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De acordo com denúncia, apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, em 2010, quando geria a Santa Casa, o acusado depositou em sua conta pessoal um cheque de R$ 4.580,80, que seria destinado ao pagamento de um fornecedor da instituição. A pena inicial de dois anos e seis meses de reclusão e de 15 dias-multa foi convertida no pagamento de 30 salários-mínimos em favor do Conselho da Comunidade de Cambé, além da obrigação de restituir ao hospital o valor apropriado indevidamente, acrescido de juros e correção monetária.
Outras ações
Em agosto de 2015, a Promotoria de Justiça apresentou denúncia por crime contra as relações de consumo, formação de quadrilha, falsidade ideológica e tentativa de estelionato contra o ex-gestor e mais sete pessoas acusadas de aplicar o “golpe do DPVAT”. Três dos acusados (incluindo o então provedor) trabalhavam na Santa Casa de Misericórdia de Cambé, onde as fraudes ocorreram.
Em fevereiro do mesmo ano, foram ajuizadas ação civil pública e denúncia criminal contra três ex-diretores (entre eles também o ex-provedor) e um ex-funcionário da entidade, além de outras duas pessoas, por enriquecimento ilícito, lesão ao erário e violação aos princípios da administração pública. As provas obtidas durante as investigações realizadas na época demonstraram desvio de dinheiro com a utilização de cheques da instituição emitidos em favor de empresas que não haviam prestado qualquer serviço nem fornecido mercadorias à entidade. Em alguns casos, as empresas emitiam recibos falsos para dar aparência de legalidade às operações. O prejuízo estimado na época foi de R$ 173 mil.
(com informações do Ministério Público)