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As menores temperaturas ocorrem na Capital e na Região Central. As maiores temperaturas verificam-se na Região Noroeste. Na sexta (22) as temperaturas sobem um pouco em todas as regiões, exceto no Sul onde podem cair ligeiramente.
As menores temperaturas ocorrem na Capital e na Região Central. As maiores temperaturas verificam-se na Região Noroeste. Na sexta (22) as temperaturas sobem um pouco em todas as regiões, exceto no Sul onde podem cair ligeiramente.
O inverno começa às 7h07 desta quinta-feira (21) e termina às 22h54 de 22 de setembro. No primeiro dia no Paraná o tempo fica nublado com as temperaturas variando entre 8oC e 26 oC. As menores temperaturas ocorrem na Capital e na Região Central. As maiores temperaturas verificam-se na Região Noroeste. Na sexta (22) as temperaturas sobem um pouco em todas as regiões, exceto no Sul onde podem cair ligeiramente.
Segundo a previsão do Simepar, não deve chover no primeiro dia deste inverno. Há condições para formação de nevoeiros entre os Campos Gerais e a Região Metropolitana de Curitiba, que devem perder força durante a manhã. À tarde o sol predomina em todas as regiões.
Na sexta-feira (22) uma frente fria de fraca atividade aproxima-se do Paraná, aumentando as nuvens na Região Sul, o que favorece a ocorrência de chuvas fracas pontuais. No sábado o tempo fica estável. No domingo outra frente fria avança pelo Sul do país, causando instabilidade. Estão previstas chuvas para todas as regiões paranaenses no início da semana, mas o tempo deve melhorar a partir de quarta-feira (27).
CHUVAS – No Paraná há entre 40% e 45% de probabilidade de que o inverno seja menos chuvoso do que o normal. Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, as chuvas devem distribuir-se próximas à média histórica. A maioria dos modelos meteorológicos indica a neutralidade do fenômeno El Niño durante o inverno. A análise dos modelos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sugere ocorrência de chuvas abaixo da normalidade no Sul do Brasil.
A base de dados sobre o inverno paranaense apresenta baixos volumes de chuvas. As médias acumuladas mensais variam de 80 mm a 100 mm ao longo do Vale do Paranapanema e de 140 mm a 180 mm no Sudoeste em junho.
Julho costuma ser menos chuvoso, variando de 40 mm a 50 mm no Norte e de 100 mm a 140 mm no Sudoeste. Em agosto, a variação é de 60 mm a 80 mm no Norte e de 110 mm a 140 mm no Sudoeste.
Em setembro, os volumes ficam entre 80 mm e 100 mm numa estreita faixa ao longo da bacia do médio e alto Paranapanema até uma área de 140 mm a 180 mm no Sudoeste.
TEMPERATURAS – As temperaturas neste inverno devem seguir a tendência da normalidade, ao contrário do ano anterior quando ficaram acima da média, informa Cezar Duquia. Historicamente em junho os menores valores médios mensais variam de 10 oC a 12 oC no Sul e de 16 oC a 18 oC no Noroeste do Estado.
Em julho, costumam ficar entre 8 oC e 10 oC no Sul e entre 16 oC a 18 oC no Noroeste. Em agosto, situam-se entre 12oC e 14 oC no Sul e 18 oC a 20 oC ao longo do Vale do Paranapanema. Em setembro, as temperaturas passam a elevar-se naturalmente, variando de 14 oC a 16 oC no Sul e de 18 oC a 20 oC no Norte.
Os registros históricos de baixas temperaturas mais expressivos são de Palmas, no Sul do Estado, onde a temperatura mínima absoluta chegou a -8,2 oC em junho de 1967, -8,5 oC em julho de 1963, -8,9 oC em agosto de 1963 e -5,7 oC em setembro de 1964.
Dados do Inmet indicam baixas temperaturas em junho de 1967 em Ponta Grossa (-5,7 oC) e Londrina (-2,8 oC), setembro de 1972 em Curitiba (-5,4 oC), agosto de 1984 em Maringá (-0,2 oC) e julho de 1971 em Paranaguá (-0,1 oC). Instalada em 1997, a rede de estações meteorológicas automáticas do Simepar aponta as temperaturas mais baixas em julho de 2000 e 2013. Em 17 de julho de 2000 foram registradas -2,6 oC em Curitiba, -1,3 oC em Londrina, -2,9oC em Cascavel e -4,1 oC em Ponta Grossa. Em 24 de julho de 2013 foram registradas -0,5 oC em Maringá e 4,8 oC em Ponta Grossa.
GEADAS – Segundo Cezar Duquia, durante o inverno, as geadas são mais frequentes em junho e julho nas regiões Sul e Central, apesar de alcançarem até vales ao leste da Serra do Mar. O Simepar e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) mantêm o serviço gratuito Alerta Geada, que emite previsões com antecedência de 48 e 24 horas.
Ao receberem as mensagens em tempo hábil, os produtores rurais podem adotar medidas de proteção das lavouras, reduzindo o risco de perdas agrícolas. Boletins são divulgados pelo Disque Geada (43) 33914500, nas redes sociais e páginas www.simepar.br e www.iapar.br. AGRICULTURA – De acordo com as pesquisadoras em agrometeorologia do Iapar, Ângela Costa e Heverly Morais, o trigo semeado em abril e maio não apresentou bom desenvolvimento inicial em muitos locais do Paraná. Devido à severa seca registrada nesses meses, seu stand foi desuniforme e houve baixa germinação das sementes.
No inverno, as chuvas e as baixas temperaturas favorecem o desenvolvimento normal da cultura com boa produtividade. A cultura que mais sofreu com a seca foi o milho safrinha, pois estava na fase crítica de demanda hídrica, motivo pelo qual deve apresentar perdas de produtividade. Neste início de inverno, o milho está em fase final de desenvolvimento. Sua colheita deve ser iniciada em julho.
Os cafeeiros cultivados no Norte paranaense estão sujeitos a eventuais danos por geadas, devido à possibilidade de entradas de massas de ar polar de forte intensidade durante o inverno.
Os produtores devem acompanhar o serviço Alerta Geada a fim de proteger as mudas de até seis meses no campo e os viveiros de café. “Esse serviço também pode ser utilizado por olericultores, visto que as hortaliças são muito sensíveis às geadas e devem ser protegidas mediante a ocorrência dessa intempérie climática”, afirmam as pesquisadoras.
Agência Estadual de Notícias