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Novo ministro será relator de denúncia contra Renan Calheiros
No STF, Luiz Fachin herdará a relatoria da denúncia contra Renan Calheiros por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel denunciou o presidente do Senado em 2013, no inquérito que apura se ele usou dinheiro de empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento…
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O Globo
Manchete : Dilma vence e indica seu último ministro para o STF
Fachin foi aprovado pelo plenário do Senado por 52 votos a 27
Senadores, porém, impuseram derrota ao governo com rejeição do nome de Guilherme Patriota para a OEA
Em queda de braço com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a presidente Dilma conseguiu ontem uma vitória: o plenário aprovou, por 52 votos a 27, a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para a vaga do ex ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Com a promulgação da chamada PEC da Bengala, deve ser o último ministro indicado por ela. Na mesma sessão, o governo foi derrotado ao ter rejeitada a indicação de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, para representar o Brasil na OEA. (Pág. 3)
Acordo com a China prevê US$ 53,3 bi em projetos
Brasil e China fecharam ontem 35 acordos bilaterais, que preveem US$ 53,3 bilhões em investimentos. A Petrobras terá US$ 7 bilhões. Vale e Embraer também foram contempladas. A China vai financiar estudos para a construção de uma ferrovia que ligue o Brasil ao Oceano Pacífico, pelo Peru, um projeto estimado em US$ 10 bilhões por analistas. (Págs. 19 a 21)
Dos pampas para o Rio
Ex-ministro de Lula, o petista gaúcho Tarso Genro se prepara para mergulhar na política do Rio e embaralha a já conturbada relação nacional do PT com o PMDB. (Pág. 9)
Câmara aprova elevação de alíquota de dois impostos (Pág. 4)
Supremo quebra sigilo de advogado ligado a Renan (Pág. 8)
Ilimar Franco Fachin: deu a lógica
Os governistas não brincaram em serviço ontem no Senado. Aprovaram o jurista Luiz Edson Fachin para o STF. E mandaram um recado ao Planalto ao rejeitarem à OEA, com o uso da oposição, o embaixador Guilherme Patriota. A oposição e os dissidentes foram dimensionados (27). A votação foi polêmica, mas desde o dia anterior os líderes relatavam que Fachin teria o voto de 47 a 53 senadores. (Pág. 2)
Merval Pereira Sobrou para Patriota
A aprovação de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma vitória pessoal da presidente Dilma, muito ajudada pelo próprio jurista, que fez um trabalho altamente profissional de preparação para a sabatina no Senado, a mais rigorosa dos últimos tempos, e de mobilização de órgãos de classe a seu favor. (Pág. 4)
Míriam Leitão Ajuste sem rumo
Quanto custa entregar a Companhia Docas para um político, em troca de votos em favor de uma medida de ajuste fiscal? Custa um desajuste no que é mais importante. Em que ponto estamos no Brasil? Naquele em que o toma lá dá cá nos levou à pior sequência de escândalos da nossa história. É preciso, ao fazer o ajuste, não perder a noção de todo o ambiente em que o país vive no momento. (Pág. 20)
Editorial A contribuição do Judiciário ao debate sobre drogas
Considerações do ministro Luís Roberto Barroso, do STF , são uma positiva análise sobre equívocos da legislação que pune o usuário (Pág. 16)
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Zero Hora
Manchete : Após polêmica, Senado aprova nome de Fachin para vaga no STF
Por 52 votos a 27, jurista indicado por Dilma ocupará lugar de Joaquim Barbosa. (Notícias | 12)
Negócios de US$ 53 bi e ajuda à Petrobras
Pacote com 35 acordos em infraestrutura, comércio e energia foi assinado pelo primeiro-ministro chinês e pela presidente Dilma. (Notícias | 20, 21 e 23)
Assembleia discute fim do Tribunal Militar (Notícias | 6 e 7)
Câmara avaliza mais impostos para importados
Medida integra pacote do Planalto para aumentar receita e reduzir despesa (Notícias | 10)
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Brasil Econômico
Manchete : China fecha 35 acordos com Brasil e dá US$ 7 bi à Petrobras
A visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao país culminou em projetos de US$ 53 bilhões e novo empréstimo à estatal, que em abril recebera US$ 3,5 bilhões. Ontem, as ações da empresa caíram 6% ainda como efeito do balanço. (Págs. 4 e 17)
Emprego na indústria recua 4,6% até março
O resultado trimestral é o pior da série histórica do IBGE, iniciada em 2002. Com a queda de 5,9% na produção de janeiro a março, a indústria acumula quatro trimestres seguidos de retração. (Págs. 6 e 7)
Senado aprova Fachin com folga para STF
Com 52 votos a favor e 27 contra, o jurista paranaense Luiz Edson Fachin foi aprovado para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Foi uma vitória da presidenta Dilma Rousseff. (Pág. 3)
Política de preços para a gasolina beneficia distribuidoras privadas
Apesar da desaceleração da economia, Raízen e Ipiranga tiveram ganhos expressivos no primeiro trimestre com a venda de produtos importados por preços mais baixos do que os praticados no Brasil. A participação da Petrobras na importação caiu de 70% para 55% até março. (Págs. 10 e 11)
Fazenda ocupada, Levy entra em ação
Manifestação de agricultores contra cortes do contingenciamento nos programas de agricultura familiar e reforma agrária só termina após intervenção do ministro. (Pág. 8)
Olhar do Planalto José Negreiros
A FICÇÃO DOS CORTES
O bate boca entre políticos e autoridades econômicas a favor e contra os cortes que o ministro Levy está preparando é ocioso. Ambos os lados sabem muito bem disso, mas mantêm o assunto aceso porque ele rende curtidas, compartilhamentos, comentários. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
RESGATE DA POLÍTICA MONETÁRIA
O mercado futuro de juros da BM&F operou ontem sob efeito da nova dinâmica das reuniões com economistas do mercado mantidas com o diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, ontem e anteontem. (Pág. 18)
Ponto Final Octávio Costa
A INFLAÇÃO E A ABÓBORA
Na abertura de seu blog ontem, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, hoje vereador, faz um corte importante ao analisar a recente pesquisa do instituto GPP sobre a avaliação do governo Dilma Rousseff. Ele mostra que a expectativa sobre a inflação exerce forte influência na opinião dos eleitores do Rio de Janeiro. (Pág. 24)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Em vitória de Dilma, Fachin é aprovado para o Supremo
No plenário do Senado, jurista indicado pela presidente petista teve 52 votos a favor e 27 contra
O Senado aprovou em plenário Luiz Edson Fachin, 57, para ocupar uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal. Em votação secreta, ele recebeu 52 votos a favor e 27 contra. Não houve abstenções. O resultado significa uma vitória para a presidente Dilma, que havia indicado o jurista gaúcho, que fez carreira no Paraná, para a vaga que estava aberta desde o ano passado, quando Joaquim Barbosa se aposentou. Houve pressão de parte do PMDB, partido da base aliada, para que Fachin fosse rejeitado. Um dos opositores era o presidente do Senado, Renan Calheiros, em choque com o Planalto por ser investigado no petrolão. O governo teve sucesso na articulação, apesar de Fachin ter recebido a maior votação contrária da atual corte — a oposição tem 18 senadores. Ele já havia sido aprovado (20 a 7) em sabatina na Casa na semana passada. O jurista sofria resistência por ter apoiado Dilma na eleição de 2010 e defender causas progressistas, como a reforma agrária. A pós a votação, a presidente telefonou para Fachin, que chorou ao saber do resultado. (Poder a4)
Pela 1ª vez, Senado veta embaixador para cargo na OEA
Em recado a Dilma, o Senado rejeitou, por 38 a 37 votos, a indicação do embaixador Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antônio Patriota, para representar o Brasil na Organização dos Estados Americanos. É a primeira vez que senadores vetam um embaixador de carreira. Dilma terá de fazer uma nova indicação. (Poder a6)
Brasil assina 35 acordos com China de até US$ 53 bi
Em visita do premiê Li Keqiang, o governo brasileiro assinou 35 acordos bilaterais com a China nas áreas de planejamento, infraestrutura, comércio, energia e mineração. O pacote pode chegar a US$ 53 bilhões. (Mercado a17)
Foto-legenda : Corpo a corpo
Ministro Joaquim Levy (Fazenda) negocia com manifestantes de movimentos de agricultura familiar que ocuparam prédio do ministério, em Brasília; grupo protesta contra corte de recursos destinados a programas da área.
Principal obra de Alckmin contra escassez de água será provisória
A principal obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar o rodízio de água na Grande São Paulo em 2015 será provisória e terá vida útil limitada. O duto de R$ 130 milhões entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê não será aterrado para acelerar a obra emergencial, afirma a Sabesp. Prevista para este mês, a estrutura foi adiada para setembro. Se fosse subterrânea, ela duraria décadas. (Cotidiano B3)
Meta de abrir 243 creches não será cumprida, admite Haddad
A gestão Fernando Haddad (PT) admite que abrirá só 147 das 243 creches previstas em sua meta. A expansão da rede foi bandeira eleitoral do petista. Estima-se que seriam necessárias ao menos 500 unidades para zerar a fila de 105 mil crianças. A prefeitura afirma que ampliará convênios com entidades privadas. (Cotidiano B1)
Jornalista que fazia denúncias em blog é achado decapitado em MG (Poder A8)
Painel
Novo ministro será relator de denúncia contra Renan Calheiros
No STF, Luiz Fachin herdará a relatoria da denúncia contra Renan Calheiros por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel denunciou o presidente do Senado em 2013, no inquérito que apura se ele usou dinheiro de empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. (Poder a4)
Foto-legenda : Sem pressa
Operários que atuam na Linha 4 do metrô do Rio reduziram ontem o ritmo de trabalho; patrões afirmam que a adesão à greve em obras para a Olimpíada é de 30% (Esporte B7)
Ana Cecília Marques
Parte séria da polêmica sobre drogas precisa ‘sair do armário’
Não precisamos legalizar mais nenhuma droga. Deveríamos aprender com aquelas que o são e ver que a política sobre o tema engatinha. A parte séria dessa polêmica é que precisa “sair do armário”. A banalização do consumo só serve ao interesse de grupos econômicos. (Saúde B5)
Editoriais
Leia “Setor quase imóvel”, a respeito de crise na construção civil, e “O impasse da reforma”, acerca de propostas para alterar o sistema eleitoral. (Opinião A2)
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EBC