Manchete dos Jornais nesta quarta-feira, 10 de agosto de 2016

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Dilma Rousseff vira ré em processo de impeachment
Por 59 votos a 21, Senado decide que presidente afastada será julgada por crime de responsabilidade
O plenário do Senado decidiu na madrugada dar continuidade ao impeachment de Dilma Rousseff. Por 59 votos a favor e 21 contra, a Casa aprovou parecer da Comissão Especial e tornou ré a presidente afastada. A decisão abre caminho para que ela seja julgada por crime de responsabilidade. O número de parlamentares contra Dilma foi maior do que os 54 necessários para aprovar seu afastamento definitivo. O final do impeachment pode ocorrer a partir do dia 25…


O Globo

Manchete : Acusação e Planalto agem para acelerar impeachment
Julgamento decisivo de Dilma no Senado deve começar em duas semanas Juristas antecipam para hoje apresentação da peça final contra a presidente afastada, que terá três dias para entregar sua defesa; relator da comissão diz que petista atuou em ‘benefício político-pessoal’
Os juristas responsáveis pelo processo de impeachment de Dilma Rousseff decidiram antecipar para hoje a entrega da peça final de acusação para acelerar o julgamento da presidente afastada. Com isso, Dilma terá de entregar a defesa até sexta-feira, e a fase decisiva poderá começar dia 23. Ontem, o Planalto e o presidente do Senado, Renan Calheiros, atuaram para agilizar a etapa da pronúncia, em que o Senado decide se a petista irá a julgamento. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que comanda os trabalhos, impediu manobras de petistas e chegou a cortar o microfone de Gleisi Hoffmann. Relator da comissão do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB) acusou Dilma de agir em “benefício político-pessoal”. (Págs. 3 a 5)

Votação sobre Cunha só após Dilma
Líderes aliados do governo Temer passaram a defender abertamente que a votação de cassação do deputado Eduardo Cunha só ocorra após o julgamento final do impeachment de Dilma. (Pág. 6)

Dólar cai 0,82%, para R$ 3,142
O avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado e o cenário externo mais favorável fizeram o dólar cair para R$ 3,142 ontem. (Pág. 19)

Roberto Damatta
Disputa idealizada contrasta com o descaso pelas leis. (Pág. 17)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma Rousseff vira ré em processo de impeachment
Por 59 votos a 21, Senado decide que presidente afastada será julgada por crime de responsabilidade
O plenário do Senado decidiu na madrugada dar continuidade ao impeachment de Dilma Rousseff. Por 59 votos a favor e 21 contra, a Casa aprovou parecer da Comissão Especial e tornou ré a presidente afastada. A decisão abre caminho para que ela seja julgada por crime de responsabilidade. O número de parlamentares contra Dilma foi maior do que os 54 necessários para aprovar seu afastamento definitivo. O final do impeachment pode ocorrer a partir do dia 25. Ontem, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduziu a sessão no Senado, negou as oito questões de ordem apresentadas por aliados de Dilma com o objetivo de suspender a ação. Responsável pela defesa da petista, José Eduardo Cardozo disse que pedirá nulidade do processo. Com a expectativa da votação, o dólar fechou a R$ 3,14, menor patamar desde julho de 2015. (Política/Págs. A4 a A6; Economia/Pág. B5)

Caso Cunha fica para setembro
Com medo de Eduardo Cunha, o Planalto atuou para que PSDB, DEM e PSB aceitassem deixar a votação da cassação do peemedebista para setembro, depois do julgamento final de Dilma Rousseff. (Política/Pág. A7)

Câmara aprova socorro para Estados sem limitar salários
A Câmara aprovou no início da madrugada, por 282 votos a 140, o texto-base da renegociação da dívida dos Estados. Com o aval do presidente em exercício Michel Temer, os deputados voltaram a mudar o projeto de lei e retiraram do texto a regra que proibia o reajuste salarial de servidores, contrariando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ficou mantido o limite de gastos, por dois anos, segundo o índice da inflação do ano anterior. (Economia/Pág. B1)

Russomanno é absolvido no STF e disputará Prefeitura de SP
Por 3 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal absolveu ontem o deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) da acusação de crime de peculato. A decisão do STF livra o candidato à Prefeitura de São Paulo do enquadramento na Lei da Ficha Limpa. “Agora tenho tranquilidade para ir em frente”, disse Russomanno, logo após o resultado do julgamento. Ele lidera as pesquisas eleitorais para a sucessão municipal na capital paulista. (Política/Pág. A8)

Polícia desmente jovem no caso do pastor Feliciano
A Polícia Civil de São Paulo descartou ontem que a jornalista Patrícia Lélis, que acusa o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro e assédio sexual, tenha sido alvo de sequestro e cárcere privado por parte de assessor do parlamentar. A jovem denunciou o caso também na polícia de Brasília. (Política/Pág. A10)

Venezuela adia referendo eleitoral e irrita oposição (Internacional/Pág. A11)

Olimpíada escolar tem corte de 50% da verba (Metrópole/Pág. A18)

Notas & Informações
Previdência, uma prioridade
Têm-se debatido diferentes fórmulas, mas a adoção de critério de idade parece inevitável. (Pág. A3)

O que resta a Lula
Que ele e sua família prestem todos os esclarecimentos, como qualquer cidadão teria de fazer. (Pág. A3)


Edição: Equipe Fenatracoop, Quarta-Feira, 10 de Agosto de 2016

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