Manchete nos Jornais desta Segunda-Feira, 21 de Julho de 2014

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Um só caixa para todos os bancos

 Um acordo entre os sete maiores bancos vai fazer com que os caixas eletrônicos fora das agências sejam comuns a todos os clientes das instituições. Responsável pelo Banco24horas, a TecBan — da qual BB, Caixa, Itaú, Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Citibank são acionistas – substituirá os equipamentos em quatro anos. Os bancos dizem que os clientes não pagarão mais pelo serviço…

“Estamos em um processo de estagflação” 

Carlos Langoni conhece bem a inflação e seus efeitos na economia. Presidente do Banco Central entre 1983 e 1985, quando a alta dos preços alcançava índices hoje inimagináveis, o economista diz que o Brasil está muito perto da recessão, combinando estagnação com inflação alta. Ele alerta para o risco de perda dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos, caso a atividade econômica permaneça estagnada. Hoje à frente do Centro de Economia Mundial da FGV, Langoni acredita que a retração da indústria está ligada a uma questão mais estrutural: a falta de competitividade. Um problema, diz ele, que se reflete até no esporte. “A seleção brasileira é também um exemplo de perda de competitividade. Não somos mais competitivos no futebol. No Brasil, o futebol é uma alternativa à escola. Na Alemanha, é uma extensão”…

Verba pública para promover deputados

Parlamentares aumentam gastos da verba de gabinete para divulgar “suas atividades”. Não por acaso, boa parte concorre à reeleição em outubro. Nos últimos 18 meses, foram usados quase R$ 60 milhões. O tocantinense César Halum, do PRB, pagou R$ 311 mil para “informar” seus eleitores… 

O Globo

PF investiga conselheiro acusado de comprar vaga em tribunal no MT

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a denúncia de que o ex-deputado estadual e conselheiro Sérgio Ricardo, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso, teria pago R$ 4 milhões para ficar na vaga de Alencar Soares. Embora ainda não tivesse 70 anos, quando ocorre a aposentadoria compulsória do cargo, Soares deixou a função em 2012, alegando que iria se candidatar à prefeitura de Barra do Garças, mas não concorreu. No mês passado, Sérgio Ricardo pediu férias para tentar fugir do imbróglio.

No mesmo tribunal, o ex-deputado Humberto Melo Bosaipo, que responde a cerca de cem processos na Vara Especializada de Ação Civil Pública de Mato Grosso e a pelo menos oito ações penais no Superior Tribunal de Justiça (STJ), é acusado de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro e peculato. Por conta dos indícios de irregularidades, a Justiça o afastou há três anos de suas funções e o proibiu de entrar no prédio do TCE.

Mesmo afastado, ele recebe mensalmente seu salário, além de R$ 7.235 de auxílio-moradia — benefício que os demais conselheiros também têm direito em Mato Grosso, além de verba indenizatória, como os deputados.

Outro integrante daquela Corte, Valter Albano foi condenado por improbidade administrativa por ter contratado professores de diversas classes e níveis sem a realização de concurso público pela Secretaria de Educação, da qual foi um dos titulares. A juíza auxiliar Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, também o condenou à perda da função pública e a suspensão de direitos políticos por três anos. Ele recorreu e se mantém na função.

No início do mês, Albano, que é o corregedor do TCE, recusou-se a abrir uma investigação interna contra Sérgio Ricardo.

Mesmo após Lei de Acesso, TCE-SP não divulga salário dos conselheiros

Mais de dois anos depois da aprovação da Lei de Acesso à Informação (LAI), que determina transparência para todos os órgãos públicos, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) ainda se recusa a divulgar os vencimentos dos sete conselheiros que têm como função fiscalizar prefeituras e governo do estado. Para a presidência do tribunal, por exemplo, uma tabela geral com a previsão salarial de um conselheiro, estimada em R$ 26,5 mil por mês, é suficiente para prestar contas. Eventuais adicionais ou pagamentos decorrentes de antigos benefícios obtidos na Justiça não são divulgados.

— Os critérios para escolha de um conselheiro deveriam ser rigorosos, assim como são os de escolha de um juiz. Não deveriam ser políticos. Relatórios de fiscalização deveriam ser tornados públicos após o registro do contraditório, e não apenas depois dos julgamentos, que podem demorar 10, 15 anos — afirma Marcos Alcyr Brito de Oliveira, do Sindicato de Servidores do Tribunal em SP, entidade que divide com lideranças do Ministério Público de Contas e organizações da sociedade civil iniciativas pela moralização dos tribunais.

Auxílio-moradia de conselheiros dos tribunais de contas chegam a mais de R$ 7 mil

Os salários ultrapassam R$ 26 mil. A eles, somam-se auxílio-alimentação que chega a R$ 1.000 por mês; auxílio-moradia que, em alguns casos, ultrapassa R$ 7 mil por mês; R$ 2.924 por abono de permanência, pago ao magistrado que, aposentado, continua trabalhando; e 14º e 15º salários camuflados sob a rubrica de “aquisição de obras técnicas”. É a folha dos conselheiros dos Tribunais de Contas dos estados no país.

Em Mato Grosso, por exemplo, o auxílio-moradia é de R$ 7.235 — mais que o dobro do que têm direito os deputados federais, que podem receber até R$ 3 mil. Mesmo com as regalias, há diversos casos de conselheiros acusados de desvios de verba pública, como mostrou O Globo neste domingo. Além disso, os tribunais, que cobram a prestação de contas de vários entes governamentais, não são transparentes.

Correio Braziliense

Manchete : Lei Seca pegou 1.222 apenas durante a Copa

Desde que a fiscalização se intensificou, em 2010, foi um recorde, com 40 casos por dia, em média. Condutores flagrados vão responder a processo administrativo, serão proibidos de pegar o volante por um ano e só estarão aptos a dirigir novamente após passarem por curso de reciclagem na escolinha pública de trânsito do Detran. (Pág. 8)

Verba pública para promover deputados

Parlamentares aumentam gastos da verba de gabinete para divulgar “suas atividades”. Não por acaso, boa parte concorre à reeleição em outubro. Nos últimos 18 meses, foram usados quase R$ 60 milhões. O tocantinense César Halum, do PRB, pagou R$ 311 mil para “informar” seus eleitores. (Pág. 2)

O que atrasa as obras no Brasil

Empreendimentos essenciais ao desenvolvimento costumam ficar emperrados e dobrar de preço. Especialistas avaliam o que trava esses projetos. (Págs. 6 e 7)

 

Separatistas dizem ter a caixa-preta

Corpos de 169 das 298 vítimas do voo MH17 foram retirados do local onde caiu o avião da Malaysia Airlines. (Pág. 11)

 

Domingo sangrento

A roupa manchada com o sangue de parentes feridos e o desespero da mulher em um hospital é apenas uma das terríveis imagens da mais dura ofensiva de Israel à Faixa de Gaza. (Pág. 10)

 

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Zero Hora

 

Manchete : Muitos planos, pouco dinheiro

Candidatos ao governo do Estado apresentam propostas sem detalhar o impacto financeiro e de onde sairão os recursos para concretizá-las (Notícias | 8 e 9 )

Ibope aponta Dilma com 41% no Estado

Em segundo lugar entre os eleitores do RS, aparece Aécio Neves, com com 23% . (Notícias | 16)

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Brasil Econômico

Manchete : “Estamos em um processo de estagflação”

Carlos Langoni conhece bem a inflação e seus efeitos na economia. Presidente do Banco Central entre 1983 e 1985, quando a alta dos preços alcançava índices hoje inimagináveis, o economista diz que o Brasil está muito perto da recessão, combinando estagnação com inflação alta. Ele alerta para o risco de perda dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos, caso a atividade econômica permaneça estagnada. Hoje à frente do Centro de Economia Mundial da FGV, Langoni acredita que a retração da indústria está ligada a uma questão mais estrutural: a falta de competitividade. Um problema, diz ele, que se reflete até no esporte. “A seleção brasileira é também um exemplo de perda de competitividade. Não somos mais competitivos no futebol. No Brasil, o futebol é uma alternativa à escola. Na Alemanha, é uma extensão”. (Págs. 4 a 7)

Eleições

Perspectiva de segundo turno na corrida presidencial anima tucano e mercado. (Págs. 11 e 25)

Um só caixa para todos os bancos

Um acordo entre os sete maiores bancos vai fazer com que os caixas eletrônicos fora das agências sejam comuns a todos os clientes das instituições. Responsável pelo Banco24horas, a TecBan — da qual BB, Caixa, Itaú, Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Citibank são acionistas – substituirá os equipamentos em quatro anos. Os bancos dizem que os clientes não pagarão mais pelo serviço. (Págs. 22 e 23)

Indústria vê pouco avanço em acordos com a China

Empresariado nacional ainda sofre com barreiras à entrada de produtos de maior valor agregado. (Pag. 10)

Mosaico Político

Leonardo Fuhrmann

UNIÃO PARA LOGÍSTICA REVERSA

A Prefeitura de São Paulo quer que as empresas de embalagens participem da reciclagem de materiais que está instalando na cidade. O prazo para os acordos setoriais empresariais com o Ministério do Meio Ambiente termina neste ano. (Pág. 2)

Olhar do Planalto

Sonia Filgueiras

O TRANCO NO PIB

Embora ainda não tenha atingido em cheio a inflação, grande parte dos efeitos da elevação dos juros já afetou a atividade econômica. Essa é a avaliação de alguns experientes especialistas em política monetária e ajuda a explicar porque, há pelo menos um mês e meio, os analistas do mercado financeiro revisam, sempre para baixo, suas projeções para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. (Pág. 9)

Plano de negócios

Erica Ribeiro

VITÓRIA DAS PEQUENAS

A aprovação pelo Senado do projeto que universaliza e amplia o Supersimples, regime de tributação para micro e pequenas empresas, deverá resultar em uma redução, na média geral, de 40%no peso dos tributos para os 8,6 milhões de empresas que já aderiram ao regime, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barreto. (Pag. 21)

O mercado como ele é… 

Luiz Sérgio Guimarães

EUFORIA COM ACENO DE 2? TURNO

A pesar de localizada nos extremos estatísticos, a chance de haver um segundo turno nas eleições presidenciais de outubro euforizou os mercados na sexta-feira. A pesquisa Datafolha divulgada na noite de quinta-feira abriu essa possibilidade pela primeira vez. (Pág. 24)

Ponto Final

Octávio Costa

A AMEAÇA DO SEGUNDO TURNO

Meses antes da Copa, em entrevista sobre a corrida sucessória, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, recusou-se a fazer previsões sobre o resultado, mas afirmou que as eleições deste ano serão as mais difíceis desde o retorno do país à democracia em 1989. Montenegro enxergou longe. (Pág. 32)

 

O Estado de S. Paulo

Aliados na chapa nacional, PT e PMDB disputam 75%  dos eleitores nos estados

Peemedebistas citam programas federais, mas esquecem Dilma

Para Aécio, caso do aeroporto está ‘todo explicado’

No Ceará, tucano é recebido por aliado da presidente

Campos ainda patina como nome do Nordeste

‘Copa’ entre governo e oposição termina sem gol

 

Valor Econômico

 

CNI quer acelerar processos de patentes

Em busca de medidas que impulsionem a inovação e aumentem a produtividade e a competitividade do país, a Confederação Nacional da Indústria entregou aos candidatos a presidente da República suas demandas para a área de inovação e propriedade intelectual. A CNI quer, por exemplo, que o próximo governo acelere os processos para a concessão de patentes e amplie o acesso aos incentivos para pesquisas em ciência e tecnologia.

Prêmio Nobel critica sistema eleitoral

O sistema eleitoral brasileiro faz os partidos desestimularem candidaturas o que os enfraquece. A afirmação é do vencedor do prêmio Nobel de economia de 2007 Eric Maskin, que vem acompanhando de perto as eleições presidenciais brasileiras há alguns anos. Segundo avalia, isso acontece porque o eleitor é levado a votar para derrotar o candidato que não quer que ganhe e não para escolher o seu preferido.

Dilma costura acordo com evangélicos

O comando da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff está preocupado com o voto evangélico, um eleitorado que representa 22,2% da população, ou 42,3 milhões de brasileiros, segundo o último Censo do IBGE. A avaliação interna é que Dilma não cultivou os laços com o segmento, e agora será mais difícil conquistar esse eleitorado, sobretudo diante da candidatura de um de seus representantes, o Pastor Everaldo Pereira (PSC), da Assembleia de Deus.

Projeto sobre arbitragem prejudica consumidor, diz Ministério da Justiça

Com tramitação acelerada no Congresso Nacional, onde foi aprovado na Câmara dos Deputados esta semana, o projeto de lei que permite o uso da arbitragem para relações de consumo e trabalhistas enfrenta oposição no Ministério da Justiça, que vai relações sugerir o veto a parte do texto por entender que os direitos do consumidor vão ficar comprometidos.

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Conflito na faixa de Gaza cresce e tem o dia mais violento

Pelo menos 87 civis palestinos e 13 soldados israelenses morreram; Obama liga para o primeiro-ministro de Israel

A ofensiva de Israel na faixa de Gaza contra o grupo islamita Hamas teve o dia mais violento neste domingo (20), no confronto que já dura quase duas semanas. Segundo o governo palestino, ao menos 87 civis fora mortos. Militares israelenses anunciaram que 13 soldados morreram em emboscadas. (Mundo A10)

Ricardo Melo

Extensão dos conflitos é imprevisível, principalmente quando a ONU mostra ser decorativa. (Poder A7)

 

Ampliação do horário do rodízio divide paulistanos

A ampliação do horário do rodízio em São Paulo para o dia todo, das 7h às 20h, divide paulistanos, segundo pesquisa Datafolha. São favoráveis ao rodízio mais longo 49% dos cidadãos; 45% são contrários. É um empate técnico, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. (Cotidiano C3)

Aeroporto em MG não favoreceu sua família, diz Aécio

O candidato so PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou que não houve favorecimento à sua família na construção de aeroporto em Minas e que a área onde está a pista é do Estado. A Folha revelou que o governo estadual construiu aeroporto em terreno de tio-avô de Aécio. A área foi desapropriada, mas continua no nome do parente. (Poder A6)

Entrevista da 2a. – Rafael Correa

Direita na AL está articulada contra ciclo progressista

A retomada conservadora na América Latina, com a articulação das direitas internacional e dos países da região, ameaça colocar fim ao ciclo progressista iniciado quando Chávez chegou ao poder na Venezuela, afirma Rafael Correa, presidente do Equador. (Pág. A14)

Leão Serva

Decisão de Haddad de enterrar fios é pouco e vem tarde. (Cotidiano C2)

 

Área de destroços do avião da Malaysia está desprotegida. (Mundo A12)

Morre bebê tirado de escombros após 34h em Aracaju

O bebê de 11 meses que ficou soterrado com a família por mais de 34 horas morreu logo depois de ser resgatado, em Aracaju (SE). (Cotidiano C1)

 

Editoriais

Leia “Ócio parlamentar”, acerca de manobras para manter um recesso branco, e “Moeda de troca”, sobre distribuição de subprefeituras paulistanas. (Opinião A2)

Alianças nacionais podem travar palanques estaduais

Candidatos a governador que divergem das alianças nacionais de seus partidos ainda não sabem se poderão usar imagens e declarações dos presidenciáveis que apoiam em seus programas eleitorais no rádio e na TV.

Um exemplo prático: um candidato a governador do PTB, partido nacionalmente fechado com Aécio Neves (PSDB), pode usar imagens da presidente Dilma na TV se petebistas e petistas estiverem coligados neste Estado?

Ninguém tem certeza das respostas. As regras não são claras, e políticos, coordenadores de campanha, especialistas e decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se contradizem sobre o tema.

A dúvida é se o fim da verticalização, regra de 2002 que obrigou partidos a repetirem nos Estados as alianças nacionais, liberou ou não o uso de candidatos a presidente de coligações diferentes nas propagandas estaduais.

O questionamento, hoje, ocorre em ao menos seis Estados. Neles, legendas que integram a coligação de Dilma querem abrir espaço para rivais da petista, como Aécio e Eduardo Campos (PSB).

Campos tenta recuperar apoio no meio empresarial

As últimas pesquisas jogaram água fria no esforço que o ex-governador Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, tem feito para recuperar apoio no meio empresarial.

Sua equipe notou que empresários perderam entusiasmo com sua candidatura nos últimos meses e torcia por colocação melhor nos levantamentos antes de bater à porta dos grandes financiadores.

O ex-governador declarou à Justiça Eleitoral que pretende gastar até R$ 150 milhões para financiar sua campanha.

Aborrecidos com a política econômica da presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição, muitos empresários viam Campos como uma opção no início do ano, mas ele está em terceiro lugar na última pesquisa do Datafolha, com 8% das intenções de voto. Agora, estão mais inclinados pelo senador Aécio Neves (PSDB), que registra 20%.

Pacote para a saúde vira principal bandeira

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, lançará nesta segunda-feira (21) um ambicioso pacote de promessas para a saúde, mas ainda não detalha de onde virão os recursos para cumprir todas as metas.

O ex-governador de Pernambuco usará a inauguração de seu comitê central, em São Paulo, para dizer que, se eleito, pretende destinar 10% da receita corrente bruta da União para a saúde. No ano passado, esse percentual significaria R$ 40 bilhões a mais para o setor, que contou com uma verba de R$ 99,8 bilhões.

O projeto atende à reivindicação do Movimento Saúde+10, formado por dezenas de entidades da área, e também consta do programa de governo de Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto.

Aeroporto não beneficiou familiares, afirma Aécio

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse em nota divulgada neste domingo (20) que não houve favorecimento a sua família na construção de um aeroporto pelo governo de Minas Gerais dentro da propriedade de um parente.

A Folha revelou no domingo que, no fim do segundo mandato de Aécio como governador de Minas Gerais, o Estado gastou quase R$ 14 milhões para construir no município de Cláudio um aeroporto num terreno cujo dono é Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô do candidato tucano e ex-prefeito da cidade.

Aécio usou seus perfis nas redes sociais para contestar a reportagem da Folha. “O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo investimento público em área privada”, afirmou o candidato tucano.

Promotor abre inquérito para analisar obra

O Ministério Público de Minas Gerais vai abrir inquérito civil para examinar a construção do aeroporto de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, numa propriedade de um tio de Aécio Neves, o fazendeiro Múcio Tolentino. A obra foi executada pelo Estado quando Aécio era o governador.

O objetivo, segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, é colher elementos para uma possível ação civil pública.

O promotor quer saber os fundamentos da desapropriação do terreno de Múcio Tolentino, se houve interesse público que justificasse a decisão do governo estadual de construir o aeroporto, e por que parentes de Aécio controlam na prática o aeroporto, que deveria ser público.

Comitê de Dilma estuda propor ação na Justiça

O comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição estuda a possibilidade de mover uma ação judicial por improbidade administrativa contra o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, por causa da construção do aeroporto do município de Cláudio.

De acordo com a coordenação jurídica da campanha, a decisão será tomada nesta segunda-feira (21).

Após veto de Dilma, novo projeto restringe criação de municípios

À espera de votação no Congresso, o novo projeto que estabelece regras e permite a criação de novos municípios no país restringe a 107 distritos as condições para ao menos iniciar um processo de emancipação.

Esse cenário, levantado pela Folha a partir do cruzamento de dados do IBGE, indica como a regra atualmente em discussão é mais restritiva do que a aprovada no Congresso no ano passado.

Segundo o projeto anterior, vetado pela presidente Dilma Rousseff sob o argumento de que haveria aumento de despesas, 269 distritos se enquadravam na regra sobre população mínima para iniciar o processo de emancipação.

 

EBC – CONGRESSOEMFOCO

Edição: Equipe Fenatracoop

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