Manchete dos Jornais nesta terça-feira, 14 de junho de 2016

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STF anula escuta de Dilma e manda caso Lula para Moro
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, encaminhou investigações envolvendo o ex-presidente Lula para o juiz Sérgio Moro. No mesmo despacho, o ministro anulou escuta de conversa do petista com a presidente afastada Dilma Rousseff. Entre as investigações que devem voltar para o Paraná estão as que apuram se um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá pertencem a Lula. Os procedimentos investigam supostas vantagens indevidas pagas por empreiteiras…


O Globo

Manchete : STF envia inquérito de Lula a Moro e anula escuta de Dilma
Investigações sobre sítio e tríplex voltam para Curitiba
O ministro do STF Teori Zavascki devolveu ao juiz Sérgio Moro investigações sobre o ex-presidente Lula, como o inquérito das obras de empreiteiras no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia usado pelo petista e familiares. Na mesma decisão, o ministro anulou a gravação entre Lula e a presidente afastada, Dilma Rousseff, na qual ela diz ter enviado ao ex-presidente o termo de posse como ministro da Casa Civil, o que evitaria sua eventual prisão. Para Teori, o grampo foi feito depois do horário autorizado. Também passam às mãos de Moro os inquéritos dos ex-ministros Jaques Wagner e Edinho Silva. (Pág.3)
Cunha recebeu propina de 12 empresas, acusa delator (Pág. 4)

Meirelles faz apelo ao Congresso
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu ao Congresso que fixe um teto para os gastos do governo. O projeto será enviado hoje e não prevê a vigência desse limite. (Pág. 20)

Nova regra para conteúdo local
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, quer mudar a exigência de fabricação nacional de equipamentos para exploração de petróleo. (Pág. 19)

Justiça diz que greve é abusiva
A Justiça considerou abusiva a greve dos professores estaduais, que já dura 4 meses. O MP afirmou que não pode haver corte na comida de alunos que ocupam secretaria. (Pág. 11)

Inverno antes do tempo
O Rio bateu recorde de frio ontem, com temperatura de 8,6°C, a mais baixa dos últimos 14 anos, segundo o Alerta Rio. Em São Paulo, pelo menos dois moradores de rua morreram em razão das baixas temperaturas, e outras duas mortes são investigadas. (Pág. 7)

Carlos Andreazza
Em país de asfalto ruim, o buraco é uma vocação física, moral e política. (Pág.15)

Editorial
Lava-Jato corre perigo em julgamento no STF’ (Pág.14)

Merval Pereira
STF volta a debater prisão após segunda instância. (Pág.4)

José Casado
Corrupção é sistêmica na Eletrobras.(Pág.15)

FBI vê atirador como lobo solitário
Investigações do FBI nos EUA sobre o massacre de 49 pessoas numa boate gay em Orlando, domingo, indicam que o atirador, Omar Mateen, filho de afegãos, radicalizou-se sozinho, apesar de ter declarado por telefone à polícia lealdade ao Estado Islâmico. Para o presidente Obama, foi um ato de “terrorismo interno’.’ O candidato republicano, Donald Trump, defendeu restrições à imigração. Em vários países houve vigílias pelas vítimas. (Págs.23 a 26)


O Estado de S. Paulo

Manchete : Fazenda quer teto de gastos públicos por até 20 anos
Texto feito pela equipe de Meirelles passará pelo crivo de Temer antes de ser levado ao Congresso amanhã
A proposta de emenda à Constituição (PEC) encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto prevê fixação de teto para gasto público por 20 anos. Segundo texto obtido pelo Estado,esse limitador do crescimento de despesas do governo só pode ser alterado por lei a partir do décimo ano de vigência do novo regime fiscal. É vedado o uso de medida provisória pelo Executivo. A proposta também estabelece sete travas contra novas despesas caso o teto seja descumprido.
Entre elas está a proibição de reajuste salarial de servidores públicos, criação de cargos ou funções, mudanças na estrutura de carreira, contratação de pessoal e realização de concurso. Além disso, despesas com subsídios do Tesouro não poderão superar os gastos do ano anterior. O texto agora vai passar pelo crivo do presidente em exercício, Michel Temer, que deverá avaliar a viabilidade política de uma medida fiscal com prazo tão longo. Amanhã, ele e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, devem apresentar o projeto a lideranças do Congresso. (Economia/Págs. B1 e B4)

Gastos ‘engessados’ são desafio
Para especialistas, dificuldade é ajustar teto a 14 gastos obrigatórios, que o governo não tem autonomia para mexer. Questão no Ministério da Fazenda é como desmontar regras sem gerar judicialização e reação no Congresso. (Pág. B4)

STF anula escuta de Dilma e manda caso Lula para Moro
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, encaminhou investigações envolvendo o ex-presidente Lula para o juiz Sérgio Moro. No mesmo despacho, o ministro anulou escuta de conversa do petista com a presidente afastada Dilma Rousseff. Entre as investigações que devem voltar para o Paraná estão as que apuram se um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá pertencem a Lula. Os procedimentos investigam supostas vantagens indevidas pagas por empreiteiras. (Política/Pág. A4)

Conselho vota caso Cunha
O Conselho de Ética da Câmara se reúne para decidir o destino de Eduardo Cunha. Aliados estão confiantes de que o pedido de cassação será enterrado com ajuda de Tia Eron. (Pág. A5)

Ação parece mais terrorismo doméstico, diz Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que não há evidências de que o atirador que matou 49 pessoas na boate Pulse, em Orlando, tinha ligação direta com o Estado Islâmico (EI). Na avaliação da Casa Branca, a ação parece ser mais um caso de terrorismo doméstico inspirado por propaganda extremista disseminada na internet, apesar de o autor do massacre, Omar Mateen, ter dado sinais de que agia em nome do grupo e de o EI ter reivindicado a autoria da ação. O ataque ganhou a agenda dos candidatos.

O republicano Donald Trump busca capitalizar o temor dos americanos e promete proibir a chegada de imigrantes muçulmanos ao país. A democrata Hillary Clinton critica a posição de Trump e faz coro com Obama no esforço de limitar a venda de armas. As autoridades anunciaram a identidade de 48 dos 49 mortos. Pelo menos 12 deles tinham origem porto-riquenha. (Internacional / Págs. A8 a A10)

Em meio a recorde de frio, GCM tira colchão de morador de rua
Após dia com 3,5°C, o mais frio em 22 anos na capital, moradores de rua reclamam que guardas-civis têm levado seus colchões e papelões. A GCM diz que a ação é para evitar “privatização” de espaços públicos. Segundo a pastoral, uma quinta pessoa morreu ontem de frio. (Metrópole/Pág. A12)

Petrobrás estuda reduzir salários
O novo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, retomará plano de, a partir de setembro, reduzir salários em 25% e jornada de trabalho para seis horas diárias. (Economia/Pág. B5)

José Paulo Kupfer
No fio da navalha
Novo presidente do Banco Central terá de encontrar um ponto de equilíbrio entre a taxa de juros e a taxa de câmbio. (Economia/Pág. B4)

Notas & Iinformações
Depois da UTI, outro desafio
O crescimento econômico estimado para depois da reação inicial será abaixo de medíocre. (Pág. A3)

O lugar de Dilma na história
O que se tem hoje é a formulação de uma espécie de pensamento único nas escolas e universidades. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Marina queria evitar elo com empreiteira, diz sócio da OAS
Segundo Léo Pinheiro, isso motivou caixa 2 em 2010; ex-candidata nega
Sócio do grupo OAS, Léo Pinheiro disse nas negociações de acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato que representantes de Marina Silva, então candidata do PV à Presidência, lhe pediram caixa dois em 2010. Segundo ele, a ex-ministra não queria aparecer associada a empreiteiras na eleição.
O empresário afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice de Marina Silva, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha presidencial.
Naquela eleição, a OAS fez doação de R$ 400 mil ao PV do Rio de Janeiro, declarada à Justiça Eleitoral. Marina Silva (ex-PV, hoje na Rede) defende que campanhas sejam financiadas com recursos públicos.
À Folha Guilherme Leal disse ter se reunido com Léo Pinheiro e Sirkis em seu escritório, em São Paulo, em maio de 2010. Segundo ele, o sócio da OAS manifestou interesse em doar para o PV.
Leal negou ter pedido doações ilegais e repudiou o ataque à sua honra. Sirkis disse que o partido recebeu apenas recursos lícitos da OAS.
Marina Silva refutou o caixa dois em 2010 e afirmou não acreditar que dirigentes do PV tenham usado seu nome para fins ilícitos. Ela pediu apuração do caso. (Poder A4)

Pedaladas em 2015 devem gerar novo revés para Dilma
A presidente afastada, Dilma Rousseff, pode ter as contas de 2015 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União pelo uso das pedaladas fiscais, um dos motivos que levaram à rejeição das contas do governo em 2014. Para o Ministério Público do TCU, a petista pagou despesas irregularmente. Dilma não se manifestou. (Poder A6)

São Paulo tem a temperatura mais baixa em 22 anos
A cidade de São Paulo teve nesta segunda (13), durante a madrugada, a menor temperatura oficial em 22 anos: 3,5°C. É a marca mais baixa desde 1994, quando a mínima ficou em 0,8°C. A massa de ar polar que chegou ao Estado deve começar a se dissipar nesta semana. Quatro moradores de rua morreram durante a onda de frio. (Cotidiano B3)

Lava Jato pede que Cunha seja suspenso por 10 anos da política
Afastado da presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se tornou alvo de nova ação por corrupção na Petrobras, desta vez na Justiça Federal do Paraná. Procuradores da Lava Jato pedem que o deputado, acusado de improbidade administrativa, tenha os direitos políticos suspensos por dez anos e pague indenização de US$ 10 milhões. Cunha tem negado as acusações contra ele. (Poder A7)

Corte suprema diz que Legislativo da Venezuela usurpa funções de Maduro (Mundo A14)

Mônica Bérgamo
Empresa cita José Serra ao negociar acordo de delação
A OAS citou o chanceler José Serra (PSDB-SP) nas negociações de acordo de delação na Lava Jato. O tucano é um dos quase cem políticos sobre os quais a empreiteira deve dar informações detalhadas de doações eleitorais. Serra não foi localizado. (Ilustrada C2)

Editorial
“Basta de Cunha”, sobre processo de cassação do deputado, e “Ciência sem critérios”, acerca de falhas em programa federal de bolsas no exterior. ( Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Terça-Feira, 14 de Junho de 2016

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