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MEC adia Enem em 300 escolas
Estudantes que fariam o Enem em cerca de 300 escolas ocupadas por alunos terão o exame adiado: em vez de realizarem as provas no próximo fim de semana, deverão ser avaliados nos dias 6 e 7 de dezembro…
Preço do gás de cozinha sobe a partir de hoje
Nova política implantada pela Petrobras resultará em aumento a partir desta terça (1º) no GLP, o gás de cozinha. Haverá um repasse de até 4% para as distribuidoras, que passarão a pagar taxas pelo uso da infraestrutura da estatal…
O Globo
Manchete: Nova regra reduziria partidos de 35 para 9
Proposta para acabar com farra de legendas está em discussão no Senado
Se aprovada, mudança tira repasse de recursos públicos e tempo de TV caso meta não seja atingida
Levantamento do GLOBO mostra que, se a eleição municipal fosse usada para a aplicação da regra que impede a proliferação de partidos, só nove das 35 legendas existentes hoje estariam aptas a receber recursos públicos e a ter tempo de TV, revelam BERNARDO MELLO E GABRIEL CARIELLO. Para superar a cláusula de barreira, em discussão no Senado, os partidos precisariam atingir 2% dos votos válidos em todo o país, sendo distribuídos por ao menos 14 estados. A regra atingiria siglas que conquistaram prefeituras de seis capitais, entre elas o PRB de Crivella, no Rio. Sem os benefícios da lei, essas campanhas seriam inviáveis. (Pág.3 3 e Merval Pereira)
Terceirização pode ter projeto alternativo
Texto está parado no Senado, e há pressão agora por outra proposta. Governo quer resolver logo
Com a proposta que regulamenta a terceirização do trabalho parada no Senado, empresários têm atuado por um texto alternativo, enviado ao Congresso pelo ex-presidente Fernando Henrique, em 1998. O projeto trata da contratação de temporários, mas há um artigo que abre a possibilidade de uso de trabalhadores terceirizados em todas as etapas produtivas, inclusive nas atividades- fim, informa GERALDA DOCA. O governo tem pressa para regulamentar o trabalho terceirizado, já que duas ações sobre o assunto estão na pauta do Supremo. (Pág. 23)
Crivella: acabou ciclo de grandes obras
O prefeito eleito, Marcelo Crivella, anunciou ontem que cortará mais da metade das 24 secretarias e afirmou que acabou o “ciclo de grandes obras” no Rio. Disse ainda que, com sua eleição, a cidade deu um não à legalização do aborto e à descriminalização das drogas. (Pág. 4)
E a Garota de Ipanema crivellou
Enclave pró-Crivella na Zona Sul, Ipanema deu 52% dos votos ao prefeito eleito. Helô Pinheiro, símbolo do bairro, foi uma das garotas-propaganda de Crivella na região. “Foi uma grande e merecida vitória”, disse ela a FERNANDA KRAKOVICS. (Pág. 7)
Freixo: esquerda vive crise profunda
Derrotado no Rio, Marcelo Freixo (PSOL) avalia que a esquerda vive o pior momento desde a ditadura, crise que, acredita, ajuda a explicar sua derrota, informam MIGUEL CABALLERO E MARCO GRILLO. Freixo admite ter demorado para reagir aos ataques de Crivella. (Pág. 9)
Benefício em dobro para vereadores
Em meio ao debate sobre corte de gastos públicos, vereadores do Rio que também são servidores municipais poderão ter a aposentadoria reforçada. Projeto de lei prevê adicional de R$ 15 mil para ser incorporado à remuneração de carreira, revela LUIZ ERNESTO MAGALHÃES. (Pág. 17)
Pezão volta hoje ao governo
Recuperado do câncer, Pezão chega com a missão de aprovar decreto de calamidade na Alerj. Pacote para enfrentar crise será divulgado até sexta. (Pág. 16)
Universidade investiga cotas
A Universidade Federal de Pelotas (RS) investiga 27 estudantes de Medicina por fraude nas cotas para negros, conta JÉSSICA LAURITZEN. (Pág. 31)
MEC adia Enem em 300 escolas
Estudantes que fariam o Enem em cerca de 300 escolas ocupadas por alunos terão o exame adiado: em vez de realizarem as provas no próximo fim de semana, deverão ser avaliados nos dias 6 e 7 de dezembro. (Pág. 31)
Rombo fiscal chega a R$ 85 bi
As contas públicas acumulam déficit de R$ 85,5 bilhões este ano. Mas o governo arrecadou mais de R$ 50 bilhões com a repatriação de ativos no exterior e usará parte disso para reduzir o rombo fiscal. (Pág. 24)
O Estado de S. Paulo
Manchete: TCU investiga calote de Estados em banco público
Estão na mira garantias dadas pelo Tesouro a empréstimos para unidades em crise, como Rio de Janeiro e Roraima
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar garantias dadas pelo Tesouro a empréstimos contratados por Estados em péssimas condições financeiras, que apresentavam maior risco de dar calote. De 2012 a 2015, contrariando recomendação da Corte, a União garantiu R$ 73 bilhões em operações de crédito a governos estaduais com as piores notas (C e D), enquanto Estados com menor risco de inadimplência tiveram aval para obter R$ 44,9 bilhões. A exceção foi na gestão Joaquim Levy, em que Estados com elevado risco de inadimplência nada receberam. A manipulação de garantias é uma das vertentes da maquiagem nas contas dos Estados, que foram irrigados com recursos de BNDES, Caixa e Banco do Brasil. O calote já chega a R$ 1 bilhão neste ano. Rio de Janeiro e Roraima não quitaram parcelas e o governo já admite que outros podem seguir o mesmo caminho. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Tesouro quer mudar análise
O Tesouro Nacional vai propor novo sistema de classificação de risco para dívidas de Estados. A nova norma, ainda em estudo, incorporará mais dados para analisar a saúde fiscal dos governos regionais. (PÁG. B3)
Por 2018, Ciro tenta atrair governadores petistas
Com a derrocada do PT nas eleições municipais e a incerteza quanto ao futuro político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o grupo político do ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE) negocia com governadores petistas a migração deles para outros partidos que integram seu projeto presidencial. As conversas estão mais avançadas no Ceará, com o petista Camilo Santana. Também há sondagens na Bahia e no Piauí. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Coluna do Estadão
O PMDB e o PSDB já planejam juntar forças para 2018. Eles sabem que uma frente de esquerda liderada por Ciro Gomes pode se tornar novidade com apelo eleitoral. (PÁG. A4)
Foto-legenda: Movimentos invadem 10 imóveis em SP
Sem-teto em prédio do INSS na Avenida 9 de Julho: Frente de Luta por Moradia e Movimento de Moradia Para Todos ocuparam dez imóveis na madrugada de ontem na região central e nas zonas sul, leste e norte. Dois foram desocupados pela PM. Lideranças dizem que ação foi ‘recado’ ao prefeito eleito João Doria. (METRÓPOLE / PÁG. A13)
95 mil poderão fazer Enem um mês mais tarde
A ocupação de escolas pelo País impedirá cerca de 95 mil alunos de prestar o Enem no próximo fim de semana. O MEC estuda aplicar o exame em 6 e 7 de dezembro aos candidatos cujo local de prova foi tomado por estudantes. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Rolls-Royce é alvo de investigação por propina
A Rolls-Royce é investigada por agências anticorrupção no Reino Unido e nos EUA por suspeita de pagar propina em contratos de 12 países, incluindo o Brasil, segundo o jornal The Guardian e a rede BBC. Empresa disse que coopera com autoridades. (ECONOMIA / PÁG. B10)
Colunistas
Coluna do Broad
Negociações de fusões e aquisições estão embutindo a demora de análise no Cade como fator de risco adicional ao negócio. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Eliane Cantanhêde
O PSDB é o grande vitorioso das eleições, mas, se Michel Temer der certo, o PMDB terá candidato próprio em 2018. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
Agora, reconstruir o País
Eleitos terão de agir levando em conta que a paciência dos brasileiros tem limites. (PÁG. A3)
Uma dívida como poucas
Contas esburacadas são dos piores e mais notáveis legados da administração petista. (PÁG. A3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Metade dos prefeitos se reelege em meio à crise
Mesmo à frente da máquina pública, mandatários centralizaram insatisfação
Cinco em dez prefeitos do país que tentaram a recondução ao cargo obtiveram sucesso na eleição deste ano. Segundo compilação inédita do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tabulada pela Folha, 2.945 prefeitos se candidataram à reeleição e 1.385 conseguiram— taxa de 47%. Nas capitais, 15 dos 20 mandatários se reelegeram (75%). A máquina pública, a princípio útil no primeiro pleitos em doações empresariais, teve efeito relativo. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, diz que a insatisfação com o prefeito é fruto do impacto da recessão nos serviços básicos. A maioria das prefeituras do país têm a maior parte de suas receitas em fontes externas, como repasses dos governos federal e estadual. A decepção com os eleitos ocorrerá em até dois anos porque não há perspectiva de retomada, diz Ziulkoski. Para especialistas, a insatisfação do eleitorado com a política também pesou sobre as candidaturas de prefeitos. O índice de votos brancos e nulos bateu recorde, e candidatos com discurso antipolítico tiveram êxito em grandes cidades, como Belo Horizonte e São Paulo. (Poder A4)
Bispo licenciado da Universal, Crivella diz que sua vitória no Rio não representa ascensão conservadora. (A6 )
Tchê querida
Dois meses após seu impeachment, Dilma Rousseff leva vida reservada em apartamento de classe média, em Porto Alegre. Anda de bicicleta pelo bairro Tristeza e gostaria de publicar um livro, relata Natuza Nery. “Eu queria escrever um romance policial. Gosto muito. Li muito”, diz a petista, contemplando exemplares de sua coleção. (Poder A11)
Mônica Bergamo
Abstenção é menor nas cidades com recadastramento
A abstenção em cidades que completaram o recadastramento eleitoral foi bem mais baixa (16%) que nas demais (25%), nas quais se incluem Rio, Porto Alegre e BH. Há suspeita de que o alto índice resulte da não eliminação de eleitores mortos ou que se mudaram—o recadastramento evita isso. (Ilustrada C2)
Preço do gás de cozinha sobe a partir de hoje
Nova política implantada pela Petrobras resultará em aumento a partir desta terça (1º) no GLP, o gás de cozinha. Haverá um repasse de até 4% para as distribuidoras, que passarão a pagar taxas pelo uso da infraestrutura da estatal. (Mercado A16)
Governo divulga hoje escolas que devem ter provas do Enem adiadas (B5)
Policiais ajudaram a livrar ex-presidente do TJ-SP de apuração sobre atropelamento (Cotidiano B1)
Editoriais
Leia “Pêndulo brasileiro”, acerca de resultado do segundo turno das eleições, e “O futuro da USP”, a respeito de finanças da universidade. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Terça-Feira, 01 de Novembro de 2016