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Balanço Petrobras revelador
O balanço divulgado pela Petrobras não tem valor legal, mas é revelador. Foi colocado lá um número enorme de R$ 88,6 bilhões, resultado de muita briga no conselho entre os que querem profissionalizar a empresa e os que a politizaram. Mostra o preço da interferência dos governos do PT na companhia. Além disso, enterra duas refinarias cuja decisão de fazer foi tomada no Planalto…
O Globo
Manchete : Petrobras põe R$ 88 bi sob suspeita, e ações caem 11%
Roubo, ineficiência dos projetos, câmbio e petróleo reduzem ativos
Estimativas, porém, não são incluídas no resultado financeiro, divulgado com dois meses de atraso e sem parecer de auditor . Analistas criticam dados e dizem que falta vontade política da estatal em calcular valor dos desfalques
Com atraso de dois meses, a Petrobras divulgou às 3h21m de ontem seu balanço financeiro do 3º trimestre de 2014, mas sem inclui r o valor desviado em corrupção. A empresa só informou uma estimativa de R$ 88 bilhões de redução nos ativos, não apenas com os desfalques, mas também com fatores como ineficiência dos projetos e mudanças no dólar e no petróleo. Para analistas, o balanço é uma “peça de ficção” e os números não têm qualquer credibilidade. As ações da estatal caíram 11,21% na Bolsa. No mercado, há temor que a Petrobras não consiga divulgar até maio seu balanço anual de 2014 com o aval de um auditor independente, o que pode levar à cobrança antecipada de mais de US$ 50 bilhões em dívidas da companhia. Um “fundo abutre” dos EUA afirmou que vê calote, segundo as leis americanas. (Pág. 21)
Refinarias que já gastaram R$ 2, 7 bi são canceladas (Pág. 22)
Corte de investimento afetará PIB do país
A Petrobras reduzirá em 30% seus investimentos este ano. A decisão da estatal e um corte, previsto por analistas, de 15% nos projetos das empreiteiras devem fazer o PIB ficar negativo em 2015. (Pág. 22)
MPF pedirá punição às empreiteiras
Um dia após Dilma defender a preservação das empreiteiras, o MPF lembrou que elas são “protagonistas” da corrupção, e defendeu que sejam proibidas de fazer contratos com governos. (Pág. 3)
Justiça quebra sigilo de Gabrielli e mais cinco (Pág. 5)
Foto-legenda : A vaca e a tosse
Com faixas de críticas a Dilma, como “A vaca já tossiu” , em referência à frase usada na campanha, trabalhadores protestam em Brasília contra mudanças no seguro-desemprego. Governo já tem “plano B” para ajustes. (Pág. 23)
Pezão diz que torce para chover
Após encontro com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse que vai torcer para que chova muito e não tenha que adotar “medidas drásticas” para reduzir o consumo de água. Em Minas Gerais, o governo não descarta rodízio e racionamento. (Págs. 10 e 11)
Violência policial no país é condenada
Relatório da Human Rights Watch ataca violência policial e condições carcerárias no Brasil, e critica a suspensão dos direitos em crises no mundo. (Pág. 24)
De volta à cadeia
Flagrado bebendo num bar em Minas Gerais, Romeu Queiroz, condenado no mensalão, perdeu o direito a trabalhar e voltará à prisão . (Pág. 4)
Ilimar Franco
PT namora Luiz Henrique
Senadores do PT estão tentados a apoiar a candidatura do ex-presidente do PMDB Luiz Henrique para a presidência do Senado. Este está em campanha como avulso e não vai se submeter à sua bancada. Os petistas dizem que darão apoio ao escolhido pelo PMDB. Mas eles temem pela reeleição, pois avaliam que o presidente Renan Calheiros pode vir a sucumbir na Operação Lava-Jato. (Pág. 2)
Merval Pereira
Petrobras desmente Dilma
Assim como a bronca que a presidente Dilma deu no operador do teleprompter revelou aos mais desavisados que aquela fala coloquial na reunião ministerial nada tinha de espontânea, estava toda escrita por ghost writer com viés de marqueteiro, também a revelação do balanço incompleto da Petrobras demonstrou o que provavelmente a maioria já suspeitava: a situação da maior estatal brasileira é caótica, e ninguém sabe qual é o número verdadeiro do rombo que o petrolão causou. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Balanço revelador
O balanço divulgado pela Petrobras não tem valor legal, mas é revelador. Foi colocado lá um número enorme de R$ 88,6 bilhões, resultado de muita briga no conselho entre os que querem profissionalizar a empresa e os que a politizaram. Mostra o preço da interferência dos governos do PT na companhia. Além disso, enterra duas refinarias cuja decisão de fazer foi tomada no Planalto. (Pág. 22)
Editoriais
Dilma assume ajuste fiscal, mas precisa ser coerente
Merece registro o entendimento, enfim, da presidente de que, sem a nova política econômica, para que a economia volte a crescer, não se pode avançar na área social (Pág. 22)
Petrobras continua a perder um tempo precioso
Se era para divulgar balancete sem as necessárias baixas contábeis e contas auditadas, a empresa não deveria esperar o fim de prazos para revelar esses resultados (Pág. 22)
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Zero Hora
Manchete: Perdas da Petrobras ficam fora de balanço e ações despencam
Após prometer descontar desvios por corrupção na prestação de contas, estatal evita oficializar dado e perde quase R$ 14 bilhões em valor de mercado em um dia.
DECISÃO JUDICIAL
BENS DE GABRIELLI SÃO BLOQUEADOS
MARTA SFREDO
A CREDIBILIDADE E A IMAGEM ARRANHADAS
EDITORIAL
DANOS NÃO SÃO APENAS QUESTÃO DE MERCADO
(Notícias | 8, 9, 12, 31 e 32)
Seca sem fim – Multa risco de racionamento no Sudeste do País
Rio, São Paulo e Minas estudam medidas para economizar água e evitar colapso no abastecimento. (Notícias | 22 e 23)
Lembra das obras da Copa?
Projetos que deveriam ter ficado prontos para o Mundial de 2014, como o terminal do aeroporto , ainda andam em ritmo lento. Até outubro, só mais cinco das 15 construções têm previsão de conclusão. (Sua Vida | 34 e 35)
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Valor
R$ 88, cifra que abala a Petrobras
Ajuste no país anima estrangeiros
Multa que pune empresas corruptoras não é aplicada
Justiça determina arresto de bens de Garielli
Arrecadação de impostos federais cai pela primeira vez desde 2009
Fed vê recuperação sólida e pode subir juro em junho
Alta das tarifas fora da inflação é convite à revisão da Selic
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Brasil Econômico
Manchete : Ações da Petrobras desabam após veto à conta da corrupção
A insatisfação generalizada com a decisão de não contabilizar no balanço do terceiro trimestre os prejuízos com as fraudes na empresa provocou uma queda de 11,2% nos papéis preferenciais da estatal. Em apenas um dia, o valor de mercado despencou R$ 13,9 bilhões. Em comunicado à CVM, a Petrobras informou que consultorias estimaram em R$ 88,6 bilhões a perda de valor de ativos investigados na Operação Lava Jato. (Págs. 4 ,5 , 8 e 19)
Petróleo – Queda de preços causa efeito dominó
Relatório da agência de classificação Moody’s alerta que a redução no faturamento das petroleiras reduzirá investimentos. Se o preço do barril ficar abaixo de US$ 60, os cortes podem chegar a 40%, afetando principalmente empresas de serviços. (Págs. 12 e 13)
Impostos – Arrecadação cai pela 1ª vez desde 2009
O baixo nível de atividade econômica e as desonerações tributárias fizeram com que a receita encolhesse 1,79% em 2014 em relação a 2013, totalizando em dezembro R$ 1,187 trilhão. O resultado fez crescer o temor de que a meta de superávit não seja atingida. (Pág. 6)
Crise hídrica
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, descartou sobretaxa e medidas emergenciais. (Pág. 3)
Sem hidrovia, custo para escoar a soja chega a US$ 46 milhões
Com o cancelamento da abertura da Tietê-Paraná , por causa da seca, 2,5 milhões de toneladas de grãos de Mato Grosso e Goiás terão de ser escoados via ferrovias e rodovias. Produtores preveem ganhos ainda menores. (Pág. 9)
Mosaico Político
Leonardo Fuhrmann
DISPOSTO A ENFRENTAR RENAN
Com o apoio de colegas de outros partidos, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) anunciou a intenção de disputar a Presidência da Casa mesmo que o seu nome não seja referendado pelo seu partido. O PMDB terá 19 senadores e tradicionalmente o comando do Senado fica nas mãos do partido com a maior bancada. (Pág. 2)
Ponto de Vista
Carlos Thadeu de Freitas
CONDICIONANTES EXTERNOS
Com um déficit esperado de US$ 85 bilhões nas transações correntes para 2015, segundo estimativas do Banco Central, e uma dívida externa bruta, pública e privada atual de US$ 345 bilhões, a situação das contas externas da economia brasileira ainda está longe de um cenário de crise de balanço de pagamentos. (Pág. 7)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
BCE E FED SALVAM BALANÇA
Os efeitos práticos só virão a partir de março, mas a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de injetar 60 bilhões de euros por mês nas economias da região já mudou o panorama da balança cambial brasileira. (Pág. 20)
Cliente & Cia
Nadja Sampaio
PEGADINHAS DA TV A CABO
A arte de enganar o consumidor não é apenas oriunda das cabeças movidas pelo lucro fácil das empresas, as agências reguladoras compartilham com este modelo de negócio quando tornam as regras favoráveis às vendas enganosas e praticamente “escondem” a saída que o consumidor teria para fugir do abuso. (Pág. 15)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Petrobras exclui corrupção de balanço e ações desabam
Papéis da estatal na Bolsa caem 11,2%, por influência também da redução de 38% no lucro
Com mais de dois meses de atraso, a Petrobras divulgou nesta quarta (28) seu balanço referente ao terceiro trimestre do ano passado sem contabilizar perdas por desvios de recursos apontados pela Operação Lava Jato. A frustração do mercado financeiro pela estatal não assumir o ônus da corrupção resultou em forte queda das ações na Bolsa. Os papéis preferenciais caíram 11,2%, e os ordinários, com direito a voto, 10,5%. Com a desvalorização das ações, o valor de mercado da petroleira caiu de R$ 129 bilhões para R$ 115 bilhões em um dia. Em 2010, a cifra passava de R$ 380bilhões. Mesmo sem contar as perdas, os números do balanço revelam fraco desempenho, com lucro e geração de caixa menores e endividamento maior. O lucro caiu 38% em relação ao segundo trimestre, para R$ 3,09 bilhões — o pior resultado desde o segundo trimestre de 2012. O resultado foi influenciado pelo prejuízo de R$ 2,7 bilhões devido à desistência de dois projetos de refinarias no Maranhão e no Ceará. Empresas contratadas pela Petrobras detectaram que os ativos estão inflados em R$ 89 bilhões. (Mercado B1)
São Paulo prevê iniciar rodízio de água até abril
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) prevê que o rodízio de água na Grande São Paulo deva ser iniciado até a primeira quinzena de abril. O prazo coincide com o fim do período chuvoso no Sudeste e com a estimativa do término da segunda cota do volume morto do Cantareira. Esse sistema abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital, e a Sabesp estuda restringir o rodízio às regiões atendidas por ele. O modelo ainda será definido, e o mais radical é o de cinco dias sem água e dois com. (Cotidiano C1)
Arrecadação de tributos tem 1ª queda em cinco anos
Diante do baixo ritmo da atividade econômica brasileira, a arrecadação do governo federal com tributos caiu 1,8% no ano passado, somando R$ 1,19 trilhão, segundo a Receita Federal. É a primeira queda desde 2009. Os impostos relacionados a consumo, produção industrial e lucro das empresas foram os que tiveram maior retração. (Mercado B5)
Doleiro afirma que corrupção partiu de políticos e estatal
Na primeira defesa formal de Alberto Youssef desde o início da Operação Lava Jato, o advogado do doleiro disse que a corrupção na Petrobras partiu de políticos e da direção da estatal. Antonio Figueiredo Basto afirmou que seu cliente não é “anjo, mas só cuidava da última fase do processo, a lavagem de dinheiro”. (Poder A4)
Márcio Aith
Governo tomou as medidas contra a crise hídrica
Diante da pior crise hídrica da história, o governo de SP está fazendo a sua parte. A lista de ações é matéria de fato, não de opinião. (OpiniãoA3)
MARCIO AITH é subsecretário de Comunicação do governo de SP
Vinícius Torres Freire
Conselheiros temem entrar em rolos legais se assinarem papéis que acabem na Justiça.(B4)
Outro Canal
Ancine quer cota nacional para serviços de vídeo sob demanda (E6)
Editoriais
Leia “Mudança de verdade”, sobre discurso da presidente Dilma Rousseff, e “Boa e velha medicina”, a respeito de demanda por médicos generalistas. (Opinião A2)
EBC
Edição: Equipe Fenatracoop