da Guarda Civil Metropolitana com moradores de rua. Entre outras coisas, deve ser vetada a retirada de colchonetes e carroças. A Prefeitura também pretende retomar emergencialmente tendas para a população de rua, marca da gestão Gilberto Kassab. (METRÓPOLE/ PÁG. A14)

Fernando Gabeira
Inverno em Curitiba
Odebrecht, Dirceu e Vaccari, a julgar pela ideia de leniência partidária, descobriram que acabou o tempo de fingir que não aconteceu nada.(ESPAÇO ABERTO/PÁG. A2)

Notas & Informações
O País e seu governo
Corrupção é endêmica, mas está sendo combatida com o indispensável apoio dos brasileiros. (PÁG. A3)

Uma advertência a Goldfajn
Sem o conserto das contas públicas, o afrouxamento da política monetária dificilmente produzirá efeito. (PÁG. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Henrique Alves é o 3º ministro de Temer a cair em 5 semanas
Delação de Sérgio Machado, que o acusa de receber propina, indica que Camargo Corrêa omitiu repasses
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), pediu demissão. Acusado de participar do petrolão, é o terceiro nome da Esplanada a cair em cinco semanas de gestão do presidente interino, Michel Temer, seu correligionário. Em delação na Lava Jato, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras), disse ter pago a Alves R$ 1,6 milhão em propina entre 2008 e 2014. O acusado disse que “todas as ilações envolvendo meu nome serão esclarecidas.” Alves declarou não querer constranger o governo e que se defenderá com “serenidade”. Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) foram os outros ministros a se afastarem, após vazamento de áudios com críticas à Lava Jato. A procuradores Machado afirmou que 76% dos recursos que diz ter repassado a políticos, de 2003 a 2014, não foram contabilizados como doação oficial na Justiça Eleitoral. O valor total, de acordo com o delator, passa de R$ 100 milhões. A investigação indica também, pelo cruzamento entre as delações de Machado e da Camargo Corrêa, que a empreiteira omitiu dois pagamentos de suborno. Se isso for comprovado, pode ser punida. A empresa diz colaborar com a Justiça. (Poder a4)

Interino nega ter negociado propina nas eleições de 2012
O presidente interino,Michel Temer (PMDB), tentou desqualificar a acusação do delator Sérgio Machado. Segundo o ex-presidente da Transpetro, Temer negociou propina para campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012. O interino afirmou que, se tivesse cometido tal “delito irresponsável”, não teria condições de presidir o país. Em resposta, Machado manteve sua versão. (Poder a5)

Pula a fogueira
Já era madrugada de quinta (16) quando a senadora Kátia Abreu fez defesa enfática de Dilma Rousseff em sua festa junina em Brasília. De Renan Calheiros ouviu a resposta: “Sou Dilma. Não sei por quê, mas gosto daquela mulher”. O presidente do Senado diz que seu neto perguntou a ele: “Vô, o senhor é golpista?”. (Poder a6)

Ministro defende terceirização em ato com executivos
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o país tem que ‘caminhar’ para a terceirização e defendeu a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Padilha foi aplaudido por executivos ao dizer que projeto sobre terceirização que está no Senado deve ser votado com rapidez. (Mercado a19)

Planalto pretende reduzir a atuação da Empresa Brasil de Comunicação (Poder a10)

Haddad anuncia ação para morador de rua após críticas
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pediu desculpas por frase sobre moradores de rua, mas disse que ela foi tirada de contexto. Sob pressão após cinco mortes, ele anunciou ações para a população no inverno. (Cotidiano B1)

Gustavo Patu

Educação deve ter freada com teto de gastos
A educação será a área a sofrer a freada mais brusca na expansão de receitas se for aprovado o teto para gastos federais proposto pelo governo Temer. Os dispêndios da rubrica vinham aumentando acima da inflação, especialmente na gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff. (Mercado a24)

Editoriais
Leia “A cada novo escândalo”, sobre saída de Henrique Alves do Turismo, e “Ousar com o SUS”, acerca de alternativas para a saúde em tempos de crise. (Opinião a2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Sexta-Feira, 17 de Junho de 2016

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