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A redução no ritmo de alta, no final do ano, reflete uma acomodação de preços nos itens alimentícios. O grupo alimentação havia iniciado dezembro em alta de 2,72%, passou para 2,45%, depois para 1,82% e encerrou o mês em 1,43%. Ao longo do ano, no entanto, a taxa alcançou 9,85%, superando o IPC-S médio.
Entre a terceira prévia e o fechamento de dezembro, os principais produtos que ajudaram a conter a inflação foram: carnes bovinas (de 5,41% para 2,71%), arroz e feijão (de -3,42% para -4,77%), frutas (de 3,28% para 2,32%) e adoçantes (de 8,73% para 6,41%).
Além do grupo alimentação, a perda na velocidade da inflação foi reflexo do comportamento dos preços nos seguintes grupos: habitação (de 0,38% para 0,29%), influenciado pelo condomínio residencial (de 0,67% para 0,24%); educação, leitura e recreação (de 0,46% para 0,37%), com destaque para a passagem aérea (de 15,26% para 9,99%); vestuário (de 0,82% para 0,80%) e transportes (de 0,60% para 0,59%). Neste último caso, o resultado foi influenciado pela tarifa de ônibus urbano (de 0,22% para 0,11%).
Em sentido oposto, ocorreram avanços nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,53%), puxado pelos artigos de higiene pessoal (de 0,52% para 0,71%), e despesas diversas (de 0,46% para 0,51%), com destaque para a mensalidade para TV por assinatura (de 0,46% para 0,61%).