Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 28 de setembro de 2015

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E ninguém ficou feliz na capital…
Três derrotas deixaram o fim de semana sem graça para os torcedores da capital. O Paraná perdeu em casa para o Atlético Goianiense – resultado que gerou a queda do técnico Fernando Diniz. Ontem, o Atlético foi derrotado na Arena pela Ponte Preta, para a decepção de seus fãs, e o Coritiba sucumbiu ao Cruzeiro, no Mineirão. Apenas os times do interior se deram bem: o Londrina ficou em primeiro no grupo pela Série C e está a dois jogos do acesso à Série B. Pela Série D, o Operário também venceu.


 

O Globo

Manchete: País fixa meta de cortar 37% de gases
Ambientalistas dizem, porém, que promessa não traz grandes avanços
Plano apresentado por Dilma faz do Brasil o primeiro emergente a adotar objetivos oficiais para toda a economia
A presidente Dilma Rousseff apresentou ontem na ONU a meta brasileira de cortes de emissões de gases do efeito estufa. Porém, elas são menos ambiciosas do que o esperado por ambientalistas. O objetivo é reduzi-las em 37% até 2025 e chegar a 43% em 2030. Segundo Dilma, isso será feito com a eliminação do desmatamento ilegal e investimento em energia renovável. O plano tem impacto político porque toma o Brasil o primeiro emergente a ter metas. (Pág. 22)

A pressão aliada pela reforma
A presidente Dilma chega hoje de Nova York com a missão de correr contra o tempo para anunciar a reforma ministerial. Pressionada pelo PMDB, ela deve aumentar a cota do partido para garantir a fidelidade em uma das votações mais importantes do segundo mandato: a manutenção do veto ao aumento do Judiciário, prevista para quarta. (Pág. 3)

Ministros têm auxílio-moradia de R$ 7 mil (Pág. 3)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil quer cortar em 37% emissão de gás estufa até 2025
Especialistas consideram meta ambiciosa, mas avaliam que poderia ser maior
A presidente Dilma Rousseff apresentou ontem o plano do País para combater as mudanças climáticas. Até 2025, as emissões brasileiras de gases de efeito estufa devem cair 37% e, até 2030, 43% – os valores são relativos aos níveis registrados em 2005. A meta, considerada ambiciosa ante às de outros países, será levada à Conferência do Clima, em dezembro. O encontro tem o objetivo de fechar acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa. Em discurso na Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, em Nova York, Dilma afirmou que “a ambição continuará a pautar nossas ações”, após lembrar que em 10 anos o desmatamento da Amazônia caiu 82%. Se a meta for cumprida, as emissões brasileiras devem passar de 2,04 gigatoneladas de CO2 – equivalente, registradas em 2005, para 1,30 Gt em 2025 e 1,16 Gt em 2030. Ambientalistas e pesquisadores elogiaram a proposta, mas fizeram ressalvas e disseram que a meta poderia ser mais ousada. (Metrópole, págs. A12 e A13)

Na ONU, elogios às mulheres
Em discurso na ONU, Dilma Rousseff disse que “lugar de mulher é na política e onde ela mais quiser”, mas se recusou a confirmar se vai extinguir secretaria. (Política, pág. A8)

2/3 de doações a PT, PSDB e PMDB vêm de empresas
Pessoas jurídicas doaram R$ 2 bilhões aos diretórios nacionais do PT, do PMDB e do PSDB entre 2010 e 2014, em valores atualizados. Isso representa dois terços do que entrou nos cofres das legendas no período, informa Daniel Bramatti. No dia 17, o STF decidiu que o financiamento empresarial de campanhas é inconstitucional e derrubou artigos da Lei dos Partidos Políticos que permitem contribuições privadas. (Política, pág. A4)

FHC: ‘Dilma está pagando pela herança maldita do Lula’
Em programa do PSDB que vai ao ar hoje à noite, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que Dilma Rousseff está pagando pela “herança maldita” deixada por Lula, seu antecessor. É a primeira vez que o tucano usa a expressão pela qual os petistas criticavam sua gestão. Na propaganda, o tucano também afirma que o PT prometia “o céu ao povo” e agora “oferece o inferno da crise e do desemprego”: “Está na hora de a presidente ter grandeza e pensar no que é melhor para o Brasil, e não para o PT”. (Política, pág. A8)

Negócios/Entrevista: Silvio Tini de Araújo – empresário e investidor
‘O negócio é ficar quieto’
Sócio do Banco Pan e da Alpargatas, entre outras companhias, Silvio Tini de Araújo é conhecido por interferir na estratégia das empresas em que investe. Com uma fortuna de R$ 1,34 bilhão, ele afirma que, em meio à crise, o melhor é esperar pelas oportunidades. “A sorte só aparece para quem trabalha.” (Economia, págs. B1 e B3)
Governo quer R$ 16 bi com concessões (Economia, pág. B8)

José Roberto de Toledo: A festa dos ex
Sem recursos para a campanha, sem tempo e sem gestores bem avaliados, 2016 será a festa dos já conhecidos. (Política, pág. A6)

Lúcia Guimarães: Piedosos e mendazes
A crise de liderança política legítima, com a explosão de falsidade populista, faz que uma figura como o papa ocupe um grande vácuo. (Caderno 2, pág. C8)

Notas & Informações: Democracia de resultados
A insatisfação dos brasileiros com a democracia é reflexo da imensa crise moral. (Pág. A3)

Notas & Informações: Desencanto generalizado
A América Latina não padece de apatia política, mas de desencanto com o sistema partidário. (Pág. A3)


Gazeta do Povo

INCENTIVOS FISCAIS
Manchete: Curitiba e Campos Gerais levam 90% dos recursos do Paraná Competitivo
Quase 90% dos investimentos privados atraídos pelo programa Paraná Competitivo, do governo do estado, serão aplicados na Região Metropolitana de Curitiba e nos Campos Gerais. Os projetos nessas regiões somam R$ 22,1 bilhões – o equivalente a 89,3% dos R$ 24,8 bilhões previstos para todo o estado. A participação das duas regiões no programa é muito superior a seu peso na economia paranaense. Já as outras oito regiões do estado dividiram R$ 2,1 bilhões.

ESTADOS UNIDOS
Nos EUA, papa exalta a família como núcleo da sociedade
A valorização do matrimônio e da transmissão da fé, de geração para geração, foram os principais temas no 8º Encontro Mundial das Famílias, evento encerrado ontem pelo papa Francisco na Filadéfia, (EUA). Ele exortou as famílias a assumirem o protagonismo na transmissão da fé, sem depender necessariamente de iniciativas do clero.

ESPORTIVA
E ninguém ficou feliz na capital…
Três derrotas deixaram o fim de semana sem graça para os torcedores da capital. O Paraná perdeu em casa para o Atlético Goianiense – resultado que gerou a queda do técnico Fernando Diniz. Ontem, o Atlético foi derrotado na Arena pela Ponte Preta, para a decepção de seus fãs, e o Coritiba sucumbiu ao Cruzeiro, no Mineirão. Apenas os times do interior se deram bem: o Londrina ficou em primeiro no grupo pela Série C e está a dois jogos do acesso à Série B. Pela Série D, o Operário também venceu.

JUDICIÁRIO
Delação de Youssef no caso Copel-Olvepar sumiu dos autos
Sem desfecho há mais de uma década, o processo criminal do caso Copel/Olvepar, escândalo de corrupção que marcou o final da gestão Jaime Lerner no governo do estado, em 2002, passa agora por uma polêmica “restauração”. Em 2015, foi descoberto que colaborações do doleiro Alberto Youssef, além de informações de quebras de sigilos bancários, desapareceram do processo judicial.

URBANISMO
Plano Diretor da capital avança em moradia e revitalização urbana 

CADERNO G
Roger Waters e o “terceiro muro”
Em documentário, ex-Pink Floyd mistura cenas impressionantes de shows recentes a homenagens a parentes mortos na guerra

EMPREENDEDORISMO
Ação de empresa de alunos rende 752% em 6 meses

CRISE
Campanha pede limite para juros no cartão


Estado de Minas

Manchete: Mobilidade empacada
PAC para as grandes cidades está praticamente parado em todo o país. A principal vitrine de grandes obras do governo federal pouco avançou. Durante sua passagem por Belo Horizonte, em setembro de 2011, para visitar obras da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff(PT) anunciou que faria investimentos de R$ 32 bilhões em projetos de mobilidade nas maiores cidades brasileiras. O anúncio, no entanto,ficou só na promessa, passados quatro anos. Até este mês, dos bilhões prometidos, somente R$ 987,9 milhões foram efetivamente desembolsados. O que representa apenas 3% do anunciado. E os recursos liberados incluem também financiamentos assinados com os governos estaduais. A justificativa do Ministério das Cidades é que a baixa execução está na dificuldade dos estados na elaboração dos projetos. Pág. 4

Universidades
Brasil está na contramão do desenvolvimento
A formação superior vai mais que dobrar nos próximos 15 anos. Pesquisa revela, no entanto, que países como Índia e China – sem contar os desenvolvidos como os Estados Unidos, investem em formação tecnológica, enquanto os brasileiros preferem a área de humanas. Pág. 8


Zero Hora

Manchete: Indústria do Estado perdeu 21,4% de seu peso em 10 anos
Dados da Fundação de Economia e Estatística, de 2003 a 2012, indicam queda. Uma das consequências é fechamento de vagas, 10 mil em agosto deste ano.

Infraestrutura: Crise no setor público prejudica competitividade.
Marta Sfredo: Oscilação do dólar é nova ameaça a empresas. (Págs. 20, 21 e 25)

Dilma na ONU: Brasil promete cortar 37% do gás do efeito estufa
Meta até 2025, tida como ousada, é menor do que o país já cumpriu. (Pág. 14)


Folha de S. Paulo

Manchete: Recessão empurra classe média para trabalho autônomo
Brasil em crise: Modalidade já representa 20% da população ocupada e inclui mão de obra mais qualificada atrás de renda
Quatro milhões e meio de brasileiros se enquadraram em agosto no trabalho por conta própria, segundo dados do IBGE colhidos nas principais regiões metropolitanas. Isso equivale a 19,8% da população ocupada, maior patamar registrado desde dezembro de 2006.

O aumento do desemprego no país explica a alta.
Grande parte dos autônomos tem entre 25 e 49 anos, sustenta a família e não pode esperar uma oportunidade de vaga. Essa é justamente a faixa etária em que a taxa de desocupação mais cresceu: 65% em um ano.
Quem atua por conta própria sente, em média, queda menor no rendimento que o empregado contratado.
Em agosto, o primeiro grupo teve redução de 1,7%, nos ganhos, metade da sentida por trabalhadores CLT. A entrada no grupo autônomo de mão de obra mais qualificada, como advogados e engenheiros, eleva a média de rendimentos, ainda que eles ganhem menos agora do que quando empregados. (Folhainvest, pág. 1)

Dilma anuncia meta alta para clima; país já fez mais
O Brasil se compromete a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e 43% até 2030, usando como base 2005.
Os números, anunciados domingo (27) pela presidente Dilma Rousseff na cúpula da ONU sobre desenvolvimento sustentável, são altos e mais ambiciosos que os da maioria dos emergentes.
Porém, a meta fixada fica abaixo da parcela global de emissões atuais do país e é considerada tímida se comparada ao que o país já fez.
O compromisso será levado à Conferência do Clima de Paris, em dezembro. O Brasil defende cortes dos países em desenvolvimento menores que os dos países desenvolvidos. (Mundo, pág. A10)

Análise – Marcelo Leite
É um avanço, mas esforço concreto contra aquecimento global é pouco. (Mundo, pág. A11)

Ajuste só favorece bancos, diz centro de estudos petista
A Fundação Perseu Abramo, centro de estudos criado e financiado pelo PT, vai divulgar documento com críticas à política econômica da gestão Dilma. O texto afirma que as medidas jogam o país em uma recessão e interessam só a banqueiros e fundos de investimento. (Poder, pág. A7)

Entrevista da 2ª: Kátia Abreu
Não há substância para defender impeachment
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, diz que não há “substância” para o impeachment de Dilma Rousseff e que a medida seria traumática para o país e para as empresas, sem resolver os problemas da economia.
“No dia seguinte viria a frustração, porque nada seria modificado com rapidez, sem dor”. Um dos raros quadros do PMDB fiéis à presidente, ela defende que a prioridade é diminuir os níveis de desemprego. (Pág. A16)

Favorito ao pleito argentino fala em novo elo com Brasil
Candidato favorito à presidência da Argentina, Daniel Scioli diz querer uma nova relação com o Brasil, seu principal parceiro comercial. “Não se trata de quem vende mais, mas do que podemos produzir juntos e vender a outros países”, afirma. (Mundo, pág. A12)

Celso Rocha de Barros: Movimentos da oposição e sua análise econômica não combinam
Enquanto economistas ortodoxos da oposição escrevem manifestos, discute-se o heterodoxo José Serra (PSDB) para a Fazenda em um eventual governo Temer (PMDB). Há um descompasso entre o movimento pelo impeachment e as análises econômicas da oposição. (Poder, pág. A8)

Fundo de Garantia para domésticos entra em vigor na quinta-feira (1°) (Mercado, pág. 4)

Editoriais
Leia “Concessões sob risco”, sobre leilões na área de infraestrutura, e “Asas de um tucano”, acerca de viagens de Aécio Neves quando governador. (Opinião, pág. A4)


Edição: Equipe Fenatracoop, 28 de Setembro de 2015, ás 09:05

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