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Os trabalhos, já iniciados, deverão estar concluídos dentro de um ano, aproximadamente. Muito embora os registros obtidos não gerem direito de preferência à Copel na obtenção da outorga desses empreendimentos, a Companhia tem a firme disposição de explorar tais potenciais. “Nossos planos de expansão na área de geração de energia não se limitam ao Paraná, mas evidentemente conferem prioridade a ele”, afirma o presidente Ronald Ravedutti. “Creio que o potencial hidrelétrico do Estado é um bem que deve ser explorado em benefício dos paranaenses, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento social do Paraná, e a atuação de mais de meio século da Copel sempre teve essa inspiração e objetivo”.
A obtenção da outorga para construir e explorar todos os 15 aproveitamentos acrescentaria 659 MW de potência instalada ao parque próprio de geração da Copel – hoje com capacidade total de 4.550 MW e formado por 17 usinas hidrelétricas e uma termelétrica a carvão mineral. “Continuamos dando cumprimento à orientação do governador Orlando Pessuti de consolidar e fortalecer a participação da Copel no cenário energético brasileiro”, disse o presidente. “Estamos adicionando arrojo e ousadia à nossa estratégia e vamos buscar aproveitar todas as boas oportunidades que surgirem para expandir os negócios da Companhia”.
Potencial – O Piquiri é um dos cinco mais importantes rios paranaenses, percorrendo por 485 quilômetros as regiões Centro-Sul (onde está sua nascente, no município de Campina do Simão) e Oeste, até desaguar no rio Paraná. Seu potencial hidráulico para geração de energia elétrica vem sendo estudado há muito tempo pela Copel.
Este ano, a Companhia obteve autorização formal da Aneel para estudar a viabilidade de quatro usinas hidrelétricas (que no futuro deverão ter as respectivas concessões licitadas em leilão por aquela Agência) e desenvolver estudos de projeto básico de 11 pequenas centrais hidrelétricas. Aproveitamentos caracterizados como PCHs, em geral com até 30 MW de potência instalada, têm uma regulamentação específica da Aneel para a outorga de exploração e que leva em conta, basicamente, o número de interessados no empreendimento e a posse dos terrenos impactados pelos futuros reservatórios.
Usinas – A Copel obteve autorização para estudar a viabilidade das usinas hidrelétricas de Apertados (135,5 MW de capacidade estimada, nos municípios de Formosa do Oeste e Alto Piquiri), Comissário (105,3 MW nos municípios de Ubiratã e Nova Aurora), Foz do Piquiri (101,2 MW no município de Brasilândia do Sul) e Ercilândia (96,6 MW nos municípios de Ibiporã e Assis Chateaubriand).
Paralelamente, a Companhia obteve também registro ativo para a elaboração do projeto básico das seguintes PCHs: Porto da Bota (29,6 MW nos municípios de Altamira do Paraná e Diamante do Sul), Salto Grande (27,3 MW nos municípios de Palmital e Marquinho), São Manoel (26,5 MW nos municípios de Palmital e Nova Laranjeiras), Bandeira (25,4 MW nos municípios de Palmital e Nova Laranjeiras), Ervalzinho Baixo (18,1 MW nos municípios de Palmital e Goioxim), do Cobre (17,8 MW nos municípios de Palmital e Marquinho), Bonito A (16,7 MW) e Bonito B (16,3 MW), ambas nos municípios de Santa Maria do Oeste e Goioxim, Cascudo (16,5 MW nos municípios de Laranjal e Nova Laranjeiras), Pinhalito (16,2 MW nos municípios de Altamira do Paraná e Diamante do Sul) e Rio do Forno (9,5 MW nos municípios de Santa Maria do Oeste e Goioxim).