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33 anos para STF decidir
Um processo de reconhecimento de paternidade chegou ao fim após 33 anos. Ministros do Supremo Tribunal Federal entenderam, por unanimidade, que Antonio Carlos da Silva é filho de Vicente Risola. Mas a sentença demorou tanto que os principais envolvidos estão mortos…
Só Matemática, Português e Inglês serão obrigatórios no ensino médio
Demais disciplinas serão optativas e carga horária passa a 7h/dia; MP pode mudar
Estabelecido por meio de medida provisória, o novo formato do ensino médio prevê que apenas Português, Matemática e Língua Inglesa serão disciplinas obrigatórias nos três anos de curso. As demais passam a ser optativas da metade para o fim, a depender da área que o aluno decidir seguir – linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. A MP surpreendeu ao dispensar Artes e Educação Física no ensino médio. No início da noite, porém, o MEC informou que o texto passará por “ajustes técnicos” e que a versão final garante a manutenção das 13 disciplinas exigidas atualmente, até que seja definida a Base Nacional Comum Curricular. O plano é inserir, até 2018, 514 mil alunos no regime de tempo integral, com pelo menos 7 horas/aula por dia…
O Globo
Manchete : Plano do ensino médio prevê 7 horas de aula/dia
Reforma proposta em MP de Temer exclui o ensino de artes e educação física do currículo obrigatório
Representantes do governo ressaltam, no entanto, que a Base Nacional Comum Curricular, ainda em discussão, fixará as disciplinas essenciais
O governo editou ontem medida provisória que muda o ensino médio no Brasil. Entre as principais propostas estão o aumento da carga horária de cinco para sete horas diárias e a flexibilização de metade desta carga para incluir opções pedagógicas de acordo com as preferências dos estudantes. Pelo texto enviado ao Congresso, o ensino de artes, sociologia, filosofia e educação física deixa de ser obrigatório no ensino médio, mas representantes do governo ressaltam que a definição das disciplinas só virá com a Base Nacional Comum Curricular, ainda em discussão. A meta é atender 257 mil jovens em 2017 e mais 257 mil no ano seguinte, com orçamento de R$ 1,5 bilhão do Ministério da Educação até 2018. (Págs. 32 e 33 e editorial “Tratamento de choque para o ensino médio”)
Lava-Jato prende e solta Mantega
Ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma estava com a mulher no hospital no momento da prisão
Num intervalo de 6 horas, Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma, foi preso e solto por ordem do juiz Sérgio Moro. Na hora da prisão, Mantega acompanhava a mulher numa cirurgia. Moro disse que desconhecia o fato e mandou soltá-lo. O ex-ministro foi acusado por Eike Batista de ter pedido a ele R$ 5 milhões para o PT. (Pág. 12)
Eike diz que fez repasse por ‘espírito democrático’ (Pág. 13)
Crivella amplia vantagem sobre adversários
Eleições 2016
A dez dias das eleições, o candidato do PRB a prefeito do Rio, Marcelo Crivella, subiu dois pontos percentuais e chegou a 31% das intenções de voto, sem saber ainda quem enfrentará num possível segundo turno. Cinco candidatos continuam tecnicamente empatados na disputa pela segunda colocação. Freixo (PSOL) está com 10%, Jandira (PCdoB) e Pedro Paulo (PMDB) têm 9% cada, seguidos por Bolsonaro (PSC) com 7% e Indio (PSD) com 6%. O candidato com índice de rejeição mais alto, segundo o Datafolha, é Pedro Paulo. Simulações de segundo turno mostram que hoje Crivella venceria os cinco que disputam a segunda vaga. (Pág. 3)
CANDIDATOS NO GLOBO – Freixo: ‘Não demonizo o privado’
Marcelo Freixo (PSOL) disse que, se eleito, vai auditar, mas não romper contratos e que não demonizará o setor privado. Afirmou ser contra a violência de black blocs, que chamou de “reativa”. (Pág. 8)
Em SP, Doria sobe e passa Russomanno
Segundo o Datafolha, João Doria (PSDB) subiu 9 pontos e chegou a 25%, seguido agora por Russomanno (PRB), com 22%, e Marta (PMDB), 20%. (Pág. 4)
Reforma da Previdência deve afetar militares
A reforma da Previdência que o governo enviará ao Congresso vai mexer também na aposentadoria das Forças Armadas, informa GERALDA DOCA. A exigência de tempo na ativa deve subir de 30 para 35 anos. O governo quer ainda impedir a chamada desaposentação, quando o aposentado continua trabalhando e depois pede novo cálculo do benefício. (Pág. 25)
Decisão do TCU pode abrir brecha
Para o TCU, as Organizações Sociais não precisam ser incluídas no limite de gastos com pessoal. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer rever a decisão. (Pág. 27)
Comitê Rio-2016 – Justiça bloqueia R$ 9,8 milhões
O Rio-2016 teve R$ 9,8 milhões bloqueados em caráter liminar pela Justiça do Rio, até que seja esclarecida dívida com empresa. O Comitê alega que fornecedor não cumpriu contrato. (Pág. 36)
Colunistas
MERVAL PEREIRA – Com a prisão de Mantega, Lava-Jato mira Dilma. (Pág. 4)
MÍRIAM LEITÃO – Crimes podem ter começado no gabinete do ministro. (Pág. 26)
O Estado de S. Paulo
Manchete: Moro prende Mantega por corrupção e solta 5h depois
Eike Batista diz que ex-ministro da Fazenda pediu R$ 5 milhões para pagar dívida do PT – Ele foi preso quando acompanhava mulher no hospital – 34ª fase da Lava Jato deteve outras seis pessoas
APolícia Federal deflagrou ontem a 34.ª fase da Operação Lava Jato e manteve o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega preso por algumas horas. Ele é acusado de pedir R$ 5 milhões ao empresário Eike Batista em 2012 para saldar dívidas de campanha do PT. Além dele, foram presas seis pessoas. Batizada de Arquivo X, a operação investiga propina na construção de duas plataformas de exploração do pré-sal. Segundo a força-tarefa, seu ponto determinante foi um depoimento do empresário Eike Batista, que em maio procurou investigadores para revelar que repassou US$ 2,35 milhões para uma conta dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Autorizada pelo juiz Sérgio Moro, a prisão de Mantega foi feita de manhã no Hospital Albert Einstein, onde ele acompanhava a mulher numa cirurgia. À tarde, porém, acabou revogada. As decisões de Moro causaram intenso debate nos meios jurídico e político. A defesa do ex-ministro classificou a ação como “monstruosidade”. Para o PT, prisão foi “arbitrária e desumana”. (Política/Págs. A4 a A8)
Eliane Cantanhêde
Barbeiragem da Polícia Federal não anula acusação contra Guido Mantega. E Antônio Palocci entra na fila. (Pág. A6)
Só Matemática, Português e Inglês serão obrigatórios no ensino médio
Demais disciplinas serão optativas e carga horária passa a 7h/dia; MP pode mudar
Estabelecido por meio de medida provisória, o novo formato do ensino médio prevê que apenas Português, Matemática e Língua Inglesa serão disciplinas obrigatórias nos três anos de curso. As demais passam a ser optativas da metade para o fim, a depender da área que o aluno decidir seguir – linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. A MP surpreendeu ao dispensar Artes e Educação Física no ensino médio. No início da noite, porém, o MEC informou que o texto passará por “ajustes técnicos” e que a versão final garante a manutenção das 13 disciplinas exigidas atualmente, até que seja definida a Base Nacional Comum Curricular. O plano é inserir, até 2018, 514 mil alunos no regime de tempo integral, com pelo menos 7 horas/aula por dia. (Metrópole/Págs. A15 e A16)
João Doria sobe, lidera e embola eleição, diz pesquisa
Pesquisa Datafolha divulgada ontem indica que a disputa pela Prefeitura de São Paulo, no próximo dia 2, está embolada entre os candidatos João Doria (PSDB), Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB), que têm 25%, 22% e 20% das intenções de voto, respectivamente. O resultado indica um triplo empate técnico. As diferenças entre eles estão dentro da margem de erro, de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Nas projeções para o segundo turno, em 30 de outubro, os candidatos também aparecem em empate técnico. (Política/Pág. A10)
Uma campanha com cidade limpa
Mudanças na legislação e falta de dinheiro tornaram a campanha deste ano uma das mais “limpas” da história de São Paulo. “Nem parece que vai ter eleição”, disse moradora de Cidade Dutra. (Pág. A11)
33 anos para STF decidir
Um processo de reconhecimento de paternidade chegou ao fim após 33 anos. Ministros do Supremo Tribunal Federal entenderam, por unanimidade, que Antonio Carlos da Silva é filho de Vicente Risola. Mas a sentença demorou tanto que os principais envolvidos estão mortos. (Metrópole/Pág. A18)
Inflação cai e cresce aposta em queda de juro
IPCA-15 foi de 0,23% em setembro, ante 0,45% em agosto. Selic, hoje em 14,25%, pode cair. (Economia/Pág. B1)
Colunistas
Fernando Gabeira
Moro aceitou denúncia contra Lula. Chega o terceiro ato: a hora de conhecer vencedores. (Espaço Aberto/Pág. A2)
Celso Ming
Não dá para negar que há agora algumas razões para apostar em queda dos juros ainda este ano. (Economia/Pág. B2)
Notas & Informações
O tamanho da podridão Prisão de Guido Mantega significa que o escândalo da Petrobrás alcançará gente graúda. (Pág. A3)
Não basta o recuo da inflação (Pág. A3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Doria sobe 9 pontos e assume liderança com Marta e Russomanno
Tucano vai a 25% e passa numericamente principais rivais na disputa em SP; no 2º turno, cenários indicam empate
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, subiu nove pontos percentuais em relação à última pesquisa Datafolha e lidera a corrida eleitoral, em empate técnico com Celso Russomanno, do PRB, e Marta Suplicy, do PMDB. O tucano, que tinha 5% das intenções de voto em agosto e 16% no início de setembro, foi a 25% e está numericamente na dianteira. Russomanno caiu de 26% para 22%, e Marta oscilou de 21% para 20%. O candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), foi de 9% para 10%. A ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL) caiu de 7% para 5%. Foram ouvidos 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais. Nas simulações de segundo turno entre os três líderes da pesquisa, todos os cenários indicam empate. Russomanno ficaria com 44%, ante 38% de Doria. Caso a oponente fosse Marta, seriam 40% para o deputado federal e 41% para a senadora. Em uma disputa entre Doria e Marta, o tucano teria 41% e a peemedebista, 42%. Haddad tem a maior rejeição entre os principais candidatos (45%). Marta é descartada por 29%, Russomanno e Erundina, por 27%, e Doria, por 19%. (Eleições 2016/Pág. 1)
Lava Jato prende Mantega, mas o solta 5 horas depois
Em nova etapa, a Lava Jato prendeu Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma (PT). O petista estava no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde sua mulher faria uma cirurgia, ao ser abordado pela Polícia Federal. Cinco horas depois, o juiz Sergio Moro revogou a prisão, devido ao estado de saúde da cônjuge do ex-ministro. Para o magistrado, Mantega não oferece mais riscos à colheita de provas. A PF tem indícios de que ele negociou repasses ao PT. A defesa do ex-ministro negou a acusação e considerou a prisão “odiosa”. Foram detidos também quatro executivos da OSX, de Eike Batista, e da Mendes Júnior, sob suspeita de elo com desvios da Petrobras. (Poder A4)
Plano federal para o ensino médio mira a especialização
Com desempenho estagnado e altas taxas de evasão e de reprovação, o ensino médio ganhou um plano federal de reformulação que enfatiza a especialização. Ele inclui flexibilização das disciplinas e incentivo ao estudo em tempo integral. Enviado ao Congresso via medida provisória, o texto acaba com a obrigatoriedade das aulas de artes e, um mês depois do encerramento da Olimpíada do Rio, de educação física. (Cotidiano B1)
Resultado depende dos Estados e pode gerar desigualdade, dizem especialistas (Cotidiano B3)
Acusação de que divido a esquerda não me comove
Candidata do PSOL à Prefeitura de SP, a deputada federal Luiza Erundina, que esteve no cargo de 1989 a 1992, afirmou em entrevista à Folha que a crítica de que sua candidatura divide a esquerda “não procede”. “São dois projetos, dois partidos”, disse ela sobre não ter apoiado o petista Fernando Haddad. “Vamos até o final.” (Eleições 2016/Pág. 5)
Natuza Nery
Em eleição com pouco dinheiro, sobra desinteresse (Eleições 2016/Pág. 4)
Justiça atende a velha demanda por transparência (Eleições 2016/ Pág. 3)
Editoriais
Leia “Pesada e regressiva”, acerca do aumento da carga tributária no Brasil, e “Sem refúgio”, a respeito de cúpula da ONU sobre refugiados e migrantes. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Sexta-Feira, 23 de Setembro de 2016