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A meta é vacinar cerca de 1,3 milhão de idosos (com 60 anos ou mais), gestantes, crianças de seis meses a dois anos, indígenas e trabalhadores de saúde que atuam no atendimento direto à população. A vacina deste ano protege contra os três vírus influenza mais circulantes no país: influenza A (H3N2) – sazonal, influenza A (H1N1) e influenza tipo B.
Estudos epidemiológicos e observação do comportamento dos vírus influenza mostraram que estes grupos são mais suscetíveis. “É muito importante que estes grupos sejam imunizados, porque a vacina é eficaz e reduz o risco de internações por pneumonia”, afirmou o secretário Michele Caputo Neto.
Ele destacou que a campanha será intensificada nos próximos dias nas 22 Regionais de Saúde. “Queremos atingir a meta no Estado inteiro. Por isso, vamos incentivar os municípios a estruturar postos volantes para mobilizar os cidadãos que geralmente não procuram as unidades de saúde”, explicou.
Os pais da menina Luisa, de 1 ano e dois meses, levaram a pequena para receber a vacina neste sábado. “Seguimos a risca o calendário de vacinação dela. Daqui 30 dias voltaremos para que ela receba a segunda dose”, disse a mãe, Chymenne Vieira dos Santos, que aproveitou a oportunidade para se vacinar também, pois está grávida de dois meses.
Elius Leon Bordes, 69 anos, que é hipertenso, participa da campanha de vacinação há muitos anos. Ele contou que depois disso nunca mais pegou gripe. “A vacina é uma segurança”, disse.
A Secretaria da Saúde recomenda que as pessoas que estiverem doentes (febre alta ou moderada) adiem a vacinação até que estejam melhores. A vacina só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia severa ao ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina e também para pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores.