Jovem de Apucarana é preso em aeroporto da Tailândia por tráfico internacional de drogas

O pai do jovem, Arlindo Beffa, trabalha como porteiro e diz estar sem chão. “Estamos desesperados, muito nervosos. É um acontecimento muito difícil e não desejo isso a nenhum pai”, desabafou.

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Um jovem de 24 anos, morador de Apucarana, foi preso na Tailândia acusado de tráfico internacional de drogas. Jordi Vilsinski Beffa foi detido com mais dois brasileiros na última terça-feira (15), no Aeroporto de Suvarnabhumi, localizado em Bangkok, capital do país.

O pai do jovem, Arlindo Beffa, trabalha como porteiro e diz estar sem chão. “Estamos desesperados, muito nervosos. É um acontecimento muito difícil e não desejo isso a nenhum pai”, desabafou.

Arlindo relatou que não sabia da viagem internacional do filho. À família, o rapaz disse, no dia 11, que estava indo para a praia com amigos. “Para nós ele estava indo pra Camboriú. Dois ou três rapazes vieram de carro aqui casa pegar ele para a viagem”, disse.

A mãe, Odete, também disse que não sabia de nada. Segundo ela, nesta quinta-feira (17), receberam a informação de que um advogado estaria acompanhando o caso. “Mas não sabemos quem é, não temos ideia. Deve ser advogado dos caras, lá”, disse a mãe, referindo-se aos outros brasileiros que também foram presos no dia 15. “A gente não sabe”, repetiu.

Os pais do jovem preso se dizem desesperados. “Nos falaram que naquela país a lei é muito rígida. E qualquer tentativa legal de soltar ele lá custaria pelo menos uns 160 mil reais”, disse Arlindo.

Na madrugada desta quinta-feira, o casal conseguiu conversar com o filho pelo celular enquanto ele aguardava ser apresentado a autoridade judicial da Tailândia. “Nós conversamos da meia noite e meia até pouco depois das quatro da manhã. Ele contou como mentiu para nós. Pediu perdão. Chorou muito com a gente”, disse Arlindo.

Segundo Arlindo, o filho não teve envolvimento com drogas anteriormente. “Não que a gente saiba”, disse. Ainda de acordo com o pai, o rapaz não costumava fazer viagens internacionais. “Mas ele já tinha ido lá, nesse mesmo lugar, há uns quatro ou cinco anos. Na época, quando descobrimos, ele já tinha até voltado. Soubemos quando descobrimos as passagens aéreas no quarto dele. Pressionamos ele até confessar a mentira e até nos mostrou o passaporte”, explicou.

Arlindo e Odete estão buscando ajuda entre familiares. Uma sobrinha, de Maringá, está auxiliando e tentando contato com o consulado brasileiro na Tailândia para, então, a família ver o que é possível ser feito.

TN Online

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