Manchete dos Jornais desta sexta-feira, 10 de abril de 2015

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Hospital deve subir padrão a paciente do SUS, decide TCU

O Tribunal de Contas da União decidiu que os hospitais das Clínicas da USP e da UFRGS e o Hospital São Paulo, da Unifesp, terão de oferecer a pacientes do SUS o mesmo padrão de atendimento dado aos que têm plano privado. Para o TCU, hoje quem tem convênio é mais bem atendido. Cabe recurso da decisão…

PT vai tentar limitar extensão do PL das terceirizações

Derrotado na primeira votação, partido quer alterar texto na próxima terça, quando Câmara discute destaques e emendas. Para especialista, bancos e indústria devem ampliar as contratações graças às novas regras…

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O Globo

Manchete : Tesoureiro do PT não explica reuniões com delatores

Vaccari diz ignorar por que foi a encontro com Youssef

Petista afirma que doações feitas ao partido por empresas investigadas na Lava-Jato foram legais; roedores tumultuaram sessão

Numa tumultuada sessão que durou cerca de seis horas, interrompida logo no início porque um servidor da Câmara soltou cinco roedores na sala da CPI da Petrobras, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, admitiu ter tido encontros com o ex-diretor da estatal Renato Duque e os delatores Pedro Barusco e Alberto Youssef, investigados na Lava-Jato, mas não deu detalhes. Vaccari afirmou que não tratou de questões financeiras com os acusados, mas chegou a dizer que aceitou um convite para ir ao encontro de Youssef sem saber o motivo: “Essa dúvida (sobre por que foi ao escritório do doleiro) eu também tenho.” O tesoureiro reafirmou, porém, que todas as doações recebidas pelo PT de empreiteiras investigadas na Lava-Jato foram legais. E alegou que as empresas também ajudaram outros partidos. O servidor que levou os roedores foi demitido pela Câmara. (Pág. 3)

‘Estatal deu a volta por cima’

Em inauguração de unidades do Minha Casa Minha Vida no Rio, a presidente Dilma disse ontem que a Petrobras passou por uma depuração interna, depois dos escândalos, e “limpou o que tinha que limpar”. Segundo ela, a estatal deu a volta por cima e representa “a pátria de macacão”. (Pág. 4)

Desemprego no país sobe para 7,4% no trimestre

Com a crise econômica, mais pessoas passaram a buscar trabalho, e taxa de desemprego subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro, contra 6,5% em igual período do ano passado, segundo o IBGE. A pesquisa, realizada em mais de 3 mil municípios, mostra alta de 1,1% na renda, mas devido principalmente ao reajuste do salário mínimo. (Pág. 19)

Ajuste fiscal nos benefícios

Seguro-desemprego será insustentável se regras não mudarem, diz ministro. (Pág. 19)

Fitch piora avaliação do país

A agência de classificação de risco mudou para negativa a perspectiva do Brasil. (Pág. 21)

Câmara derruba sigilo do BNDES

Em nova derrota do governo, a Câmara dos Deputados aprovou emenda que quebra o sigilo das operações de financiamento do BNDES. Mas, segundo Eduardo Cunha, a medida deverá ser vetada pelo Planalto por ser inconstitucional. (Pág. 21)

Cai pensão de ex-governadores

O Supremo considerou ilegais as pensões vitalícias pagas a ex-governadores do Pará e a suas viúvas. Ainda serão julgadas ações contra o benefício em dez estados, entre eles o Rio. (Pág. 5)

Hospital do Fundão agoniza

Desde a implosão de uma ala com problemas estruturais, em 2010, a situação do Hospital do Fundão é cada vez mais precária. A unidade de referência, criada para ter 2 mil leitos , hoje só tem 220. Há buracos nas paredes, vazamentos e equipamentos quebrados. O curso de Medicina, que já liderou ranking, hoje ocupa o 14º lugar. (Pág. 8)

Cuba pede mais capital externo

Cuba reestreou no sistema interamericano ontem com um apelo a 700 empresários e executivos reunidos na Cúpula das Américas para levarem mais investimentos ao país. (Págs. 25 e 26)

Ilimar Franco

Não confunda governo com PT

A principal tarefa do novo articulador do governo, o vice Michel Temer, é separar as agendas legislativas do governo e do PT. Temer quer que o governo se posicione apenas nos temas de seu interesse imediato (ajuste fiscal) e deixar que a base dispute, entre si, outros temas (terceirização , bengala e maioridade penal). O Planalto não entra mais em brigas e divergências partidárias. (Pág. 2)

Merval Pereira

Máquina de triturar

A régua para se medir o nível de deterioração do segundo mandato da presidente Dilma pode ser a comparação com os primeiros meses do primeiro mandato. Há praticamente três meses e meio no exercício da Presidência da República neste segundo termo, a presidente Dilma já mudou nada menos que cinco ministros, e já tem encomendada a sexta alteração, com a garantia dada pelo vice-presidente Michel Temer, o responsável pela parte política do governo, de que o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves entrará na equipe. (Pág. 4)

Míriam Leitão

Mais erros na energia

O governo não se cansa de errar na administração do setor elétrico. Agora, decidiu fazer um leilão de energia de reserva, que é sempre para momentos emergenciais, mas estabelecendo um prazo de 20 anos e um preço-teto de R$ 330. Isso faz com que o custo de um período de crise se prolongue no tempo. Pior, decidiu fazer uma exigência que só a Petrobras pode cumprir. (Pág. 20)

Editoriais

Lei das terceirizações atualiza normas trabalhistas

Ao contrário do que dizem os críticos, a nova legislação não ‘precariza’ a mão de obra terceirizada, e regula contrato de trabalho já adotado na prática (Pág. 16)

Oportunidade rara sob risco na Cúpula das Américas

Encontro reúne Cuba pela primeira vez e aponta para integração, mas estratégia bolivariana de Maduro ameaça confinar fórum à velha retórica anti-imperialista (Pág. 16)

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Zero Hora

Manchete : Sartori fecha 100 dias com cortes e apertos

Pressionado pela falta de recursos, governador marca início de seu mandato com medidas de curto prazo que não poupam nem áreas como saúde e educação. (Notícias | 10 a 12)

Aposentadoria de ex-governadores – STF abre caminho para acabar com benefício (Notícias | 32)

Roedores e respostas vagas

Funcionário do Congresso soltou os animais na sala da CPI da Petrobras antes do depoimento cheio de evasivas do tesoureiro do PT, João Vaccari. (Notícias | 18)

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Brasil Econômico

Manchete : Caixa fica sem verba de poupança para imóvel pelo SFH

O acelerado ritmo de empréstimos concedidos pela instituição nos últimos anos, combinado com a recente fuga dos investidores, levou a esse descompasso. “A caderneta só tem mais um ano, no máximo, de fôlego para financiar o crédito imobiliário. Isso considerando o sistema como um todo”, disse Octavio de Lazari Júnior, presidente da Abecip. (Págs. 18 e 19)

Petrobras: CPI fará acareação

Os delatores da Operação Lava Jato ficarão frente a frente com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Nas seis horas de seu depoimento à CPI, Vaccari repetiu, para quase todas as perguntas, serem falsas as denúncias. (Pág. 5)

Dilma diz que Petrobras já ‘limpou o que tinha que limpar’

Sob aplausos de operários da Reduc, presidenta defendeu a estatal, afirmando que empresa “continua de pé” e “deu a volta por cima”. Sobre o PL da terceirização, destacou que não pode comprometer direitos trabalhistas. (Pág. 3)

PT vai tentar limitar extensão do PL das terceirizações

Derrotado na primeira votação, partido quer alterar texto na próxima terça, quando Câmara discute destaques e emendas. Para especialista, bancos e indústria devem ampliar as contratações graças às novas regras. (Pág. 4)

Sem trégua para o desemprego

Pnad Contínua Mensal, do IBGE, mostra que taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro saltou para 7,4%, acima dos 6,8% registrados em igual período de 2014. (Pág. 6)

Olhar do Planalto

Leonardo Fuhrmann

TEMER É RESGATADO. MAS TERÁ CANETA?

A entrada de Michel Temer na articulação política deve desencadear novas disputas dentro do governo. Uma dúvida é qual será o grau de autonomia que o vice-presidente terá. Inclusive para decidir sobre nomeações no segundo e terceiro escalão. (Pág. 2)

Sintonia Fina

Julio Gomes de Almeida

SEM SAÍDA

O que caracteriza a nossa economia na entrada de 2015 é a ausência muitíssimo acentuada de parâmetros para guiar as principais decisões de seus agentes. O economista John Maynard Keynes diria que este é um contexto em que a incerteza radical que acompanha as economias capitalistas aparece em todas as suas dimensões. (Pág. 9)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

COMEÇOU O SEGUNDO MANDATO

O segundo mandato de Dilma Rousseff começou na segunda semana de abril. Este é o sentimento do mercado financeiro após a sucessão de notícias positivas. (Pág. 20)

Ponto Final

Octávio Costa

O CNJ ESTÁ AMEAÇADO

De repente, não se sabe bem por quê, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, apresentou um conjunto de propostas para mudar o Estatuto da Magistratura. Seria até uma boa ideia, se o objetivo das mudanças fosse dar maior celeridade às decisões do Judiciário. (Pág. 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Propina da Lava Jato foi de até R$ 6 bi, estima Petrobras

Valor da corrupção calculado para o balanço é de 3% de contratos e aditivos com empresas investigadas

A Petrobras calcula que as perdas com o esquema de corrupção na estatal que inclui contratos e aditivos feitos com as empresas citadas na Operação Lava J ato ficarão entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, relata Natuza Nery. O valor próximo a R$ 6 bilhões corresponde a 3% dos ativos suspeitos de desvio. É o percentual mais alto relatado nas delações premiadas de ex-executivos e empresários suspeitos de envolvimento em irregularidades. Pessoas que revisaram os contratos dizem que a conta é conservadora para mostrar aos investidores que a Petrobras não se dispõe a esconder prejuízos, merecendo ter o balanço de 2014 aprovado pela auditoria contratada. A estatal quer apresentar o balanço até o dia 20. O fato de não tê-lo feito no prazo previsto contribuiu para que perdesse, neste ano, o selo da agência de classificação de risco Moody’s de empresa segura para investimento. Se o balanço não for divulgado até o fim de maio, credores passam a ter direito de pedir a antecipação do pagamento das dívidas. (Mercado b1)

Petrobras debate formas de resgatar a parceira Sete Brasil para manter sondas de exploração do pré-sal. (b1)

Delator muda versão e nega sobrepreço em contratos de estatal

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mudou a versão que apresentou em seu acordo de delação na Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na estatal. Em petição à Justiça, ele disse que as obras investigadas não eram superfaturadas, informam Mario Cesar Carvalho e Graciliano Rocha. Em setembro passado, Costa afirmou que empresas faziam propostas com sobrepreço de 3%, em média, a fim de gerar excedente para propinas a políticos. Agora, em versão que coincide com a de empreiteiras, ele diz que os valores saíam do lucro das firmas. O advogado dele nega contradição. (Poder a5)

Com procura maior por vaga, desemprego sobe para 7,4 %

A taxa média de desemprego no país subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE. É a maior desde o período de março a maio de 2013. A procura maior por trabalho, sem criação de vagas, levou a esse aumento. O número de desempregados subiu em 950 mil. Analistas preveem piora do mercado de trabalho nos próximos meses. (Mercado b14)

Para obter receita extra, governo quer aumentar tributos de bancos (Mercado B4)

Em crise financeira, Unicamp , Unesp e USP cortam gastos

A Unicamp e a Unesp suspenderam contratações ou aumentos salariais via progressão na carreira. Medidas desse tipo foram adotadas pela USP em 2014 e neste ano. Os reitores temem cortes nos repasses do governo Alckmin, que enfrenta queda na arrecadação. (Cotidiano C1)

Hospital deve subir padrão a paciente do SUS, decide TCU

O Tribunal de Contas da União decidiu que os hospitais das Clínicas da USP e da UFRGS e o Hospital São Paulo, da Unifesp, terão de oferecer a pacientes do SUS o mesmo padrão de atendimento dado aos que têm plano privado. Para o TCU, hoje quem tem convênio é mais bem atendido. Cabe recurso da decisão. (Cotidiano C5)

Índios sagrados

O Ministério Público em Santarém (Pará) denunciou à Justiça o missionário Luiz Carlos Ferreira por manter 96 índios em condição análoga à escravidão e praticar “proselitismo religioso”. Levados a uma fazenda, eles oravam e colhiam castanhas. Ferreira afirmou que não coagiu os índios. (Poder a9)

Reinaldo Azevedo

Manifestantes antigoverno são órfãos de partido

Tucanos versus petistas? Que coisa velha, santo Deus! Também o PSDB terá de se reinventar, e haverá de ser à direita, se não quiser ser banido, junto com o PT, do universo de referências desses que ora despertam. (Poder a6)

Editoriais

Leia “Passo à frente”, a respeito de projeto que regulamenta a mão de obra terceirizada, e “Genes da discórdia”, sobre marco legal da biodiversidade. (Opinião A2)

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EBC

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