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Justiça anula penas de 74 PMs por 111 mortes no Carandiru
TJ-SP aceita recurso da defesa, e policiais podem ser absolvidos; Promotoria recorrerá ao STJ
A Justiça de São Paulo anulou os julgamentos que condenaram 74 PMs pelo massacre no Carandiru. Em 2 de outubro de 1992, 111 presos da casa de detenção, na zona norte da capital paulista, foram mortos em invasão policial para conter um motim. Nos julgamentos, entre 2001 e 2014, o júri votou pela condenação. As penas iam de 48 a 624 anos de prisão — os réus permaneceram soltos…
O Globo
Manchete: Milícias cobram taxas de candidatos no Rio
Políticos pagam até R$ 120 mil para exibir propaganda em áreas dominadas
Exploração comercial da campanha é o mais novo negócio dos grupos criminosos, que oferecem aos que disputam cargos o privilégio de ter pouca concorrência em regiões da Baixada e das zonas Norte e Oeste
Após eleger representantes para cargos políticos, as milícias agora transformaram a eleição em mais um de seus negócios, cobrando até R$ 120 mil para que candidatos façam campanhas em áreas dominadas no Rio, revelam MARCELO REMÍGIO E VERA ARAÚJO. As taxas eleitorais são exigidas em áreas da Baixada e das zonas Norte e Oeste. Bairros como Campo Grande e Santa Cruz, mais populosos, são mais valorizados. Em troca, o político pode espalhar propaganda com concorrência limitada. Investigações mostram que as milícias têm preferido apoiar candidatos em vez de lançar seus integrantes, para preservá-los. (Pág. 3)
ANA PAULA LISBOA
É preciso mais que um bom pastor para governar o Rio. (Segundo Caderno)
Entidades protestam contra tentativa de censura
Trinta homens invadiram depósito de jornais para impedir a distribuição de suplementos do “Extra” e exemplares do “Fluminense” com reportagens sobre o ex-presidente da Câmara de São Gonçalo acusado de desvios na Saúde. Entidades de defesa da liberdade de imprensa protestaram. (Pág. 4)
Disputa eleitoral pode estar por trás de execução
A polícia do Rio suspeita que o assassinato do presidente da Portela e candidato a vereador Marcos Falcon tenha sido motivado por disputa de votos em território dominado por grupos de milicianos. (Pág. 14)
Datafolha: Crivella perdeu espaço entre os mais pobres (Pág. 6)
Dom Orani pede ao MP que proíba uso de sua imagem por senador (Pág. 7)
Em São Paulo, o tucano Doria dispara nas periferias (Pág. 9)
Gleisi e Paulo Bernardo viram réus
A senadora Gleisi Hoffmann e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, ambos do PT, viraram réus no STF e vão responder por corrupção e lavagem de dinheiro. O petista é acusado de pedir R$ 1 milhão ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a campanha de Gleisi em 2010. (Pág. 12)
Competitividade do país despenca
O Brasil caiu seis posições, para o 81º lugar entre 138 países, no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. É a pior posição na lista nos últimos 20 anos. (Pág. 23)
Julgamento de PMs é anulado
O TJ de São Paulo anulou os julgamentos dos 74 PMs condenados pela morte de 111 detentos no presídio do Carandiru, em 1992. Ainda cabe recurso. (Pág. 13)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Reforma cria gatilho que eleva idade de aposentadoria
Proposta pode superar os 65 anos caso sobrevida da população cresça; texto só será enviado após eleição
A proposta de reforma previdenciária que o presidente Michel Temer tem em mãos prevê aumento da idade mínima de aposentadoria para além dos 65 anos fixados inicialmente. Elaborado por técnicos do governo, o texto propõe um gatilho que permite aumentar a idade à medida que subir a média de sobrevida (quantidade de anos de vida da população após a aposentadoria). A “calibragem” evitaria a discussão de novos projetos de reforma conforme a população for envelhecendo. Caberá a Temer manter ou retirar esse dispositivo. O presidente já decidiu, porém, que a proposta de reforma só será enviada ao Congresso em novembro, após o segundo turno das eleições. Atualmente, a expectativa de “sobrevida” para quem tem 65 anos é de 18. Na defesa do gatilho, técnicos citam países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico que já adotaram ou estipularam para os próximos anos idade mínima próxima a 70 anos para receber o benefício integral. (ECONOMIA / PÁG. B1)
BC vê inflação em queda
O Banco Central projeta inflação abaixo do centro da meta em 2017. Estimativas reforçam aposta do mercado em corte da Selic em outubro, com queda de até 0,5 ponto porcentual na taxa. (PÁG. B3)
Gleisi e Paulo Bernardo viram réus na Lava Jato
A 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou por unanimidade denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo. Acusada de corrupção e lavagem de dinheiro, a petista é a primeira senadora ré na Lava Jato. O caso faz parte da primeira parte de inquéritos abertos em março de 2015 contra parlamentares investigados por corrupção na Petrobrás. Gleisi é a terceira a responder a ação. Antes, viraram réus Eduardo Cunha e Nelson Meurer. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Foto-legenda: Reta final
Doria e Alckmin.
Candidato do PSDB com o governador de SP. MPE pede cassação da chapa alegando abuso de poder político. (POLÍTICA / PÁG. A7)
Russomanno e Mozart.
Com irmão no Jardim São Luís, zona sul. Candidato do PRB acusa Marta Suplicy de pagar a ex-funcionários para atacá-lo. (PÁG. A8)
Marta e Supla.
Candidata do PMDB faz campanha com o filho nas ruas de Cangaíba, na zona leste. ‘Ele (Celso Russomanno) mente.’ (PÁG. A8)
Haddad e Lula.
Prefeito com o ex-presidente em ato na Liberdade, centro. Estratégia é tentar tirar votos de Marta em busca do 2º turno. (PÁG. A8)
Justiça anula condenação de policiais do Carandiru
A 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os júris dos 74 policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru, de 1992, em que 111 detentos foram mortos após rebelião. Com a decisão, os PMs terão direito a novo julgamento. O Ministério Público vai recorrer. O recurso da defesa foi analisado por três desembargadores. O relator, Ivan Sartori, votou pela anulação e absolvição dos PMs. Camilo Léllis e Edison Brandão votaram pela anulação, mas contra a absolvição. (METRÓPOLE / PÁG. A12)
Morre Sombra, do caso Celso Daniel
Um dos principais personagens do caso do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em 2002, Sérgio Gomes da Silva lutava contra um câncer. (POLÍTICA / PÁG. A5)
Dora Kramer
Nunca tantos infratores ocuparam a Casa Civil como nos governos do PT. Era a casa da mãe Joana. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
Um ministro insustentável
Episódio envolvendo Alexandre de Moraes deveria servir como gota d’água para sua dispensa. (PÁG. A3)
A urgência dessa reforma
Modernização das leis do trabalho é indispensável para facilitar a contratação de trabalhadores. (PÁG. A3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Justiça anula penas de 74 PMs por 111 mortes no Carandiru
TJ-SP aceita recurso da defesa, e policiais podem ser absolvidos; Promotoria recorrerá ao STJ
A Justiça de São Paulo anulou os julgamentos que condenaram 74 PMs pelo massacre no Carandiru. Em 2 de outubro de 1992, 111 presos da casa de detenção, na zona norte da capital paulista, foram mortos em invasão policial para conter um motim. Nos julgamentos, entre 2001 e 2014, o júri votou pela condenação. As penas iam de 48 a 624 anos de prisão — os réus permaneceram soltos. A defesa recorreu, e nesta terça (27) a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de SP anulou os veredictos. Dos três desembargadores, dois votaram pela anulação dos julgamentos e um pela absolvição. “Não houve massacre, houve legítima defesa”, disse o relator, Ivan Sartori. Haverá nova sessão, com dois outros juízes, para definir se o caso é de anulação (novo júri) ou de absolvição. A defesa alega falta de provas e se baseia na condenação seguida de absolvição do então comandante da corporação, coronel Ubiratan Guimarães, morto em 2006. Para o TJ, o júri o condenou, mas quis inocentá-lo, pois aceitou a tese dos advogados de que o réu cumpria o seu dever como policial. A Promotoria recorrerá ao STJ para manter o resultado dos julgamentos. (Cotidiano B1)
Bernardo M. Franco
Sinônimo de impunidade, caso ganha mais um capítulo vergonhoso. (Opinião A2)
Gleisi e Bernardo se tornam réus em ação penal no STF
O STF acolheu denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, tornando-os réus. Gleisi é acusada de ter recebido R$ 1 milhão de propina do petrolão, em ação intermediada por Bernardo. O casal nega ter recebido valores ilícitos. (Poder A4 )
Dupla que matou cinegrafista vai a júri popular no RJ
O STJ decidiu que vão a júri popular dois black blocs que mataram com um rojão o cinegrafista Santiago Andrade, em 2014, no Rio. Para a corte, a dupla assumiu o risco de matar ao usar o objeto. A defesa nega que o crime tenha sido intencional. (Poder A6)
Todos pelo 2º turno (Eleições 2016 pág. 1)
Painel
Projeto estende Lei da Repatriação para quem foi condenado (Poder A4)
Editoriais
Leia “Comparação direta”, a respeito de debate entre Hillary e Trump nos EUA, e “Voo cego”, acerca dos dez anos do acidente com o Boeing da Gol. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Quarta-Feira, 09 de Setembro de 2016