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Empresas contratam executivos perto dos 60 – De acordo com a diretora de RH da Mexichem, Adriana Garcia, a empresa considera que a idade não é um fator impeditivo e contratou no último ano seis profissionais acima dos 50 anos. O Ipea estima que, em 2040, cerca de 57% da população economicamente ativa terá mais de 45 anos…
Brasil x Colômbia, sucessão de botinadas – Neymar foi vergonhosamente atacado pelas costas, num lance que, longe de acidental, exibiu todas as marcas do futebol em que a força suprime a técnica. Visto com distanciamento e frieza, Brasil x Colômbia foi uma sucessão de botinadas, encontrões e cotoveladas…
O favorito – Meia Willian é o preferido de Felipão para substituir o camisa 10 no jogo de amanhã…
Custo Copa – O carnê é caro. Para garantir arenas com o padrão Fifa, os responsáveis pelas obras pegaram emprestados R$ 4,3 bilhões de bancos públicos e de um fundo de desenvolvimento regional. O valor total do financiamento chegará a R$ 6,7 bilhões, considerando os juros que serão cobrados nos próximos 13 anos…
O GLOBO
Fundos de pensão só atingem 17% da meta
Rentabilidade foi de apenas 2,02% em 2013, longe dos 11,63% previstos. Setor caminha para o 3º ano seguido de déficit. A crise nos fundos de pensão das estatais acendeu um sinal de alerta na equipe econômica. De forma reservada, técnicos criticam os investimentos das entidades em ativos de retorno imprevisível e demorado. Em 2013, o desempenho dos fundos de pensão ficou muito abaixo da meta atuarial fixada para o sistema. De acordo com dados inéditos da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), as entidades conseguiram uma rentabilidade média de 2,02% no ano passado, só 17,36% da meta fixada para o ano: 11,63%, que equivale à taxa de juros real de 5,75% ao ano, mais o INPC acumulado de 5,56%.
Entre os bens declarados por candidatos, muito dinheiro ‘no colchão’
Além de Dilma, pelo menos outros 16 postulantes aos governos federal e estadual declararam ter altas quantias em casa
A presidente Dilma Rousseff (PT) está longe de ser a única candidata nas eleições deste ano a declarar manter elevadas quantias de dinheiro em casa. Além de Dilma, dois outros candidatos à Presidência e pelo menos 14 candidatos a governos estaduais também informaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao registrarem suas candidaturas, manter dinheiro em espécie. Entre os presidenciáveis, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, diz manter R$ 140 mil, e o candidato do PSDC, José Maria Eymael, declarou que ele e a mulher têm R$ 2 mil.
A Justiça Eleitoral ainda não disponibilizou os dados de todos os candidatos ao governo — nove unidades da federação, entre elas Minas Gerais e São Paulo, não tinham qualquer registro revelado até a noite de ontem —, mas um levantamento feito pelo GLOBO nos dados disponíveis até agora mostra que ao menos 14 candidatos a governador também informaram ter dinheiro em espécie.
O que declara maior montante é o candidato ao governo do Acre pelo PSDB, deputado Márcio Bittar, que informa ter R$ 651.900. No Tocantins, o candidato ao governo pelo Solidariedade, Sandoval Cardoso, registrou R$ 460 mil “em poder do declarante”. Em Roraima, o candidato do PSB ao governo, Chico Rodrigues, declarou ter R$ 455 mil em “numerário em cofre particular”. O ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria Armando Monteiro (PTB), que disputa o governo de Pernambuco, informou ter R$ 250 mil em seu poder.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga, candidato do PMDB ao governo do Amazonas, declarou ter R$ 140 mil em moeda nacional e R$ 25 mil em moeda estrangeira. Seu concorrente pelo PROS, José Melo, diz ter R$ 220 mil em espécie. Em Santa Catarina, três candidatos ao governo declararam posse de dinheiro em moeda: Claudio Vignatti (PT), com R$ 190 mil, Paulo Bauer (PSDB), com R$ 75 mil, e Janaina Deitos (PPL), com R$ 5 mil.
No 1º dia de campanha no Rio, fogo amigo para Dilma e afago a Aécio
A campanha eleitoral no Rio começou ontem com fogo amigo do senador Lindbergh Farias (PT), candidato ao governo do estado. O petista atacou a parceria firmada recentemente entre a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo mesmo partido, e o seu adversário no estado, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), em convênio firmado para a construção de um sistema de captação de água.
Enquanto isso, Pezão participou de dois eventos ao lado do vereador Cesar Maia (DEM), candidato ao Senado, e pediu empenho na campanha do agora aliado. O ex-prefeito defendeu o nome do senador Aécio Neves (PSDB) para a disputa à Presidência. O governador não citou Dilma em nenhum dos três eventos dos quais participou. Integrantes do movimento “Aezão”, criado pelo PMDB para pedir votos para Aécio e Pezão, já montaram uma agenda para o tucano no Rio.
O deputado federal Anthony Garotinho (PR), por sua vez, começou a campanha com ares de culto religioso. O parlamentar estava acompanhado da mulher, a prefeita de Campos, Rosinha, que defendeu Dilma e criticou o ex-presidente Lula ao citar o mensalão do PT.
Depois de escândalo, Arruda diz esperar ‘o julgamento das urnas’
Na sua primeira disputa eleitoral desde o escândalo do vídeo com as imagens na qual aparece recebendo R$ 50 mil das mãos do ex-auxiliar Durval Barbosa, divulgado em 2009, o ex-governador José Roberto Arruda — ex-DEM e agora no PR — voltou ontem às ruas do Distrito Federal, em campanha para governador. Ele ficou dois meses preso na carceragem da Polícia Federal e foi afastado do governo do Distrito Federal em 2010, no chamado mensalão do DEM. Com o discurso pronto de que tudo não passou de um jogo sujo e um golpe do PT contra ele, Arruda diz não temer a volta dessas imagens, que diz terem sido editadas, na propaganda eleitoral.
— Tenho um único sonho, que é explicar a Brasília tudo o que aconteceu. O golpe que me tirou do poder. Fui preso, humilhado e execrado pela opinião pública, mas, graças a Deus, consegui provar na Justiça que as fitas eram anteriores ao meu governo e que a doações foram registradas no TRE. A única coisa que quero é o julgamento das urnas — disse Arruda ontem.
Disputa em PE tem primeiro dia de campanha com denúncia
O início oficial da campanha eleitoral foi marcado em Pernambuco pelo clima de denúncia. Aliados do candidato do PTB à sucessão estadual, senador Armando Monteiro Neto, acusaram o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, de pressionar duas escolas de samba a fecharem as portas para impedir que o petebista usasse as sedes para reunir lideranças comunitárias no Morro da Conceição, o alto mais politizado da Zona Norte de Recife. O PSB negou ter exercido qualquer pressão.
Programado para o domingo, o encontro ocorreria inicialmente na sede da escola Acadêmicos do Morro. Dois dias antes da reunião, a direção teria voltado atrás, justificando ter sofrido ameaça de perder subvenções repassadas pela prefeitura caso cedesse o espaço para o PTB. O encontro foi, então, programado para uma outra escola, a Galeria do Ritmo. Mas na noite do sábado o comitê de mobilização da coligação “Pernambuco segue em frente”, liderada pelo petebista, teria recebido recado semelhante.
Willian corre por fora
Quadrilha de cambistas americanos e ingleses está na mira da polícia
A uma semana do fim da Copa, a Polícia Civil do Rio prepara — com ajuda da Polícia Federal e do FBI — uma nova operação para prender uma segunda rede internacional de cambistas de ingressos que atua em eventos da Fifa, principalmente a Copa do Mundo. Foram identificados estrangeiros de diferentes nacionalidades, como americanos e ingleses. Eles chegaram ao Brasil antes do Mundial e são suspeitos de integrar quadrilha parecida com a chefiada pelo franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana, preso dia 1º de julho por policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), com mais dez pessoas.
As investigações já teriam encontrado conexões entre os dois grupos. Americanos e ingleses passaram a ser investigados pela polícia do Rio pouco antes do início da Copa, quando montaram verdadeiros escritórios em hotéis na Zona Sul do Rio. Nesses locais, revendiam ingressos para os jogos, com lucros extraordinários. Na consulta às autoridades de segurança do governo americano, os policiais do Rio foram informados de que a atividade desses cambistas já vinha sendo monitorada desde o Mundial da África do Sul, em 2010.
Correio Braziliense
Manchete : os dilemas da seleção a dois passos do hexa
Dois dias após a traumática saída de Neymar da Copa, a Seleção caiu na real. Ontem, no primeiro treino dos titulares após a classificação às semifinais, o técnico Luiz Felipe Scolari começou a montar o quebra-cabeça para jogar sem o camisa 10 – algo que ainda não aconteceu desde que ele assumiu o comando do time. (Págs. 4 e 5 – Superesportes)
As desigualdades do Amazonas
Reportagem da série “20 anos do Real” mostra os contrastes da cidade de São Gabriel da Cachoeira, que abriga 42 etnias indígenas, esgoto a céu aberto e imóveis no valor de R$ 2 milhões (Págs. 5 e 6)
Concursos – Há 50 mil vagas, mas nomeação só em 2015
A semana começa com certames por todo o país, 9 mil oportunidades são para o Distrito Federal. Legislação impede a contratação até a posse dos novos governantes em 1° de janeiro do ano que vem. (Pág. 7)
Corrupção – Uma doença que se alastra pela Europa
Prisão do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy expõe deslizes de poderosos no Velho Mundo. (Pág. 10)
Candidatos à presidência dão largada à campanha ainda em ritmo lento
Aécio Neves e Eduardo Campos têm agendas rápidas em São Paulo e no Distrito Federal, enquanto Dilma Roussef inaugura site oficial à reeleição
Atrás nas pesquisas eleitorais e com menos tempo de televisão que a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, os dois principais candidatos de oposição aproveitaram o primeiro dia de campanha oficial para sair à rua. Enquanto Eduardo Campos (PSB) esteve em Brasília, Aécio Neves (PSDB) escolheu São Paulo. Dilma decidiu permanecer no Palácio da Alvorada, mas o PT lançou o site oficial de campanha (leia matéria na página ao lado). Aécio e Eduardo atacaram o governo federal em suas agendas, mas com discursos diferentes. O tucano optou por questionar o discurso político atrelado à Copa do Mundo, acrescentando que a população está madura para saber a diferença entre o evento e as eleições. Já Campos mirou na inflação e nas falhas do governo federal na área de educação. A escolha dos palcos para o início da campanha também foi estratégica. São Paulo, além de maior colégio eleitoral, é uma cidadela dos tucanos há duas décadas e também rende vitórias ao PSDB no plano nacional. Já o Distrito Federal foi o único local em que Marina Silva — vice de Eduardo Campos — venceu nas eleições presidenciais de 2010. Os socialistas acreditam que, atrelando a imagem de ambos, conseguirão subir nas pesquisas de intenção de voto.
Em seu primeiro ato depois do início oficial da campanha, o candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves (MG), afirmou ontem, em São Paulo, que pretende assistir ao jogo de amanhã em Belo Horizonte, mas critica quem tenta associar Copa do Mundo e política. “Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição. O brasileiro está suficientemente maduro e consciente para perceber que são coisas absolutamente diferentes”, criticou o tucano.
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Zero Hora
Manchete : Missão substituir Neymar
Bernard ou Willian, um deles deve ser o escolhido de Felipão para a tarefa de jogar na vaga do craque amanhã, às 17h, contra a Alemanha. Willian é o favorito. (Jornal da Copa)
Agora é lei – Fica mais fácil cancelar serviços por telefone. (Sua Vida|21)
Começa a disputa pelo Piratini
O primeiro debate da eleição, na Rádio Gaúcha, reuniu os oito candidatos ao governo do Estado. (Notícias| 4 e 6)
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Brasil Econômico
Manchete : “Crescimento de 2% do PIB é o padrão normal”
O economista da Unicamp Fernando Nogueira Costa critica a comparação do Brasil aos emergentes. Para ele, o país deve ser comparado aos que já tem indústria madura, onde o desempenho da economia está em média em 2% ao ano. Vice-presidente da Caixa entre 2003 e 2007, ele defende o governo Dilma e considera miopia dizer que a economia pode ser conduzida seguindo apenas o tripé dos manuais. “É de uma pobreza intelectual tremenda. Perde-se a perspectiva histórica estratégica”. ( Págs. 4 a 7)
Walmart briga para ser a maior da América Latina
A estratégia da gigante americana passa pela consolidação da plataforma como um marketplace, a exemplo do que já há nos Estados Unidos, e da construção de mais centros de distribuição no país, além do reforço da marca. ( Págs. 12 e 13)
Brasil pega Alemanha sem plano B
Felipão não tem alternativas para remontar o ataque com as mesmas características e o talento de Neymar. Na defesa, Dante ou Henrique podem substituir Thiago Silva. (Pág. 11)
Informe NY
Heloisa Villela
Ataque a futebol nos EUA é o pano de fundo para críticas ao avanço do número de imigrantes no país. (Pág. 29)
Plano de Negócios
Erica Ribeiro
Sebrae-RJ abre programa de capacitação e sustentabilidade para hospedaria alternativa. (Pág. 19)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
Evangélica da Assembleia de Deus, a ex-ministra Marina Silva, fundadora da Rede Sustentabilidade e vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB), sempre foi vista com ressalvas pelo movimento LGBT. O motivo é ela se declarar, como gosta de dizer, “não favorável” ao casamento homoafetivo, apesar de se apresentar como favorável aos “direitos civis” deste segmento da sociedade. Mas, com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) como vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), ela perdeu o posto de maior preocupação destas entidades com relação aos principais candidatos das eleições presidenciais deste ano. (pág. 2)
Ponto Final
Octávio Costa
Enquanto o país do futebol, abalado pelo desfalque de Neymar, aguarda a semifinal contra a Alemanha, cientistas políticos e especialistas em pesquisa abrem polêmica sobre o impacto que a Copa do Mundo terá nas eleições de outubro. (Pág. 32)
VALOR ECONÔMICO
Cenário incerto e economia fraca tiram fôlego da bolsa
O volume de negócios na bolsa brasileira cai gradativamente desde o segundo semestre do ano passado. Além das férias de verão no hemisfério norte e da Copa do Mundo, analistas listam outras causas domésticas e externas, para explicar o esfriamento do mercado.
Lula será protagonista político num 2º mandato
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para ser protagonista político num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A intenção de Lula é ter uma atuação “proativa” já a partir de janeiro, com o objetivo de manter unida a base política e social do governo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para ser protagonista político num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A intenção de Lula é ter uma atuação “proativa” já a partir de janeiro, com o objetivo de manter unida a base política e social do governo. “Vai ser uma atuação do tamanho da liderança política dele”, disse ao Valor um interlocutor do ex-presidente.
Os mais próximos de Lula descartam a hipótese de que esse ativismo seja interpretado como interferência indevida em assuntos do governo ou poder paralelo. Ao contrário, consideram que isso forçará Dilma a conversar e negociar mais.
Lula deverá liderar o debate sobre propostas que Dilma, eventualmente, não queira tomar a frente, como no caso do projeto de regulamentação dos meios de comunicação eletrônicos, que são concessões públicas. E pode ter uma posição diferente da do governo sobre assuntos econômicos, como, por exemplo, a política de desonerações.
Partidos para mudar ou para governar
Será a Rede Sustentabilidade um partido para mudar, como ela se propôs – e como foi o PT, antes de chegar ao poder?
Depois de protestos, PT revê estratégia na internet e investe nas redes sociais
Nos últimos oito meses, número de seguidores no Facebook da presidente Dilma cresceu 17 vezes
Dilma mira ‘dissidentes dos dissidentes’
Candidatos registram programas de governo
Propostas encaminhadas ao TSE destoam daquelas defendidas no dia a dia das campanhas
Campos inicia campanha oficial em região pobre do DF
Copom agora tem técnicos regionais
Chefes das equipes regionais de economistas do Banco Central têm sido chamados, de forma alternada, para participar do primeiro dia das reuniões do Copom. “Somos um país grande”, explica o diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo. O BC tem nove núcleos regionais
Empresas contratam executivos perto dos 60
De acordo com a diretora de RH da Mexichem, Adriana Garcia, a empresa considera que a idade não é um fator impeditivo e contratou no último ano seis profissionais acima dos 50 anos. O Ipea estima que, em 2040, cerca de 57% da população economicamente ativa terá mais de 45 anos
Negócios de imagens e sons
Andrea Barata Ribeiro, Fernando Meirelles e Paulo Morelli, sócios fundadores da O2. A bem-sucedida empresa brasileira de audiovisual tem o maior complexo de estúdios de uma produtora independente na América Latina: mais de 9 mil peças publicitárias e uma dezena de longas
Fazenda atrasa repasses do Proex
Em um movimento que alguns empresários já atribuem à “contabilidade criativa” do governo, o Ministério da Fazenda começou a atrasar o pagamento aos bancos por uma importante linha de apoio à exportação, o Proex-Equalização, que cobre a diferença entre altos juros dos empréstimos aos exportadores no país e o custo do financiamento para os concorrentes, no exterior.
Além disso, empresas de comércio exterior começaram a receber carta do Banco do Brasil com a informação de que “por falta de orçamento”, foram suspensas as operações de Proex-Equalização para apoio às vendas externas. O programa é o principal instrumento público de apoio ás exportações brasileiras. O Ministério da Fazenda não respondeu aos pedidos de explicações.
Mundial revela a real vocação de aplicativos
A Copa da internet, das redes sociais e das conexões móveis também está sendo a Copa dos aplicativos, em especial os de segunda tela, feitos para usar sem sair da frente da televisão
Brasil x Colômbia, sucessão de botinadas
Neymar foi vergonhosamente atacado pelas costas, num lance que, longe de acidental, exibiu todas as marcas do futebol em que a força suprime a técnica. Visto com distanciamento e frieza, Brasil x Colômbia foi uma sucessão de botinadas, encontrões e cotoveladas
Energia sobe e gás fica mais competitivo
Os reajustes elevados da energia elétrica e a aprovação do Plano Diretor de São Paulo, que incentiva o uso de gás, são boas notícias para a Comgás. A distribuidora paulista prevê que a instalação de geradores de energia movidos com o combustível vai proliferar nos próximos anos.
O ESTADO DE S.PAULO
Dilma prevê disputa mais ‘politizada’ da história
Willian de olho na vaga
Recuperação da Cantareira será parcial
Petrobras produz menos que o previsto
Dinamite é achada em obra de monotrilho
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FOLHA DE S.PAULO
Só de juros, arenas da Copa vão custar dois Itaquerões
Mesmo com taxa abaixo do mercado, empréstimos de R$ 4,3 bi usados por 11 estádios geraram R$ 2,4 bi de ágio. Valor, de R$ 2,4 bi, está incluso nos R$ 6,7 bi a serem quitados por Estados, empresas e clubes. Fatura será cobrada por bancos públicos e fundo de desenvolvimento; parcela do Corinthians será de R$ 4,8 mi ao mês
Assim que o apito final soar no Maracanã no próximo domingo (13), a maior parte da fatura da Copa começa a ser cobrada de Estados, empresas e clubes de futebol que se endividaram para construir ou reformar os estádios usados durante o Mundial.
O carnê é caro. Para garantir arenas com o padrão Fifa, os responsáveis pelas obras pegaram emprestados R$ 4,3 bilhões de bancos públicos e de um fundo de desenvolvimento regional.
O valor total do financiamento chegará a R$ 6,7 bilhões, considerando os juros que serão cobrados nos próximos 13 anos.
A estimativa de gastos com juros — R$ 2,4 bilhões — foi feita a pedido da Folha por Jorge Augustowski, diretor-executivo de economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), com base na cópia dos contratos disponíveis na página da Transparência do governo federal na internet.
Com esse dinheiro, seria possível construir duas arenas como o Itaquerão.
Dos 12 estádios usados durante o torneio, 11 tiveram suas obras bancadas, em parte, com o dinheiro emprestado pelos bancos. Apenas o Mané Garrincha, o mais caro (R$ 1,4 bilhão), foi erguido usando somente recursos do caixa do Distrito Federal.
No total, os 11 estádios custaram R$ 7,1 bilhões. Nessa conta está incluído o custo dos juros de quatro arenas.(Poder A8)
Campanha ao Planalto inicia com ataques a Dilma e ao PT
A campanha eleitoral de 2014 começou oficialmente no domingo (6) com ataques dos principais adversários de Dilma Rousseff (PT) à sua candidatura à reeleição e ao PT.
Em segundo lugar no Datafolha, com 20%, o tucano Aécio Neves criticou o uso político da Copa do Mundo pelo governo petista, ainda que sem citá-lo diretamente.
Eduardo Campos, que larga em terceiro, com 9%, afirmou que o PT, partido ao qual era aliado até o ano passado, deveria ter a “humildade” de dizer que fracassou.
A campanha do PSDB foi deflagrada em São Paulo, onde Aécio visitou uma feira sobre a cultura japonesa.
Acompanhado do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato tucano ao Senado José Serra e da cúpula do PSDB paulista, Aécio disse que pretende reverter a vantagem de Dilma, hoje com 38%, explorando o sentimento dos que “estão cansados do que está aí”.(Poder A6)
Candidatos a governador estimam gasto de R$ 2 bilhões
Os principais candidatos a governador preveem gastar nas eleições uma quantia equivalente ao custo de três dos estádios da Copa.
A previsão de despesas de 85 candidaturas estaduais soma R$ 2,1 bilhões, segundo levantamento da Folha. Cada arena do Mundial custou, em média, R$ 674 milhões.
Em 2010, os 85 candidatos mais importantes dos 26 Estados e do DF informaram tetos de R$ 1,4 bilhão, ou R$ 1,8 bilhão em valores corrigidos.
Apesar do teto previsto, os candidatos acabaram gastando R$ 741 milhões (R$ 939 milhões com a correção).
No cálculo, a Folha considera apenas as campanhas mais competitivas. Em 2010, foi apresentado um total de 167 candidaturas. O número deste ano não era conhecido até a conclusão desta edição.
O favorito
Meia Willian é o preferido de Felipão para substituir o camisa 10 no jogo de amanhã
Neymar diz querer jogar a final, mas médico da seleção veta
Dor da fratura diminui e craque fala em se recuperar a tempo, porém Runco, da CBF, reforça que essa possibilidade não existe
Brics querem enriquecer sem sujar as mãos
Candidatos a governador estimam gasto de R$ 2 bilhões
A previsão de gastos de campanha informada pelas 85 principais candidaturas a governador em todo o país soma R$ 2,1 bilhões. Paulo Skaf (PMDB), que disputa em São Paulo, é o que estima gasto maior, de R$ 95 milhões. Em 2010, os 85 candidatos mais importantes anunciaram teto de R$ 1,8 bilhão, em valores corrigidos pela inflação. (Poder A6)
Falta de incentivo afasta empresas do Vale-Cultura
O custo e a falta de incentivos fiscais têm afastado pequenas empresas do Vale-Cultura, programa federal que visa oferecer serviços culturais a trabalhadores, como livros e ingressos para shows, teatro e cinema. O Ministério da Cultura diz que a expansão do programa ocorrerá com a ajuda dos sindicatos. (Ilustrada E1)
Entrevista da 2a. Vali Nasr – Brics querem enriquecer sem sujar as mãos
Grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os Brics não têm “coesão política”, segundo Vali Nasr, 53, da Universidade Johns Hopkins (EUA). “Querem ficar mais ricos, sem sujar as mãos com crises políticas”. (Pág. A14)
Ricardo Melo
Sensação de insegurança em SP é bem pior do que Estado imagina (Poder A6)
Editoriais
Leia “Pedir votos e pedir água”, acerca de esvaziamento de represas em São Paulo, e “O ritmo dos EUA”, sobre indicadores da economia americana. (Opinião A2)
EBC – CONGRESSOEMFOCO
Edição: Equipe Fenatracoop