Manchete dos Jornais neste sábado, 21 de maio de 2016

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Governo Temer prevê rombo de R$ 170,5 bilhões em 2016
Nova gestão descongela R$ 21 bi de despesas e diz que, assim, garante funcionamento de órgãos federais
O governo de Michel Temer (PMDB) estima que fechará o ano com R$ 170,5 bilhões de despesas a mais que as receitas previstas, fora gastos com juros. Em março, a gestão Dilma Rousseff (PT) estimava um rombo de R$ 97 bilhões. A projeção anterior, diz o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), previa aumento de receitas incompatível com a realidade econômica. Foram incluídos itens como a renegociação de dívidas estaduais e gastos da Defesa. O novo cálculo não considera eventual socorro à Eletrobras, corte de gastos ou alta de receita que dependa de aprovação do Congresso, como a recriação da CPMF. A proposta precisa ser autorizada já na próxima semana. O governo planeja liberar R$ 21 bilhões dos R$ 45 bilhões congelados (47%) pela gestão petista em fevereiro e março. Para Meirelles, essa medida garantiria o funcionamento dos órgãos federais ao longo do ano. A previsão é de superavit de R$ 6,6 bilhões de Estados e municípios,reduzindo o deficit do setor público para R$ 164 bilhões. A gestão Temer anunciará na segunda (23) medidas para conter o desequilíbrio fiscal….


O Globo

Manchete: Governo prevê rombo de R$ 170,5 bi este ano
Déficit é corrigido para incluir queda de receitas e ajuda a estados
Equipe econômica desbloqueia R$ 36,7 bi para pagar atrasados do PAC e despesas de Saúde, Defesa e diplomacia. Meirelles diz que nova meta, que não inclui CPMF, é realista e não será mais alterada em 2016
O governo Michel Temer anunciou ontem a nova meta fiscal de 2016, que agora prevê um rombo inédito de R$ 170,5 bilhões nas contas federais. O número, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é “transparente e realista” e não será revisto. O governo Dilma previra inicialmente um superávit de R$ 24 bilhões para o ano. A equipe econômica surpreendeu ao liberar gastos para Saúde, Defesa, diplomacia e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas argumentou que são despesas essenciais ao funcionamento da máquina pública. Na segunda-feira, o presidente interino, Michel Temer, irá pessoalmente ao Congresso explicar aos parlamentares a nova meta, que o presidente do Senado, Renan Calheiros, promete votar em sessão conjunta no dia seguinte. (Pág. 21)

PF investiga empresário ligado a Lula
Sobrinho da primeira mulher do petista recebeu US$ 7,4 milhões da Odebrecht em obra financiada pelo BNDES
A Polícia Federal fez ontem operação para investigar um empresário ligado ao ex-presidente Lula. Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da primeira mulher de Lula, foi conduzido coercitivamente para depor. Uma empresa dele foi subcontratada pela Odebrecht, em Angola, para as obras de uma usina hidrelétrica financiada com recursos do BNDES. Segundo a PF, a Exergia, de Taiguara, recebeu R$ 3,5 milhões mesmo sem ter capacidade de prestar serviços. Documentos obtidos pelo GLOBO mostram outros pagamentos da Odebrecht para a Exergia, no valor de US$ 7,4 milhões, revela THIAGO HERDY. Lula não foi alvo da operação, mas procuradores do Distrito Federal, que comandam as investigações, apuram se o ex-presidente atuou para favorecer a Odebrecht em obras no exterior. O Instituto Lula disse que o petista sempre agiu dentro da lei e em defesa dos interesses do país. (Págs. 3 e 4)

Míriam Leitão
Saem maquiagem e os descontos no déficit público. (Pág. 22)

Merval Pereira
Ajuste na economia é chave para sucesso do novo governo. (Pág. 4)

Jorge Bastos Moreno
O novo “centrão” está desafiando a liderança do PMDB. (Pág. 3)

Luiz Antônio Moraes
Foi devastadora para Temer a escolha do ficha-suja Moura. (Pág. 2)

Zuenir Ventura
Melhores escolhas de governo misógino são mulheres. (Pág. 19)

Capriles pede retirada legal de Maduro
Líder da oposição, Henrique Capriles disse à correspondente JANAÍNA FIGUEIREDO que a Venezuela vive grave momento de crise, e que ele teme uma explosão social ou um golpe militar para derrubar o presidente Maduro. Capriles defendeu uma saída constitucional por meio do referendo revocatório. (Pág. 27)

FH: líder de Temer é insustentável
Em entrevista pelo lançamento do segundo volume de “Diários da Presidência”, o ex-presidente FH disse que o Legislativo não pode “montar no cangote” de Temer e que o novo líder do governo, imposto por Eduardo Cunha, é “insustentável”. (Pág. 6)

Caciques da cultura
Caetano e outros artistas fizeram show no Rio contra o fim do Ministério da Cultura. (Pág. 8)

STF quebra sigilo bancário e fiscal de Jucá
O ministro do STF Marco Aurélio Mello ordenou a quebra do sigilo bancário e fiscal do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), num inquérito de 2004 que investiga se o então senador beneficiou uma prefeitura de Roraima com emendas parlamentares. Jucá também deve ser alvo de nova investigação, pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da Lava-Jato, para apurar se ele, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e os senadores Valdir Raupp e Jader Barbalho, todos do PMDB, receberam propina por contratos de Belo Monte. (Pág. 5)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo refaz conta e projeta rombo de R$ 170,5 bilhões
Nova equipe econômica incluiu na meta fiscal todos os pagamentos em atraso
A meta fiscal, que terá de ser aprovada pelo Congresso na semana que vem, foi fixada com um rombo de R$ 170,5 bilhões para o governo central depois do inventário feito pela equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer. O valor corresponde a 2,75% do PIB. Os cálculos incluem todos os pagamentos em atraso, o que acrescentou R$ 73,9 bilhões ao rombo previsto pela administração de Dilma Rousseff, de R$ 96,6 bilhões. “É uma meta realista e estimada dentro de critérios rigorosos”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, refutando a ideia de que estaria afrouxando as rédeas do ajuste prometido antes do afastamento de Dilma. Integrantes do governo chegaram a divulgar previsões de déficit de até R$ 200 bilhões. Se a meta não for aprovada, o Orçamento deste ano terá de sofrer um corte de R$ 137,9 bilhões, além dos R$ 44,653 bilhões já contingenciados pelo governo afastado. (Economia/Págs. B1 e B3)

STF quebra sigilos fiscal e bancário do ministro Jucá
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), de março de 1998 a dezembro de 2012. O inquérito apura suposto desvio de verbas federais em obras municipais e foi aberto na Corte em 2004. Jucá é investigado por assinar emendas de recursos para obras de Cantá(RR).Em nota, ele diz ter posto à disposição da Justiça dados referentes ao processo. (Política/Pág. A6)

‘Se o governo errar o PSDB sai’
No segundo volume de Diários da Presidência, Fernando Henrique Cardoso se queixa da pressão do PMDB para obter cargos. Agora, como PSDB na base aliada, o tucano fala sobre a atuação do partido na administração federal. “Se o governo for para um caminho errado, então o PSDB sai.” Ele avalia que José Serra ganhou força para se candidatar em 2018. (Política/Pág. A8)

Sobrinho da 1ª mulher de Lula é alvo de ação da PF
Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da primeira mulher do ex-presidente Lula, foi alvo de condução coercitiva ontem na Operação Janus. A Polícia Federal também fez busca e apreensão em seus endereços. O empresário é suspeito de ser laranja e operar esquema de tráfico de influência no BNDES para conquista de financiamento de obras da Odebrecht fora do País. Suas empresas teriam recebido “vantagens indevidas” para prestar serviços à empreiteira em Angola. (Política/Pág. A6)

Delação é incluída em denúncia
Relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki mandou incluir na denúncia contra Lula delação em que Delcídio Amaral diz que o ex-presidente era próximo do banqueiro André Esteves. (Pág. A5)

Temer tenta evitar racha
Precisando de apoio em votações da área econômica, Michel Temer interveio ontem para evitar racha da base aliada na Câmara. Ele convenceu o Centrão a desistir de se formalizar como bloco. (Pág. A10)

Celso Ming
O déficit é uma calamidade e pode dar o mote para nova rodada de rebaixamentos da qualidade da dívida. (Pág. B2)

MEC suspende contrato que terceirizava o Enem
O MEC suspendeu a transferência do controle do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) à entidade terceirizada Cebraspe. O ministro Mendonça Filho se recusou a assinar contrato aditivo de R$ 2 bilhões, negociado na gestão anterior, que previa também realização de outras provas da pasta. (Metrópole / Pág. A16)

Marcelo Rubens Paiva
Que progresso?
Não conseguimos distribuir renda e fazer justiça social, numa política de pleno emprego, sem quebrar o País? Então, não há ponte ao futuro. (Caderno 2/Pág. C8)

Notas & Informações
A contaminação do PT
Partido preocupa-se agora exclusivamente com sua sobrevivência política. (Pág. A3)

Um espetáculo deprimente
Resta esperar que Eduardo Cunha acabe derrotado pela própria arrogância e fanfarronice. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Governo Temer prevê rombo de R$ 170,5 bilhões em 2016
Nova gestão descongela R$ 21 bi de despesas e diz que, assim, garante funcionamento de órgãos federais
O governo de Michel Temer (PMDB) estima que fechará o ano com R$ 170,5 bilhões de despesas a mais que as receitas previstas, fora gastos com juros. Em março, a gestão Dilma Rousseff (PT) estimava um rombo de R$ 97 bilhões. A projeção anterior, diz o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), previa aumento de receitas incompatível com a realidade econômica. Foram incluídos itens como a renegociação de dívidas estaduais e gastos da Defesa. O novo cálculo não considera eventual socorro à Eletrobras, corte de gastos ou alta de receita que dependa de aprovação do Congresso, como a recriação da CPMF. A proposta precisa ser autorizada já na próxima semana. O governo planeja liberar R$ 21 bilhões dos R$ 45 bilhões congelados (47%) pela gestão petista em fevereiro e março. Para Meirelles, essa medida garantiria o funcionamento dos órgãos federais ao longo do ano. A previsão é de superavit de R$ 6,6 bilhões de Estados e municípios,reduzindo o deficit do setor público para R$ 164 bilhões. A gestão Temer anunciará na segunda (23) medidas para conter o desequilíbrio fiscal. (Mercado A21)

STF autoriza quebra de sigilo de Romero Jucá
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do ministro do Planejamento e presidente do PMDB, Romero Jucá, a pedido do Ministério Público Federal. O peemedebista é investigado por suspeita de envolvimento na liberação de emendas parlamentares para obras que depois teriam sido superfaturadas. A medida faz parte de um inquérito que tramita sob sigilo na corte desde 2004. Um dos homens fortes do governo do presidente interino Michel Temer, Jucá também é alvo de outros dois inquéritos sob análise no STF. Em nota, a assessoria do ministro disse que ele já colocou à disposição da Justiça todas as informações pertinentes ao processo. (Poder A4)

Empresário ligado a Lula é investigado em operação da PF
Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da ex-mulher de Lula, depôs ontem na Operação Janus, da PF, que apura contratos da Odebrecht com sua empresa. A Exergia Brasil recebeu R$ 3,5 milhões, após o BNDES aceitar financiar obra de hidrelétrica da Odebrecht em Angola. A suspeita é de tráfico de influência. Instituto Lula e Santos negam interferência. (Poder A8)

PMDB tem que demonstrar que pode liderar o país, afirma FHC (Poder A12)

Para evitar afronta ao Supremo, Cunha desiste de voltar a gabinete da Câmara (Poder A13)

Demétio Magnoli
Na Educação, duas Marias vão sofrer intensa sabotagem
Maria Helena de Castro na secretaria-executiva da Educação e Maria Inês Fini na presidência do Inep defendem plataforma que inclui itens como base curricular unificada e bônus para professores. Elas sofrerão intensa sabotagem de camarilhas políticas, comas universidades federais na vanguarda. (Poder A14)

André Singer
O neoliberalismo voltou animado; vejamos se ficará (Opinião A2)

Planos de saúde perdem 1,4 milhão de clientes em 1 ano
Os planos de saúde perderam 1,4 milhão de clientes em um ano e, reflexo do desemprego, a maioria deles entre os usuários empresariais —887 mil a menos. O setor atende 48,8 milhões de pessoas, 25% da população. Agora os planos discutem propostas como indicadores de qualidade, um novo modelo de pagamento e transparências nos preços. (Cotidiano B1)

Editoriais
Leia “Reorientação”, sobre mudanças nas presidências da Petrobras e do BNDES, e “Ler, escrever, clonar”, acerca de sintetização do genoma humano. Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Sábado, 21 de Maio de 2016

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