Manchete dos Jornais nesta sexta-feira, 02 de agosto de 2016

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Cresce reação de partidos e ministros do STF a ‘acordão’
PSDB, DEM, PMDB e outras três legendas vão ao Supremo contra fatiamento de votação no Senado
Aliados de Michel Temer no Senado decidiram protocolar recurso STF contra o fatiamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Encabeçado pelo PSDB, o documento será assinado por DEM, PPS e parte do PMDB, partido que registrou votação expressiva contra a inabilitação da petista por 8 anos. Além de abrandar a pena de Dilma, a votação abriu precedente que pode beneficiar Eduardo Cunha e outros parlamentares. Seis mandados de segurança foram protocolados no STF para tentar anular o fatiamento. A defesa de Dilma entrou com pedido para reverter todo o impeachment. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, fatiamento foi “no mínimo, bizarro”. Celso de Mello o chamou de “pouco ortodoxo”. Na China, Temer disse estar acostumado a “pequenos embaraços” na base. Segundo ele, a questão “sai do plano exclusivamente político para um quadro de avaliação de natureza jurídica, o que convém às instituições”…


O Globo

Manchete: Aliados de Temer recorrem para tornar Dilma inelegível
Ex-presidente também apela ao STF, mas para anular julgamento
Ministros do Supremo, Gilmar Mendes e Celso de Mello criticaram a decisão do Senado, chancelada pelo ministro Lewandowski, que permitiu a divisão do processo e beneficiou a petista
PSDB, DEM, PPS e também o PMDB do presidente Michel Temer decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o fatiamento do julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff pelo Senado, que a livrou da pena de proibição de ocupar cargo público. A divisão do processo foi criticada pelos ministros do STF Gilmar Mendes e Celso de Mello. “É, no mínimo, bizarro”, atacou Gilmar. Para o decano Celso de Mello, o impeachment “não pode ser dissociado” do veto a futuras candidaturas. A defesa de Dilma também recorreu ao Supremo, mas para tentar anular todo o julgamento do Senado. (Pág. 3)

Editorial
‘Agenda decisiva exige união na base’ (Pág. 18)

Cunha pode se beneficiar de decisão, afirma relator
O deputado Marcos Rogério, relator do processo de cassação de Eduardo Cunha, disse que o ex-presidente da Câmara poderá se beneficiar da decisão do Senado no julgamento do impeachment. Mesmo se for cassado, Cunha poderia se candidatar. (Pág. 4)

Julgamento do Supremo deve levar 3.460 à prisão
O STF retomou o julgamento que decidirá se condenados em segunda instância devem ir para a cadeia antes de esgotados todos os recursos. O ministro Marco Aurélio Mello votou contra a norma, que, se for aplicada, levará à prisão 3.460 réus. (Pág. 9)

Na China, presidente vai assinar 11 acordos
Em sua primeira viagem oficial, o presidente Temer tentará mostrar que houve uma guinada política e econômica no Brasil. Sua comitiva assinará 11 atos, que contemplarão Petrobras, Embraer e investimentos em infraestrutura. (Pág. 24)

Colunistas
MERVAL PEREIRA
Cai a falácia do golpe. (Pág. 4)

NELSON MOTTA
Temer em más companhias. (Pág. 19)

MÍRIAM LEITÃO
Orçamento limita gastos. (Pág. 22)

JOSÉ P. KUPFER
Votação expõe a divisão da base. (Pág. 19)

Reajuste no TJ pode ser suspenso
Decisão do STF poderá permitir que o estado corte aumento de 24% dado a servidores da Justiça do Rio em 2011. O relator, ministro Luís Roberto Barroso, entendeu que o reajuste não poderia ter sido aplicado, e seu voto já foi acompanhado por outros seis ministros. (Pág. 12)

Oposição ocupa ruas de Caracas
Nas maiores marchas desde 2014, centenas de milhares de venezuelanos exigiram nas ruas de Caracas que o presidente Maduro realize o referendo sobre o seu mandato. (Pág. 27)

O zelador do tríplex
O zelador do prédio onde Lula tinha a polêmica cobertura tenta se eleger vereador de Santos com o nome Afonso Zelador do Tríplex. (Pág. 8)

Balanço dos cem dias
Empenhado em resolver crise da Lei Rouanet, ministro Marcelo Calero detalha projetos e rebate críticas (Segundo Caderno/Pág. 1)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Cresce reação de partidos e ministros do STF a ‘acordão’
PSDB, DEM, PMDB e outras três legendas vão ao Supremo contra fatiamento de votação no Senado
Aliados de Michel Temer no Senado decidiram protocolar recurso STF contra o fatiamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Encabeçado pelo PSDB, o documento será assinado por DEM, PPS e parte do PMDB, partido que registrou votação expressiva contra a inabilitação da petista por 8 anos. Além de abrandar a pena de Dilma, a votação abriu precedente que pode beneficiar Eduardo Cunha e outros parlamentares. Seis mandados de segurança foram protocolados no STF para tentar anular o fatiamento. A defesa de Dilma entrou com pedido para reverter todo o impeachment. Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, fatiamento foi “no mínimo, bizarro”. Celso de Mello o chamou de “pouco ortodoxo”. Na China, Temer disse estar acostumado a “pequenos embaraços” na base. Segundo ele, a questão “sai do plano exclusivamente político para um quadro de avaliação de natureza jurídica, o que convém às instituições”. (Política/Págs. A4 a A6)

Eliane Cantanhêde
Na fogueira do impeachment, o STF vai julgar o julgamento de Dilma Rousseff. Pode não dar em nada, mas pode acontecer o impensável: o Supremo anular a votação de quarta-feira e determinar uma nova. (Pág. A6)

Renan ajudou a costurar fatiamento
O fatiamento de votações foi sugerido por Dilma Rousseff a José Eduardo Cardozo há cerca de três semanas. Petistas tinham ressalvas, mas decidiram levar a proposta adiante após conversas com senadores de vários partidos que consideravam rigorosa a cassação com inabilitação. Kátia Abreu e Renan Calheiros trabalharam nos bastidores. Sondado, Michel Temer teria avalizado “como jurista”. (Pág. A6)

Temer fecha acordos de R$ 15 bi na China
Em evento com o presidente Michel Temer, empresas chinesas anunciaram investimentos no Brasil: US$ 3 bi (R$ 9,75 bi)em siderurgia, US$ 460 mi (R$ 1,5 bi) em logística e US$ 1 bi (R$ 3,25 bi) em agricultura. A Embraer vendeu aviões. (Economia/Pág. B1)

Supremo libera R$ 2,1 bi da Odebrecht
O ministro Marco Aurélio Mello suspendeu decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou indisponibilidade de até R$ 2,1 bilhões da Odebrecht por contrato relativo à construção da Refinaria Abreu e Lima. (Política/Pág. A8)

Oposição leva multidão às ruas contra Maduro
Milhares de pessoas foram às ruas em Caracas, na Venezuela, no maior protesto dos últimos anos contra o chavismo. Os manifestantes pediram rapidez na convocação de um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro. (Internacional/Pág. A12)

Fábio Tofic Simantob
A 11ª medida
Para que a boa-fé invocada nas 10 medidas contra a corrupção possa ser mais bem compreendida, o pacote precisaria incluir um contrapeso. (Espaço Aberto/Pág. A2)

Pedro Doria
O imposto do celular
Pagamos 43%. Ao taxar telecomunicações em níveis absurdos, o Brasil tomou uma decisão. Internet, aqui, será cara e a qualidade, não muito alta. (Economia/Pág. B12)

Notas & Informações
A baderna como legado
O que está acontecendo nas ruas, repartições e universidades é extremamente preocupante. (Pág. A3)

O orçamento do conserto
A tarefa para 2017 começa com um plano de limpeza e de arrumação das contas públicas. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Coalizão de Temer lidera arrecadação eleitoral pelo país
Na dianteira em 2012, candidatos do PT estão até agora em sétimo lugar, segundo dados da Justiça Eleitoral
Partidos que formam a base aliada do governo Michel Temer (PMDB) lideram a arrecadação de verba para as eleições municipais, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Atingido pelo impeachment de Dilma Rousseff e a Lava Jato, o PT ficou na dianteira em 2012 e agora é sétimo. Os dados tabulados pela Folha correspondem às informações entregues por candidatos até o último dia 31. O PMDB é o partido com mais receita entre os postulantes a prefeito e vereador, com cerca de R$ 44 milhões. Em relação à arrecadação total de 2012, a fatia continua em cerca de 14% do total. Em seguida vem o PSDB, que voltou ao governo após 14 anos, com R$ 35 milhões, ou quase 12% na eleição anterior e na atual, até agora. Afatia do PP, aliado do PT durante as gestões Dilma e Lula, foi a que mais cresceu. Diretórios de campanha da sigla que comanda a pasta da Saúde no governo Temer arrecadaram R$ 26 milhões até agora. Em quatro anos, o PP passou de 5,4% para 7,8% da receita total. Em 2012, os petistas concentravam 15% dos recursos. Neste ano, eles têm 5,97%. Segundo o presidente do PT-SP, Paulo Fiorilo, a sigla optou por reduzir o número de candidatos e o uso do fundo partidário em eleições. (Poder A4)

Manobra do PT para fatiar voto começou há 2 semanas
A estratégia de fatiar o julgamento de Dilma vinha sendo discutida havia 15 dias pela bancada do PT, com apoio de Kátia Abreu, aliada da ex-presidente, informa Leandro Colon. Na quarta, Renan Calheiros aconselhou Ricardo Lewandowski a aceitar o pedido. Os ministros do STF Celso de Mello e Gilmar Mendes criticaram a decisão. O PSDB deve recorrer, apoiado pelo PMDB. (Poder A5 e A6)

Manifestantes contra Temer e PM têm novo conflito em São Paulo (Poder A12)

Vladimir Safatle
Redemocratização se encerra com processo farsesco (Ilustrada C8)

Reinaldo Azevedo
Lewandowski ignora a letra da Constituição (Poder A6)

Foto-legenda: Caracas ocupada
Manifestantes contrários a Nicolás Maduro encheram as ruas da
capital da Venezuela para exigir referendo revogatório contra o presidente (Mundo A14)

Grupo planejou ataque químico nos Jogos do Rio
O grupo preso em julho pela Polícia Federal sob suspeita de planejar ataques terroristas no Brasil cogitou usar armas químicas na Olimpíada. O plano, discutido por aplicativo de mensagens, era contaminar estação de distribuição de água. Os presos faziam apologia ao Estado Islâmico. (Esporte B10)

Editoriais
Leia “Orçamento otimista”, a respeito de proposta para 2017, e “Fascistas à solta”, acerca de manifestações e vandalismo após o impeachment de Dilma. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Sexta-Feira, 02 de Setembro de 2016

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