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Fala de Dilma na TV gera panelaço em várias cidades
Durante o pronunciamento, motoristas fizeram buzinaços em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Nas janelas dos prédios, mor adores batiam panelas, xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos. Dilma chamou o ajuste de travessia. Negou que irá trair a classe média e os trabalhadores, mas anunciou que todos pagarão pelas medidas. “Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos de dividir parte deste esforço com todos os setores.”
O Globo
Manchete : Na TV , Dilma defende ajuste; nas ruas, panelaço
Enquanto presidente pede paciência em pronunciamento, população reage
Em meio à crise por conta da lista de políticos na Operação Lava-Jato, Planalto apela a vice Michel Temer para conter reação de Renan Calheiros e Eduardo Cunha no Congresso e conseguir aprovar medidas econômicas
Numa tentativa de conter a maior crise política de seu governo, a presidente Dilma Rousseff usou o pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher para pedir o apoio da população às medidas de ajuste fiscal. Enquanto, na TV, ela exortava “paciência e compreensão”, nas ruas de Rio, São Paulo, Brasília e em algumas cidades de Santa Catarina, houve panelaço. O movimento espontâneo ocorreu, sobretudo, em bairros de classe alta e teve repercussão nas redes sociais. Pouco antes, em reunião com ministros da articulação política no Planalto, Dilma decidiu apelar para o vice-presidente Michel Temer, que será chamado a conter as retaliações do PMDB de Renan Calheiros e Eduardo Cunha no Congresso. (Pág. 3)
MP vai apurar se houve doação ilegal ao PT
A Procuradoria incluiu no inquérito de formação de quadrilha o tesoureiro do PT, João Vaccari, para apurar suspeita de doação ilegal para o partido. (Pág. 7)
Após ameaça de CPI, MPF reage a Renan
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República anunciou “apoio irrestrito” ao trabalho de Janot e à investigação de políticos. (Pág. 6)
Renda das famílias deve sofrer queda real de até 5% este ano, segundo analistas (Pág. 19)
Foto-legenda – Dia da Mulher : respeito e igualdade
Cerca de cem estudantes e mulheres de minissaia participaram de caminhada ontem, em Copacabana, em apoio à adolescente assediada em um ônibus. A igualdade entre os gêneros, tão defendida no Dia da Mulher, esbarra no conservadorismo do Legislativo, diz relatório do governo enviado à ONU. (Pág. 23)
Beltrame fará cerco ao tráfico de armas
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, formou um núcleo de policiais civis, militares e federais para investigar crimes transnacionais, como tráfico de armas e drogas. Eles começam a atuar no dia 23. A decisão foi tomada devido ao aumento das apreensões de fuzis, que quase dobraram este ano. A proposta já foi apresentada ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. (Pág. 10)
PF investiga compra de votos
Após uma denúncia anônima, a PF investiga um esquema de compra de votos pelo governador reeleito do Amazonas, José Melo de Oliveira (PROS), nas eleições do ano passado. (Pág. 9)
Brasil quer mais comércio com EUA
Em lugar da estratégia Sul-Sul defendida por Lula, governo agora busca reforçar trocas com os Estados Unidos. Fluxo comercial entre os dois países tem potencial para crescer 50%, o equivalente a US$ 30 bilhões anuais. (Pág. 21)
Ricardo Noblat
E o cabeça do Mensalão.2 é…
Afinal, a presidente Dilma Rousseff trouxe ou não para o Brasil o que comprou recentemente em Montevidéu? A saber: três potes de doce de leite, um requeijão e um queijo cremoso. Surpreso (a) com a pergunta, quando em Brasília só se fala da lista dos suspeitos de envolvimento com a corrupção na Petrobras? Pode não parecer, mas uma coisa tem a ver com a outra. Como espero demonstrar daqui para frente. (Pág. 2)
Ancelmo Gois
Tristeza de muitos…
A disparada no preço da energia, que assusta os brasileiros, está sendo comemorada pelos governadores. É que o ICMS, principal imposto estadual, está sendo turbinado com o reajuste da eletricidade. O reforço aos caixas estaduais, só este ano, pode chegar a R$ 20 bilhões. (Pág. 12)
George Vidor
Retrato dos domicílios
Brasil tem uma das mais baixas proporções de imóveis alugados (17%). Na Alemanha, esse índice é de 57%. (Pág. 20)
Editorial
Tema em discussão : Delação premiada
Legal e eficaz
Denúncias não configuram culpa a priori. Garante-se aos acusados o amplo direito de defesa. (Pág. 16)
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Zero Hora
Manchete : Dilma defende ajuste, culpa crise mundial e pede paciência
Em pronunciamento, presidente disse que medidas vão durar o tempo que for necessário. Durante fala, panelaços e vaias foram registrados em diversas cidades (Pág. 9)
Operação Lava-Jato
MPF IDENTIFICA QUATRO NÚCLEOS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO
ROSANE DE OLIVEIRA: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO NÃO CONVENCE
LÍDERES DO PP TERIAM RECEBIDO AT É R$ 500 MIL MENSAIS DE PROPINA
(Notícias | 6 a 8, 10, 11 e 25 a 27)
Estradas e portos na mira das PPPs (Notícias | 12)
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Brasil Econômico
Manchete : “Coalizão não é só carregar a cangalha”
Líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE) afirma que a união de partidos para governar é dividir tarefas, não é ser convocado apenas na hora do aperto. O senador, derrotado por um petista na disputa pelo governo do Ceará, atribui a origem da crise com o Executivo à falta de apoio de Dilma aos candidatos do PMDB nos estados. Ele promete defender o ajuste, desde que o prometido diálogo com o Parlamento aconteça. “No Congresso a gente precisa fazer a pauta do convencimento. A gente só convence quando está convencido”. (Pág. 4 a 7)
Renan está em três inquéritos
O presidente do Senado, Renan Calheiros, que tem seu nome em três investigações da Operação Lava Jato, promete esclarecer tudo. O senador Antonio Anastasia, único político do PSDB citado na lista de Janot, usou o Youtube para se defender. (Pág. 3)
Pressão menor só após abril
Embora a retração do consumo vá segurar o repasse do câmbio para alguns produtos, a alta do dólar, que ultrapassou a barreira dos R$ 3, ainda vai impactar o IPCA, que ficou em 1,22% em fevereiro. A expectativa é de inflação de 1,4% em março. (Pág. 9)
Dilma pede apoio da população ao ajuste
Em pronunciamento sobre o Dia Internacional da Mulher transmitido ontem à noite, a presidenta Dilma Rousseff pediu a compreensão e confiança dos brasileiros nas ações do governo para conter a crise econômica internacional. (Pág. 3)
Sem novos impostos para cumprir a meta
A afirmação do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, é resposta ao ceticismo que ronda o mercado quanto à capacidade do governo em atingir o superávit fiscal. (Pág. 8)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
PGR: COERÊNCIA À PROVA
Desde quarta-feira, o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, já apostava que o ministro Teori Zavascki, do STF, iria acabar com o sigilo das investigações contra políticos com foro especial em razão do cargo. Para Janot, a partir desse momento, o trabalho “será esquadrinhado e submetido aos mais duros testes de coerência”. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sergio Guimarães
FAZENDO TUDO AO MESMO TEMPO
O governo Dilma Rousseff parece estar repetindo nesse início do segundo mandato o padrão compulsivo de comportamento que caracterizou o primeiro — o de tentar consertar tudo ao mesmo tempo. Há um radicalismo estouvado em corrigir rapidamente tudo o que se pensa estar errado. (Pág. 21)
Ponto Final
Octávio Costa
MUITA LAMA NO FUNDO DO POÇO
No regime militar, os ditadores de plantão fizeram verdadeira devassa na vida particular de Leonel Brizola atrás de indícios de corrupção e de enriquecimento ilícito. O inimigo número 1 já estava longe no exílio no Uruguai, de onde só voltaria com a anistia em 1979, mas, mesmo assim, foi alvo de várias comissões gerais de inquérito. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Fala de Dilma na TV gera panelaço em várias cidades
Enquanto presidente defendia seu governo, protestos ocorriam nas ruas
Em pronunciamento de rádio e TV neste domingo (8), a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal, pediu apoio da população e do Congresso na implementação de medidas que afetam a “todos” e disse que as críticas contra o governo são “injustas”. De acordo com a petista, o ajuste das contas públicas é uma medida tomada “corajosamente”. “Mesmo que isso signifique alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo”, afirmou a presidente. Durante o pronunciamento, motoristas fizeram buzinaços em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Nas janelas dos prédios, mor adores batiam panelas, xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos. Dilma chamou o ajuste de travessia. Negou que irá trair a classe média e os trabalhadores, mas anunciou que todos pagarão pelas medidas. “Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos de dividir parte deste esforço com todos os setores.” (Poder a4)
Manifestantes esperam reunir 100 mil em protesto no dia 15 (Poder A9)
Brasil e México renovam acordo automotivo
Brasil e México renovaram o acordo que rege o comércio de veículos entre os dois países até 2019. A cota para a troca de carros sem pagar Imposto de Importação recuará do atual US$ 1,64 bilhão para US$ 1,56 bilhão no primeiro ano de vigência do acerto. (Mercado B4)
Entrevista da 2ª – Carlos Rittl
Brasil pensa que fez muito pelo clima, diz líder de rede
Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de 35 ONGs, diz que o Brasil senta-se à mesa de discussão pensando que já fez muito pela questão climática. Apesar de otimista em relação ao manejo do desmatamento, ele diz que é preciso mudar a mentalidade e que reduzir emissões de CO2 é investimento. (Pág. a12)
Renato Andrade
Coleção de tombos acumulados pela presidente já é digna de nota (Opinião A2)
Editoriais
Leia “Os sócios reagem”, sobre reações à lista de Janot, e “Fraturas no xisto”, acerca de dificuldades econômicas com a fonte não convencional de óleo. (Opinião A2)
EBC