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Consumo em baixa e falta de investimento – A equação alimenta projeções de desempenho ainda mais fraco da economia. Segundo analistas, falta confiança no empresariado para que investimentos compensem a retração do consumo…
Copa: Efeito na economia do país será limitado – Os números de turismo, consumo e trabalho são favoráveis, mas têm peso muito pequeno em relação ao PIB brasileiro. Segundo a Euromonitor, empresa britânica de pesquisa, serão criados 3,6 milhões de empregos, a maioria temporária, em cinco anos. O total equivale a 3,3% da força total de trabalho…
“Vivemos um período de gastança com todo tipo de maquiagem” – O economista Gustavo Franco bate forte na atual política econômica. Para ele, o que era visto como anticíclico após a crise de 2008 e deveria ter durado apenas alguns meses acabou perpetuado, sob conceitos heterodoxos: “Não consta a ideia de que a questão fiscal esteja no coração do problema da inflação”. Em entrevista ao Brasil Econômico, ele poupa o Banco Central, mas critica o que considera evidência da falta de independência do BC, que “sofreu pressão para esticar o sistema de metas da inflação”…
O GLOBO
Mobilidade no Rio é aprovada no 1º teste
Governos de Dilma Rousseff e Lula criaram mais conselhos populares
A adoção de políticas de participação popular, com representantes da sociedade atuando em alguma instância de debate e de interlocução com o governo, explodiu nas gestões do PT, em especial nos oito anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E a proliferação veio sob a forma de conferências nacionais, dos mais variados temas, e de conselhos nos âmbitos dos ministérios.
Nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foram realizadas 19 conferências; nos dois mandatos de Lula, este número quadruplicou: foram 74. No período tucano, aconteceram conferências nas áreas de Saúde, Direitos Humanos, Criança e Adolescente e Assistência Social, entre outras, que prosseguiram nos anos Lula. E, sob a direção do PT, novas temas surgiram, como Cidades, Pesca, Esporte, Cultura, Juventude e Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis.
Não é diferente quando se compara a criação de comissões e comitês atrelados aos ministérios: foram oito no período FH (de Combate à Discriminação LGBT, Juventude e Esporte, entre outros) e 18 no período Lula (como Erradicação do Trabalho Escravo, Economia Solidária, Igualdade Racial e Direito da Mulher).
O formato das conferências e destes conselhos enfrenta resistência de especialistas e até mesmo de conselheiros que compõem os colegiados. Muitos entendem serem fórmulas saturadas, devido aos processos e às longas discussões, trabalhosas e de pouco resultado prático. A maior parte das recomendações feitas ali — contadas às centenas — não são adotadas pelos governos. Com os conselhos populares, previstos no decreto da presidente Dilma Rousseff, os movimentos sociais teriam mais voz e maior poder de intervenção e de deliberação.
Em encontro com Merkel, Dilma defende atenção em relação à espionagem internacional
A presidente Dilma Rousseff aproveitou o encontro com chanceler alemã Angela Merkel na noite deste domingo para afirmar que a comunidade internacional tem que continuar atenta ao tema da espionagem internacional. Dilma disse que a resolução que Brasil e Alemanha aprovaram no ano passado, nas Nações Unidas,foi um passo importante na proteção da privacidade na era digital. A chanceler alemã, que veio ao Brasil para assistir ao jogo de estreia da seleção de seu país na Copa do Mundo, respondeu que a cooperação, também neste ponto, pode ser mantida.
— Avalio como sendo extremamente positiva a resolução sobre proteção da privacidade na era digital proposta pelor Brasil e Alemanha e a aprovada ano passado. Este foi, sem duvida, um passo importante. Os desafios existentes para assegurar a proteção de direitos individuais e democráticos da sociedade de conhecimento requerem um olhar estratégico e atenção crescente da comunidade internacional — disse Dilma, em declaração dada depois do encontro com Merkel.
A chanceler alemã reforçou:
— Ficamos de fato muito contentes por termos iniciado uma iniciativa na ONU sobre os direitos das pessoas na era digital. E penso que essa cooperação pode ser ainda continuada — comentou Merkel.
Sem ‘cuspir no prato’, Campos diz que ‘raposas já roubaram o que tinham que roubar’ no país
Apesar de dizer que não ia “cuspir no prato”, o pré-candidato do PSB à sucessão presidencial, Eduardo Campos, afirmou neste domingo que não fica “mais num projeto comandado por um bocado de raposas que já roubaram o que tinham que roubar”. E disse que é a única vez, após a redemocratização, que o país está sendo entregue ao sucessor em situação pior do que foi recebido. E afirmou que o o Brasil “vai tirar Dilma porque mudança não se faz com o passado, mas com o futuro”. O socialista fez a declaração durante a convenção da Frente Popular, liderada pelo PSB, e que reúne 21 partidos, naquela que é a maior coligação da história política de Pernambuco.
— Estamos a quatro meses da eleição mais importante da história do Brasil. Por que é a mais importante? Por que depois que o povo elegeu o primeiro Presidente da República, após a democratização, de lá para cá, todos os presidentes que passaram, com acertos e erros, entregaram o país melhor do que receberam. Foi assim com o saudoso Itamar Franco, que entregou a Fernando Henrique, melhor do que tinha recebido. Fernando Henrique, a quem fiz oposição, entregou o país ao Presidente Lula melhor do que recebeu de Itamar Franco. O presidente Lula entregou o país muito melhor do que recebeu de Fernando Henrique à atual presidenta. Passados quatro anos, é a primeira vez que o país vai ser entregue ao sucessor, pior do que foi recebido. Não vamos jogar fora as coisas boas, não vamos cuspir no prato que comemos — prometeu o ex governador de Pernambuco.
Dilma cancela participação em ato que lançou candidatura de Padilha
A presidente Dilma Rousseff cancelou, na última hora, a participação no lançamento da candidatura de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, realizado no domingo. O fato causou mal-estar entre os petistas paulistas. Ela alegou motivos de saúde e a necessidade de tempo para se preparar para encontro, na noite do mesmo dia, com a chanceler alemã Angela Merkel, em Brasília. Dirigentes contavam com a presença da presidente para tentar alavancar a candidatura, que ainda patina nas pesquisas. A presidente gravou um vídeo em apoio a Padilha, que foi exibido na arena.
Em conversas reservadas, eles atribuíram a ausência de Dilma à candidatura do empresário Paulo Skaf ao governo do estado pelo PMDB, partido com quem Dilma já assegurou aliança com o PT no plano nacional, na campanha pela reeleição. Ao deixar de participar do evento, Dilma teria evitado se indispor com a legenda aliada.
No entanto, para petistas defensores do “Volta Lula”, a ausência não é tão prejudicial à candidatura.
Correio Braziliense
Manchete: Futebol, fondue e festa no cerrado
Foi um recorde de público em Brasília, mas também de cores, fantasias e sotaques. O jogo de estreia na capital, entre Suíça e Equador, acabou em 2×1, placar definido nos acréscimos, em favor do time europeu. Mais do que um show em campo, suíços e equatorianos protagonizaram um espetáculo nas ruas. Eles ocuparam, com torcedores de todas as nacionalidades, a área central da capital, transformando os monumentos num cenário cosmopolita antes e depois da partida. O clima de confraternização prevaleceu até diante da impaciência de quem teve de esperar em longas filas, a ponto de perder o apito inicial. O bom humor do brasiliense transpareceu nas selfies enviadas por leitores ao Correio. (Págs. 1, 15 a 20 e 24)
Colômbia: Diálogo com as Farc dá vitória a Santos
Com votação apertada, Juan Manuel Santos é reeleito presidente. Ele prometeu “paz sem impunidade” no novo mandato. (Págs. 1 e 10)
Eleições: Já começou o vale-tudo verbal
No octógono político, Eduardo Campos chuta a canela do PT, enquanto Lula mira na “desfaçatez” tucana. (Págs. 1, 2 e 3)
O império deixado pelo fundador do banco Safra. (Págs. 1 e 7)
Futebol, fondue e festa no cerrado
Foi um recorde de público em Brasília, mas também de cores, fantasias e sotaques. O jogo de estreia na capital, entre Suíça e Equador, acabou em 2×1, placar definido nos acréscimos, em favor do time europeu. Mais do que um show em campo, suíços e equatorianos protagonizaram um espetáculo nas ruas. Eles ocuparam, com torcedores de todas as nacionalidades, a área central da capital, transformando os monumentos num cenário cosmopolita antes e depois da partida. O clima de confraternização prevaleceu até diante da impaciência de quem teve de esperar em longas filas, a ponto de perder o apito inicial. O bom humor do brasiliense transpareceu nas selfies enviadas por leitores ao Correio.
Colômbia: diálogo com as Farc dá vitória a Santos
Com votação apertada, Juan Manuel Santos é reeleito presidente. Ele prometeu “paz sem impunidade” no novo mandato.
Eleições: já começou o vale-tudo verbal
No octógono político, Eduardo Campos chuta a canela do PT, enquanto Lula mira na “desfaçatez” tucana.
O império deixado pelo fundador do banco Safra.
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Zero Hora
Manchete: Aconteceu no porto da Copa
43 mil torcedores, muitos deles turistas que lotaram a Capital, viram a França vencer Honduras e vibraram com lances polêmicos, como o segundo gol francês, e com a atuação de Benzema, que marcou duas vezes. Foi um domingo histórico no Beira-Rio. (Págs. 1 e Jornal da Copa)
Acertos e erros do mundial em Poa
Transporte, acessos, telefonia, alimentação, banheiros… Os pontos positivos e as lições para os próximos jogos. (Págs. 1 e Jornal da Copa)
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Brasil Econômico
Manchete: “Vivemos um período de gastança com todo tipo de maquiagem”
O economista Gustavo Franco bate forte na atual política econômica. Para ele, o que era visto como anticíclico após a crise de 2008 e deveria ter durado apenas alguns meses acabou perpetuado, sob conceitos heterodoxos: “Não consta a ideia de que a questão fiscal esteja no coração do problema da inflação”. Em entrevista ao Brasil Econômico, ele poupa o Banco Central, mas critica o que considera evidência da falta de independência do BC, que “sofreu pressão para esticar o sistema de metas da inflação”. (Págs. 1 e 4 a 7)
Copa: Efeito na economia do país será limitado
Os números de turismo, consumo e trabalho são favoráveis, mas têm peso muito pequeno em relação ao PIB brasileiro. Segundo a Euromonitor, empresa britânica de pesquisa, serão criados 3,6 milhões de empregos, a maioria temporária, em cinco anos. O total equivale a 3,3% da força total de trabalho.(Págs. 1, 14 e 15)
Consumo em baixa e falta de investimento
A equação alimenta projeções de desempenho ainda mais fraco da economia. Segundo analistas, falta confiança no empresariado para que investimentos compensem a retração do consumo. (Págs. 1 e 9)
Informe NY: Obama enfrenta novo dilema com invasões de rebeldes em cidades do Iraque. (Págs. 1 e 29)
Infraestrutura: Novo fundo pode financiar até 20% do crédito para projetos nos próximos 10 anos. (Págs. 1 e 21)
VALOR ECONÔMICO
Vale tenta reduzir custos e vender ativos na África
Perto de concluir a implantação de projeto integrado por mina, ferrovia e porto, em Moçambique, a Vale passou a questionar a posição competitiva do país africano na indústria de carvão
Partidos são condenados por dívidas de candidatos
Partidos políticos começaram a ser condenados pela Justiça do Trabalho a pagar, junto com candidatos, dívidas com pessoas que trabalharam nas campanhas
Em PE, Lula e Campos mantêm pacto de não agressão
Ex-presidente resiste à pressão petista para criticar Campos e ex-governador só fala mal de Dilma
Na ausência de Dilma, Lula diz que vai se dedicar 100% a eleger Padilha
No sábado Skaf duvidara da ausência da presidente na convenção petista
Comitês com PSB põem em xeque unidade tucana
Aliança entre Alckmin e Campos pode afetar desempenho de Aécio em SP
Tolerância a ofensa prejudica candidatos
Querendo faturar os xingamentos a Dilma, Aécio e Eduardo podem ter entendido
Mercadante e Lula saem em defesa de Dilma
Everaldo alia-se a adversários do PT nos Estados
Agnelo, do DF, será o único petista a ter apoio do PSC, que está fechado com tucanos em SP, MG, PR e PA
PSOL e PV reveem estratégia e PSTU lança Zé Maria pela 4ª vez
Seguradoras redimensionam ‘grandes riscos’
A frustração de grandes obras de infraestrutura e a forte competição no setor têm forçado seguradoras que atuam com grandes riscos a rever a estratégia no Brasil
Armínio defende ajuste gradual
O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, hoje sócio da Gávea Investimentos, advoga uma opção gradualista tanto para colocar a política fiscal em uma nova rota de superávit primário “maior e melhor”, quanto para fazer a convergência da inflação para a meta de 4,5%
Nova oferta de Siemens e Mitsubishi pela Alstom
Além dos receios do governo francês quanto ao controle da tecnologia nuclear, a General Electric pode ganhar mais uma preocupação na sua luta para comprar a divisão de energia da francesa Alstom. Siemens e Mitsubishi planejam apresentar oferta conjunta por grandes partes dessa divisão
Mundial é vitrine para a indústria de cachaça
As principais marcas de aguardente do país querem aproveitar a Copa para alavancar a imagem internacional da bebida, cujas exportações correspondem a apenas 1% do volume produzido
UnitedHealth começa a mudar a Amil
Comprada há um ano e oito meses pela UnitedHealth por quase R$ 10 bilhões, a Amil, a maior operadora de planos de saúde do país, passa por uma reformulação discreta.
O ESTADO DE S.PAULO
PT recicla slogan e diz que ‘esperança vencerá o ódio’
Ex-presidente Lula e cúpula petista usam convenção para rebater declaração de Aécio sobre ‘tsunami’
Com 51% dos votos, Santos é reeleito na Colômbia
Messi marca e Agentina vence
Protesto no Rio termina em confronto com a PM
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Folha de S. Paulo
Manchete: Lula diz que oposição e elite pregam ódio ao PT
Evento que lançou Padilha ao governo de SP vira palco de disputa nacional
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (15) que oposição, “elite conservadora” e imprensa promovem uma campanha de “perseguição” e ódio contra o PT.
Lula usou a convenção estadual do partido, que lançou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de SP, para criticar o presidenciável Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos do PSDB.
No dia anterior, Aécio havia dito que um “tsunami” irá varrer o PT do poder.
O petista ironizou o ataque, dizendo que o tucano deveria ter “colocado o tsunami dele para abastecer o Cantareira”, reservatório de água de São Paulo que está operando em níveis críticos.
A troca de acusações reedita polarização nacional de disputas anteriores. (Págs. 1 e Poder A4)
Vinícius Mota: Rico não elege ninguém, mas baixa aprovação ameaça reeleição de Dilma. (Págs. 1 e Opinião A2)
Entrevista da 2ª – Joe Biden: “Queremos reatar laço de confiança com o Brasil”
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chega ao Brasil nesta segunda (16) para tentar “reconstruirá confiança” com o país, abalada após caso de espionagem. Biden se encontrará com a presidente Dilma Rousseff em Brasília. (Págs. 1 e A12)
Santos, presidente da Colômbia, é reeleito de virada
Juan Manuel Santos, presidente colombiano, foi reeleito neste domingo (15). Com 50% dos votos, ele superou Óscar Iván Zuluaga (45%), que havia ficado na frente no primeiro turno, relata Sylvia Colombo.
O resultado é uma dura derrota para o ex-presidente Álvaro Uribe, que apadrinhou Zuluaga. (Págs. 1 e Mundo A10)
Rebeldes no Iraque dizem ter massacrado 1.700 soldados
Os insurgentes jihadistas que tomaram o controle de Mossul, segunda maior cidade do Iraque, divulgaram neste domingo (15) fotos que alegam mostrar o massacre de 1.700 soldados iraquianos. A autenticidade, até agora, não foi confirmada pelo governo ou por ONGs presentes no país. (Págs. 1 e Mundo A11)
Copa do Mundo vai custar R$ 3,5 bi a mais ao governo
A Copa do Mundo vai custar cerca de R$ 3,5 bilhões a mais do que o estimado oficialmente pelo governo.
Levantamento feito pela Folha revela que as planilhas de custos oficiais estão com valores defasados e não incluem gastos já realizados ou que terão que ser executados até o final do evento.
O governo avalia que o Mundial custará R$ 25,8 bilhões, mas não atualiza esse valor desde setembro e não inclui gastos no PAC e outras despesas. Com tudo considerado, os gastos oficiais chegam a R$ 35 bilhões.
Até agora, o governo gastou R$ 2 bilhões a mais em obras de transporte, estádios e aeroportos e R$ 1,5 bilhão em renúncia fiscal e juros subsidiados (veja quadro).
O gasto oficial também não inclui obras de R$ 6 bilhões tiradas da lista de investimentos para a Copa e transferidas para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Lula acusa a oposição de pregar ‘ódio contra o PT’
O PT repaginou neste domingo (15) a estratégia que ajudou a eleger Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2002, afirmando que há uma campanha de “ódio” contra o partido. A ação seria patrocinada pela oposição, pela “elite conservadora” e também pela imprensa.
A teoria de que o partido é vítima de uma campanha preconceituosa foi martelada principalmente pelo ex-presidente Lula e pelo presidente do PT, Rui Falcão, no ato que confirmou Alexandre Padilha como candidato da legenda ao governo paulista.
O evento foi usado como plataforma para ataques ao PSDB, que, no sábado (14), durante a convenção que oficializou a candidatura de Aécio Neves à Presidência, sustentou que o PT será varrido do poder por um “tsunami”.
Joe Biden: Queremos reatar laço de confiança com o Brasil
Em jantar no mês passado com correspondentes estrangeiros no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff chamou o vice-presidente americano, Joe Biden, de “um sedutor”. “Nós ainda não nos casamos, mas estamos namorando”, disse, segundo relato da BBC.
Em entrevista exclusiva à Folha, Biden, 71, que chega nesta segunda-feira (16) ao Brasil, diz acreditar “nos benefícios de tratar cara a cara nossas mais importantes relações”.
Ele irá nesta segunda à estreia dos Estados Unidos na Copa do Mundo, em Natal, e nesta terça (17) se encontrará com Dilma e com o vice Michel Temer, em Brasília.
Espécie de enviado especial para a América Latina do governo Obama, o “sedutor” foi escalado para tentar melhorar as relações entre os dois países, afetadas pela divulgação da espionagem americana no ano passado.
Abílio Diniz
As ofensas a Dilma foram uma vergonha; há diferenças, mas não podemos esquecer a educação
Campos vê ‘raposa que roubou’ no governo
Em seu primeiro ato em Pernambuco após deixar o governo para disputar a Presidência, Eduardo Campos (PSB-PE) disse, no domingo (15) à tarde, que a gestão federal é comandada por “um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”.
Ao lado de sua pré-candidata a vice, Marina Silva, Campos criticou o governo Dilma Rousseff na convenção do PSB de Pernambuco, evento que oficializou a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo estadual em coligação que inclui 21 partidos.
Após dizer que não vai “cuspir no prato” em que comeu, Campos (que é ex-ministro de Lula) justificou sua saída da base de sustentação do governo Dilma, em outubro. “Não fico mais num projeto comandado por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”, disse.
Conselheiro do TCE usou paraíso fiscal para ocultar conta
Papéis mostram que Robson Marinho criou estrutura para receber na Suíça propina da multinacional Alstom
Investigado nega ter dinheiro fora do país, e advogado diz que provas usadas por promotores são ilícitas
O conselheiro do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) Robson Marinho usou empresas de dois paraísos fiscais para ocultar o recebimento de valores no exterior, indicam registros das Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, obtidos pela Folha.
A estrutura montada para esconder o dono da conta envolveu um escritório do Panamá, especializado em abrir empresas em paraísos fiscais, e duas “companhias de prateleira”, que não têm atividade, nas Ilhas Virgens Britânicas.
Marinho é acusado de ter usado uma dessas empresas para receber propina da Alstom em uma conta na Suíça, o que ele nega (leia texto abaixo). A conta foi bloqueada pelas autoridades suíças por suspeitas de se tratar de dinheiro de suborno. Em julho do ano passado, seu saldo era de US$ 3 milhões.
Um ano após os protestos, Dilma viabiliza 1 dos 5 pactos prometidos
Um ano após a onda de manifestações, a maioria das promessas feitas pelo governo federal e pelo Congresso para atender as “vozes das ruas” não saiu do papel.
Dos cinco “pactos” apresentados pela presidente Dilma Rousseff, apenas o da área da saúde foi colocado efetivamente em prática.
Na época, o governo prometeu reforma política, adoção de medidas de responsabilidade fiscal, e ações para fortalecer a saúde, a educação e a mobilidade urbana.
O governo viabilizou o “Mais Médicos”, mas não avançou em mudanças no sistema político.
EBC – CONGRESSOEMFOCO
Edição: Equipe Fenatracoop