Manchete dos Jornais desta segunda-feira, 30 de março de 2015

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“O ajuste chama à responsabilidade também o andar de cima”

O senador Paulo Paim, um dos fundadores do PT, cansou. E condiciona a permanência no partido a alterações no ajuste fiscal, batizado por ele de “arrocho social”. No seu entender, o programa de Joaquim Levy pune as classes desfavorecidas, apoiadoras do projeto político que hoje está no poder, para privilegiar os mais ricos. Paim propõe incluir a taxação das grandes fortunas e a punição dos maiores devedores da Previdência na discussão das MPs que mudam as regras trabalhistas e previdenciárias.

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O Globo

Manchete : Professor já ganha mais em escolas públicas

Em média, salário é 6% maior do que na rede particular

Piso nacional do magistério e variação abaixo da inflação no setor privado explicam mudança do padrão verificado até a década passada

A rede pública já paga, em média, salários superiores aos do setor privado em escolas de ensino fundamental e médio no Brasil. Até o fim da década passada, o padrão era o oposto, informam ANTÔNIO GOIS e RAPHAEL KAPA. É o que mostram dados tabulado s pelo GLOBO na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. De 2002 a 2013, enquanto o rendimento médio para 40 horas semanais cresceu 20% no setor público, no privado, houve queda de 4%. Especialistas apontam a lei do piso nacional do magistério e reajustes abaixo da inflação na rede particular como explicações para a mudança. (Pág. 21)

Custo de crédito fora do Fies é 15% maior

O aluno que não se adequar às novas regras do Fies, que entram em vigor hoje, encontra crédito 15% mais caro no setor privado. Há casos de faculdades que pagam os juros. (Pág. 17)

Governo federal tem 18 obras paradas no Rio

Pelo menos 18 obras da União no Estado do Rio estão paralisadas por motivos que vão de falta de recursos e entraves judiciais a suspeitas de irregularidades. Entre os “esqueletos” — a maior parte de áreas como educação, saúde e transportes —, estão reformas de emergências de hospitais, a construção de um campus da UFF e obras do Arco Metropolitano. (Pág. 7)

SwissLeaks – Agentes e empresários de futebol na lista

Três agentes credenciados pela Fifa e responsáveis por gerenciar as carreiras de jogadores de ponta do futebol brasileiro aparecem nos documentos do HSBC na Suíça. Além deles, dois empresários que já fizeram negócios com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e foram citados nas investigações da CPI do Futebol, na década de 2000, também estão relacionados às contas secretas mantidas no banco de Genebra em 2006 e 2007, informam CHICO OTAVIO, CRISTINA TARDÁGUILA, RUBEN BERTA E CARLOS EDUARDO MANSUR. Os citados negam ser titulares de contas na Suíça ou ter cometido irregularidades financeiras. Segundo a legislação brasileira, só há crime se o contribuinte não declarar à Receita Federal e ao Banco Central que mantém valores no exterior. (Pág. 6)

Deputados com votos dos outros

Apenas dois dos 22 deputados investigados no STF devido à Operação Lava-Jato foram eleitos graças à sua própria votação. Os demais não tiveram votos suficientes, mas foram beneficiados pela força de suas coligações. Para especialistas, isso gera distorções na representação no Parlamento. (Pág. 3)

Ricardo Noblat

Tome jeito , Levy!

Não sei se Joaquim Levy gosta de filmes policiais americanos. E se lembra da advertência feita pelos policiais na hora em que prendem alguém: “Você tem o direito de permanecer calado. Tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal”. Caso a advertência não seja feita e o preso diga algo que o incrimine, o que disse não será levado em conta. É o que manda a Constituição dos Estados Unidos. (Pág. 2)

Ancelmo Gois

O passado condena

Naquela tensa reunião de Eduardo Paes com Joaquim Levy, sobre a decisão do governo de não implementar agora a nova metodologia de cobrança das dívidas de estados e municípios, o prefeito lembrava, a toda hora, que Dilma tinha sancionado a lei em 2014. O ministro da Fazenda se defendia: “Eu não estava aqui.” (Pág. 10)

George Vidor

Virou porto de verdade

Além do minério de ferro, o Açu (ex -Eike Batista) já se prepara para movimentar cobre, bauxita e petróleo (Pág. 18)

Editorial

Tema em discussão : Medidas do ajuste fiscal no campo dito social

Questão técnica

Não há ajuste indolor, mas, se nada for feito, resolver os problemas mais tarde sairá ainda mais caro (Pág. 14)

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Zero Hora

Manchete : Sistema penitenciário – TCE questiona R$ 11 milhões em diárias a servidores

Valores, pagos entre 2009 e 2012, foram “desnecessários”, segundo auditores. Para a categoria, acabam virando reforço salarial. (Notícias | 8 e 9)

Operação Zelotes – MP quer contar com delações premiadas

Procurador também tenta quebrar sigilo das investigações, evitando “vazamentos seletivos”. (Notícias | 10)

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Brasil Econômico

Manchete : “O ajuste chama à responsabilidade também o andar de cima”

O senador Paulo Paim, um dos fundadores do PT, cansou. E condiciona a permanência no partido a alterações no ajuste fiscal, batizado por ele de “arrocho social”. No seu entender, o programa de Joaquim Levy pune as classes desfavorecidas, apoiadoras do projeto político que hoje está no poder, para privilegiar os mais ricos. Paim propõe incluir a taxação das grandes fortunas e a punição dos maiores devedores da Previdência na discussão das MPs que mudam as regras trabalhistas e previdenciárias. (Págs. 4 a 7)

Metodologia favorece relação do PIB com dívida

O novo cálculo do PIB tornou menores as proporções do déficit fiscal e em conta corrente. Com isso, fica mais fácil obter o superávit para fazer frente à dívida, o que tem impacto favorável na percepção de risco do país. (Págs. 8 , 9 e 46)

Mais deputados, e menos cultura, na Secom da Câmara

Nomeação de membro da bancada evangélica ligado a Eduardo Cunha para dirigir TV, rádio, jornal e site da Casa, junto com a chegada de assessor oriundo da Record, mudam programação para dar mais espaço a parlamentares. (Pág. 3)

Secom e Educação com novos ministros

Com Edinho Silva, Dilma busca pacificar os ânimos de petistas revoltados com política de comunicação social. Já Renato Janine Ribeiro é a promessa de um técnico na pasta. (Pág. 10)

Olhar do Planalto

José Negreiros

TRÊS SAÍDAS PARA DILMA

Nem todos em Brasília imaginam que a presidente Dilma é refém do Congresso e não tem nada a fazer. Mesmo na oposição, há intérpretes da crise convencidos de que ela tem como reagir. (Pág. 2)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

PIB ENGORDA E ALIVIA CATIVEIRO

O Brasil da crise política, dos fundamentos econômicos deteriorados e do ajuste fiscal é o mesmo, mas ele ficou um pouco diferente desde a apresentação das contas nacionais revisadas pelo IBGE na sexta-feira. (Pág. 46)

Ponto Final

Octávio Costa

OS 1.371 DIAS DE DILMA ROUSSEFF

Nos Estados Unidos, faz parte da tradição política avaliar os 100 primeiros dias de um governo. Garantem os analistas que é um prazo suficiente para se identificar os rumos da nova administração. Se o mandatário não mostrar eficiência nos movimentos iniciais não se deve esperar bons resultados mais à frente. Por esse prisma, seria arriscado fazer qualquer previsão sobre o segundo mandato de Dilma Rousseff. (Pág. 64)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Petrobras quer que empreiteiras entreguem bens

Ativos seriam dados em pagamento à estatal por danos causados em esquema de corrupção revelado na Lava Jato

Após publicar balanço com os valores da corrupção, a Petrobras pretende cobrar indenizações das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. O objetivo é evitar se endividar ainda mais para financiar o plano de exploração do pré-sal. A petrolífera estuda um plano de ressarcimento que lhe garanta caixa e, ao mesmo tempo, condições para que as empreiteiras retomem projetos paralisados. Como as empresas não têm caixa suficiente, uma das ideias do grupo de trabalho que analisa o caso, composto por membros da Petrobras e da Advocacia Geral da União, seria aceitar ações ou ativos (empreendimentos ou subsidiárias). As discussões dividem o grupo. Para o governo, seria ruim aceitar ações — a União se tornaria sócia de empresas que participaram de um esquema de corrupção. Além disso, a maior parte das empreiteiras tem capital fechado e seria necessário precificar as ações. A preferência é pelo recebimento das indenizações em ativos. Mas, desse modo, as empreiteiras ficariam ainda mais enfraquecidas. O plano poderá contar com a criação de um fundo de investimento, que teria como patrimônio as ações das empresas ou ativos dados à Petrobras. (Mercado B1)

Levy enfrenta nova ameaça ao ajuste fiscal no Congresso

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem nova “pauta-bomba” contra o ajuste fiscal para desarmar. Ele pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não leve a votação nesta terça (30) projeto que legaliza a guerra fiscal e embute a criação de dois fundos para compensar perdas dos Estados com ICMS. Aprovada, a legislação custaria R$ 10 bilhões à União já em 2016. (Poder A9)

Juiz da Lava Jato defende prisão após a 1ª condenação

Os juízes Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, e Antônio Cesar Bochenek, presidente da Associação dos Juízes Federais, defendem que o réu condenado em primeira instância deve ficar preso até a análise dos recursos. Eles afirmam em artigo publicado neste domingo (29) que será encaminhada ao Congresso uma proposta nesse sentido. Para advogados de réus da Lava Jato, não levar em conta a presunção de inocência fere a Constituição. (Poder A6)

Ministro do STJ é o mais cotado para a vaga de Barbosa no STF (Poder A7)

Projeto de Dilma para construção de creches trava

Promessa de campanha da presidente Dilma, a construção de 6.000 creches e pré-escolas estagnou. Em 2014, o desembolso foi de 25,3% dos R$ 3,5 bilhões previstos. Nem a dispensa de licitação para unidades pré-moldadas deslanchou o projeto. O governo diz estudar alternativas. (Cotidiano D1)

Sem dinheiro do Pronatec, escolas param e demitem

Escolas técnicas participantes do Pronatec suspenderam aulas e demitiram professores devido a atrasos no pagamento do governo federal. Não foram feitos repasses de novembro a janeiro. As escolas ainda não foram informadas sobre o número de alunos a serem admitidos em 2015. (Cotidiano D1)

Escolha foi respeitar rito ambiental ou fornecer água

ENTREVISTA DA 2ª – BENEDITO BRAGA

Em meio à pior crise de abastecimento na Grande SP, o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, diz que foi preciso escolher entre levar água para a população ou respeitar o protocolo ambiental para conduzir obras. O secretário, que assumiu em janeiro, avalia como “bastante baixas” as chances de rodízio e que a água deveria ser mais cara em SP. (Pág. A12)

Valdo Cruz

Falta sentido de urgência para os senhores do poder

Enquanto o mundo real corre solto, os senhores do poder não se entendem em Brasília e vão adiando a votação das medidas para equilibrar as contas públicas. Falta-lhes sentido de urgência. O Legislativo tem o direito e o dever de exercer seu papel de fiscal do ajuste do governo, mas não deve ficar contra o ajuste fiscal. (Opinião A4)

Editoriais

Leia “Justiça tarda e falha”, acerca de demora para o julgamento do mensalão tucano, e “Síria nas trevas”, sobre quatro anos de guerra civil no país. (Opinião A4)

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EBC

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