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Blindagem no Banco Central
O governo avalia incluir no pacote econômico a proposta de PEC que dará foro privilegiado ao presidente e aos diretores do Banco Central. (B3)
Força Nacional tenta conter violência no MA
A Força Nacional começa a atuar hoje em São Luis, a pedido do governador Flávio Dino (PCdoB), para tentar conter onda de violência. Ataques a ônibus foram comandados por presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. (Metrópole A13)
MTST vira alvo da PM
No início da madrugada de hoje, uma tropa da Polícia Militar iniciou a desocupação de acampamento do MTST em área próxima à casa do presidente em exercício Michel Temer, em São Paulo…
O Globo
Manchete : Governo vai lançar pacote para reduzir despesas
Após prever déficit recorde de R$ 170,5 bi, equipe econômica anuncia medidas amanhã
Objetivo é limitar gastos públicos, mas proposta deve incluir também ações para estimular o crescimento. Aumento de impostos ficará para uma segunda
etapa
O presidente interino, Michel Temer, deve anunciar amanhã um conjunto de medidas para cortar gastos e estimular o crescimento da economia. O anúncio virá após o governo ter elevado, na sexta- feira, a previsão de déficit deste ano para R$ 170,5 bilhões, incluindo a liberação de R$ 21,2 bilhões que estavam contingenciados. A nova meta fiscal será apresentada hoje e deve ser votada no Congresso amanhã. A equipe econômica decidiu não propor aumento de impostos neste primeiro momento, por entender que o tamanho da elevação de tributos dependerá da aprovação, pelo Congresso, das medidas de controle das despesas. Temer vai argumentar que as ações são necessárias porque herdou do governo anterior um quadro de descontrole nas contas. (Pág. 17)
Crise e incerteza no PAC paralisam 14,3 mil obras de prefeituras
A crise econômica, que já vinha afetando a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ameaça paralisar pelo menos 14,3 mil obras que dependem apenas de verbas públicas, informa ALESSANDRA DUARTE. Sem dinheiro, o governo Temer já decidiu priorizar obras que têm participação privada, através do programa Crescer. Projetos de urbanização e de prevenção em áreas de risco, além de construções de UPAs, “dificilmente sairão do papel”, segundo integrante do governo. (Pág. 3)
Pimentel acusado de ganhar propina
Em delação premiada, o empresário Benedito de Oliveira, o Bené, acusou o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), amigo dele, de receber propina de empresas beneficiadas com financiamentos do BNDES. (Pág. 5)
Funaro, o doleiro que pode complicar Cunha
Investigadores da Lava-Jato acham que a delação do doleiro Lúcio Funaro seria a “bala de prata” contra o deputado afastado Eduardo Cunha. (Pág. 4)
Mônica Moura diz que recebeu dinheiro de Eike
Ao tentar fechar acordo de delação, Mônica Moura, mulher do marqueteiro do PT João Santana, disse aos investigadores da Lava-Jato que o casal recebeu pagamentos do empresário Eike Batista no exterior, por serviços em campanhas políticas. (Pág. 4)
Rio, SP e Brasília têm atos contra o governo (Pág. 7)
Com Temer, deputados ocupam Planalto (Pág. 6)
O Estado de S. Paulo
Manchete : Governo oferecerá 100 concessões de infraestrutura
Programa prevê investimentos de R$ 110,4 bilhões em dois anos
O governo conta com um levantamento de cem novas concessões para serem realizadas nos próximos dois anos. Pelos cálculos das agências reguladoras, a transferência de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias à iniciativa privada deve render investimentos de R$ 110,4 bilhões. Os projetos serão apresentados no programa Crescer, que será lançado pela Secretaria do Programa de Parceria de Investimentos ( PPI). Também serão incluídos projetos nas áreas de energia e de petróleo. Boa parte das concessões foi preparada pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff, mas agora os programas estão sendo modificados para ficarem mais atraentes para os investidores. Além de mudar a taxa de retorno financeiro, que era tabelada no governo Dilma, a secretaria quer rever a obrigatoriedade de participação das estatais Infraero e Valec nos leilões de aeroportos e ferrovias. Alguns leilões comuns serão transformados em projetos de Parceria Público- Privada (PPP). (Economia B4)
Ajustes para destravar crédito
Especialistas em infraestrutura avaliam que o governo precisa fazer ajustes nos projetos de concessões, como buscar um novo entendimento entre BNDES e bancos comerciais. (B4)
Novas vagas para Fies e Pronatec serão suspensas
Vitrine da área social da gestão petista, os programas de incentivo à educação e à profissionalização Pronatec, ProUni e Fies só devem ter novas vagas em 2017 ou, com otimismo, no fim deste ano, segundo interlocutores do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). O governo pretende honrar as vagas já contratadas. O ministério deve fazer uma balanço financeiro para decidir sobre a retomada das inscrições para os programas. (Política A4)
Plano de Meirelles prevê limite para gastos
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve apresentar amanhã as primeiras medidas do Plano de Estabilização Fiscal, programa para equilibrar as contas públicas. O projeto em discussão prevê o envio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Congresso para dar mais liberdade para o governo manejar suas verbas. O governo também quer fixar um teto para as despesas públicas e baixar medidas de controle de gastos com o pagamento do funcionalismo. (Economia B3)
Blindagem no Banco Central
O governo avalia incluir no pacote econômico a proposta de PEC que dará foro privilegiado ao presidente e aos diretores do Banco Central. (B3)
Força Nacional tenta conter violência no MA
A Força Nacional começa a atuar hoje em São Luis, a pedido do governador Flávio Dino (PCdoB), para tentar conter onda de violência. Ataques a ônibus foram comandados por presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. (Metrópole A13)
MTST vira alvo da PM
No início da madrugada de hoje, uma tropa da Polícia Militar iniciou a desocupação de acampamento do MTST em área próxima à casa do presidente em exercício Michel Temer, em São Paulo. (Política A5)
R$ 120 bi em recuperação judicial
O total da dívida de empresas em recuperação judicial, processo que permite a suspensão de pagamentos por seis meses, é de R$ 120 bilhões. Mas o endividamento é ainda maior porque a recuperação não inclui os débitos tributários. (Economia B1)
José Roberto de Toledo
Ibope: sem vento a favor – Há empate técnico na opinião pública entre otimistas, pessimistas e neutros sobre futuro do País. Não há tendência, apenas imobilismo. (Política A6)
Notas&Informações
Dever de esclarecer – Governo deve neutralizar protestos que denunciam a existência de um golpe no País (A3)
Novo susto com a inflação – A variação de 0,86% na prévia do IPCA de maio foi a maior alta para o mês em 20 anos (A3)
Folha de S. Paulo
Manchete : Em gravação, Jucá sugere pacto para deter Lava Jato
Conversas com aliado investigado foram em março; advogado diz que não houve interferência
Em conversas particulares gravadas em março, o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugeriu a um aliado a realização de um pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato sobre seu partido, o PMDB, informa Rubens Valente. As gravações registram diálogos de Jucá com o ex-dirigente da Transpetro Sérgio Machado, ligado ao PMDB. Os dois são investigados pela Lava Jato. “Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria”, disse Jucá ao aliado. Eles viam o avanço da Lava Jato como uma ameaça também para o PSDB. As conversas ocorreram poucas semanas antes da votação em que a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Jucá sugere que o afastamento da presidente era necessário para brecar a Lava Jato. “A gente precisa articular uma ação política”, disse. Sem citar nomes, ele afirma ter conversado sobre o assunto com ministros do Supremo Tribunal Federal. O advogado do ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou que Jucá “jamais pensaria em fazer qualquer interferência” na Lava Jato e disse que ele não tratou do assunto com ministros do STF. Machado não foi localizado. (Poder a4)
Temer quer pacote positivo para compensar corte de gastos
O presidente interino, Michel Temer (PMDB), pediu à sua equipe para incluir no primeiro pacote econômico, que será anunciado amanhã, medidas para destravar o investimento e a recuperação do crescimento nos próximos meses. A princípio, as medidas iniciais seriam focadas no controle de gastos federais. (Mercado B13)
Embaixador rebate críticas de Amorim a Serra
Conselheiro do novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, o embaixador Rubens Ricupero rebateu artigo em que o ex-chanceler Celso Amorim criticou as mudanças que Serra pretende fazer na política externa. “É inacreditável um [ex-] ministro que aplaude um ataque estrangeiro ao Brasil”, disse. (Mundo a8)
Entrevista da 2a. : Henry Ramos Allup – Maduro está à deriva, diz líder oposicionista da Venezuela
Um dos ícones da oposição na Venezuela, o presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, afirma que os chavistas sabem que o presidente Nicolás Maduro não irá sobreviver a eventual referendo revogatório. Governos aliados, diz ele, “já perceberam que Maduro está à deriva”. Ramos Allup elogia o modo como, a seu ver, o Brasil está “resolvendo a crise política com aplicação rigorosa da Constituição”. (Pág. a10)
Samu de Haddad piora em 2015 e demora demais
As ambulâncias do Samu passaram a demorar mais tempo para prestar atendimento de urgência na cidade de São Paulo. Em 2015, a espera cresceu em 4 de 5 regiões em relação a 2014. A prefeitura não detalha motivos para a piora. (Cotidiano B5)
Vinícius Mota
É hora de discutir o desequilíbrio entre o Poderes
Sinal dos tempos é o respeito do Executivo à liturgia orçamentária. Anuncia a meta mais realista de despesas e receitas e aguarda a avaliação do Congresso antes de qualquer iniciativa. O temor do impeachment induz a ajustes na conduta. (Opinião a2)
Editoriais
Leia “Serra no Itamaraty”, a respeito de mudanças na política externa, e “Preconceito transgênico”, acerca de estudos sobre esses alimentos. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Segunda-Feira, 23 de Maio de 2016