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Deltan Dallagnol e Orlando Martello
Lava Jato avança ao atingir a todos sem distinções
Talvez o maior impacto da Lava Jato tenha sido a responsabilização igualitária dos criminosos, pouco importando cargo ou bolso. A alegada perseguição é o montra da defesa política quando a jurídica não prospera…

O Globo

Manchete : Rio decide hoje como serão seus próximos quatro anos
Freixo reduz diferença de oito a dez pontos, mas Crivella segue em vantagem
Candidato do PSOL tirou votos do adversário entre as mulheres, enquanto o senador do PRB se recuperou entre os jovens, evitando uma queda maior; de acordo com as pesquisas, a distância de Crivella para Freixo varia de 14 a 16 pontos

Após uma campanha marcada no segundo turno pela agressividade, o Rio escolhe hoje o seu futuro entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL). Crivella lidera a disputa, mas, num período curto, a vantagem sobre o adversário diminuiu dez pontos, segundo o Datafolha, e oito, pelo Ibope, tornando o resultado de difícil previsão.

De acordo com ambos os levantamentos, Freixo roubou votos do senador entre as mulheres. Crivella, por sua vez, recuperou apoio entre os jovens, evitando uma redução maior da vantagem. O sucessor de Eduardo Paes (PMDB) enfrentará um cenário mais desfavorável, com queda na arrecadação e nos recursos disponíveis para investimentos. (Pág. 3 a 16)

Marcelo Crivella
Senador do PRB buscou uma metamorfose: negou o seu passado de intolerância religiosa e se disse a favor até da união civil de homossexuais, conta Ana Lucia Azevedo. (Pág. 6)

Marcelo Freixo
Deputado tenta superar o estigma de sectário e o desgaste da esquerda para levar o PSOL à prefeitura. No futuro, admite disputar até o Senado, conta Mara Bergamaschi. (Pág.10)

PSDB e PMDB lideram disputas nas capitais
O PSDB, que disputa em oito capitais e lidera as pesquisas de intenção devoto em quatro, pode se tornar o grande vencedor deste segundo turno. Em seguida, surge o PMDB, com três dos seus seis candidatos também na frente. Já o PT concorre em apenas uma capital, onde está em segundo lugar. Ao todo, o país terá eleições hoje em 57 cidades. (Pág.34)

Merval Pereira
Resultado da eleição dá respaldo a Temer.(Pág. 4)

Lauro Jardim
Cavendish vai detalhar mordomias para Cabral. (Pág. 2)

Fernando Gabeira
Renan está nervoso, o que era raro no passado. (Segundo Caderno)

Elio Gaspari
Algemar estudante é pôr gasolina na fogueira. (Pág. 35)

Antonio Tabet
Os perdedores da disputa carioca. (Pág. 31)

Ancelmo Gois
Artistas vão ao STF pela volta do showmício. (Pág. 40)

Dorrit Harazim
Brasileiras aviltadas, compareçam às urnas. (Pág. 14)

Pezão conta sua luta para superar o câncer. (Pág. 52 e Artigo na Pág. 15)

O Estado de S. Paulo

Manchete : Presidente do TST vê favorecimento da Justiça a trabalhador
Ives Gandra Filho questiona se a balança está pendendo demais para um lado
Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, a Justiça do Trabalho deve analisar se não há “desbalanceamento” das decisões a favor dos empregados. “Será que a balança não está pesando demais para um lado?”, questiona, em entrevista a Murilo Rodrigues Alves. O TST é a última instância em processos relacionados à área.

Desde que assumiu a presidência do órgão, no início do ano, ele ouve de empresários e parlamentares a crítica de que a Justiça trabalhista superprotege o empregado em detrimento da empresa: “Se há tanta reclamação no setor patronal, alguma coisa está acontecendo”. O presidente do TST estima que o número de processos recebidos pelas varas trabalhistas deve bater recorde em 2016 e atingir a marca dos 3 milhões, o maior volume desde 1941. (Economia/Págs. B1 e B3)

Aliados de Temer podem governar 90% dos eleitores
O segundo turno levará hoje às urnas 33 milhões de eleitores e pode consolidar o comando de até 90% do eleitorado por partidos alinhados ao governo Michel Temer. Também deve ampliar o espaço de legendas nanicas, cujos candidatos disputam 52% das pessoas que voltarão às urnas. O PSDB tem chance de ser o grande vitorioso e o PT, o maior perdedor. Estas eleições também podem ter recorde de abstenções e de votos brancos e nulos. (Política/Págs. A4 a A16)

Antagonismo e alto índice de indecisos
Ligado à Igreja Universal, Marcelo Crivella (PRB) tem vantagem contra Marcelo Freixo (PSOL), em eleição com alto índice de indecisos. (Pág. A12)

Disputa acirrada e repercussão nacional
Por trás da apertada disputa entre Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB) está em jogo o quadro político nacional para 2018. (Pág. A13)

PSDB com chance de vitória inédita
Com campanha agressiva, o PSDB pode chegar pela primeira vez à prefeitura da capital gaúcha com Nelson Marchezan Jr. (Pág. A15)

Lava-jato faz Suíça rever rede bancária
Sinônimo de estabilidade, a Suíça foi abalada pela eclosão da Operação Lava Jato, relata Jamil Chade. Nos últimos anos, os suíços se mobilizaram para tentar mostrar ao mundo que haviam acabado com contas secretas, mas o novo escândalo reabriu velhas feridas e tem mobilizado governo, procuradores, advogados e banqueiros. Desde 2015, quando se descobriu o envolvimento de operadores e gerentes com investigados do esquema de corrupção no Brasil, 25 bancos suíços passaram a ser examinados por órgãos reguladores do país. (Política/Pág. A19)

Alunos decidem deixar QG das ocupações no PR (Metrópole/Pág. A27)

NOTAS & INFORMAÇOES
Equilíbrio necessário
Força e autoridade da Lava Jato residem no seu papel de saneamento e recuperação da política. (Pág. A3)

À espera dos novos prefeitos (Pág. A3)

ABC simboliza declínio do PT
Primeiro prefeito eleito pelo PT, em Diadema (1982), Gilson Menezes, hoje no PDT, chora no Estádio da Vila Euclides, em São Bernardo: pela 1ª vez desde a fundação, em 1980, partido não deve governar nenhuma cidade do Grande ABC, informa Gilberto Amendola. (Pág. A8)

Folha de S. Paulo

Manchete :Crivella tem 58% no Rio; em BH, eleição está indefinida
Geraldo Julio deve vencer no Recife, diz Datafolha; 2o turno em 57 cidades é hoje
Marcelo Crivella (PRB) manteve a liderança para a Prefeitura do Rio, mas sua vantagem sobre Marcelo Freixo (PSOL) diminuiu, aponta pesquisa Datafolha.
Nos votos válidos, era de 32 pontos percentuais dia 14, passou para 26 pontos dia 25 e, na véspera do segundo turno, caiu para 16. Na disputa em Belo Horizonte, o quadro se manteve inalterado em relação ao levantamento anterior. A vantagem numérica é de Alexandre Kalil (PHS), com 52%, contra 48% de João Leite (PSDB). Considerada a margem de erro, de dois pontos percentuais, estão empatados tecnicamente. No Recife, Geraldo Julio (PSB), que oscilou um ponto e tem 60%, está na frente. João Paulo (PT) soma 40%.

Em uma visão geral da eleição no ano em que o PT perdeu a Presidência devido ao impeachment de Dilma Rousseff, o PSDB deve sair das umas como protagonista nas capitais do país. O partido venceu em São Paulo e Teresina no primeiro turno e é favorito em 4 das 8 cidades em que está na disputa hoje. Se confirmar o esperado, repetirá o seu melhor resultado, de 2004. O PMDB, partido do presidente Michel Temer, deve obter desempenho aquém de suas pretensões. (Poder A4)

Seria suicídio rever teto antes do prazo, afirma Meirelles
0 ministro Henrique Meirelles (Fazenda) não arreda o pé do prazo mínimo de dez anos para rever o teto de despesas. Seria suicídio alterar as regras antes disso, diz.

Em entrevista a Natuza Nery e Ricardo Balthazar, afirma que, sem a reforma da Previdência, o aumento de tributos seria a única saída para o país porque “tem de pagar a conta”. (Mercado/Pág. 3)

Antonio Prata
Ao paulistano já basta liberar uns nacos do asfalto
0 paulistano não é de jogar a toalha — prefere estendê-la e se deitar em ama, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. Ê o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres: basta liberarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands… (Cotidiano B2)

Deltan Dallagnol e Orlando Martello
Lava Jato avança ao atingir a todos sem distinções
Talvez o maior impacto da Lava Jato tenha sido a responsabilização igualitária dos criminosos, pouco importando cargo ou bolso. A alegada perseguição é o montra da defesa política quando a jurídica não prospera. (Opinião A3)

Editoriais
“Despiste ou cinismo”, sobre críticas de políticos ao Judiciário, e “Brasil sombrio”, acerca de aumento de mortes provocadas por policiais.(Opinião A2)

Estilistas imaginam looks para Marcela Temer (Ilustrada C1)

Edição: Equipe Fenatracoop, Domingo, 30 de Outubro de 2016