Manchete nos Jornais desta Segunda, 12 de Dezembro de 2016

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Ajuste está sendo feito às custas da política brasileira
Depois das delações contra a direita, que mal começaram, o único argumento que sobrou a favor do impeachment bananeiro de 2016 é o econômico. Os danos da guerra do impeachment à política brasileira nem começaram a ser calculados. Agora, foi sacrificado o prestígio do Supremo…

Roubo de carga sobe 154% no Rio
Os roubos de carga aumentaram 154% no estado desde 2013. Este ano deve encerrar com nove mil casos, cerca de 30 por dia. Por trás da estatística, está o tráfico que desvia mercadorias e as vende para se capitalizar, gerando prejuízos e levando pânico às estradas…


O Globo

Manchete: Para conter crise, Temer aposta em saída econômica
Planalto quer pressa em votações no Congresso e pacote de medidas
Presidente reuniu assessores e aliados após delação de ex-diretor da Odebrecht e queda de popularidade. Definição da nomeação do tucano Antonio Imbassahy para a Secretaria de Governo pode sair hoje
Diante da baixa popularidade e do agravamento da crise política, com as cúpulas do PMDB e do governo arrastadas para o centro da Lava-Jato, o presidente Michel Temer reuniu ontem aliados e assessores para pedir rapidez na aprovação das medidas econômicas no Congresso e na formulação de um pacote de ações para a retomada do crescimento. O objetivo é ter resultados a apresentar e garantir a governabilidade. Temer pode nomear hoje o deputado tucano Antonio Imbassahy para a Secretaria de Governo. (Pág. 3)

Jucá se diz vítima de uma ‘armação’
Apontado em delação como beneficiário de R$ 22 milhões da Odebrecht, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) diz em entrevista a SIMONE IGLESIAS que é vítima de “armação” e que vazamentos podem reabrir no Senado a discussão da lei de abuso de autoridade. (Pág. 3)

Kassab: caixa dois de R$ 14 milhões
A delação de Paulo Cesena, ex-presidente da Odebrecht Transport, aponta que o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, recebeu R$ 14 milhões, em caixa dois, entre 2013 e 2014, revela GUILHERME AMADO. Ele diz que a denúncia precisa ser comprovada. (Pág. 5)

Ilan: juros podem cair ainda mais
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que as expectativas para a inflação de 2017 caíram, abrindo espaço para uma redução de juros sustentável. Em entrevista ao GLOBO, ele garante que, apesar das críticas, o BC é sensível ao nível da atividade econômica na hora de decidir sobre a Taxa Selic. (Págs. 15 e 16)

Roubo de carga sobe 154% no Rio
Os roubos de carga aumentaram 154% no estado desde 2013. Este ano deve encerrar com nove mil casos, cerca de 30 por dia. Por trás da estatística, está o tráfico que desvia mercadorias e as vende para se capitalizar, gerando prejuízos e levando pânico às estradas, revela ELENILCE BOTTARI. (Pág. 7)

Malas podem ser cobradas em voo
As companhias aéreas podem ser liberadas para cobrar por bagagem transportada. O fim da chamada franquia deve ser aprovado amanhã pelo órgão regulador da aviação. (Pág. 17)

Ricardo Noblat
Delação expôs vísceras de um sistema que apodreceu. (Pág. 2)


O Estado de S. Paulo

Manchete: ‘Não sou candidato e especulações só atrapalham o País’
Entrevista:Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente (PSDB)
Tucano afirma que, ‘num momento de ânimos acirrados, as pessoas não pensam’
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ao Estado que não pretende se colocar como alternativa para a Presidência caso a crise política se aprofunde a ponto de o mandato de Michel Temer ser interrompido. “Não sou candidato permanente”, disse a Sonia Racy, Alberto Bombig e Gabriel Manzano. “Qualquer especulação sobre o desastre, e que, eventualmente, eu possa ser presidente, só vai atrapalhar.” Para ele, o governo é uma pinguela e, “se quebrar, será pior”. O tucano comentou a situação de Renan Calheiros. “A rua é importante, mas também tem a lei. Num momento de ânimos acirrados, as pessoas não pensam.” (POLÍTICA / PÁG. A4)

Temer prepara programa de R$ 1,3 bi para empregos
Michel Temer deve lançar um “minipacote” de medidas para evitar demissões e estimular a economia. O programa terá investimento de R$ 1,3 bilhão para garantir 200 mil postos de trabalho em quatro anos. A agenda busca neutralizar os efeitos da delação da Odebrecht e o aumento da impopularidade do governo. Em pesquisa do Datafolha, divulgada ontem, 51% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo. A estratégia, definida ontem em reunião no Jaburu, será usar o vazamento da delação como pretexto para invalidar o depoimento. (POLÍTICA / PÁGS. A6 e A7)

Vera Magalhães
A despeito do agravamento da crise política, a ordem no governo é se segurar até 2018. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Análise – Marcelo de Moraes
Reagir para sobreviver
Paralisia alimentaria tese de que o governo acabou. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Participantes da Funcef e Caixa pagarão R$ 8 bi
A Caixa e os participantes da Funcef terão de injetar quase R$ 8 bilhões para cobrir rombo do fundo de pensão dos funcionários do banco estatal. Metade do valor será descontada de salários e benefícios de 62,5 mil funcionários e a outra será paga pela instituição. (ECONOMIA / PÁG. B1)

BNDES bloqueia empréstimo à CPTM (Metrópole/ Pág.A14)

Coluna do Estadão
Justus admite entrar para política em 2018 (A4)

Notas & Informações
As pistas estão no agronegócio
Sinais de recuperação, escassos em outros setores, aparecem na atividade do campo. (PÁG. A3)

O retrato do MP
Estudo mostra como a atuação do Ministério Público peca por falta de foco e de limites. (PÁG. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Marina é líder em todos os cenários de 2o. turno
Lula sobe no primeiro turno em relação à pesquisa de julho, mas mantém alta rejeição, diz Datafolha
A ex-senadora Marina Silva (Rede) lidera em todos os cenários de segundo turno da eleição presidencial, revela nova pesquisa nacional do Datafolha. Entre os candidatos mais competitivos, ela tem a menor rejeição. Em simulações de primeiro turno, o ex-presidente Lula (PT) subiu na comparação com pesquisa de julho. Mas mantém alta rejeição e perderia para Marina em um eventual segundo turno por nove pontos.
No cenário de primeiro turno com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), Lula tem 26%, Marina, 17%, e o tucano, 8%. Na simulação de segundo turno, Marina soma 43% e Lula, 34%. Brancos/nulos são 20%. 0 Datafolha fez também simulações de segundo turno sem a presença de Lula. Enfrentando os tucanos Alckmin, o senador Aécio Neves eo chanceler

José Serra, a dianteira de Marina é de pelo menos 20 pontos.
Foi testado também um cenário de primeiro turno com Lula, Marina e o juiz federal Sergio Moro. Nele, o petista alcança 24% e Marina e Moro empatam com 11%. A margem de erro é de dois pontos. (Poder A6)

Plano de Temer pós-Odebrecht inclui elo mais forte com PSDB
0 presidente Michel Temer procura um acordo com o PSDB e o anúncio de medidas econômicas para deter a crise política após a delação da Odebrecht. Ontem, ele recebeu o tucano Antonio Imbassahy, cotado para a Secretaria de Governo. Hoje, deve falar com Aécio Neves. (Poder A4)

Metade dos prefeitos vão deixar contas em atraso
Quase a metade dos prefeitos terminarão seus mandatos deixando contas atrasadas para seus sucessores.
Em grande parte dos casos eles descumprirão a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe o atraso no final da gestão de pagamentos (ou a falta de dinheiro em caixa para fazê-lo) de despesas contraídas nos últimos oito meses do mandato. 0 fato caracteriza crime fiscal, passível de pena de prisão dos administradores.
O atraso nos restos a pagar em473% das prefeituras se deve, principalmente, ao não recebimento pelos prefeitos de cerca de R$ 34 bilhões de emendas parlamentares e de dinheiro de convênios com o governo federal, bloqueados por causa do ajuste fiscal. (Poder A9)

Celso R. de Barros
Ajuste está sendo feito às custas da política brasileira
Depois das delações contra a direita, que mal começaram, o único argumento que sobrou a favor do impeachment bananeiro de 2016 é o econômico. Os danos da guerra do impeachment à política brasileira nem começaram a ser calculados. Agora, foi sacrificado o prestígio do Supremo. (Poder A6)

Tire dúvidas sobre a proposta do governo para a Previdência (Mercado A17)

Chanceler é indicado novo premiê italiano
0 chanceler Paolo Gentiloni foi indicado para formar o novo governo da Itália no lugar de Matteo Renzi, que renunciou após seu referendo constitucional ser denotado. 0 país teve 63 governos em 70 anos. (Mundo A10)

Editoriais
Leia “Fuga da escola”, acerca de alto índice de evasão de alunos, e “Mapa dos acidentes”, sobre mortes provocadas por ocorrências de trânsito. (Opinião A2)


Edição: Equipe Sintracoop, Segunda, 12 de Dezembro de 2016

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