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Com maioria contrária a Dilma, Câmara vota hoje impeachment
Pela segunda vez desde a redemocratização, a partir das 14h deste domingo (17), a Câmara dos Deputados decidirá o impeachment de um presidente da República. Dilma Vana Rousseff, primeira mulher eleita para o cargo no país, chega em situação difícil à sessão crucial, na qual são necessários 342 votos favoráveis para que o processo avance. Na véspera da definição,governo e oposição diziam ter apoio suficiente para vencer. Na última semana, a debandada de siglas antes aliadas da situação, como o PP e o PSD, acentuou o isolamento da presidente…
O Globo
Manchete: Dilma e Temer negociam pessoalmente cada voto
Câmara começa hoje a decidir futuro da presidente 24 anos depois do afastamento de Collor e 13 anos após o PT chegar ao poder
Vinte e quatro anos depois do impeachment de Fernando Collor e 13 anos após o início da era PT, a Câmara começa hoje a decidir o destino da presidente Dilma Rousseff. Na véspera da votação do afastamento, com a disputa acirrada e de resultado imprevisível, Dilma e o vice-presidente Michel Temer cancelaram compromissos para se empenhar pessoalmente na busca por votos. A presidente recebeu deputados e telefonou para outros. Já o peemedebista voltou às pressas para Brasília, onde também se reuniu com indecisos. Caso aprovado, o processo irá para o Senado, que, se aceitá-lo, determinará o afastamento de Dilma por 180 dias. Por uma rede social, Temer disse ser uma “mentira rasteira” a acusação da petista de que ele acabaria com o Bolsa Família. (Pág. 3)
Nomeação ‘extra’ no Diário Oficial
À caça de votos contrários ao impeachment, o governo promoveu, de última hora, mudanças em ministérios e autarquias. Uma edição extra do Diário Oficial publicou 11 atos em que o governo desaloja apoiadores do impeachment e dá cargos a aliados. A oposição pediu à PF e ao MP que investigue o uso da máquina. (Pág. 4)
Foto-legenda: O campo de batalha
A um dia de se tornar cenário de um momento histórico para o país, o plenário da Câmara dos Deputados, ainda vazio, esteve aberto durante todo o sábado, inclusive de madrugada. Ao microfone, parlamentares se revezavam para defender suas posições contra e a favor do impeachment da presidente Dilma, que será votado hoje.
Editorial
‘Não vai mesmo ter golpe’ (Pág. 14)
Para tirar dúvidas sobre o processo
Os questionamentos mais frequentes sobre o processo do impeachment, que pode se estender até novembro, são respondidos pelo GLOBO. (Pág. 10)
O declínio da presidente incidental
Centralizadora, desconfiada e avessa a negociar com políticos, Dilma colecionou desafetos e despertou mágoas, admitem aliados. A fatura agora chegou. (Pág. 6)
Dois futuros para o mesmo país
Cinco especialistas projetam o que pode acontecer com o Brasil caso o impeachment passe e caso Dilma se mantenha à frente do governo. (Pág. 7)
Merval Pereira
Tudo indica que começa transição que deveria ter ocorrido em 2014. (Pág. 4)
Elio Gaspari
17 de abril é um dia inesquecível para Dilma, Lula e FH. (Pág. 12)
Lauro Jardim
O ex-senador Gim Argello já negocia delação premiada. (Pág. 2)
Míriam Leitão
A soma das tempestades que atingiram Dilma. (Pág. 40)
Cacá Diegues
O dia seguinte projeta um enigma sobre o país. (Pág. 15)
Fernando Gabeira
Quem vier a assumir o poder já entra devendo. (Segundo Caderno)
Dorrit Harazim
Um dia de derrota para um país dividido ao meio. (Pág. 14)
Verissimo
Para sempre, a imagem de Cunha no espelho. (Pág. 15)
O Estado de S. Paulo
Manchete: O destino de Dilma e do Brasil nas mãos da Câmara
Placar do Impeachment feito pelo Estado indicava à 0h30 que a oposição tinha os votos necessários para aprovar o andamento do processo; ontem, Temer acusou Dilma de usar ‘mentira rasteira’ ao afirmar que ele cortaria programas sociais
Grupo de 8 deputados veteranos prepara, há um ano, o impeachment (Política /Pág. A12)
Dilma considera que seu maior erro foi demorar a reagir (Política/Pág. A14)
Manifestações pró e contra governo ocorrem em todo o País (Política/Pág. A5)
Notas & Informações
Um dia decisivo (Pág. A3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Com maioria contrária a Dilma, Câmara vota hoje impeachment
Pela segunda vez desde a redemocratização, a partir das 14h deste domingo (17), a Câmara dos Deputados decidirá o impeachment de um presidente da República. Dilma Vana Rousseff, primeira mulher eleita para o cargo no país, chega em situação difícil à sessão crucial, na qual são necessários 342 votos favoráveis para que o processo avance. Na véspera da definição,governo e oposição diziam ter apoio suficiente para vencer. Na última semana, a debandada de siglas antes aliadas da situação, como o PP e o PSD, acentuou o isolamento da presidente. Levantamento da Folha até encerrar-se esta edição indica que, dos 513 deputados, 347 defendem o impeachment e 130 são contra. Em caso de derrota de Dilma, caberá à maioria simples do Senado decidir se a presidente será afastada por até 180 dias. Nessa hipótese, assumiria o vice, Michel Temer, e os senadores se incumbiriam do julgamento final da mandatária petista. Na manhã deste sábado (16), Temer viajou a Brasília quando soube que o governo havia convencido parlamentares a mudar de posição. O vice rebateu a fala da presidente sobre corte de programas sociais. “Mentira rasteira. Manterei os benefícios”, afirmou. Para dedicar-se a buscar votos contra o impeachment, Dilma cancelou participação em ato de grupos de esquerda. (Poder A4)
7 pecados da presidente
Além das derrotas impostas pelos adversários, Dilma e o PT de Lula construíram aos poucos os erros que levaram à ruína sobre a qual se debatem, analisa Igor Gielow. Dos sete pecados, o mais cometido é a soberba, que permeia os demais. O temperamento da presidente cobra preço alto. Já a ruína econômica não é admitida por preguiça. (Poder A18)
José Eduardo Cardozo
Se Câmara respeitar a Constituição, não haverá impeachment (Opinião A3)
Ives Gandra
Presidente Dilma foi omissa ou conivente, o que seria ainda pior (Opinião A3)
Elio Gaspari
Plano governista de fritar o PMDB está no centro da crise atual (Poder A25)
Samuel Pessôa
Seguindo-se todos os ritos formais, falar em golpe será inaceitável (Mercado pág. 27)
Janio de Freitas
Brasil é historicamente inapto para viver sob regime democrático (Poder A19)
Antonio Prata
Sem junho de 2013, destino do governo teria sido diferente? (Cotidiano B2)
Editorial
Leia “Decisão da Câmara”, a respeito de votação que resolverá sobre a abertura do processo de impeachment e dos desafios que se apresentam ao país. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Domingo, 17 de Abril de 2016