Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 23 de novembro de 2015

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Usinas de mineração no PR têm baixo risco
O Paraná tem apenas duas barragens de contenção de rejeitos de mineração em funcionamento, e ambas são de baixo risco, de acordo com os registros do Departamento Nacional de Produção Mineral. As duas barragens que romperam e causaram o desastre ambiental em Minas Gerais eram consideradas de alto risco pelo órgão…

“Fatiamento” diminui ritmo da Lava Jato
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar as investigações que não têm relação com a Petrobras, a operação Lava Jato teve um intervalo de 56 dias sem nenhuma ofensiva da Polícia Federal. No caso da Pixuleco II – 18.ª fase da Operação –, o envio do inquérito para São Paulo praticamente paralisou os trabalhos…


O Globo

Manchete: Boca de urna dá vitória a Macri na Argentina
Primeiros resultados apontavam para fim de 12 anos de kirchnerismo
Cristina vota, faz campanha para Daniel Scioli e é acusada na Justiça de violar lei eleitoral
Quatro pesquisas de boca de urna em emissoras de TV deram vitória ao candidato da aliança opositora Mudemos, Maurício Macri, à Presidência argentina. Apurados 50,8% dos votos, ele liderava com 53,8%, contra 46,1% obtidos pelo candidato do governo, Daniel Scioli. Confirmadas as pesquisas, a vitória de Macri, prefeito de Buenos Aires, põe fim a uma era de 12 anos de kirchnerismo, e analistas responsabilizam a própria presidente Cristina Kirchner pela derrota. Assim que começaram a sair os primeiros resultados, era evidente o clima de otimismo entre os partidários do opositor, que foram às ruas celebrar. (Págs. 19 e 20)

Guerra ao terror: Em alerta, Bruxelas fecha escolas
Por temer atentados como o de Paris, o governo belga estendeu pelo terceiro dia o alerta máximo em Bruxelas, determinando que metrô e escolas não funcionem hoje. “Há uma ameaça real”, afirmou o premier Charles Michel. A rápida resposta aos ataques fez subir a popularidade do presidente francês François Hollande. (Págs. 21 e 22)

França oferece apoio a Jogos
Chanceler francês esteve ontem com a presidente Dilma e ofereceu ajuda para reforçar a segurança nas Olimpíadas. (Pág. 21)

Mariana: Os efeitos da lama na foz
Retida na foz do Rio Doce, lama atinge em cheio a vida marinha. Prefeito de Linhares (ES) ameaça processar a Samarco. (Pág. 6)

José Roberto Agualusa: A história da Humanidade corre paralela à dos rios. (Segundo Caderno)

Crise: Venda de imóveis cai 41% no Rio
O número de unidades lançadas este ano no Rio encolheu ao patamar de 2005, e as vendas de imóveis novos caíram 41% em 5 anos. (Págs. 15)

Perigo nas pistas do Rio: Pesquisa reprova 38% de estradas
Estudo da Confederação Nacional do Transporte diz que 957 (38%) de 2.513 quilômetros percorridos em rodovias do estado têm problemas de sinalização e pavimentação. (Pág. 8)

Insatisfação em série: Planalto tenta de novo enquadrar PT contra Cunha
A insatisfação na bancada do PT com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é a nova preocupação do Planalto. Depois do rompimento da oposição e do mal-estar no PMDB, Cunha vem causando desconforto a petistas, orientados pelo governo a apoiá-lo. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) chamou descontentes para uma reunião hoje. (Pág. 3)

Comissão deve aprovar legalização dos jogos
Dos 27 deputados da comissão especial que analisará na Câmara a legalização dos jogos, 23 se declaram favoráveis à liberação, segundo levantamento feito pelo GLOBO. Se for aprovado, o projeto polêmico ainda vai a plenário. A comissão pretende ouvir autoridades do governo e até jogadores profissionais. (Pág. 4)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Argentina elege Macri e põe fim à era Kirchner
Novo presidente adota tom conciliador e fala em mudança sem revanche; governista Scioli deseja sorte a rival
O conservador Mauricio Macri foi eleito ontem, em segundo turno, presidente da Argentina, informa o correspondente Rodrigo Cavalheiro. Com 98% dos votos apurados, o empresário e prefeito de Buenos Aires vencia por 51,4% a 48,6% o governista Daniel Scioli. Será o fim de 12 anos de kirchnerismo na Casa Rosada. No discurso da vitória, Macri adotou tom conciliador. Afirmou que o “dia histórico” de ontem marcará “mudança de época” no país, mas sugeriu diálogo com opositores. “Essa mudança não pode se prender a vinganças e ajustes de contas. Em 10 de dezembro, começa outra Argentina”. Centenas de militantes comemoraram no Obelisco e houve buzinaços em bairros como a Recoleta. Partidários da Cambiemos, coalizão liderada por Macri, começaram a celebrar após o fim da votação. Boca de urna já apontava vantagem do empresário de 56 anos, ex-presidente do Boca Juniors e filho de um dos homens mais ricos do país. Ao admitir a derrota, o candidato de Cristina Kirchner falou de conquistas do governo e desejou sucesso ao seu rival. (Internacional, págs. A7 a A10)

Temor por programas sociais
Eleitorado de Cristina Kirchner teme que programas que foram implantados nos últimos 12 anos e que chegam a 28% dos lares argentinos sejam cortados. (Pág. A10)

EXCLUSIVO – Artigo: Muito mais do que parceiros
Há grandes paralelos entre Brasil e Argentina. Precisamos manter diálogo permanente sobre problemas comuns e compartilhar ideias, estudos, sucessos. O Brasil sempre será minha prioridade. (Pág. A7)

Empreiteiras passam ano sem novos contratos
Grandes construtoras não fecharam nenhum contrato em 2015, seja por estarem envolvidas na Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás, ou porque a recessão econômica derrubou os investimentos públicos e privados no País, revela Renée Pereira. O resultado tem sido demissões (mais de 500 mil empregos foram cortados em 2015), venda de ativos para fazer caixa e pedidos de recuperação judicial de 253 empresas entre janeiro e setembro. (Economia, pág. B1)

Decisão do TCU sobre pedalada só deve sair em 2016
O julgamento final das pedaladas fiscais do governo Dilma Rousseff pelo TCU pode ficar para 2016. Condenado em outubro, o governo entrou com recurso. Além de ter de analisá-lo, a corte tem calendário que dificulta a conclusão dos trabalhos antes do recesso. (Política, pág. A4)

Lama coloca em risco reserva marinha
A onda de lama da Samarco chegou com força ao mar e põe em risco a Reserva Biológica de Comboios, em Linhares (ES), área de desova de tartarugas-marinhas, relata Herton Escobar.

A Justiça ordenou a retirada de barreira contra a lama. A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que a catástrofe ainda não produziu todos os seus efeitos. Após tumulto na entrega de galões e garrafas de água mineral à população, a Justiça do Espírito Santo determinou que a Samarco amplie os pontos de distribuição em Colatina. (Metrópole, págs. A14 a A16)

Bélgica mantém alerta máximo para atentados
A Bélgica lançou operação em Bruxelas para desmantelar célula terrorista que estaria se preparando para atacar o país. Seis suspeitos foram presos. Não foram achados explosivos. Desde sábado, a capital está paralisada. O alerta máximo foi mantido e escolas, universidades e metrô estão fechados. Em reunião com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, pôs à disposição serviço de inteligência para reduzir risco de terrorismo na Olimpíada. (Internacional, págs. A11 e A12)

José Roberto de Toledo: Armas por perto
Para cerca de 100 milhões de brasileiros, mortalidade armada não é estatística ou notícia distante. Provocou algum trauma. É próxima e pessoal. (Política, pág. A6)

Notas & Informações:
Levy, Dilma e o teto da dívida
Embora apoiando formalmente Levy, a presidente repete, no essencial, a chefe da Casa Civil. (Pág. A3)
Notas & Informações: Frágil ANP
Em dois anos, o número de postos monitorados caiu 53% e atingiu em agosto pior média desde 2002. (Pág. A3)


Gazeta do Povo

PREVENÇÃO
Manchete: Terror aumenta alerta de segurança para a Rio-2016
Os atentados recentes em Paris elevaram a preocupação com um elemento que parecia distante dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016: o terrorismo. A principal preocupação estava relacionada aos black blocs; agora o Estado Islâmico e simpatizantes que agem de forma independente ganham espaço no radar da segurança pública do maior evento esportivo do planeta. Ontem, o governo francês ofereceu os serviços inteligência para reduzir os riscos de terrorismo durante os Jogos. Internamente, estados também ajudarão na segurança. O Paraná deverá mandar ao menos 250 policiais civis e militares para o evento.

ELEIÇÃO NA ARGENTINA
Boca de urna dá vitória a Macri na Argentina
Com o término da votação no segundo turno da eleição presidencial na Argentina, as pesquisas de boca de urna apontam a vitória do opositor Mauricio Macri (foto). As diferenças entre ele e o candidato governista Daniel Scioli variam de 6 a 20 pontos percentuais nas sondagens. Caso a contagem dos votos confirme as pesquisas, será o fim de 12 anos de governo kirchnerista.

EXTRAÇÃO
Usinas de mineração no PR têm baixo risco
O Paraná tem apenas duas barragens de contenção de rejeitos de mineração em funcionamento, e ambas são de baixo risco, de acordo com os registros do Departamento Nacional de Produção Mineral. As duas barragens que romperam e causaram o desastre ambiental em Minas Gerais eram consideradas de alto risco pelo órgão.

ESPORTIVA
alívio!
Gol do artilheiro Henrique Almeida dá a vitória para o Coritiba frente ao Santos e tira o Alviverde da Zona de Rebaixamento

INVESTIGAÇÃO
“Fatiamento” diminui ritmo da Lava Jato
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar as investigações que não têm relação com a Petrobras, a operação Lava Jato teve um intervalo de 56 dias sem nenhuma ofensiva da Polícia Federal. No caso da Pixuleco II – 18.ª fase da Operação –, o envio do inquérito para São Paulo praticamente paralisou os trabalhos.

SAÚDE
Exercícios combatem o Alzheimer
Atividades físicas e exercícios mentais podem beneficiar o cérebro e evitar a degeneração.


Zero Hora

Manchete: Macri vence e ensaia pacto para governar
Candidato de oposição, que superou grupo da presidente Cristina Kirchner, já negociava com o derrotado Daniel Scioli antes mesmo do fechamento das urnas. Relacionamento com o Brasil ganhará destaque entre as prioridades do novo governo. (Notícias, págs. 18 e 19)

Metalmecânica fecha 53,8 mil vagas no RS
Total acumulado nos últimos 12 meses mostra o tamanho da recessão na indústria. Tendência é de que os números piorem. (Notícias, págs. 6 e 7)


Folha de S. Paulo

Manchete: Estados promovem onda de aumentos de impostos
Arrecadação adicional deve chegar a um terço do que prevê a reedição da CPMF federal
A maioria dos governadores vem promovendo uma onda de aumento de impostos para entrar em vigor a partir de 2016. O objetivo é compensar a queda na receita por causa da recessão.
A lista inclui desde carros de luxo e joias a produtos de consumo popular como bebidas alcoólicas e celulares.
Em razão desses aumentos dispersos, os contribuintes devem pagar no próximo ano cerca de R$ 8,6 bilhões a mais em tributos.
A quantia equivale a um terço do que o governo Dilma Rousseff quer arrecadar com a recriação da CPMF, proposta que vem sendo rejeitada pelo Congresso.
Com dificuldades para pagar a folha de funcionários e fornecedores estaduais, os governos se voltaram a itens de alto consumo e a produtos classificados como supérfluos.
Em São Paulo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) elevou as alíquotas de ICMS da cerveja e do fumo.
A arrecadação extra é estimada em R$ 1,4 bilhão e parte do valor vai para os municípios paulistas. O governo diz que a alteração compensa o corte de tributos de itens da cesta básica.
Em Sergipe, o pacote de aumento de alíquotas incluiu até artigos de sex shop e pranchas de surfe.
Bebidas alcoólicas também são alvos de outros nove governadores. O argumento é que onerar itens como esses gera menos impacto na cadeia produtiva e não penaliza os mais pobres.
A arrecadação de tributos dos Estados e do Distrito Federal neste ano deve superar R$ 400 bilhões. (Poder, pág. A4)

Boca de urna aponta vitória da oposição na Argentina
Pesquisas de boca de urna apontam que o oposicionista Mauricio Macri venceu o segundo turno da eleição e será o novo presidente da Argentina. Ele teria derrotado Daniel Scioli, candidato da presidente Cristina Kirchner, desde 2007 no poder, por uma diferença entre 5 e 10 pontos, segundo as primeiras projeções com parte das urnas apuradas. (Mundo, pág. A8)

Entrevista da 2ª – Sami Moubayed
Estado Islâmico tem ‘franquias’, diz historiador
O Estado Islâmico amplia a ação terrorista com “franquias”, sem envolvimento direto da “matriz”, afirma o historiador sírio Sami Moubayed, que estuda a facção.
“Para o EI, todo alvo é válido, todo país é legítimo e não é necessário esperar ordens”, diz. “É preciso combatê-lo com uma contraideologia, que tem de ser islâmica, não secular”. (Pág. Al4)

Vinícius Mota
PT e PSDB ajudaram a fortalecer instituições ao confrontarem-se. (Opinião, pág. A2)

Na foz do rio Doce, ondas contêm lama e peixes agonizam
O mar agitado no Espírito Santo barrou o avanço dala-ma de barragem da Samarco rompida em Mariana (MG). Peixes agonizam em busca de água limpa, e há novo risco ambiental com a permanência dos rejeitos na foz do rio Doce, sem escoamento.
A Defesa Civil prevê que a água do rio comece a ser tratada em dois dias. (Cotidiano, pág. B8)

Motorista terá fio de cabelo enviado aos EUA para tirar CNH
A partir de janeiro, o Brasil terá que enviar aos EUA cabelos de motoristas profissionais para exame. A Lei dos Caminhoneiros exige, para obter ou renovar a carteira de habilitação, um tipo de teste de drogas que não é realizado no país. A estimativa é de 2,4 milhões de análises por ano, ao custo de R$ 400 cada uma. (Cotidiano, pág. B5)

Russomanno aloca servidores para sua ONG em São Paulo
Ao menos cinco servidores pagos pela Câmara para trabalhar no gabinete do deputado federal Celso Russomanno (PRB) dão expediente em sua ONG, localizada na zona sul de São Paulo.

O parlamentar, que é líder em pesquisa para a Prefeitura de São Paulo, com 34% das intenções de voto, nega irregularidades. (Poder, pág. A7)

Inquérito da PF que indiciou 33 por ‘trensalão’ há 1 ano está parado (Poder, pág. A6)

Editoriais
Leia “A lei e o terror”, acerca de projeto que criminaliza o terrorismo, e “Creches para as calendas”, a respeito de promessas do prefeito de SP. (Opinião, pág. A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, 22 de Novembro de 2015

 

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