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O treinamento rápido dos mesários para a simulação com as urnas biométricas também foi responsável pela demora que alguns eleitores enfrentaram na votação simulada, de acordo com o chefe da seção de Implantação de Sistemas do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, Mlexener Romeiro.
“Às vezes, a dificuldade da leitura das digitais ocorria por conta da inexperiência dos mesários que não posicionavam corretamente o dedo do eleitor e, outras vezes, o dedo estava muito ressecado ou muito úmido. Eles tiveram um treinamento rápido para essa simulação”, explicou.
Segundo ele, após os mesários serem orientados a corrigir os erros, 90% dos eleitores conseguiram votar na urna biométrica logo na primeira tentativa. Mlexener Romeiro lembra que o treinamento definitivo para que os mesários atuem nas eleições de outubro ainda irá ocorrer de forma mais intensa.
O mesmo motivo foi citado por Edna Sabóia, coordenadora de eleições do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. “Foi a primeira vez que os mesários trabalharam com o equipamento, o treinamento foi rápido e talvez eles não tenham tido a habilidade necessária. Eles terão depois um novo treinamento, mais aprofundado”.
No Ceará, a simulação ocorreu em Eusébio, município com 2.363 eleitores. Embora o balanço da votação ainda não esteja consolidado, Edna Sabóia diz que é possível afirmar que o comparecimento da população foi pequeno, já que não era obrigatório participar da simulação.
Em Hidrolândia (GO), durante a manhã, os eleitores também tiveram problemas com a identificação por meio da impressão digital e só conseguiram ter a urna liberada após quatro tentativas, em média. Em Búzios (RJ), houve eleitor que tentou por quase dez minutos ter a digital reconhecida pelo sistema.
Em Balsa Nova (PR), das 14 pessoas que compareceram ao teste do sistema até o meio dia, apenas uma conseguiu votar na primeira tentativa de identificação digital. No município de Pojuca (BA), também houve quem não conseguiu ter as digitais reconhecidas.