InícioEconômiaEmpréstimo on-line, evite as armadilhas

Empréstimo on-line, evite as armadilhas

Muita gente que está com dívidas acaba atraída por ofertas na internet prometendo liberação de empréstimo fácil. Quanto mais fácil o acesso ao empréstimo, maiores são os riscos de fraude. E mais altos, os juros. É comum também o uso indevido do nome de instituições de crédito com renome no mercado. Para alertar os consumidores, a Proteste Associação de Consumidores listou uma série de cuidados a serem observados ao se pensar em contratar um empréstimo on-line.

A associação recomenda que o consumidor redobre os cuidados mesmo que a empresa informe tratar-se de correspondente bancário, pois os golpes on-line são cada vez mais frequentes. O correspondente bancário nunca irá pedir, por exemplo, pagamento adiantado para liberar o empréstimo. Se isso acontecer, certamente é fraude, alerta a Proteste.

Confira abaixo alguns pontos a serem observados para não cair em armadilhas:

— É importante confirmar se o profissional realmente tem registro na instituição financeira que informa intermediar e conferir se está autorizado a prestar esse tipo de serviço. Assegurar-se da idoneidade do correspondente evita problemas futuros.

— Os correspondentes devem informar ao consumidor sua condição de prestador de serviços à instituição contratante, com descrição dos produtos e serviços oferecidos e os telefones dos canais de atendimento e de ouvidoria da instituição financeira contratante, para esclarecimento do público.

— Antes de fechar o negócio, pesquise taxas, custos, tarifas e prazos para ter certeza de que terá os recursos necessários em condições satisfatórias. Saiba que os correspondentes bancários não podem em hipótese alguma fazer adiantamento por conta de recursos a serem liberados pela instituição financeira e pelo banco.

— Os correspondentes bancários são proibidos de emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações intermediadas. E não podem cobrar, por sua conta, qualquer tipo de tarifa relacionada aos serviços de intermediação prestados.

— Somente podem ser cobradas as tarifas previstas na tabela da instituição financeira contratante, elaborada de acordo com a regulamentação em vigor. Não pode ser cobrado do consumidor qualquer outro valor pelo serviço prestado.

— Desconfie daquelas empresas que oferecem muitas facilidades. E mais: informe-se no Banco Central (telefone 145 ou pelo site www.bcb.gov.br), se a empresa tem autorização para realizar tais empréstimos.

— Nunca faça nenhum depósito em conta particular, sob a alegação de assegurar a liberação do dinheiro. E não empreste seu nome para terceiros. Ao fazer empréstimo por telefone ou pela internet, redobre os cuidados.

— Verifique nos órgãos de defesa do consumidor e nas redes sociais se há reclamações contra a empresa.

— Certifique-se de que as parcelas não irão comprometer o orçamento, dificultando o pagamento de outras despesas. Veja se as taxas de juros cobradas e o Custo Efetivo Total (CET) não irão elevar demais o valor a ser pago.

— Guarde todo o material publicitário. Ele integra o contrato e suas informações devem ser cumpridas.

— Em último caso, contrate um empréstimo pessoal. Ou então, peça ajuda a um familiar, combinando, por exemplo, de pagar juros como os da poupança no empréstimo. Assim, o acordo não prejudica quem empresta e não se torna impagável para quem pede emprestado.

Fonte: Proteste

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Muita gente que está com dívidas acaba atraída por ofertas na internet prometendo liberação de empréstimo fácil. Quanto mais fácil o acesso ao empréstimo, maiores são os riscos de fraude. E mais altos, os juros. É comum também o uso indevido do nome de instituições de crédito com renome no mercado. Para alertar os consumidores, a Proteste Associação de Consumidores listou uma série de cuidados a serem observados ao se pensar em contratar um empréstimo on-line.

A associação recomenda que o consumidor redobre os cuidados mesmo que a empresa informe tratar-se de correspondente bancário, pois os golpes on-line são cada vez mais frequentes. O correspondente bancário nunca irá pedir, por exemplo, pagamento adiantado para liberar o empréstimo. Se isso acontecer, certamente é fraude, alerta a Proteste.

Confira abaixo alguns pontos a serem observados para não cair em armadilhas:

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— Os correspondentes devem informar ao consumidor sua condição de prestador de serviços à instituição contratante, com descrição dos produtos e serviços oferecidos e os telefones dos canais de atendimento e de ouvidoria da instituição financeira contratante, para esclarecimento do público.

— Antes de fechar o negócio, pesquise taxas, custos, tarifas e prazos para ter certeza de que terá os recursos necessários em condições satisfatórias. Saiba que os correspondentes bancários não podem em hipótese alguma fazer adiantamento por conta de recursos a serem liberados pela instituição financeira e pelo banco.

— Os correspondentes bancários são proibidos de emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações intermediadas. E não podem cobrar, por sua conta, qualquer tipo de tarifa relacionada aos serviços de intermediação prestados.

— Somente podem ser cobradas as tarifas previstas na tabela da instituição financeira contratante, elaborada de acordo com a regulamentação em vigor. Não pode ser cobrado do consumidor qualquer outro valor pelo serviço prestado.

— Desconfie daquelas empresas que oferecem muitas facilidades. E mais: informe-se no Banco Central (telefone 145 ou pelo site www.bcb.gov.br), se a empresa tem autorização para realizar tais empréstimos.

— Nunca faça nenhum depósito em conta particular, sob a alegação de assegurar a liberação do dinheiro. E não empreste seu nome para terceiros. Ao fazer empréstimo por telefone ou pela internet, redobre os cuidados.

— Verifique nos órgãos de defesa do consumidor e nas redes sociais se há reclamações contra a empresa.

— Certifique-se de que as parcelas não irão comprometer o orçamento, dificultando o pagamento de outras despesas. Veja se as taxas de juros cobradas e o Custo Efetivo Total (CET) não irão elevar demais o valor a ser pago.

— Guarde todo o material publicitário. Ele integra o contrato e suas informações devem ser cumpridas.

— Em último caso, contrate um empréstimo pessoal. Ou então, peça ajuda a um familiar, combinando, por exemplo, de pagar juros como os da poupança no empréstimo. Assim, o acordo não prejudica quem empresta e não se torna impagável para quem pede emprestado.

Fonte: Proteste

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