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Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, as ações de combate às quadrilhas de traficantes influem na redução dos homicídios, já que esse tipo de crime possui ligação direta com a guerra pelo controle do tráfico de drogas em todo o Estado. “No tráfico, se mostra um total desprezo à vida, e qualquer dívida pode gerar um homicídio”, diz.
Michelotto afirma que o combate ao tráfico de drogas vai ser intensificado com a nova filosofia de trabalho que está sendo implantada na polícia paranaense. “O trabalho desenvolvido pela Denarc é reflexo da motivação dos nossos policiais civis. Quando a polícia receber todas as melhorias necessárias, esse trabalho continuará com mais intensidade. Para isso, contamos com os reforços que o governo do Paraná está sinalizando para serem executadas na Polícia Civil”, afirma.
Segundo o delegado-chefe da Denarc, Riad Braga Farhat, o trabalho exige dedicação dos policiais: “As investigações são demoradas, para que consigamos atingir todos os setores envolvidos no tráfico”. Farhat lembra que o problema das drogas é crônico. “O comércio de drogas é um problema mundial. Nossos dilemas são os mesmos das polícias de Nova York, Berlim, Paris ou Londres. As quadrilhas agem com força e não se intimidam com a repressão, tendo como principal meta colocar a maior quantidade possível de drogas no mercado”, diz.
A Divisão Estadual de Narcóticos atua em todo o Estado, com núcleos em Curitiba e Região Metropolitana, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa