Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 23 de Março de 2015

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“O PT, infelizmente, se descolou das bases populares”

Compadre de Lula e um dos fundadores do PT, Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, fica indignado quando vê, nas campanhas eleitorais, pessoas pagas para segurar cartazes de propaganda do PT. “Os movimentos sociais foram transformados muito mais em representantes do governo junto às bases do que representantes de suas bases junto ao governo”. Ele prevê a ruptura do PMDB com a base aliada, o que ameaça os projetos petistas para 2018. “Pela primeira vez, a candidatura Lula não é garantia de eleição”…

O Globo

Manchete : Metade da lista de investigados já é alvo de ações

Dos 50 nomes levados ao STF, 24 respondem a inquérito ou são réus em processos criminais ou de improbidade

Casos vão de delitos eleitorais e irregularidades em licitações a embriaguez ao volante e agressão a ex-mulher . O presidente do Senado, Renan Calheiros, é um dos que têm pendências judiciais

Dos 50 políticos investigados na Operação Lava-Jato, cujos nomes foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, 24 são alvo de outros inquéritos no próprio STF ou réus em processos criminais ou de improbidade administrativa. Estão nessa situação, por exemplo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), e os ex-ministros Fernando Bezerra (PSB-PE) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A Fundação Getulio Vargas estima que um inquérito como o da Lava-Jato leve, em média, dois anos só para se tornar ação penal. (Págs. 3 e 4)

Atores, músicos e cineastas na lista das contas secretas

Personalidades da cultura nacional aparecem nas planilhas de correntistas do HSBC suíço; elas negam irregularidades

Entre os 8.667 brasileiros que integravam a lista de correntistas secretos do HSBC da Suíça, em 2006/2007, há pelo menos 16 nomes da cultura nacional. Atores, atrizes, cineastas, músicos, escritores, publicitários e apresentadores de TV estão nas planilhas vazadas por um ex-funcionário do banco, informam CHICO OTAVIO, CRISTINA TARDÁGUILA E RUBEN BERTA. Um levantamento nas leis de fomento revela que muitos deles costumam receber verbas públicas para desenvolver suas atividades. Não se pode, porém, conectar o dinheiro captado aos recursos bancários na Suíça. Todas as personalidades citadas negam ter as contas. Pelas leis brasileiras, só comete crime quem não declara à Receita Federal e ao Banco Central possuir conta no exterior . (Pág. 6)

Em crise, indústria naval demite quase 5 mil no Rio

Assim como na Bahia e no Rio Grande do Sul, a paralisação dos investimentos da Petrobras também gerou uma crise na indústria naval fluminense. O Estado do Rio, que concentra metade dos estaleiros do país, já demitiu 4.900 pessoas nos últimos meses. (Págs. 15 e 16)

Prefeitos têm evolução de bens acima até do ouro

Entre os 65 prefeitos do estado que, como revelou O GLOBO, respondem a inquéritos ou ações na Justiça, 34 tiveram aumento patrimonial acima da inflação acumulada entre 2008 e 2012, sendo que 20 destes tiveram evolução acima até da valorização do grama do ouro. Segundo o TRE, o maior crescimento, de 2.473%, foi o do prefeito de Sumidouro, Juarez Corguinha (PMDB). (Pág. 7)

Ricardo Noblat

Dilma não é Collor

Imagine que a presidente Dilma Rousseff tivesse uma irmã, responsável por estrepitosa entrevista concedida à “Veja”, acusando Dilma de roubar e de deixar que seu tesoureiro de campanha roubasse. E que a presidente respondesse dizendo que ela era doente mental. E que um exame feito na irmã comprovasse que não, que ela era sã. Você acha que Dilma seria impedida de governar, acabando deposta pelo Congresso? (Pág. 2)

Ancelmo Gois

Democracia é melhor

Quem foi para as ruas, dia 13, pró-Dilma, não deseja transformar o Brasil em uma Cuba, nem quem protestou contra a presidente dia 15 sonha com a volta dos militares. É o que conclui pesquisa entre os manifestantes dos dois grupos feita pela Fundação Perseu Abramo, do PT, dirigida por Márcio Pochmann. Para 87% da turma do 13, “a democracia é sempre melhor do que qualquer outra forma de governo”, número praticamente igual (81%) ao dos manifestantes do 15. (Pág. 8)

George Vidor

Câmbio x déficit

O real foi a moeda que mais se desvalorizou frente ao dólar este ano. E a segunda foi o euro (Pág. 16)

Editorial

Tema em discussão : A raiz das dificuldades da Petrobras

Os reais assaltantes

O lulopetismo restabeleceu parte do monopólio da empresa e, ao mesmo tempo, quase a faliu (Pág. 12)

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Zero Hora

Manchete : Cortes da União atrasam obras em estradas do Estado

Duplicação da BR-116 (Guaíba-Pelotas) é um dos projetos que mais sofrem com atraso nos repasses, que somariam R$ 140 milhões. (Notícias | 8 e 9)

Efeito Lava-Jato – Desgaste ameaça PT no Estado

Nomes como o do senador Paulo Paim estudam sair do partido. (Notícias | 10)

Minha Casa Minha Vida – Programa tem mil queixas no MPF

Irregularidades e má construção lideram reclamações de usuários. (Notícias | 16)

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Brasil Econômico

Manchete : “O PT, infelizmente, se descolou das bases populares”

Compadre de Lula e um dos fundadores do PT, Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, fica indignado quando vê, nas campanhas eleitorais, pessoas pagas para segurar cartazes de propaganda do PT. “Os movimentos sociais foram transformados muito mais em representantes do governo junto às bases do que representantes de suas bases junto ao governo”. Ele prevê a ruptura do PMDB com a base aliada, o que ameaça os projetos petistas para 2018. “Pela primeira vez, a candidatura Lula não é garantia de eleição”. (Págs. 4 a 7)

Projeção de inflação acima de 8% no ano

Com a escalada do dólar, que fechou a semana cotado em R$ 3,23, o mercado já trabalha com o IPCA mais alto e a possibilidade de o Banco Central estender o ciclo de aperto dos juros. (Págs. 8 e 9)

Calote da Sete Brasil beira os R$ 8,5 bi

Este é o total que os bancos credores podem perder, se a empresa não tiver recursos do BNDES. Caixa, BB, Bradesco, Itaú BBA e Santander devem pedir execução da garantia, como fez o Standard Chartered. (Pág. 19)

Novas lideranças despontam na bancada 2015 do Congresso

Por ação pessoal ou empurrados por padrinhos, parlamentares como os peemedebistas Hugo Motta e Leonardo Picciani ganham destaque em discursos e atitudes que chamam a atenção de colegas. (Pág. 3)

Fim do swaps cambiais pelo BC divide mercado

O Banco Central tem até o próximo dia 31 para decidir se mantém ou encerra o programa; o único consenso entre analistas é que a tendência da moeda norte-americana é de alta. (Pág. 20)

Olhar do Planalto

José Negreiros

FALTA UMA BOA NOTÍCIA

Aumenta a descrença na capacidade do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, levar adiante o ajuste fiscal de 1,2% do PIB que ele prometeu ao lançar seu plano de emergência para estabilizar a economia. O principal motivo da elevação da taxa de desconfiança é a crescente dificuldade que o governo enfrenta no Congresso para conseguir apoio. (Pág. 2)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

AS PISTAS CAMBIAIS DE TOMBINI

Esta última semana plena de março está carregada de eventos na área econômica que, por sua relevância, têm potencial para desencadear agitações nos já turbulentos mercados de câmbio e juros. Há indicadores oficiais para todos os gostos: PIB, balanço de pagamentos, crédito, emprego, inflação, contas públicas, juros e novidades sobre a estratégia cambial do Banco Central. (Pág. 21)

Ponto Final

Octávio Costa

O SACO DE MALDADES TEM FIM?

Neste início conturbado de segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff parece se inspirar nos ensinamentos do florentino Nicolau Maquiavel. Além da política extremamente realista, em que se vê obrigada a ceder às pressões das raposas do PMDB, Dilma pratica um dos conselhos mais famosos de “O Príncipe”: “Quando fizer o bem faça-o aos poucos, quando for praticar o mal, fazê-lo de uma vez só”. (Pág. 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Roubo sobe mais na periferia de SP, que tem rotina afetada

Com menos polícia e aumento de poder aquisitivo, região mais pobre tem escolta para mulheres e ‘caixinha’ do ladrão

Com menos policiais e um aumento do poder aquisitivo da população, a periferia de São Paulo puxou a maior alta consecutiva de roubos na cidade desde 2001, início da série histórica de estatísticas. Nas regiões mais pobres, mulheres agora são escoltadas até pontos de ônibus, lojistas criaram “caixinha” para ladrões e há locais fixos de desova de objetos roubados. Segundo dados da polícia, os dez distritos paulistanos mais pobres tiveram 18.972 crimes desse tipo em 2014, aumento de 37% em relação a 2013. Nas áreas mais ricas, o aumento foi de 19,1% (15.030 roubos em 2014). Para Rafael Alcadipani, professor da FGV, esses dados derrubam “o mito de que são os ricos que sofrem mais com a violência”. Criminosos também passaram a atuar em áreas próximas às suas residências. Especialistas atribuem, em parte, as mudanças na periferia a um novo perfil dos assaltantes, jovens e usuários de drogas, e ao menor contingente policial. O governo do Estado diz que, por segurança, não informa a distribuição dos policiais na cidade. (Cotidiano d1)

Doação eleitoral abatida de propina é alvo da Lava Jato

A Procuradoria-Geral da República fará varredura em R$ 62,6 milhões de doações a campanhas de 2010 declaradas à Justiça Eleitoral. O alvo são contribuições de empreiteiras envolvidas na Lava Jato a partidos e pelo menos 15 políticos que são investigados com autorização do Supremo. Segundo a Procuradoria, as empresas faziam uma doação, e o dinheiro correspondente era “descontado” da propina devida à sigla ou a um político do esquema. Os recursos seriam desviados de contratos da Petrobras. Políticos citados negam e veem fragilidade e falta de critério na acusação. (Poder a4)

Neozelandeses espionaram brasileiro da OMC, diz jornal (Mercado B5)

Vinicius Mota

Resta saber quem representará nova direita nas urnas

Surgido nos protestos de junho, um movimento de centro direita volta às ruas, encorpado e sem competidor comparável. Quem o vai representar e dar vazão a seu potencial transformador no jogo eleitoral não é pergunta cuja resposta seja óbvia. (Pág. a2)

Editoriais

Leia “Menos distorções”, sobre fim de coligações em pleitos proporcionais, e “Ciência em revista”, acerca de desvios em publicações acadêmicas. (Opinião A2)

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EBC

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