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Em nota divulgada pela Casa Civil, a ministra Gleisi Hoffmann informa que não utilizou “aviões de particulares/empresas no exercício do cargo público” e que, durante sua campanha para o Senado, no ano passado, utilizou para deslocamento avião fretado, com contrato de aluguel fretado.
No fim de semana, a revista “Época” divulgou que a ministra e o marido, o ministro Paulo Bernardo teriam usado o avião da construtora Sanches Tripoloni para viajar pelo país no ano passado, quando ainda comandava o Ministério do Planejamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A informação se baseia no relato de dois parlamentares, um da base do governo no Congresso e outro da oposição. Gleisi teria usado o mesmo avião, um turboélice King Air, prefixo PR-AJT, durante sua pré-campanha para o Senado pelo Paraná.
De acordo com “Época”, Paulo Bernardo pegou carona num avião que pertence ao empresário Paulo Francisco Tripoloni, dono da construtora Sanches Tripoloni, que somente no ano passado recebeu R$ 267 milhões do governo federal.
O Tribunal de Contas da União (TCU), diz a denúncia, apontou superfaturamento em obras da empreiteira. O TCU também declarou a empresa “inidônea” em 2009 por causa da construção do contorno rodoviário de Foz do Iguaçu.
Paulo Bernardo, até agora, não respondeu se utilizou o avião do empreiteiro. Ele se reúne com a presidente Dilma Rousseff nesta tarde.