Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 04 de Abril de 2016

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Governo sacrifica ajuste para tentar segurar impeachment
Equipe econômica prioriza medidas de crédito e renegociação de dívidas, como em 2014, em busca de apoios
Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o governo sacrificou o ajuste no curto prazo e adotou ações que retardam a recuperação fiscal e a reversão do rombo das contas, que deve chegar aos R$ 100 bilhões em 2016. Além de medidas de crédito e redução de taxas de juros em operações do BNDES, o governo pediu abatimento da meta em até R$ 120 bilhões para acomodar mais despesas.Também precisa de recursos não previstos para os Estados de R$ 1,95 bilhão como compensação pela Lei Kandir,que desonerou exportações. Ainda estão sendo atendidos pleitos de renegociação agrícola e há pressão para a liberação dos depósitos compulsórios pelo Banco Central. Projetos impopulares, como as reformas da Previdência e trabalhistas, chegaram a ser anunciados pelo ministro Nelson Barbosa, mas foram engavetados. O roteiro é semelhante ao seguido pelo ex-ministro Guido Mantega em 2014, ano de eleições presidenciais, quando foram adotadas “bondades” econômicas. …


O Globo

Manchete : Dilma usará Bolsa Família contra impeachment
Advogado-Geral da União dará tom político à defesa da presidente
José Eduardo Cardozo dirá que governo não cometeu crime de responsabilidade
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, defenderá, aos parlamentares da comissão de impeachment, que a presidente Dilma não cometeu crime de responsabilidade, e que as estratégias orçamentárias que adotou garantiram a preservação de programas sociais como o Bolsa Família. Cardozo usará um tom político. A presidente dedicará hoje o dia à conclusão da reforma ministerial. (Pág. 3)

Supremo decide sobre parlamentarismo
O STF analisa se parlamentarismo pode ser criado por emenda constitucional (Pág. 4)

Conselho da Petrobras reage à redução de preços
A intenção da Petrobras de anunciar hoje um corte nos preços dos combustíveis, revelada pelo colunista LAURO JARDIM, provocou forte reação dos membros do Conselho de Administração da estatal. O presidente do órgão, Nelson Carvalho, afirmou em mensagem a Aldemir Bendine, presidente da estatal, que a medida pode “macular o capital de credibilidade” da companhia, contam BRUNO ROSA e RAMONA ORDOÑEZ. (Pág. 15)

Fornecedor do estado é cliente de Picciani
Seis grandes fornecedores do estado compram, em leilões, gado da família de Jorge Picciani, presidente da Alerj, revelam CHICO OTAVIO e LUIZ GUSTAVO SCHMITT. Os negócios rurais são a explicação recorrente para a evolução patrimonial do deputado. (Pág. 6)

ONGs denunciam abuso policial
Relatório da Human Rights Watch e da Provea indicam prisões em massa e execuções cometidas por forças de segurança na Venezuela em 2015. (Pág. 20)

Falta de recursos atinge bolsistas
Estudantes beneficiados pelo programa de excelência Bolsista Nota 10 sofrem com a crise no estado. Os cofres vazios da Faperj podem afetar avanço de estudos, especialmente na saúde. (Pág. 21)

Ex-secretário dos Kirchner é preso
Ex-secretário de Transportes dos governos de Néstor e Cristina Kirchner, Ricardo Jaime foi preso no sábado. Ele é acusado de superfaturar em 177% compra de trens obsoletos. (Pág. 19)

Ricardo Noblat
Nem o governo comemorará uma eventual vitória (Pág. 2)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo sacrifica ajuste para tentar segurar impeachment
Equipe econômica prioriza medidas de crédito e renegociação de dívidas, como em 2014, em busca de apoios
Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o governo sacrificou o ajuste no curto prazo e adotou ações que retardam a recuperação fiscal e a reversão do rombo das contas, que deve chegar aos R$ 100 bilhões em 2016. Além de medidas de crédito e redução de taxas de juros em operações do BNDES, o governo pediu abatimento da meta em até R$ 120 bilhões para acomodar mais despesas.Também precisa de recursos não previstos para os Estados de R$ 1,95 bilhão como compensação pela Lei Kandir,que desonerou exportações. Ainda estão sendo atendidos pleitos de renegociação agrícola e há pressão para a liberação dos depósitos compulsórios pelo Banco Central. Projetos impopulares, como as reformas da Previdência e trabalhistas, chegaram a ser anunciados pelo ministro Nelson Barbosa, mas foram engavetados. O roteiro é semelhante ao seguido pelo ex-ministro Guido Mantega em 2014, ano de eleições presidenciais, quando foram adotadas “bondades” econômicas. (Economia/ Pág. B4)

Depois da Câmara, Planalto negocia cargos com senadores
O governo inicia nesta semana ofensiva para distribuição de cargos no Senado com o objetivo de construir um “blocão” contra o impeachment. A ideia é mostrar aos deputados indecisos que a presidente Dilma Rousseff tem apoio no Senado e incentivar o “voto útil” contra o seu afastamento na Câmara. Ontem,ela se reuniu com os ministros Ricardo Berzoini, Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo para tratar da reforma. (Política/ Pág. A4)

Reportagem Especial – Offshores acobertam corrupção global
O acervo de 11,5 milhões de registros em paraíso fiscal expõe rede de offshores de líderes políticos mundiais e revela como pessoas próximas ao presidente russo Vladimir Putin movimentaram secretamente US$ 2 bilhões. Documentos mostram quatro décadas de atuação da Mossack Fonseca retratada sem investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. (Política/ Págs. A8 e A9)

Papéis têm 107 empresas da Lava Jato; lista inclui políticos
Documentos obtidos no Panama Papers revelam que a Mossack Fonseca criou ou gerenciou pelo menos 107 offshores para ao menos 57 indivíduos ou empresas relacionados pela Lava Jato ao esquema de corrupção da Petrobrás. Políticos brasileiros também aparecem na lista. Integrantes de sete partidos se utilizaram da Mossack para abrir empresas ou contas no exterior. (Pág. A9)

José Roberto de Toledo
Pega-pega global
O Brasil é um dos raros países que tomou medidas antes do #Panama-Papers, via Lava Jato. (Pág. A6)

Apuração envolve 76 países
Repórteres do Süddeutsche Zeitung obtiveram documentos da Mossack e compartilharam com Consórcio de Jornalistas Investigativos. Profissionais de 76 países participaram – no Brasil são Estado, UOL e RedeTV!. (Pág. A8)

Cooperativas são o 6º maior banco do País
Atrás de juros mais baixos, 7,8 milhões de brasileiros viraram sócios de cooperativas de crédito, segundo o Banco Central. Isso tem feito as instituições crescerem, em média, 20% ao ano, ante os 16% dos grandes bancos. Juntas, as quatro maiores– Sicredi, Unicredi, Sicoob e Confesol – seriam o sexto maior banco de varejo do País, informa a consultoria alemã Roland Berger. (Economia/ Pág. B1)

SP triplica pedido de Tamiflu
Com o surto de H1N1, o governo de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde o triplo de unidades do antiviral Tamiflu. A estimativa é tratar 149 mil pessoas. (Metrópole/ Pág. A12)

Jorge Okubaro
Reconstruir durante o incêndio
Se encontrada a saída para a crise política que nos atormenta, um longo caminho terá de ser percorrido antes de se poder divisar uma luz. (Economia/ Pág. B2)

Notas & Informações
O mal que Renan faz
Renan é um personagem emblemático da profunda crise moral pela qual passa o País. (Pág. A3)

A paciência acabou
A troca de comando deve ser seguida de disposição de mudar costumes que condenam o País ao atraso. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Para salvar Dilma, Lula mira votos do Norte e NE
Em resposta a editorial da Folha, presidente diz que não renunciará
O ex-presidente Lula está procurando parlamentares do chamado “baixo clero” para obter votos suficientes a fim de barrar o impeachment da presidente Dilma. Nessa estratégia, Lula prioriza reuniões com deputados e governadores do Norte e Nordeste. O ex-presidente esteve no sábado (2) em Fortaleza com dez deputados federais do Ceará filiados a diferentes siglas. PP, PR, PSD e PRB se reúnem hoje para decidir se apóiam a presidente em troca de novos ministérios. Em resposta a editorial da Folha (“Nem Dilma nem Temer”), a presidente disse que “jamais renunciará”. “Setores favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem a sua renúncia”, afirma sua página no Facebook. O editorial sustenta que Dilma perdeu as condições de governar e pede sua renúncia e a do vice-presidente Michel Temer. A Folha nunca defendeu o impeachment de Dilma. (Poder a4)

Contas secretas da Odebrecht são descobertas
Investigação sobre escritório do Panamá conhecido por criar empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht tem três firmas que operam contas secretas. O escritório teria aberto empresas para 57 investigados no petrolão. (Poder a9)

Foto-legenda : Pressão
Painel inaugurado neste domingo na av. Paulista, em frente à Fiesp, pelo Movimento vem pra rua, exibe os deputados federais contrários ou indecisos em relação à votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (Poder a7)

Comidas frescas sobem mais e influem na dieta
Alimentos frescos encareceram mais rapidamente entre 1994 e 2015 que as comidas ultraprocessadas, contribuindo para a piora na dieta dos brasileiros. Hortaliças e peixes subiram 519% e 770%, respectivamente. Biscoitos, 261%. A inflação acumulada do período é de 425,86%. Os dados são do IBGE. (Folhainvest a16)

Entrevista Jorge Castañeda – ‘Erro da esquerda foi achar que não seria corrompida’
O ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda, 62, professor da Universidade de Nova York, diz que o maior erro da esquerda foi “crer que a corrupção era alienígena a ela, e não seria corrompida porque veio do povo, e o povo é honesto”. (Pág. a12)

Venezuela matou cidadãos de forma arbitrária, diz ONG
Relatório de duas ONGs, entre elas a Human Rights Watch, aponta que o governo da Venezuela cometeu execuções extrajudiciais e deteve cidadãos de forma arbitrária durante operações em 2015. O governo diz que as mortes ocorreram em confrontos com criminosos, mas não há registro de policiais entre as vítimas. (Mundo a10)

Celso Rocha de Barros
Impeachment depende do ‘baixo clero’ parlamentar
O impeachment é provável, mas o “baixo clero” parlamentar pode impedi-lo. A batalha tirou a centralidade do conflito PT versus PSDB e tornou o clero cada vez mais baixo cada vez mais decisivo. (Poder a8)

Editoriais
Leia “Compasso de espera”, a respeito de perspectivas da inflação brasileira, e “A guerra no Iêmen”, acerca de conflito no Oriente Médio. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Segunda-Feira, 04 de Abril de 2016

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