Manchete nos Jornais desta Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2014

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“A retórica é de ajuste mas é preciso profundidade”

Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, é uma entusiasta da nova equipe econômica, vista como demonstração de pragmatismo do governo. Mas ela ressalta a necessidade de que a promessa de ajuste se traduza em ações para acelerar ganhos de produtividade e aumentar a taxa de investimento do país. “O desafio do Brasil é enorme. Existe o risco de uma década perdida. Não de estagnação, mas de baixo crescimento”, alerta…

Juiz da Lava Jato bloqueia R$ 2 mi de contas do Google

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, bloqueou R$ 2,1 milhões do Google Brasil porque a empresa se recusou a interceptar e-mails de investigados. A empresa recorreu, mas terminou por fazer um acordo e pagar R$ 500 mil, além de se comprometer a rever suas políticas…

Reajuste de salário de autoridades terá impacto de R$ 3,8 bi

O reajuste salarial das principais autoridades do país, que deve ser aprovado pelo Congresso, terá impacto anual de ao menos R$ 3,8 bilhões no erário. Os ganhos dos ministros do STF subirão de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil, e deputados e senadores, amparados pela Constituição, pretendem receber o mesmo — hoje o salário é de R$ 26,7 mil…

O Globo

Manchete : Petrobras assinou contrato em branco

Cláusula para construção de plataforma, pela holandesa SBM, não indicava valor

Relato feito à CPMI mostra que o mesmo ocorreu com primeiro aditivo à obra

A diretoria da Petrobras subscreveu um contrato sem valor estimado para a construção do navio-plataforma P-57, em janeiro de 2008. Os valores foram preenchidos apenas sete meses depois. A P-57 foi vendida por US$ 1,2 bilhão à Petrobras pela empresa holandesa SBM, que pagou US$ 36,3 milhões em propinas. Entre 2005 e 2011, segundo confessou a SBM, foram distribuídos US$ 102,2 milhões em subornos a dirigentes da estatal. O agente da empresa holandesa no Rio repassava informações sigilosas da estatal para a sede, incluindo o “Plano Diretor do Pré-Sal”, classificado como confidencial. (Pág. 3)

Crise na empresa pode mudar regras de exploração do pré-sal

As dificuldades financeiras da Petrobras, que teve a imagem afetada pela série de denúncias de corrupção, e a queda de mais de 40% no preço do petróleo no mercado internacional neste ano podem levar o governo a alterar as regras para o pré-sal. O modelo adotado hoje prevê que a estatal seja a operadora única dos blocos, com participação mínima de 30%. Já existem dois projetos de lei que tratam da mudança. (Pág. 17)

Mais empreiteiras serão denunciadas

O Ministério Público Federal se prepara para denunciar outros nove fornecedores, também acusados de integrar o cartel que fraudou a Petrobras. Na semana passada, o primeiro grupo foi denunciado. (Pág. 4)

Com delação, ex -diretor reduz pena para dois anos (Pág. 4)

Acordo para reduzir emissões

Pela primeira vez na História, 196 países reunidos numa conferência da ONU concordam em reduzir as emissões responsáveis pelas mudanças climáticas em curso. Para ambientalistas, no entanto, acordo de Lima é fraco porque deixa para o ano que vem o estabelecimento das metas de corte. (Pág. 21)

Ricardo Noblat

A questão que tira o sono de Dilma: demitir ou não Graça Foster? (Pág. 2)

George Vidor

Queda de ações da Petrobras alimenta ilações sobre saída da Bolsa (Pág. 18)

Editorial

Ampla e irrestrita

TEMA EM DISCUSSÃO: A revisão da Lei da Anistia

Expressão da conciliação do país, a lei foi aprovada pelo Congresso e referendada pelo Supremo Tribunal (Pág. 14)

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Zero Hora

Manchete : Doleiro mirava 17 obras no RS

Planilha de Alberto Youssef, investigado na Lava-Jato, listava projetos de R$ 3,5 bilhões. Suspeita da PF é de que ele cobraria propina sobre contratos. (Notícias | 10 e 11)

Sartori anuncia novos secretários

Governador eleito deve confirmar, hoje, mais quatro nomes do primeiro escalão. (Notícias | 18)

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Brasil Econômico

Manchete : “A retórica é de ajuste mas é preciso profundidade”

Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, é uma entusiasta da nova equipe econômica, vista como demonstração de pragmatismo do governo. Mas ela ressalta a necessidade de que a promessa de ajuste se traduza em ações para acelerar ganhos de produtividade e aumentar a taxa de investimento do país. “O desafio do Brasil é enorme. Existe o risco de uma década perdida. Não de estagnação, mas de baixo crescimento”, alerta. (Págs. 4 a 7)

Petrobras adia balanço mais uma vez

A estatal precisou negociar com credores para evitar o vencimento antecipado de US$ 7 bilhões por novo atraso. A empresa terá que divulgar o resultado do terceiro trimestre até o final de janeiro. (Pág . 3)

Os 70 são os novos 50. No trabalho

O aumento da perspectiva de vida, o alto custo da saúde privada e a abertura de vagas no pleno emprego que vive o país estão fazendo com que profissionais permaneçam ou voltem ao mercado de trabalho, mesmo após os 70 anos. Para as empresas, os seniores desempenham melhor determinadas funções. (Pág. 12)

Redução de CO2 passa por eficiência

Brasil tem projeto modelo, o Procel, mas mesmo assim utiliza menos de 30% de seu potencial de rendimento energético. (Pág. 11)

Fundos de pensão vão alavancar projetos

Num cenário de restrição de crédito, as grandes fundações de previdência fechada, como Petros, passam a ser estratégicas para financiar investimentos privados no país. (Pág. 20)

Mosaico Político

Gilberto Nascimento

FIESP VÊ SÃO PAULO SEM ÁGUA

A diretoria da Fiesp acredita que São Paulo terá problemas com a falta de água em 2015. A entidade tem acompanhado os dados sobre as chuvas e o nível das represas usadas para o abastecimento. As principais preocupações, é claro, são com as regiões atendidas pelo sistema Cantareira e o Alto Tietê e com a demora nas obras anunciadas no sistema São Lourenço. (Pág. 2)

Olhar do Planalto

Sonia Filgueiras

SEM ARROCHO, META FICA DISTANTE

O economista-chefe da consultoria LCA, Bráulio Borges, faz um exercício sobre a contribuição de uma política fiscal contracionista como força auxiliar no combate à inflação nos próximos anos. Ou seja, uma política fiscal que, ao arrecadar mais do que gasta, produzindo superávits relevantes, passa a ajudar a desaquecer a atividade econômica. (Pág. 8)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

FED DECIDE OS JUROS DO MUNDO

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve vai começar a partir de quarta-feira, dia de sua última reunião do ano, a decidir a política monetária que será praticada no mundo inteiro em 2015. O Fomc vai dar um sinal de aperto das condições monetárias. (Pág. 21)

Ponto Final

Octávio Costa

A AGENDA PESADA DA PRESIDENTE

Ontem foi o aniversário da presidente Dilma Rousseff. Ela comemorou os 67 anos em Porto Alegre rodeada pela família. Lá estavam a filha Paula, o genro Rafael, o neto Gabriel e o ex-marido Carlos Araújo, confidente de todas as horas desde os tempos de luta armada. (Pág. 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Países pobres também terão de reduzir CO2, decide cúpula

Conferência prevê que nações terão até março para apresentar metas

Após impasse sobre a divisão de responsabilidades e com dois dias de atraso, a Cúpula do Clima da ONU em Lima terminou com um consenso entre os países. Pela primeira vez na história, todas as nações ficam obrigadas a se comprometer com ações para conter o aquecimento global — antes, eram só os países ricos. O texto final da conferência, “Chamado de Lima para a Ação sobre o Clima”, aponta os elementos principais do próximo acordo global do clima, a ser assinado no final do ano que vem em Paris. Os países industrializados concordaram que sua responsabilidade pelos cortes de CO2 é maior. As promessas devem ser divulgadas até março de 2015. As nações terão de dizer o que farão para conter o aquecimento após 2030. Porém, não se conseguiu estabelecer quais parâmetros guiarão tais declarações, como padronização sobre quais serão os anos-base utilizados. Além disso, os países ricos devem oferecer compensações aos que sofrem impactos do aquecimento, como tempestades. (Ciência d5)

Empresa não se prepara para lei anticorrupção

Seis de cada dez empresas no Brasil dizem não estar preparadas para cumprir a lei anticorrupção, que entrou em vigor há um ano, mas ainda precisa ser regulamentada. O levantamento é da consultoria internacional Grant Thornton. Empresas envolvidas em fraudes em contratos públicos serão multadas em até 20% da receita. Para companhias, é preciso fiscalizar relação com fornecedor. Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, diz que a lei “já está pegando”. (Mercado b1)

Reajuste de salário de autoridades terá impacto de R$ 3,8 bi

O reajuste salarial das principais autoridades do país, que deve ser aprovado pelo Congresso, terá impacto anual de ao menos R$ 3,8 bilhões no erário. Os ganhos dos ministros do STF subirão de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil, e deputados e senadores, amparados pela Constituição, pretendem receber o mesmo — hoje o salário é de R$ 26,7 mil. (Poder a4)

Governo obtém aval para uso de volume morto do Alto Tietê

O Departamento de Águas autorizou a Sabesp a incorporar a água de um volume morto para o sistema Alto Tietê, que abastece 4, 5 milhões de pessoas na região leste da capital e Grande SP. A nova reserva amplia a capacidade da represa para 10, 7% — o nível anterior era de 4,2%—, o que lhe dá sobrevida de mais dois meses, segundo especialistas. A gestão Alckmin (PSDB) diz que o prazo depende do volume de chuvas. (Cotidiano d1)

Juiz da Lava Jato bloqueia R$ 2 mi de contas do Google

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, bloqueou R$ 2,1 milhões do Google Brasil porque a empresa se recusou a interceptar e-mails de investigados. A empresa recorreu, mas terminou por fazer um acordo e pagar R$ 500 mil, além de se comprometer a rever suas políticas. (Poder a8)

Foto-legenda : Na estrada

Manifestação fecha rodovia Washington Luís próximo a São Carlos (SP); grupo Levante Popular da Juventude pede punição aos torturadores da ditadura (Poder a9)

Entrevista da 2a. – José Miguel Vivanco

Brasil deve julgar crimes dos dois lados na ditadura

O chileno José Miguel Vivanco, da ONG Human Rights Watch, afirma que o Brasil precisa de coragem para julgar os acusados, de ambos os lados, dos crimes na ditadura militar. Para ele, o atraso mostra “a debilidade da causa dos direitos humanos no país”. (Pág. a16)

Marcelo Leite

Será um milagre se pacto climático der resultado em Paris

A Conferência de Lima tropeçou na vala que separa países ricos e pobres. Na iminência de um naufrágio, contentou-se com pouco. Todos agora estão a bordo, mas com uma rota ainda por traçar e sem bons instrumentos para verificar o trajeto. Será um milagre se chegarem a bom porto em Paris. (Ciência d5)

Editoriais

Leia “Fechar as torneiras”, acerca de crise hídrica em SP, e “Construção de ruínas”, a respeito de recomendações do Tribunal de Contas da União. (Opinião A2)

EBC

Edição: Equipe Fenatracoop

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