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O paradoxo de Dilma
Ao mesmo tempo em que aumentaram seus problemas políticos com a divulgação do que seria parte da lista do procurador-geral Rodrigo Janot, paradoxalmente a presidente Dilma foi blindada pela fragilização do Congresso , com os presidentes da Câmara e do Senado incluídos entre os investigados na Operação Lava-Jato…
Contra a parede
A presença dos presidentes do Congresso na lista Janot vai constranger a oposição. Na opinião pública, embalada pela indignação, haverá forte simpatia pelo afastamento de ambos. Os líderes da oposição avaliam que a situação será muito incômoda. Eles vão ser pressionados a cortar a cabeça de quem sequer foi indiciado. A leitura nas ruas é a de que a lista é de julgados e condenados…
O Globo
Manchete : Derrota tira poder de Dilma para indicações no STF
Câmara aprova ampliação da idade de aposentadoria de ministros de tribunais
Incluído junto com Eduardo Cunha na lista da Lava-Jato enviada ao STF , Renan Calheiros avisa ao Planalto que correção menor da tabela do IR não será aprovada
O descompasso entre o governo e o Congresso, agravado com a inclusão de Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidentes do Senado e da Câmara, na lista de políticos enviada ao STF para investigação da Lava-Jato, impôs ontem nova derrota ao Planalto. Apesar dos esforços do governo para evitar a votação, a emenda constitucional que amplia a idade máxima para a aposentadoria de ministros de tribunais superiores de 70 para 75 anos foi aprovada por 318 votos a 131. Com isso, se confirmada em outras votações, a presidente Dilma só fará mais indicações para o STF se algum ministro se aposentar voluntariamente. Renan avisou ao Planalto que, se insistir no veto à correção de 6,5% no Imposto de Renda, sofrerá outra derrota. Relator da Lava-Jato no Supremo, o ministro Teori Zavascki deve abrir o sigilo da lista de políticos até amanhã. (Pág. 3)
Nomes de Dilma e Aécio fora da lista
Menções à presidente e ao senador tucano, concorrentes na última eleição, foram descartadas no material remetido ao STF, informa Vinicius Sassine. O MP considerou insuficientes as citações referentes aos dois. (Pág. 5)
Janot rejeita pressão política na Lava-Jato
Um dia após pedir ao STF a abertura de 28 inquéritos sobre a Lava-Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rejeitou as pressões políticas sobre o MPF e disse que não levou em conta vínculos partidários . (Pág. 3)
Dólar sobe com crise política e cotação para turista vai a R$ 3,33
O temor de que medidas de ajuste fiscal não sejam aprovadas pelo Congresso levou o dólar comercial abater R$ 3, na máxima do dia, e fechar a R$ 2,98, o maior patamar desde 19 de agosto de 2004. Nas casas de câmbio, o dólar turismo era negociado por até R$ 3,33 nos cartões pré-pagos de viagem e a R$ 3,17 em espécie. Lojas de importados já reajustam preços e preveem queda nas vendas. (Págs. 19 e 20)
BC eleva juros a 12,75% para conter inflação
Juros básicos foram de 12,25% para 12,75% ao ano para segurar a inflação, que tem avançado com tarifas e dólar. (Pág. 22)
Supremo extingue pena de Genoino
Condenado no mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino recebeu perdão do STF após indulto de Natal. (Pág. 8)
Ilimar Franco
Contra a parede
A presença dos presidentes do Congresso na lista Janot vai constranger a oposição. Na opinião pública, embalada pela indignação, haverá forte simpatia pelo afastamento de ambos. Os líderes da oposição avaliam que a situação será muito incômoda. Eles vão ser pressionados a cortar a cabeça de quem sequer foi indiciado. A leitura nas ruas é a de que a lista é de julgados e condenados. (Pág. 2)
Merval Pereira
O paradoxo de Dilma
Ao mesmo tempo em que aumentaram seus problemas políticos com a divulgação do que seria parte da lista do procurador-geral Rodrigo Janot, paradoxalmente a presidente Dilma foi blindada pela fragilização do Congresso , com os presidentes da Câmara e do Senado incluídos entre os investigados na Operação Lava-Jato. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Dilma terá que dizer ao PT: “esqueçam tudo o que falei sobre economia” (Pág. 20)
Editoriais
Resta ao governo Dilma trabalhar
A devolução da MP não é o fim do mundo, desde que o governo faça bem seu ‘dever de casa ’ para viabilizar um ajuste sem o qual os cenários se tornam imprevisíveis (Pág. 16)
Petrobras precisa encolher para se recuperar
Com endividamento excessivo, a estatal não conseguirá recorrer a novos financiamentos em condições razoáveis. A única saída está na venda de ativos (Pág. 16)
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Zero Hora
Manchete : Lista e guerra
Para neutralizar o ressentido Renan Calheiros, que está entre os políticos investigados na Lava-Jato, Planalto age em duas frentes: tenta se reaproximar do presidente do Senado e busca alternativas para melhorar contas públicas. (Notícias | 6 a 8, 12, 19 e 23 a 25)
Nomes vazam e colocam políticos na defensiva (Notícias | 6 a 8, 12, 19 e 23 a 25)
Dúvida sobre ajuste fiscal eleva dólar a R$ 2,98 (Notícias | 6 a 8, 12, 19 e 23 a 25)
Juro básico vai a 12,75%, o maior em seis anos (Notícias | 6 a 8, 12, 19 e 23 a 25)
Piratini estuda parcelar salários (Notícias | 10)
Universal tem “exército” no RS (Notícias | 16)
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Brasil Econômico
Manchete : BC sobe juros mais uma vez, apesar da retração econômica
O Comitê de Política Monetária decidiu, por unanimidade, elevar os juros básicos da economia em meio ponto percentual, passando a Selic para 12,75%. Para analistas, o BC está numa encruzilhada, tentando segurar a inflação, enquanto a economia se deteriora. Com as dúvidas sobre a capacidade de o governo fazer o ajuste, o dólar chegou a R$ 3. (Págs. 18 a 20)
Crise chega à articulação política
Com os crescentes problemas na relação da Presidência com os partidos aliados, e até com o PT, os parlamentares já apostam na substituição do ministro Pepe Vargas. (Págs. 4 e 5)
Petrobras – Metalúrgicos vão à ANP contra licitação
Os sindicatos da categoria acusam a estatal de descumprir o contrato de concessão ao licitar a compra de equipamentos apenas no exterior. A crise no setor levou os estaleiros nacionais a demitir cerca de 15 mil pessoas. (Págs. 8 e 9)
Indústria tem alento, mas acumula queda
A produção industrial em janeiro subiu 2% em relação a dezembro. Entretanto, em 12 meses o setor acumula retração de 3,5%. Em relação a janeiro de 2014, a queda é de 5,2%. O crescimento foi considerado um suspiro, que não representa ainda uma tendência de recuperação. (Pág. 6)
Foto-legenda : Corpo a corpo
Um dia após sofrer um duro golpe contra o ajuste, a presidenta Dilma recebeu líderes da base aliada no Congresso. Para os senadores ela teria prometido discutir antes as medidas a serem adotadas pelo governo. (Págs. 4 e 5)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
AS ARMAS DE CUNHA E RENAN
A situação dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a ser uma das preocupações do PT e do governo. Ambos estariam entre os parlamentares denunciados pelo procurador-geral da República ao Supremo por ligações com a corrupção na Petrobras e já mostraram disposição para usar seus cargos com o objetivo de se defender e pressionar o governo e os petistas a fim de fazerem o mesmo. (Pág. 2)
Ponto de Vista
Carlos Thadeu de Freitas
CONFIANÇA OU AJUSTES DIFÍCEIS
As vendas no varejo se mantêm em ritmo relativamente moderado, mas os fundamentos levam à desaceleração. No último mês do ano passado, o varejo registrou queda, de novembro para dezembro, de 2,6% — pior resultado em um mês na série da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE. (Pág. 7)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
A GUERRA É PARA VALER?
Até onde vai a guerra política entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Congresso, Renan Calheiros? Instituições e investidores não têm ainda elementos para avaliar a extensão e os estragos da contenda, mas mexeram ontem em suas carteiras, dentro dos limites operacionais de um único pregão, tentando se proteger do pior cenário (…) (Pág. 20)
Ponto Final
Octávio Costa
ERROS ATRÁS DE ERROS
Fontes do Palácio do Planalto interpretaram que o presidente do Senado, Renan Calheiros, devolveu a medida provisória 669, que anula o programa de desoneração da folha de pagamento das empresas, em retaliação ao governo Dilma Rousseff. Ele teria sido informado sobre a inclusão de seu nome na lista de políticos envolvidos na Operação Lava-Jato que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal. Irritado, deu o troco. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Janot rejeita inquéritos sobre Dilma e Aécio
Procurador sugere que petista e tucano não sejam investigados na Lava Jato
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que não seja aberta investigação sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), informam Severino Motta, Andréia Sadi e Gabriel Mascarenhas. Janot fez o mesmo em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), rival de Dilma na última eleição. Ambos foram citados em delação premiada na operação que apura desvios na Petrobras. O ministro do STF Teori Zavascki analisará os pedidos. Como os documentos enviados ao STF são sigilosos, não se sabe o teor das citações a Dilma e Aécio. Na terça (3), a Procuradoria pediu abertura de 28 inquéritos sobre 54 pessoas suspeitas de envolvimento no caso, incluindo políticos. Aécio afirmou que “setores do governo” tentaram envolvê-lo nas investigações. Janot também recomendou que o ex-presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), não seja investigado — ele pode assumir a pasta do Turismo. (Poder a4)
Governo quer poder para intervir em empreiteiras
Esboço da proposta dos acordos que o governo quer fazer com empresas investigadas na Lava Jato inclui a adoção de medidas anticorrupção e a permissão para o poder público nomear interventores se elas forem implicadas em escândalos. As empresas teriam de seguir as mesmas normas de governança corporativa de companhias com ações negociadas em Bolsa. (Poder a8)
incerteza política faz dólar subir e esbarrar nos R$ 3 (Mercado B1)
Transações ligam o tesoureiro do PT a operador do esquema (Poder A6)
Total de casos de dengue em SP é o maior desde o começo de 2010
Levantamento da Folha em 50 cidades paulistas mostrou ao menos 44.140 pessoas infectadas com dengue no primeiro bimestre. É a pior situação desde 2010. A explosão de casos levou à suspensão de aulas, e até capela virou hospital improvisado. Prefeituras doaram repelentes e sementes de planta para atrair predador do Aedes aegypti. (Cotidiano C1)
Bernardo Mello Franco
Planalto se torna refém de um círculo vicioso
O Planalto virou refém de um círculo vicioso, afirma um ministro do PMDB: a economia empurra a política para baixo, e vice-versa. Uma má notícia leva à outra. (Opinião a2)
Editoriais
Leia “A lista de Janot”, sobre escândalo da Petrobras, e “Campanha transatlântica”, a respeito de discurso do premiê de Israel nos Estados Unidos. (Opinião A2)
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EBC