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A Prefeitura de Cambé, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, está com a pré-inscrição aberta para as famílias que desejam participar do Programa de Acolhimento Familiar, com o intuito de acolher temporariamente crianças e adolescentes em suas casas. Esse acolhimento é previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) como uma medida protetiva para preservar crianças e adolescentes em situações de risco ou de vulnerabilidade social. As inscrições são contínuas e as famílias interessadas devem preencher o formulário disponível no link https://forms.gle/FskM1uZxmzEer4Wd6. O cadastro pode ser feito por famílias formadas por uma ou mais pessoas.
Lucilene Diorio, secretária de Assistência Social, explica que essas crianças que são encaminhadas para as famílias acolhedoras são as que passaram por algum tipo de negligência, abandono ou violação de seus direitos. Cada caso é avaliado pelo Conselho Tutelar, pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público e é função dessas instâncias decidirem se as crianças e adolescentes vão para uma casa-abrigo ou para uma família acolhedora do programa. “O município faz apenas o gerenciamento e encaminhamento dessas crianças, até que elas possam voltar ao convívio com a família biológica ou para uma família adotiva”, pontua.
Para fazer parte do Programa de Acolhimento Familiar, os interessados devem: residir em Cambé; ter mais de 18 anos; não estar em processo de adoção; ter concordância entre os membros da família; não possuir antecedentes criminais; não ser dependente químico e nem fazer acompanhamento psiquiátrico; e ter disponibilidade de tempo. “É essencial que as famílias tenham tempo, pois é necessário cuidar da criança e cumprir com as obrigações do projeto”, destaca Diorio. Ela destaca que a criança vai ser como um membro da família e por isso precisa de todos os cuidados básicos, como ir ao médico, à escola e ter momentos de lazer. “A família é responsável pela criança enquanto ela está aos seus cuidados”, pontua a secretária.
Lucilene Diorio esclarece que fazer o pré-cadastro não é garantia de que a família vai ser parte do programa, pois ela vai passar por uma avaliação e uma entrevista com uma equipe de psicólogos: “só então vamos decidir se a família está apta ou não para participar”. Ainda durante a pré-inscrição, as famílias vão poder tirar todas as dúvidas sobre o processo, desde o valor do auxílio até questões pessoais.
“As famílias devem oferecer um ambiente seguro, afetivo e saudável para essas crianças e adolescentes, que já podem estar traumatizadas”, finaliza Diorio. O desligamento das famílias é opcional e não há nenhum tipo de obrigatoriedade. Outras informações podem ser consultadas pelo telefone 3174-0452 das 8h30 às 11h30 e das 13h às 17h.
Via: Assessoria de Imprensa