Manchete dos Jornais desta quinta-feira, 26 de março de 2015

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Após saída de ministro, PT quer controlar comunicação

O PT se mobiliza para ocupar a Secretaria de Comunicação Social após o jornalista Thomas Traumann, 47, deixar o ministério nesta quarta (25). A saída foi precipitada pelo vazamento de texto crítico ao governo. O partido tem interesse no controle de verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano. O PT defende que os veículos identificados com a sigla recebam mais recursos federais…

O Globo

Manchete : Novo partido agrava crise entre PMDB e Dilma

Peemedebistas acusam o governo de manobrar para permitir criação do PL

Kassab pede registro da sigla no TSE na antevéspera de Dilma sancionar lei mais restritiva

Aliado em constante confronto com o governo, o PMDB considera uma manobra do Planalto a atitude do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, de protocolar no TSE o pedido de criação de um partido, o PL. Para os peemedebistas, a presidente Dilma teria estimulado a decisão de Kassab, para que a nova sigla não seja afetada pelas regras previstas na lei que ela sancionou ontem. A norma, que restringe a criação de novas legendas, só afetará aquelas criadas após a sua sanção. O PMDB vê no PL uma ameaça e contestará o pedido na Justiça Eleitoral. (Pág. 3)

AGU vai contestar projeto sobre dívidas

A Advocacia Geral da União vai recorrer do projeto que determina revisão de dívidas de estados e municípios, caso seja aprovado no Senado. A pedido do ministro Joaquim Levy (Fazenda), o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou em uma semana a votação do texto. (Pág. 4)

Políticos também estão na lista do HSBC

A lista de brasileiros que tinham contas secretas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007 inclui políticos de cinco partidos, revelam CHICO OTAVIO , CRISTINA TARDÁGUILA e RUBEN BERTA. Eles são de PT, PSDB, PMDB, PDT e PTC. Procurados, negam a posse das contas ou qualquer irregularidade. Os dados dos correntistas foram vazados por um ex-funcionário do banco, no caso conhecido como SwissLeaks. No Brasil, a Polícia Federal, a Receita e uma CPI no Senado investigam se houve crime. Por lei, os valores precisam ser declarados ao Fisco e ao Banco Central. (Pág. 8)

Ministro da Comunicação Social sai depois de vazamento de texto (Pág. 5)

Rombo nas contas do Rio é de R$ 13,5 bilhões, segundo o estado (Pág. 15)

Levy , o articulador

Ministro técnico, Joaquim Levy tem sido o negociador do Planalto no Congresso. (Pág. 4)

Juros do crédito batem recorde

A taxa do cheque especial saltou de 209% para 214,2% ao ano em fevereiro, a mais alta desde 1996. Com orçamento apertado, as famílias cortaram gastos no cartão, e o crédito encolheu 0,3%. (Pág. 23)

Moro vê provas de propina para tucano

A Lava- Jato encontrou provas de que o lobista Fernando Baiano pagou propinas para barrar a CPI da Petrobras, em 2009 — entre elas, ao senador Sérgio Guerra (PSDB). Ontem a Galvão Engenharia pediu recuperação judicial. (Págs. 7 e 26)

No Rio, um milhão viajam todo dia

No país, 7,4 milhões de pessoas se deslocam todo dia para outra cidade para estudar ou trabalhar. No Rio, são um milhão, segundo o IBGE. Tempo gasto no percurso e poluição afetam saúde de moradores. (Pág. 27)

Ilimar Franco

Dilma pede socorro à oposição

Os governadores, inclusive da oposição, estão sendo procurados pela presidente Dilma. Ela quer que eles convençam suas bancadas no Congresso a votar contra destaque que inclui os aposentados como beneficiários da MP do Salário Mínimo. Um dos acionados foi Geraldo Alckmin. Dilma diz que a inclusão custará R$ 1,8 bi anuais só para a Previdência, mas também vai gerar custos para o caixa dos estados . (Pág. 2)

Merval Pereira

Governo sem rumo

A tensão política só faz aumentar em Brasília, e reflete a disputa intestina dentro de um governo sem rumo e sem liderança. A coalizão governista, artificialmente montada, desmonta-se a olhos vistos sem que exista alguém que possa dar um destino, um caminho, para a rearrumação da casa. (Pág. 4)

Míriam Leitão

Um erro cobra seu preço

Não foram poucos os avisos no ano passado de que a renegociação da dívida dos estados e municípios criaria um nó fiscal e uma distribuição desigual de vantagens. O governo ignorou os alertas, menosprezou os riscos, e a lei foi aprovada e sancionada porque era ano eleitoral. Agora, a conta chegou. Há um problema com as contas: elas sempre chegam na hora que o custo é alto demais. (Pág. 22)

Editoriais

O custo do desrespeito à responsabilidade fiscal

Ao rasgar a LRF por permitir nova renegociação de dívidas de estados e municípios, no primeiro mandato, Dilma aumentou as dificuldades para seu segundo governo (Pág. 18)

Intolerância religiosa é incompatível com a democracia

Cabe ao MP investigar de onde partem estímulos a atos de violência contra fiéis de determinadas religiões, tema que está na agenda de preocupações do país (Pág. 18)

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Zero Hora

Manchete : Empresas da Lava-Jato doaram R$ 11,8 milhões

Levantamento de ZH, com base em dados do TSE, demonstra que investigadas no esquema de corrupção na Petrobras contribuíram para 51 candidatos de 7 partidos (Notícias | 8 e 9)

Senado adia voto de projeto que alivia a dívida dos Estados

Depois de aprovação na Câmara, ministro da Fazenda pediu prazo para negociar com senadores (Notícias | 16)

20% saem da cidade para estudar ou trabalhar, diz IBGE

Cruzamento de informações que revela deslocamentos nas regiões foi feito pela primeira vez (Sua Vida | 38)

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Brasil Econômico

Manchete : Levy promete rever pacto e ganha tempo para dívidas estaduais

O governo terá mais uma semana para negociar com o Congresso a regulamentação da lei que prevê a troca do indexador das dívidas de estados e municípios com a União, já aprovada pela Câmara.O prazo foi obtido após o ministro Joaquim Levy garantir que o Planalto voltará a discutir a redistribuição de verbas e a ampliação do pacto federativo, tema que se arrasta há sete anos. O Senado aprovou requerimento de urgência para a matéria. (Pág. 3)

CCR pode sair também da Barcas

A empresa ameaça entregar a concessão, pela qual pagou R$ 72 milhões. Nos últimos dois anos, a CCR Barcas registrou mais de R$ 110 milhões de prejuízo e a crise se agravou com a compra das barcas chinesas, cujo custo operacional é 50% maior. Para equilibrar as contas, a tarifa teria que subir de R$ 5 para R$ 7,70. (Págs. 6 e 7)

Trabalho e estudo – Milhões de uma cidade para a outra

Estudo do IBGE mostra que 7,4 milhões de pessoas se deslocam diariamente entre municípios para trabalhar e/ ou estudar. Em São Paulo, que lidera o ranking de viagens, 1,752 milhão de pessoas mudam de cidade. (Págs. 4 e 5)

Concessão de crédito recua e BC prevê desaceleração no ano

O fraco crescimento da economia, juros básicos em alta e a desaceleração no mercado de trabalho são alguns dos motivos que levaram ao menor fôlego por crédito; BC revisa expectativa de expansão de 12% para 11%. (Pág. 22)

Olhar do Planalto

José Negreiros

O CONGRESSO TEM PRESSA 1

O ajuste fiscal poderá ser incluído na “pauta expressa” que Senado e Câmara vão propor para votar a reforma política e medidas destinadas a melhorar o clima para os negócios, segundo parlamentar envolvido na negociação sobre o assunto. A intenção de Renan Calheiros e Eduardo Cunha é dar respostas rápidas à crise por meio da política. (Pág. 2)

Ponto de Vista

Carlos Thadeu de Freitas

CÂMBIO, INFLAÇÃO E ATIVIDADE

O real já acumula perda de cerca de 20% neste ano com o fortalecimento do dólar e foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no acumulado de 2015. Entretanto, a trajetória de desvalorização do real não é recente. Apesar de sua magnitude e volatilidade remeterem a momentos de crise, a tendência de alta do dólar não surpreende. (Pág. 8)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

DÓLAR PERDE SEU ALIADO

Não é somente a presidente Dilma Rousseff que não pode mais contar com seus aliados. O dólar disparou ontem 2,43%, vendido a R$ 3,2034, mas os juros caíram no mercado futuro da BM&F. Tesoureiros e gestores que fecham negócios no pregão de DIs futuros já não veem muito sentido em alinhar automaticamente os contratos à oscilação do dólar. (Pág. 23)

Ponto Final

Octávio Costa

DEBAIXO DE FOGO AMIGO

Nunca é demais repetir: com os aliados que tem, a presidente Dilma Rousseff não precisa de inimigos. É impressionante. Todo santo dia surgem notícias e comentários que mostram cabalmente a decepção de políticos do PT e do PMDB com os rumos do governo Dilma. (Pág. 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Supremo manda municípios e Estados quitarem precatórios

Dívidas judiciais,que somam R$ 94bilhões, devem ser pagas até 2020, determina tribunal

O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que as dívidas impostas por decisões judiciais — conhecidas como precatórios — que atualmente estão em atraso terão de ser inteiramente quitadas pelos Estados e pelas prefeituras até 2020. O Conselho Nacional de Justiça estima em aproximadamente R$ 94 bilhões os precatórios estaduais e municipais. No governo paulista, eles somam R$ 17,4 bilhões, ou 12,9% da receita anual. DF (22,7%) e RS (16%) também têm dívidas altas. A decisão do STF deve afetar a capacidade de investimento dos endividados. Na Prefeitura de São Paulo, o valor devido é de 41,6% da receita (R$ 15,6 bilhões). O governo federal tem dívida em precatórios, mas sem atrasos acumulados. Conforme decidiu o STF, a partir de 2020, como saldo liquidado, as dívidas reconhecidas até julho terão de entrar no orçamento do ano seguinte dos Estados e municípios, para evitar novo endividamento. O índice IPCA-Ecorrigirá os títulos. O STF manteve a obrigação de Estados e municípios destinarem ao menos 1% a 2% das receitas líquidas até 2020 para quitar precatórios. Quem descumprir pode ser punido. No julgamento, apenas um ministro se posicionou contra as regras. (Poder A9)

Após saída de ministro, PT quer controlar comunicação

O PT se mobiliza para ocupar a Secretaria de Comunicação Social após o jornalista Thomas Traumann, 47, deixar o ministério nesta quarta (25). A saída foi precipitada pelo vazamento de texto crítico ao governo. O partido tem interesse no controle de verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano. O PT defende que os veículos identificados com a sigla recebam mais recursos federais. (Poder A4)

Entrevista FHC – Presidente se tornou refém do ministro JoaquimLevy

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) acha que a presidente Dilma tornou-se refém do ministro Joaquim Levy (Fazenda), recrutado para reequilibrar as finanças do governo. “Poder até pode [demitir], mas o que acontece depois?”, diz. Para ele, a petista vive numa armadilha, obrigada a fazer um ajuste duro e sem força para convencer PT e PMDB. (Poder A8)

Investigada na Lava Jato, Galvão Engenharia pede recuperação judicial (Mercado B7)

Por dia, 7,4 mi vão a outra cidade para estudo ou trabalho

No país, 7,4 milhões de pessoas saem a cada dia de sua cidade para estudar ou trabalhar em outro município, estimou o IBGE com base no Censo de 2010. Dessas, 1,75 milhão estão em São Paulo e 1 milhão, no Rio. No maior deslocamento, 146 mil transitam entre a capital paulista e Guarulhos. (Cotidiano C4)

Popularidade de Dilma dependerá do impacto do ajuste econômico

ANÁLISE MAURO PAULINO E ALESSANDRO JANONI

As variações na opinião pública sobre o governo Dilma daqui em diante dependerão principalmente do impacto do ajuste econômico no dia a dia dos brasileiros, especialmente na parcela da população que está apreensiva e atenta com a gestão. De cada quatro eleitores que votaram na petista, três estão apreensivos ou frustrados. (Poder A10)

Índice de roubos cai em São Paulo pelo 2º mês consecutivo

Em fevereiro, pelo segundo mês seguido, os roubos caíram em SP, no Estado (-5,5%) e na capital (-5,9%), em relação ao mesmo período do ano passado. A gestão Alckmin (PSDB) atribui a queda a uma polícia mais eficaz. De junho de 2013 a dezembro de 2014, esse crime havia crescido. (Cotidiano C1)

Vera Magalhães

Renan e Cunha tomaram conta da República

Ao encher a boca para falar de independência do Poder Legislativo, de cujo comando são sócios, Eduardo Cunha e Renan Calheiros tentam dar aura institucional para o que não passa de demonstração de que têm o governo como refém. (Opinião A2)

Editoriais

Leia “Audácias do PMDB”, sobre proposta de redução de ministérios, e “Deseducação pela greve”, acerca de paralisação de professores em SP. (Opinião A2)

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EBC

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