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SE A MODA DE MADURO PEGAR
Imaginem se desse a louca na presidente Dilma Rousseff e ela mandasse prender Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves por conspirarem contra o seu governo. Os dois teriam as residências invadidas pela Polícia Federal e seriam levados para a prisão, sob o olhar complacente do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, e com apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal, dóceis aos desejos de Dilma…
O Globo
Manchete : Novo centro de pesquisa teve propina de R$ 36 milhões
Segundo delator , dinheiro desviado da obra foi para funcionários e partido
Orçada em R$ 1 bilhão, duplicação do Cenpes, no Rio, custou R$ 2,5 bilhões
As obras de duplicação do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), na Ilha do Fundão, no Rio, feitas para atender aos desafios tecnológicos do pré-sal, custaram 150% a mais do que o previsto, e as empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato receberam R$ 1,83 bilhão, contam Cleide Carvalho, Renato Onofre e Thiago Herdy. Em delação premiada, o ex-gerente da estatal Renato Barusco Filho , braço direito do ex-diretor de Serviços Renato Duque, disse que R$ 36 milhões (2% desse valor) foram usados para propina: 1% para diretores e funcionários da Petrobras, e 1% para um partido . Na diretoria de Duque, o partido era o PT. (Pág. 3)
Acordo de leniência preocupa auditores
Auditores de controle externo re batem advogado-geral da União e dizem que acordos de leniência podem livrar empresas da Operação Lava-Jato de punições na esfera penal. (Pág. 4)
Empreiteiras ligadas à Lava-Jato por um fio
Endividadas, sem receber por projetos e sem crédito, empresas investigadas, dizem analistas, estão perto de calote ou recuperação judicial. (Pág. 15)
TCU quer fechar empresa da Caixa
A ex-ministra Miriam Belchior assume hoje a presidência da Caixa e tem que se posicionar até o fim desta semana sobre o fechamento ou a manutenção de empresa criada na gestão de Jorge Hereda, que deixa o cargo, revela Vinicius Sassine. O TCU apontou ilegalidade na criação da firma, contratada pela própria Caixa para prestar serviço na concessão de crédito imobiliário. (Pág. 4)
Sites ‘pró-HIV’ causam repúdio
A comunidade LGBT e especialistas em Direito e saúde repudiaram a prática do “Clube do carimbo”, em que soropositivos usam a internet para ensinar a transmitir o vírus da Aids. Para a OAB, iniciativa pode ser crime. (Pág. 19)
Ricardo Noblat
Anão diplomático
Que alma corajosa se oferece para aconselhar a presidente Dilma a renovar seu vocabulário, começando por descartar lugares comuns do tipo “Não ficará pedra sobre pedra” e “Doa em quem doer” ? Lugares comuns arranham os ouvidos. E com frequência se voltam contra os que gostam de usá-los. Um exemplo? “Não ficará pedra sobre pedra” da política externa brasileira depois da passagem de Dilma pelo poder. (Pág. 2)
George Vidor
Crédito minguando
A expansão este ano não deve passar de 10%, ainda puxada por financiamentos para construções e o consignado (Pág. 16)
Editorial
Tema em discussão – Responsabilidade fiscal
Um desrespeito
O arcabouço institucional mostrou-se frágil para obrigar o governo a cumprir metas fiscais (Pág. 12)
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Zero Hora
Manchete : Superlotação volta a rondar Presídio Central
Previsão era de que cadeia acabasse em 2014 com metade da lotação, mas já há 200 presos a mais do que quando o Pavilhão C foi destruído, em outubro. (Notícias | 20 e 21)
No Congresso, evangélicos miram temas polêmicos
Com 78 representantes e a presidência da Câmara, ala religiosa foca em projetos como aborto e casamento gay. (Notícias | 10 e 11)
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Brasil Econômico
Manchete : “O governo não pode ser escravo do curto prazo”
O economista Armando Castelar alerta para a necessidade de deixar claro o caminho a ser tomado para que seja ultrapassado um período de transição. “Precisamos mostrar ao investidor que teremos momentos difíceis sim, mas que o país vai sair dessa”, diz. E cabe ao governo apontar o que vai fazer para que essa superação aconteça: “É dessa maneira que se constroem investimento, confiança e mudança.” Para o coordenador de Economia Aplicada da FGV, as ações fortes, que vão além do minipacote, passam pela redução dos subsídios do BNDES, melhoria do ambiente de negócios e medidas que estimulem o investimento privado em infraestrutura. (Págs. 4 a 7)
Dilma volta ao ataque
Depois de 60 dias sem dar entrevistas, presidenta culpa governo FHC por não conter o esquema de corrupção na Petrobras ainda nos anos 1990. (Pág. 3)
Reajustes na saúde devem superar inflação
Estudo da consultoria Aon aponta que, em 2015, a inflação médica deve ser bem mais elevada que a alta de preços oficiais no Brasil. (Pág. 8)
MP cobra R$ 4,4 bi de empresas citadas na operação Lava Jato
Ações de improbidade administrativa incluem Camargo Corrêa, Sanko, Mendes Júnior, OAS, Galvão, Engevix. Valor de ressarcimento aos cofres públicos aumentará por causa de juros e correção monetária. (Pág. 9)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
DE OLHO NA CADEIRA DE ALCKMIN
Dois secretários com perfis distintos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) começam a se cacifar entre os tucanos de olho na cadeira do chefe: o titular dos Transportes e Logística, Duarte Nogueira, que também é presidente estadual do partido, e Saulo de Castro Abreu Filho, que comanda a Secretaria de Governo, principal pasta da administração estadual. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
OS PRIMEIROS NÚMEROS DE LEVY
(…) De posse dos dados de janeiro, o mercado fará as suas contas sobre o tamanho do esforço fiscal adicional que Levy terá de fazer para cumprir sua promessa de superávit primário de 1,2% do PIB.(…) (Pág. 20)
Ponto Final
Octávio Costa
SE A MODA DE MADURO PEGAR
Imaginem se desse a louca na presidente Dilma Rousseff e ela mandasse prender Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves por conspirarem contra o seu governo. Os dois teriam as residências invadidas pela Polícia Federal e seriam levados para a prisão, sob o olhar complacente do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal, dóceis aos desejos de Dilma. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Fundos têm R$ 9 bi em papéis ligados à crise da Petrobras
Valor se refere a investimentos atrelados a operações de crédito da estatal e inclui títulos de dívida de empreiteiras
Os fundos de investimento têm R$ 9 bilhões em papéis ligados a operações de crédito da Petrobras e de empreiteiras citadas na Lava Jato. O cálculo da consultoria Economática inclui títulos de dívidas e participações de empresas e adiantamentos que os fornecedores têm a receber da estatal. Ainda entram na conta papéis baseados em imóveis que a petroleira aluga. As aplicações são afetadas pela dificuldade de caixa das empresas. Há preocupação com eventual atraso em pagamentos da Petrobras e de parceiros em obras e serviços. Notas baixas de agências de risco trazem perdas. (…) (Folhainvest B1)
Bendine levou socialite em jato a serviço do BB, diz ex-vice
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, deu carona à socialite Val Marchiori num jato a serviço do Banco do Brasil quando era presidente da instituição, disse, em depoimento ao Ministério Público, o ex-vice do BB Allan Toledo. Bendine negara ter viajado com ela. A missão oficial foi em Buenos Aires em 2010. O banco diz que Marchiori não estava no avião. (Poder A4)
Lava Jato pode custar contrato a empresa de luz em São Paulo
Por ser investigada na Operação Lava Jato, a Alumni, uma das empresas que cuidam da manutenção da iluminação em São Paulo, virou alvo de concorrente, que pede a ruptura do contrato de R$ 90 milhões anuais com o município. A Alumni afirma que tem como atuar na cidade. Para a prefeitura, não há colapso no serviço. (Cotidiano D1)
Venezuela torturou para incriminar Ledezma, diz defesa
A Justiça da Venezuela usou suposta delação de coronel sob tortura para prender por conspiração o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, segundo seu advogado. No Brasil, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cobrou do governo posição sobre o caso. (Mundo A9)
Escândalos vão minar Dilma, diz cientista político
Entrevista da 2a. – Marcus Melo (Pág. A10)
Editoriais
Leia “Correção de rumos”, acerca de quadro de recessão econômica, e “Investigação parada”, a respeito de apuração do cartel ferroviário em SP. (Opinião A2)
EBC